Um jogo de poucas emoções. Foi assim que São Paulo e Fortaleza empataram em 0 a 0 nesta sexta-feira, no Morumbis, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. A melhor oportunidade do Tricolor foi desperdiçada por Ferreira, no segundo tempo: o atacante cobrou pênalti, e o goleiro João Ricardo fez a defesa no canto esquerdo. O resultado, no fim, foi ruim para os dois times.
Primeiro tempo
A partida começou morna. O São Paulo, mesmo jogando em casa, não conseguiu impor o ritmo que vinha mostrando nos últimos jogos. Parecia desorganizado e sem tanto entrosamento como nas rodadas anteriores. O Fortaleza, que precisava vencer para escapar da parte de baixo da tabela, teve a melhor chance da etapa inicial num contra-ataque puxado por Breno Lopes, mas o atacante demorou demais para finalizar e perdeu a oportunidade de abrir o placar. No fim, as equipes foram para o vestiário sem gols.
Segundo tempo
O intervalo parecia ter feito bem para o São Paulo. Primeiro, Lucas Ferreira quase abriu o placar. Depois, a melhor chance do jogo. André Silva acertou um lindo passe para Ferreira puxar contra-ataque pelo meio. O atacante ganhou da marcação na velocidade, invadiu a área e foi derrubado. Pênalti. Ele mesmo cobrou, mas o goleiro João Ricardo fez a defesa sem dificuldades. Quem ficou melhor depois do lance foi o Fortaleza, que teve boas chances, mas também não conseguiu abrir o placar. O jogo terminou sem gols na noite fria do Morumbis.
Seis empates
O São Paulo está invicto no Campeonato Brasileiro, mas tem só uma vitória - o 2 a 1 sobre o Santos, no Morumbis. As outras seis partidas do Tricolor na competição terminaram empatadas.
Classificação
Com o empate desta sexta-feira, o São Paulo chegou a nove pontos no Campeonato Brasileiro e está em oitavo lugar na tabela de classificação. O Fortaleza é o 15º, com apenas sete pontos.
ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência. A mudança foi confirmada em publicação no Diário Oficial da União na noite desta sexta-feira (2), e também define Wolney Queiroz como o novo nome à frente do ministério.
A troca da pasta se dá em meio ao escândalo do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), ligado a desvios em pagamentos de aposentados e pensionistas. A suspeita da PF (Polícia Federal) é de que os valores superem R$ 6,3 bilhões.
Carlos Lupi estava no governo desde o início da gestão, em 2023. Ele anunciou a saída do cargo em publicação nas redes sociais e a informação foi confirmada pelo Planalto. No anúncio, o agora ex-ministro voltou a afirmar não ter relação com o esquema de fraudes que envolve o INSS.
“Entrego, na tarde desta sexta-feira a função de ministro da Previdência Social ao Presidente Lula, a quem agradeço pela confiança e pela oportunidade. Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS. Faço questão de destacar que todas as apurações foram apoiadas, desde o início, por todas as áreas da Previdência, por mim e pelos órgãos de controle do governo Lula”, escreveu Lupi na publicação.
Wolney Queiroz, convidado para substituí-lo, era secretário-executivo do ministério desde o início da gestão. A posição é considerada ‘número 2′ dentro da pasta.
Com trajetória no PDT, que passa por espaços de liderança do partido na Câmara, a escolha pode amenizar o clima com partido, que fez ameaças de deixar o governo Lula caso Lupi fosse demitido do cargo. Ele também deve ser cobrado pela situação envolvendo aposentados e pensionistas.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta sexta-feira (2) a lei que torna permanente a política nacional de cultura Aldir Blanc.
A nova legislação estende prazos de investimento e estabelece regras para fomento ininterrupto da cultura em todo o país. Até aqui, a Aldir Blanc era provisória e previa ajuda ao setor de cultura em razão dos prejuízos da pandemia de Covid-19.
