Mai 15, 2025
Arimatea

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Um avião de pequeno porte caiu perto de um shopping center na cidade da Filadélfia, nos EUA, nesta sexta-feira (31). De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), havia uma criança e outras cinco pessoas na aeronave.

Não havia confirmações sobre mortos e feridos no avião e no solo até a última atualização desta reportagem.

A criança, segundo a agência, era uma paciente que estava sendo transferida com a mãe acompanhando. A aeronave era da empresa Jet Rescue Air Ambulance, que faz transporte aeromédico.

Segundo a agência, todos a bordo do voo eram do México. A criança estava sendo transportada para casa, de acordo com o porta-voz da Jet Rescue, Shai Gold. O destino final do voo era Tijuana, com uma parada no Missouri.

A criança e a mãe estavam junto com quatro tripulantes. Gold disse que a tripulação era experiente.

Vídeos publicados em redes sociais mostram focos de incêndio na cidade. Segundo testemunhas, o impacto ocorreu na região de um shopping chamado Roosevelt Mall. Uma imagem, em particular, mostra o que parece ser uma queda de aeronave de nariz em alta velocidade.

Segundo a FAA, agência que regula a aviação civil nos EUA, a aeronave envolvida é um avião bimotor de resgate médico, modelo Learjet 55, que havia decolado do aeroporto Philadelphia Northeast, a poucos quilômetros do local do impacto.

O voo MTS56, que tinha como destino a cidade de Springfield, no estado do Missouri, caiu cerca de 30 segundos após a decolagem. Segundo dados do site FlightRadar24, que monitora tráfego aéreo, o Learjet atingiu uma altitude de 500 m antes de despencar do céu.

A queda teria acontecido por volta das 18h no horário local (20h em Brasília). TVs locais mostram dezenas de viaturas de polícia e bombeiros no local, isolado pelas autoridades. Pelo menos uma casa e vários carros estão em chamas.

O Centro de Gerenciamento de Emergências da Filadélfia confirmou nas redes sociais que houve um "grande incidente" na área do acidente relatado, mas não forneceu outros detalhes.

O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, disse que entrou em contato com o prefeito da Filadélfia, o corpo de bombeiros local e outras autoridades, e colocou à disposição recursos do estado para a resposta de emergência.

Em uma rede social, o presidente dos EUA, Donald Trump, lamentou o acidente. "Que triste ver o avião cair na Filadélfia. Mais almas inocentes perdidas. Nosso pessoal está totalmente empenhado. Mais atualizações virão. Que Deus abençoe a todos vocês", afirmou.

O incidente ocorre poucos dias após a colisão de um jato da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA sobre Washington, D.C., que resultou em 67 mortes. Foi o acidente de avião mais mortal nos EUA desde 2009.

g1
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Neymar se emocionou mais uma vez ao explicar os motivos para voltar ao Santos em sua primeira entrevista após o anúncio do acerto com o Peixe. Apresentado à torcida em evento com shows na Vila Belmiro, ele admitiu que há um mês não cogitava a possibilidade de sair do Al-Hilal e tem como foco conquistar a Copa do Mundo de 2026, que acredita ser sua última pela seleção brasileira.

– Eu tenho algumas decisões que fogem da lógica do futebol. E algumas são impactantes. Quando tive a certeza de voltar, confesso que em janeiro, começo de janeiro, não imaginava voltar para o Santos, nem sair do Al-Hilal. Minha família estava feliz, e eu cheio de vontade de jogar – iniciou.

– Mas as coisas aconteceram e tive que tomar uma decisão. Comecei a me entristecer nos treinos, no dia a dia, e não estava sendo bom para a minha cabeça. Surgiu a oportunidade de voltar e não pensei duas vezes. Já tinha comunicado ao meu pai que queria voltar ao Santos e deu tudo certo. Estão todos contentes, eu e minha família, meus amigos nem se fala. Estou de volta, com energia renovada.

– Pisando aqui, me sinto com 17 anos de novo. Muito empolgado, com muita vontade de jogar – completou.

Aos 32 anos de idade, Neymar tem lidado com lesões, que atrapalharam inclusive sua passagem pelo Al-Hilal, na Arábia Saudita. Neste retorno ao Santos, ele deseja se recondicionar para voltar à Seleção de olho no Mundial do ano que vem.

– Obviamente que a Seleção é algo que quero voltar. Tenho algo a conquistar ainda (a Copa do Mundo), uma missão que acho que é minha última, então vou atrás dela de qualquer jeito. Tenho metas – resumiu, antes de se emocionar ao refletir sobre a volta à Vila Belmiro.

ge
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O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conversou com jornalistas na manhã deste sábado (1º) antes de abrir a sessão de plenário que escolherá o novo presidente do Senado.

"Eu considero que o que deve mais nos orgulhar nesses quatro anos, a todos nós do Senado, é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil. A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse em um momento de negacionismo, de ataques antidemocráticos, de negação à obviedade de que a democracia deve ser garantida no Brasil", disse.

"Eu considero que esse é um legado de todos esses senadores. O Senado de fato não se furtou de poder garantir que nós tivéssemos respeito às instituições, busca de harmonia e separação harmônica entre os poderes", seguiu.

"Mais do que nunca, em momentos de certo obscurantismo, de muito negacionismo, momentos até estranhos que estamos vivendo no mundo, é muito importante que a política e a sociedade se unam nesse enfrentamento à antidemocracia", concluiu.

Na abertura da sessão, Pacheco também deve fazer um breve discurso de "prestação de contas", antes de iniciar os ritos da votação.

Assim que os votos forem contados e o resultado for proclamado, Pacheco dá posse ao novo presidente – que assume o comando da própria sessão.

O sucessor de Pacheco vai comandar o Senado – e as sessões do Congresso Nacional – até janeiro de 2027. Se ainda estiver no mandato, poderá também disputar a reeleição.

Agradecimentos
Em um discurso de despedida do posto, Pacheco disse agradecer, "apesar das divergências", ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que também deixará esse título neste sábado.

"Quero fazer um agradecimento à nossa Casa irmã, a Câmara dos Deputados, na pessoa do seu presidente Arthur Lira. A despeito de divergências, que são absolutamente normais na democracia, o trato foi sempre muito respeitoso e cordial. E conseguimos entregar em conjunto diversos marcos legislativos de interesse do país", declarou.

Pacheco agradeceu também aos poderes Executivo e Judiciário e aos servidores do próprio Congresso, além de elogiar o trabalho dos colegas de parlamento.

"Pode se criticar o Congresso em vários aspectos, mas não se pode criticar em relação à capacidade que tem de fazer entregas e ter uma produtividade. Esse reconhecimento deve se dar a todos os senadores e senadores, inclusive pela confiança que me outorgaram nesses quatro anos", declarou Pacheco.

Pacheco agradeceu também ao trabalho da imprensa profissional no período em que presidiu o Senado – que incluiu boa parte da pandemia de Covid e as eleições presidenciais de 2022.

"De minha parte, um reconhecimento muito verdadeiro sobre a importância do papel da imprensa no Brasil, sobretudo em momentos em que se exige a boa informação e a apuração da verdade sobre fatos. Em tempos de fake news, de descompromisso de veiculação de informação pelas redes sociais, nunca foi tão importante uma imprensa livre, profissional, cujo trabalho deve também ser reconhecido por todas as instituições", disse.

Trajetória
Pacheco ocupou a presidência da casa por quatro anos, entre 2021 e 2025, sucedendo o senador Davi Alcolumbre (União-AP) – favorito para retornar à presidência neste sábado.

A gestão de Pacheco ficou marcada pela tentativa de conciliação entre os poderes – que passaram por uma série de desentendimentos durante o governo Jair Bolsonaro e seguem em uma relação tensa durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

Rodrigo assumiu a presidência em meio à pandemia de Covid – quando o Senado ainda enfrentava restrições de acesso e o Brasil batia recordes diários de mortes pela doença. Foi ele quem autorizou a instalação da CPI da Pandemia para apurar ações do governo federal durante o período.

g1
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O Congresso Nacional terá um dia movimentado neste sábado (1º), quando serão escolhidos aqueles que comandarão Câmara dos Deputados e Senado Federal nos próximos dois anos. Será também definida a composição das mesas diretoras das duas Casas Legislativa.