A lei, aprovada pelo Congresso Nacional, repete o tema de duas medidas provisórias enviadas pelo governo ao parlamento. Os prazos de vigência das medidas terminariam nos dias 1° de maio e 2 de junho, respectivamente, e elas perderiam efeito.
A sanção foi publicada em edição extra do "Diário Oficial da União" nesta sexta. A lei prorroga até 2029 o prazo para uso de benefícios fiscais do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine).
Também reforça o percentual de execução dos projetos culturais, exigindo que municípios com até 500 mil habitantes executem, no mínimo, metade dos recursos repassados pela União para terem acesso a novas verbas. Para os demais municípios, estados e o Distrito Federal, a exigência de execução mínima permanece em 60%.
A nova legislação permite que os R$ 15 bilhões sejam repassados em um período maior que o atual, de cinco anos. Originalmente, seriam R$ 3 bilhões ao ano por cinco exercícios (2023 a 2027).
Com a mudança, o prazo pode ser alongado conforme a execução dos projetos pelos entes federativos. Após o fim dos R$ 15 bilhões previstos, a política será financiada por recursos definidos em cada lei orçamentária, tornando-se assim uma política permanente de Estado.
“É uma vitória. A Aldir Blanc é uma das maiores políticas de incentivo direto à cultura da nossa história. Essa aprovação é essencial para garantir que a cultura siga recebendo o suporte para seu crescimento e para que produtores culturais, especialmente os que estão na linha de frente da criação, tenham acesso a recursos públicos que fortaleçam suas ações”, afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes, após a sanção.
Além disso, a lei sancionada que prorroga até 31 de dezembro de 2029 o prazo para uso de benefícios fiscais do Recine. O regime permite a desoneração de tributos federais sobre compras voltadas à implantação ou modernização de salas de cinema, principalmente em cidades menores ou do interior.
A Agência Nacional do Cinema (Ancine) poderá estabelecer metas e objetivos dos benefícios fiscais, além de indicadores para acompanhamento.
g1
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O 79º aniversário de Donald Trump, em junho, pode ter uma parada militar com mais de 6.600 soldados, pelo menos 150 veículos, 50 helicópteros, 7 bandas e alguns milhares de civis.
A data, 14 de junho, coincide com a comemoração dos 250 anos do Exército dos EUA.
A informação foi apurada pela agência Associated Press baseada em documentos do planejamento do evento.
Os planos obtidos pela AP têm data de 29 e 30 de abril, não foram divulgados ao público e fazem parte de um projeto do Exército previsto para ocorrer no National Mall, em Washington.
Agora, esse plano passa a incluir o desejo de Trump por um grande desfile militar. Ele já queria um no seu primeiro mandato.
Embora o projeto não inclua estimativas de preço, provavelmente custaria dezenas de milhões de dólares para fazer um desfile desse tamanho.
Os custos incluiriam o movimento de veículos militares, equipamentos, aeronaves e tropas de todo o país para Washington e a necessidade de alimentar e abrigar milhares de militares.
Questionado sobre os planos para um desfile, o porta-voz do Exército, Steve Warren, disse na quinta-feira (1) que nenhuma decisão final foi tomada.
O coronel Dave Butler, outro porta-voz do Exército, acrescentou que o Exército está animado com os planos para o aniversário.
"Queremos transformá-lo em um evento que toda a nação possa celebrar conosco", disse Butler.
"Queremos que os americanos conheçam seu Exército e seus soldados. Um desfile pode se tornar parte disso, e achamos que será um excelente complemento para o que já planejamos."
A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Ainda não houve aprovação formal. Mudanças nos planos foram feitas nas últimas semanas e mais são prováveis.
Em um post do Truth Social na noite de quinta-feira que não mencionou os planos de 14 de junho, Trump escreveu: "Vamos começar a comemorar nossas vitórias novamente!"