A previsão é de que, no Senado, a eleição comece às 10h e, na Câmara, às 16h. O mandato dos eleitos valerá para o biênio 2025-2026. Além de elegerem seu presidente, os senadores escolherão dois vice-presidentes e oito secretários (quatro titulares e quatro suplentes).

O primeiro passo para a escolha do presidente do Senado será dado em reunião preparatória na qual os pretendentes ao cargo formalizam, por escrito, a candidatura na Secretaria-Geral da Mesa.

Na sequência, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comunica as candidaturas formalizadas ao plenário. Então, em ordem alfabética, os candidatos discursam e apresentam suas propostas.

De acordo com as regras da Casa, podem ocorrer renúncias de candidatos durante o período estipulado para os discursos. Apenas os candidatos à presidência do Senado discursam.

Terminados os discursos, inicia-se a votação, que é secreta, em cabines e em cédulas contendo os nomes dos candidatos, além de rubricas dos atuais presidente e vice-presidente do Senado. O voto, então, é depositado em uma urna instalada na Mesa e, por fim, o parlamentar assina a lista de votação.

Caberá ao atual presidente e auxiliares fazer a apuração, iniciada com a confirmação do número de cédulas, para, então, fazer a contagem de votos para cada candidato. Terminada a contagem, os votos serão triturados. Vence o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos.

Candidatos
Até o fechamento desta reportagem, quatro senadores estavam na corrida para ocupar a presidência da Casa no biênio 2025-2026: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE).

O novo presidente tomará posse logo após o anúncio de sua vitória, finalizando a primeira reunião preparatória e dando início à convocação da segunda reunião, prevista para as 11h. Nesta reunião, serão formalizados, apresentados e escolhidos, também em votação secreta, os demais integrantes da mesa (dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro secretários suplentes).

No caso de cargos em que haja apenas um candidato inscrito, a votação será por meio eletrônico.

Para a eleição dos integrantes da Mesa, é exigida maioria de votos e presença da maioria dos senadores. “Deve ser assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parlamentares com atuação na Casa”, informa o Senado.

Câmara
A um dia da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, três candidatos tinham oficializado a intenção de disputar a presidência da Casa: Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

O prazo para formalização das candidaturas termina às 13h30 deste sábado. Para a formalização dos blocos parlamentares, o prazo vai até as 9h do mesmo dia. Duas horas depois, às 11h, está prevista uma reunião de líderes, para a escolha dos membros da Mesa Diretora.

A inauguração da nova sessão legislativa será em sessão conjunta do Congresso Nacional, prevista para as 15h. Já a primeira sessão preparatória, em que se elegerá o novo presidente, será no plenário e deve começar às 16h.

Assim como no Senado, na Câmara, o vencedor precisará obter maioria absoluta dos votos (257) para ser eleito em primeiro turno. Caso haja necessidade de segundo turno, bastará que o candidato seja o mais votado para, enfim, definir quem ocupará a cadeira da presidência pelos próximos dois anos.

Os partidos poderão formar blocos, caso pretendam aumentar sua representatividade e participação na distribuição das presidências de comissões e da Mesa Diretora. O mandato terá duração de quatro anos para as comissões e de dois anos para a Mesa Diretora.

Agência Brasil
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O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), apresentou nesta sexta-feira (31) um balanço da gestão 2023/2025, com destaque para o número de Requerimentos de Informação (RICs) analisados no período: cerca de 8 mil, mais do que o dobro da gestão 2019-2021, também comandada pelo deputado.

Os RICs são proposições destinadas a fiscalizar atos e iniciativas do Poder Executivo, cabendo à 1ª Vice-Presidência da Câmara dos Deputados, antes da deliberação final da Mesa Diretora da Casa, emitir parecer opinativo sobre o encaminhamento às autoridades que serão fiscalizadas.

“Eu sempre disse para a minha equipe, para os técnicos da 1ª Vice-Presidência, que se o requerimento está de acordo com a Constituição da República e com o Regimento Interno da Câmara, ele deve ser processado independentemente da sigla partidária. É isso que a gente deixa aqui como legado nesses dois anos”, destacou Pereira.

Ele deixa o cargo na Mesa Diretora na próxima segunda-feira, após a eleição da nova Mesa, que ocorre neste sábado (1º).

Substituição
O 1º vice-presidente da Casa também ressaltou os 62 dias, em momentos distintos, quando substituiu o deputado Arthur Lira na Presidência da Câmara dos Deputados. Nessas ocasiões, foram aprovados 93 proposições: 20 projetos de lei, 12 projetos de decreto legislativo, 2 projetos de resolução e 59 requerimentos.

“Tivemos aqui uma Mesa Diretora muito profícua, muito ativa e unida, nesses dois anos, sobre a liderança do presidente Arthur Lira. Eu, como 1º vice-presidente, sempre que pude substituí-lo na condução dos trabalhos procurei trabalhar pensando no Parlamento e no fortalecimento da democracia. Prova disso é o relatório que a gente apresenta hoje aqui”, concluiu Pereira.

Marcos Pereira tem 51 anos e está no segundo mandato como deputado federal. Ele é advogado e presidente nacional do Republicanos.

Agência Câmara
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O Irã responderá imediata e decisivamente se suas instalações nucleares forem atacadas, o que levaria a uma "guerra total na região", disse o ministro das Relações Exteriores de Teerã à TV Al Jazeera, em uma entrevista exibida nesta sexta-feira (31).

Abbas Araqchi afirmou que o lançamento de um ataque militar de Israel e dos Estados Unidos ao país seria "um dos maiores erros históricos que os EUA poderiam cometer".

A declaração ocorre em um momento em que crescem as preocupações entre as autoridades do Irã de que o presidente dos EUA, Donald Trump, possa, em seu segundo mandato, autorizar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a atacar as instalações nucleares do Irã.

As sanções dos EUA à indústria petrolífera iraniana também aumentam as tensões. Araqchi sugeriu que os Estados Unidos poderiam liberar os fundos iranianos bloqueados como um primeiro passo para construir confiança entre os dois países.

"Ativos e fundos iranianos foram congelados em vários pontos pelos EUA (que) não cumpriram suas promessas anteriores (de liberá-los). Essas coisas podem ser feitas pela administração dos EUA para trazer confiança entre nós", disse Araqchi.

Após um período de muita tensão, com o aumento de ataques entre Irã e Israel, aliado americano, a troca de ameaças entre os dois países havia diminuído.

Em novembro, poucos dias antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu uma resposta "rígida" a qualquer ataque de Israel e Estados Unidos, enquanto apoiadores do Irã, no Iraque, lançaram drones contra o território israelense.

"Os Estados Unidos e o regime sionista (Israel) devem saber que, sem dúvida, receberão uma resposta rígida pelo que fazem contra o Irã, sua nação e a frente de resistência", declarou Ali Khamenei.

Aliado do Hamas e do Hezbollah, o Irã se envolveu em um ciclo de ataques com Israel nos últimos meses, aumentando temores de uma extensão do conflito no Oriente Médio.

Além do Hamas e do Hezbollah, o Irã apoia os rebeldes houthis no Iêmen e grupos pró-Irã no Iraque, que fazem parte do que Teerã chama de "Eixo da Resistência" a Israel, que ocupa territórios palestinos desde 1967.

g1
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A detenção de migrantes deve ser considerada um último recurso, disseram as Nações Unidas nesta sexta-feira (31), depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um plano para deter milhares de migrantes sem documentos na prisão da Baía de Guantánamo.

O porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Jeremy Laurence, enfatizou que é "fundamental respeitar a dignidade e os direitos de todos os indivíduos, independentemente de sua situação imigratória, e garantir que eles sejam tratados de acordo com as normas internacionais de direitos humanos".

"A detenção de migrantes deve ser usada apenas como último recurso e somente em circunstâncias excepcionais. Independentemente de sua situação, os migrantes têm direitos e devem ser respeitados, onde quer que estejam", insistiu.