Ele prometeu renomear o dia 8 de maio, agora conhecido como Dia da Vitória na Europa, como "Dia da Vitória da Segunda Guerra Mundial" e mudar o dia 11 de novembro, Dia dos Veteranos, para "Dia da Vitória da Primeira Guerra Mundial".
Como deve ser o evento
Grande parte do equipamento teria que ser trazido de trem ou transportado de avião.
Alguns equipamentos e tropas já seriam incluídos na comemoração do aniversário do Exército.
O festival foi programado para envolver uma série de atividades e exibições no National Mall, incluindo uma competição de fitness, parede de escalada, veículos blindados, Humvees, helicópteros e outros equipamentos.
Um desfile, no entanto, aumentaria o equipamento e as tropas envolvidas. De acordo com os planos, até 6.300 dos militares marchariam no desfile, enquanto o restante seria responsável por outras tarefas e apoio.
Os planos iniciais do festival do Exército não incluíam um desfile, mas as autoridades confirmaram no mês passado que o Exército havia iniciado discussões sobre a adição de um.
Os documentos dizem que o desfile mostraria os 250 anos de serviço do Exército e prevê a chegada de soldados de pelo menos 11 corpos e divisões em todo o país.
Isso poderia incluir um batalhão Stryker com duas companhias de veículos, um batalhão de tanques e duas companhias de tanques, um batalhão de infantaria com veículos Bradley, veículos de artilharia Paladino e outros veículos de infantaria.
Haveria 7 bandas do Exército e um salto de paraquedistas.
Os documentos sugerem que os participantes civis incluiriam veículos e aeronaves históricas e duas bandas, junto com pessoas de grupos de veteranos, faculdades militares e outras organizações.
De acordo com o plano, o desfile seria classificado como um evento especial de segurança nacional, e esse pedido foi apresentado pelo Serviço Nacional de Parques e está em análise.
Espera-se que o desfile noturno seja seguido por um concerto e fogos de artifício.
Trump já queria um desfile em seu primeiro mandato
Em seu primeiro mandato, Trump propôs fazer um desfile depois de ver um na França no Dia da Bastilha em 2017. Trump disse que, depois de assistir à procissão de duas horas ao longo da famosa Champs-Elysées, queria uma ainda maior na Avenida Pensilvânia.
Esse plano acabou sendo descartado devido aos enormes custos - com uma estimativa de um preço de US$ 92 milhões - e outros problemas logísticos.
Entre elas estavam objeções de autoridades municipais que disseram que a inclusão de tanques e outros veículos blindados pesados causaria danos nas ruas e estradas.
Trump disse em um post de mídia social em 2018 que estava cancelando o evento por causa dos custos e acusou os políticos locais de manipulação de preços.
Associated Press
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A carreta que realiza o transporte do segundo transformador com destino a Nova Palmeira estacionou na cidade de Abreu e Lima, no Grande Recife, por volta das 14h45 desta sexta-feira (2).
Conforme apurou o ClickPB, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal de Pernambuco (PRF-PE), a carreta deverá ficar estacionada no quilômetro 48 da BR-101, em Pernambuco.
O transporte volta ao percurso apenas na segunda-feira (5), em direção à Paraíba. De acordo com a PRF-PB, a previsão é de que a carreta chegue em terras paraibanas apenas na terça-feira (6).
Percurso
A ‘carreta do transformador’ voltou a percorrer ontem (1º) a BR-101, em Pernambuco, em direção a Paraíba. Como observou o ClickPB, o início do transporte do transformador pela rodovia federal começou por volta das 7h30. A ação conta com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Segundo o órgão, a carreta saiu do km 94, no Cabo de Santo Agostinho, e seguiu até o km 53 em Paulista. O ClickPB apurou que ao longo do trajeto, feito durante parte da manhã do feriado, motoristas precisaram ter paciência devido à interrupção momentânea do trânsito no sentido Recife-João Pessoa.