Trump disse, na quarta-feira, que havia ordenado a construção de um campo de detenção na Baía de Guantánamo para abrigar até 30 mil "estrangeiros criminosos ilegalmente presentes" em solo americano.

O campo seria construído na instalação militar dos EUA em Cuba, usada para deter pessoas suspeitas de terrorismo desde os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.

Para muitas ONGs, ela se tornou um símbolo dos abusos da guerra contra o terrorismo, devido às suas condições extremas de detenção e ao uso de tortura.

Atualmente, a prisão de Guantánamo abriga 15 detentos. Cerca de 800 detentos - incluindo um pico de 680 em 2003 - foram mantidos lá em mais de 20 anos.

France Presse
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A partir do próximo dia 3 de fevereiro, entrará em vigor resolução do Banco Central (BC) com aperfeiçoamentos das regras atuais para o boleto de pagamento. A primeira melhoria permitirá que boletos sejam pagos por intermédio de outro arranjo de pagamento autorizado ou operado pelo BC, a exemplo do Pix. A pessoa acessará o QR Code específico, inserido no próprio boleto, para fazer essa operação.

Assim, serão incorporadas a agilidade, a conveniência e a grande aceitação do Pix à experiência do uso do boleto de pagamento, instrumento amplamente utilizado e objeto de diversos aperfeiçoamentos de segurança ao longo dos últimos anos.

De forma experimental, algumas instituições já oferecem a possibilidade de pagar boleto utilizando QR Code, e as pessoas já estão usufruindo dessa alternativa. Agora, essa solução será objeto de regulamentação mais ampla com o estabelecimento de responsabilidade entre todos os participantes.

A Resolução BCB 443, de 12 de dezembro de 2024, também cria o boleto dinâmico, uma modalidade de boleto de cobrança que será utilizada na negociação de títulos representativos de dívidas entre empresas, com ganhos de segurança e eficiência nessas negociações.

"A possibilidade de pagamento do boleto por meio do Pix e a criação do boleto dinâmico têm como objetivo modernizar esse instrumento de pagamento [boleto], trazendo mais conveniência e segurança tanto para o pagador quanto para o recebedor dos recursos", disse Ricardo Vieira Barroso, Chefe de Divisão no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC.

Boleto dinâmico
O dirigente ressalta a importância dessa nova modalidade, principalmente para pagamento de dívidas entre empresas, em que o devedor terá a segurança de que os recursos pagos serão direcionados automática e corretamente para o credor.

A nova modalidade trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobranças representadas por certos tipos de títulos, a exemplo da duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018. Como tais títulos podem ser negociados, é fundamental assegurar ao pagador e ao credor a segurança de que os pagamentos serão direcionados ao legítimo detentor de direitos.

O devedor utilizará o mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico para cumprir, de forma automática, a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor de uma duplicata escritural, por exemplo, sem que o financiador que adquiriu o título precise trocar de instrumento de pagamento para receber os recursos negociados.

Para garantir o correto direcionamento dos recursos pagos de forma automática, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

A criação do boleto de cobrança dinâmico representa, portanto, enorme avanço no sentido de modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de uma ampla gama de empresas integrantes da economia real, principalmente as de pequeno e médio porte.

Regulamentações
O BC, por meio de instrução normativa a ser editada, definirá os tipos de ativos financeiros passíveis de vinculação ao boleto de cobrança dinâmico, de forma a garantir a higidez e a segurança no uso dessa nova modalidade de instrumento de pagamento.

Em um primeiro momento, pretende-se que o boleto dinâmico possa ser vinculado a duplicatas escriturais, regulamentadas pela Resolução BCB 339, de 24 de agosto de 2023, e a recebíveis imobiliários, regulamentados pela Resolução BCB 308, de 28 de março de 2023.