Nesta sexta-feira (2), a carreta seguia em deslocamento na cidade de Paulista, quando sofreu um problema hidráulico ao descer o Viaduto Miguel Arraes. Funcionários da empresa responsável pelo transporte realizaram a manutenção em um dos eixos da carreta, que seguiu viagem até Abreu e Lima.
O transporte do transformador, que segue até Nova Palmeira, no Seridó paraibano, segue pela BR-101 em Pernambuco até o dia 5 de maio, quando chega no município de Goiana, conforme detalhou ao ClickPB a Polícia Rodoviária Federal de Pernambuco (PRF-PE).
A PRF-PB estima que a escolta tenha a duração de uma semana, sendo o encerramento do deslocamento nas rodovias federais paraibanas no dia 13 de maio, em de Soledade, Agreste do Estado.
O percurso nas rodovias federais paraibanas está dividido em três etapas e, assim como da primeira vez, repetirá o mesmo percurso nas rodovias que cortam a Paraíba.
ClickPB
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Um policial militar à paisana impediu a fuga de três criminosos que haviam acabado de roubar um carro no bairro Centenário, em Campina Grande, na manhã dessa quinta-feira (1º). A ação durou cerca de 10 segundos e imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que os assaltantes entram no veículo e são surpreendidos pelo policial.
Segundo informações da Polícia Militar, o policial estava de folga quando presenciou os três suspeitos rendendo os ocupantes de um carro de passeio e assumindo o controle do veículo.
Ele observou que pelo menos dois deles estavam armados e decidiu enfrentar os criminosos. Ao se aproximar do veículo que estava em movimento indo em direção ao policial, gritou pedindo que os assaltantes parassem o carro e se rendessem.
A Polícia Militar afirmou que foi nesse momento que os criminosos começaram a atirar contra o agente, que não foi atingido. O policial revidou e disparou contra o veículo, atingindo um dos pneus.
Ainda assim, os suspeitos conseguiram fugir, mas apenas por cerca de 600 metros. O carro foi abandonado no bairro Pedregal, depois que o pneu estourou. Viaturas da Polícia Militar foram acionadas e localizaram o veículo em um dos becos do bairro.
Durante as buscas, os policiais também apreenderam um revólver com munições, que teria sido usado pelos assaltantes. Ninguém foi preso até o momento, mas as diligências continuam para localizar os suspeitos.
g1 PB
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Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostram que 4,1 milhões de beneficiários podem ter sido prejudicados por descontos não autorizados em aposentadorias e pensões.
O número corresponde aos usuários que possuem contratos associativos ativos com as onze entidades investigadas por fraudes. O total exato de atingidos só será conhecido ao final das investigações.
Um levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que 97,6% dos beneficiários ouvidos não autorizaram os descontos mensais que foram aplicados diretamente no contracheque.
Reunião para traçar plano de ressarcimento
O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, participa nesta sexta-feira (2) de uma reunião com o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, para começar a definir como será feito o ressarcimento às vítimas do esquema.
O encontro está previsto para a tarde, na sede da Advocacia-Geral da União (AGU), em Brasília.
Além de representantes da AGU e do INSS, servidores da Dataprev, empresa pública responsável por dados da Previdência, também devem participar da reunião.
A informação foi antecipada pelo blog da colunista Ana Flor, do g1. Segundo a publicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu carta branca para que o novo presidente do INSS reestruture o órgão e tome as medidas necessárias após o escândalo.
Lula prometeu ressarcimento
A reunião ocorre dois dias após Lula anunciar, em pronunciamento em rede nacional, que o governo garantirá o ressarcimento às pessoas prejudicadas pelas cobranças indevidas.
“Determinei à Advocacia-Geral da União que as associações que praticaram cobranças ilegais sejam processadas e obrigadas a ressarcir as pessoas que foram lesadas”, afirmou o presidente na ocasião.
Esquema bilionário
Uma investigação da Polícia Federal revelou, na semana passada, um esquema de fraudes e desvio de dinheiro envolvendo aposentadorias e pensões do INSS. Associações ligadas a aposentados cadastravam beneficiários sem consentimento, muitas vezes com uso de assinaturas falsas, e passavam a descontar mensalidades diretamente da folha de pagamento.
O prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Ao todo, o INSS mantinha acordos de cooperação técnica com 39 entidades, que associaram cerca de 6,6 milhões de beneficiários. As irregularidades, até o momento, foram identificadas em 11 delas.
Demissões e prisões
Após o avanço das investigações, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi exonerado do cargo. A operação policial levou ainda ao afastamento de servidores e à prisão de seis pessoas ligadas às entidades sob suspeita.
Entre os alvos está Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", apontado como lobista do esquema. Segundo as investigações, ele articulava repasses e lavava dinheiro por meio de empresas ligadas ao grupo.
g1
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A Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país, divulgou nesta sexta-feira (2) um volume total de R$ 14,6 bilhões em intenções de negócios movimentados durante o evento em Ribeirão Preto (SP). O valor é 7% maior em comparação ao resultado do ano passado. A organização também confirmou uma visitação recorde de 197 mil pessoas desde segunda-feira (28).
A direção da feira ponderou, no entanto, que a concretização desses negócios também depende do volume de crédito que será disponibilizado pelo governo federal no novo Plano Safra, ainda não anunciado, bem como das taxas de juros que serão ofertadas para o produtor rural.
Em visita à feira no interior de São Paulo, na cerimônia de abertura, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse que o governo trabalha para entregar um pacote mais robusto com relação ao anterior, que foi de R$ 400 bilhões para a agricultura empresarial.
Em 2025, o evento chegou à sua 30ª edição em uma área de 520 mil metros quadrados - o que supera 50 campos de futebol -, onde 800 expositores do Brasil e do mundo apresentaram tecnologias e inovações para o campo.
Entre as novidades deste ano, o público conferiu colheitadeiras gigantes, equipamentos de pulverização que otimizam o uso de substâncias químicas no campo, drones, tecnologias específicas para setores como o sucroenergético, entre outras aplicações, muitas delas dotadas de automação e inteligência artificial, direcionadas tanto para pequenas quanto para grandes propriedades rurais.
Rodadas de negócios internacionais, eventos de conteúdo e um espaço dedicado a agtechs também movimentaram a feira em Ribeirão Preto.
Diante das elevadas taxas de juros do mercado, uma das principais apostas das fabricantes, além das instituições parceiras, foi a oferta de condições especiais em consórcios.
Em 2026, a Agrishow está prevista para acontecer entre 27 de abril e 1º de maio. "A área da Agrishow já ficou pequena, vamos ter que expandir para receber mais pessoas que querem expor", disse João Carlos Marchesan, presidente da feira.
Incremento no faturamento
Para expositores como a Herbicat, empresa de Catanduva (SP) especializada em tecnologias de aplicação de insumos, a participação na Agrishow representou a garantia de negócios para os próximos meses e um incremento nas receitas.
"Durante a feira, tivemos pedidos concretizados em torno de um terço do faturamento mensal, negócio concluído e pedido assinado. Temos algumas propostas que podem significar até dois meses de faturamento, ou seja, a feira foi muito boa do ponto de vista de concretizar vendas reais, novas e deixar uma carteira de negócios orientada a grandes possibilidades", afirma Luís Pio, presidente da Herbicat,
Estreante, a multinacional japonesa THK projeta um aumento de 10% no faturamento com a participação no evento no interior de São Paulo.
"A estreia da THK na Agrishow 2025 representa um passo significativo na integração de tecnologias avançadas, já bastante utilizadas no setor industrial, agora direcionadas ao setor agrícola, alinhando-se às tendências de inovação e eficiência, que caracterizam o futuro do agronegócio", diz Nilton Gimenes Martins, presidente da THK Brasil.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou nesta sexta-feira (2) o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, para reunião no Palácio do Planalto. A expectativa é que o encontro, que deve selar o futuro de Lupi no governo, ocorra até o fim do dia. A convocação ocorre em meio ao escândalo (leia mais abaixo) no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que levou à demissão do então presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, suspeito de atuar no esquema de fraude. Na quarta, Lula escolheu um procurador federal para presidir o INSS.