Ressalta-se que os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses ativos ainda se encontram em processo de desenvolvimento, e a entrada em operação do boleto dinâmico deverá ocorrer em um prazo de até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

A norma também requer a adoção de uma estrutura de governança mais robusta da convenção do boleto, com atuação mais ampla dos vários segmentos participantes do arranjo, bem como a previsão do estabelecimento de modelo tarifário e de reembolso de custos operacionais que leve em consideração os aspectos de isonomia, transparência e fundamentação econômica, de modo a inibir a adoção de modelos anticoncorrenciais.

Agência Gov
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A Petrobras reajustou o preço do diesel A em R$ 0,22 por litro. A partir deste sábado (1), o combustível passará a ser vendido para as distribuidoras, em média, por R$ 3,72.

A parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor final ficará em R$ 3,20 por litro, um aumento de R$ 0,19, porque o combustível repassado às distribuidoras deve ser obrigatoriamente misturado com 14% de biodiesel para se tornar o diesel B vendido nos postos.

De acordo com o último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel B está sendo vendido nas bombas por, em média, R$ 6,17. Esse valor resulta da soma da parcela da Petrobras mais o valor do biodiesel, imposto federais e estaduais e custos de distribuição e revenda. Caso o reajuste da Petrobras seja repassado integralmente, o preço do combustível para o consumidor deve subir para R$ 6,36.

É o primeiro aumento de preços anunciado pela Petrobras desde outubro de 2023. Em dezembro do mesmo ano, a estatal tinha feito o seu último reajuste, mas para reduzir os preços. Mesmo com a alta anunciada agora, a empresa informou que os preços para as distribuidoras ainda estão 17,1% menores do que em dezembro de 2022.

Agência Brasil
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O setor público consolidado – formado por União, estados, municípios e empresas estatais – registrou, em 2024, um déficit primário de R$ 47,6 bilhões, o que representa 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), informou hoje o Banco Central (BC). O resultado representa uma melhora expressiva em relação a 2023, quando o déficit registrado foi de R$ 249,1 bilhões, o equivalente a 2,28% do PIB.

Em dezembro passado, o setor público registrou um superávit primário de R$ 15,7 bilhões no setor público consolidado, ante déficit de R$ 129,6 bilhões em dezembro de 2023. A melhora se deve, principalmente, ao fato de que, em 2023, houve o pagamento de precatórios na ordem de R$ 92,4 bilhões.

“Em dezembro, o Governo Central e as empresas estatais foram superavitários, na ordem, em R$ 26,7 bilhões e R$1 bilhão, enquanto os governos regionais registraram déficit de R$ 12 bilhões”, disse o BC.

O órgão informou ainda que, em 2024, os juros nominais do setor público consolidado, apropriados pelo critério de competência, alcançaram R$ 950,4 bilhões (8,05% do PIB), ante R$ 718,3 bilhões (6,56% do PIB) em 2023.

Já em dezembro passado, os juros nominais atingiram R$ 96,1 bilhões, ante R$ 63,9 bilhões em dezembro de 2023. A autoridade monetária disse que o resultado das operações de swap cambial, que registraram ganho de R$ 6,6 bilhões em dezembro de 2023 e perda de R$ 19,9 bilhões em dezembro de 2024, contribuiu para o resultado.

Ainda de acordo como BC, o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 998 bilhões, o que representa 8,45% do PIB de 2024, ante R$ 967,4 bilhões (8,84% do PIB) em 2023. Em dezembro, o déficit nominal atingiu R$ 80,4 bilhões, comparativamente a R$ 193,4 bilhões em dezembro do ano anterior.

Já a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) ficou em R$ 7,2 trilhões em 2024, o equivalente a 61,1% do PIB. A elevação anual de 0,7 p.p. do PIB se deve aos juros nominais apropriados, que registraram alta de 8,0 p.p.; o déficit primário, que ficou 0,4 p.p., o reconhecimento de dívidas, o efeito da desvalorização cambial de 27,9% no ano.

Também influenciaram os ajustes da dívida externa líquida (-0,3 p.p.), o efeito das privatizações (-0,3 p.p.) e o crescimento do PIB nominal (-4,4 p.p.).

Em relação à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que compreende o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais – o resultado atingiu 76,1% do PIB, ficando em R$ 9 trilhões em 2024.

Agência Brasil
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