Apesar do desgaste e da “pancadaria”, como relatou uma fonte, Lupi não é oficialmente investigado pela operação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) da semana passada.
Normalmente, a indicação do comando do instituto é feita pelo ministro da Previdência Social, como foi no caso de Stefanutto, apontado para o cargo por Lupi. No entanto, em meio às apurações da PF e da CGU, o presidente decidiu assumir a indicação.
Lupi reconheceu, na segunda (28), que houve demora do INSS para investigar o esquema de desvio em benefícios de aposentados e pensionistas. Em reunião do Conselho Nacional de Previdência Social, ele argumentou que os processos internos do órgão são demorados porque o instituto não é “um botequim de esquina”.
Ao longo da semana, a posição de Lula em relação à demissão de Lupi era de que a exoneração só ocorreria se houver provas contra ele no caso das fraudes, como apurado pelo R7 e pela RECORD. Até terça-feira (29), o petista não dispensaria Lupi, que está no governo desde o início do mandato.
Apesar de avaliarem que o ministro não está ameaçado, as fontes admitem que ele tem sido atingido pelo assunto. “Obviamente ele terá um caminho duro nos próximos dias”, destacou um interlocutor.
R7
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O desejo para que o ministro da Previdência, Carlos Lupi, deixe o cargo não vem apenas de parte de integrantes do governo Lula (PT). Até mesmo no PDT, partido do ministro, há um consenso de que o melhor é que ele saia.
E, no Palácio do Planalto, alguns integrantes dão como certa a saída de Lupi, e aguardam, para breve, um encontro definitivo entre o presidente da República e o ministro. Na quarta-feira (30), Lula pediu a Gleisi Hoffmann (PT), das Relações Institucionais, que encaminhasse com o PDT a saída de Lupi.
A intenção do presidente é de resolver o assunto antes de viajar a Moscou, na Rússia, na semana que vem. Com o pedido feito, Gleisi e outros ministros, entre eles Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), estão conversando com dirigentes do PDT. A avaliação é que a saída dele foi pacificada com o PDT.
As conversas ocorridas na quinta-feira (1º), nos eventos do Primeiro de Maio, foram positivas. A expectativa é que entregue o cargo ainda nesta sexta-feira (2), desde que não haja pontas soltas ainda. Se ocorrer, vai ser no Planalto.
Na costura, o ministério continua com o PDT. Já aparecem como cotados o deputado André Figueiredo, do Ceará, e o ex-deputado Wolney Queiroz, de Pernambuco, que hoje é secretário-executivo do ministério.
O que pesou pela saída de Lupi foi o desempenho negativo como um todo causa pela fraude nas aposentadorias e o fato de ter mantido no ministério e no INSS figuras da gestão anterior. O Planalto entende que é preciso dar um choque de gestão na previdência, o que não daria para ser feito com Lupi.
Esta semana, Lupi ouviu de importantes quadros do partido que o melhor é deixar o governo e voltar a assumir a presidência do partido, do qual é presidente licenciado, para se concentrar em garantir a manutenção do PDT como pilar da base do governo.
O temor de Lupi, manifestado aos interlocutores, é a de que sua saída seja interpretada pela opinião pública como confissão de culpa.
Enquanto uma ala do partido quer permanecer na base de sustentação do governo, há setores que veem na crise a oportunidade de romper de vez com o governo. Essa ala é capitaneada por Ciro Gomes que, em 2022, disputou a presidência contra Lula, recusou-se a apoiá-lo no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL) e foi autor de alguns dos ataques mais duros contra o petista.
g1
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