Mai 06, 2025
Arimatea

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Em depoimento na Câmara dos Deputados, o ministro da Justiça, Sergio Moro, reforçou o discurso de que a divulgação de supostas mensagens trocadas com o coordenador da Lava-Jato , o procurador Deltan Dallagnol , caracteriza uma tentativa de atrapalhar a operação e invalidar condenações. Moro afirmou temer que os vazamentos envolvam criminosos que não querem que as investigações cheguem até eles.

Nas últimas semanas, o site "The Intercept Brasil" publicou uma série de reportagens que apontariam um conluio com a acusação — representada pelo Ministério Público Federal (MPF) — em processos que Moro julgou na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Ele e Dallagnol contestam a autenticidade das conversas e negam irregularidades.

— A meu ver existe uma tentativa criminosa de invalidar condenações e o que é pior: a minha principal suspeita é que o objetivo principal seja evitar o prosseguimento das investigações. Criminosos que receiam que as investigações cheguem até eles e estão querendo se servir desse expediente para impedir que as investigações prossigam — disse Moro na abertura da sessão.

O depoimento ocorre na sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em conjunto com outras três comissões da Câmara: de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Direitos Humanos e Minorias; e de Fiscalização Financeira e Controle.

Quatro horas antes do horário previsto para o início da audiência do ministro da Justiça, parlamentares já faziam fila à porta da sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados . Antes da abertura da sabatina, Moro fez suas colocações iniciais. Como já havia feito no Senado, em 19 de junho, voltou a negar irregularidades e conluio com o MPF, destacou as discordâncias entre ele e procuradores e relembrou resultados da operação. Ele também atacou o que chamou de "invasão criminosa" de aparelhos celulares de agentes públicos. Iniciou o discurso mencionando o conteúdo de sua fala direcionada a senadores.

— Peço escusas pela repetição (do que foi dito no Senado), mas não há novidades significativas desde então — afirmou.

Em seguida, Moro colocou em dúvida a veracidade das informações veiculadas pelo "The Intercept".

— O objetivo principal seria invalidar condenações e evitar investigações da Lava-Jato — disse Moro, acrescentando: — São supostas mensagens. Não reconheço a autenticidade dessa mensagens. Não tenho mais no meu celular. Podem algumas delas serem verdadeiras, podem algumas terem sido adulteradas parcial ou totalmente.

Como também havia feito no Senado, o ministro defendeu que o diálogo entre as partes de uma ação é "comum":

— É comum que juízes falem com procuradores, é comum que juízes falem com advogados — declarou.

Clima esquentou
Já nas primeiras perguntas direcionadas a Moro, o clima da sessão esquentou. O deputado Rogério Correia (PT-MG) chegou a chamar o procurador Deltan Dallagnol de "cretino", o que provocou a reação de outros deputados. Depois, enumerou uma série de fatos negativos atribuídos por ele ao governo Bolsonaro.

— PIB 0,8%, 14 milhões de desempregados, cocaína no avião do presidente, 798 quilos de cocaína em navio brasileiro no Senegal, Queiroz, Marielle, laranjal, ministro do Turismo. Tudo isso parado porque o senhor está respondendo a um crime que pode ter cometido e não quer que a Polícia Federal investigue. Eu peço ao senhor que responda: não é o caso de a Polícia Federal investigar também o conteúdo das denúncias feitas contra o senhor? — questionou Correia.

Dos primeiros seis deputados a fazer perguntas, cinco são da oposição e fizeram discursos contra Moro. Apenas Darcisio Perondi (MDB-RS), autor do requerimento de convite que levou Moro à Câmara, saiu em defesa do ministro. Disse, entre outras coisas, que as mensagens foram obtidas de forma criminosa.

Antes de Moro começar a responder às questões dos parlamentares, houve bate-boca e o presidente da sessão, Felipe Francischini (PSL-PR), ameaçou duas vezes acabar com a sessão. Irritado, ele chegou a comparar a sabatina com o humorístico "Escolinha do Professor Raimundo".

Audiência remarcada
Moro chegou a combinar com deputados que falaria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no dia 24 de junho, mas desmarcou a audiência . Na ocasião, ele viajou aos Estados Unidos em visita oficial a órgãos de segurança e de inteligência. Na semana passada, informou à CCJ da Câmara que poderia falar aos parlamentares a partir das 14h desta terça-feira. Esta comissão havia aprovado um requerimento que convidava o ministro a prestar esclarecimentos sobre o caso em debate conjunto com as comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Direitos Humanos e Minorias; e de Fiscalização Financeira e Controle.

Moro é ouvido e questionado pelos deputados dois dias depois de receber homenagens e manifestações de apoio em atos pelo país neste domingo. Apoiadores do ministro e do governo de Jair Bolsonaro foram às ruas de ocorreram em 88 cidades de 26 estados e Distrito Federal com faixas de exaltação ao ex-juiz e à Operação Lava-Jato.

O requerimento para convidá-lo às comissões da Câmara foi de autoria dos deputados Darcísio Perondi (MDB-RS), Bia Kicis (PSL-DF) e Delegado Waldir (PSL-GO).

No Senado, a oitiva durou nove horas. Moro repetiu diversas vezes, durante a audiência com senadores, que não podia comprovar a autenticidade das mensagens, porque não lembrava delas e porque não possui mais o aplicativo Telegram, e levantou a possibilidade de adulteração dos diálogos. Mesmo assim, disse, de forma genérica, que não há qualquer crime nas conversas divulgadas e comentou algumas delas diretamente.

Sobre o episódio em que teria repassado a Dallagnol uma "fonte" que estaria disposta a prestar informações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-juiz afirmou aos senadores que repassar notícias-crime ao Ministério Público é um ato "trivial" e "corriqueiro".

Jornalista vê conluio entre ex-juiz e procurador
Um dos autores das reportagens do "The Intercept Brasil", Glenn Greenwald falou à Comissão de Direitos Humanos da Câmara em 25 de junho e classificou como "chocante" o que aponta como conluio entre o ex-juiz e o coordenador da Lava-Jato. Segundo ele, se fosse nos Estados Unidos, Moro teria sido afastado da magistratura e, depois, não poderia nem mesmo advogar. O jornalista rebate que o ex-juiz, até o momento, não apontou nenhum trecho específicos dos diálogos que tenha sido adulterado.

Segundo o site, Moro deu orientações ao procurador sobre como atuar em processos da Lava-Jato, inclusive em um que investigava o ex-presidente Lula. O ex-juiz teria orientado os procuradores a divulgar uma nota para rebater pontos de contradição no depoimento de Lula, após "showzinho da defesa" do petista.

Moro tomou a iniciativa de marcar as audiências no Senado e na Câmara assim que o caso veio à tona, com o objetivo de enfraquecer as iniciativas da oposição de propor uma CPI com base nas conversas divulgadas.

O Globo
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O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse no início da tarde desta terça-feira (2) que "talvez o melhor" seja deixar para o plenário da Câmara o debate sobre incluir estados e municípios nas novas regras de aposentadoria.

Havia uma expectativa de que a inclusão pudesse ocorrer no parecer de Moreira, a ser lido na tarde desta terça na comissão especial da reforma.

Estender as novas regras para estados e municípios é um desejo da equipe econômica do governo e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Nesta terça, Maia recebeu governadores e líderes partidários na residência oficial da Câmara. Moreira foi um dos primeiros a sair do encontro e falar com a imprensa.

“Talvez o melhor procedimento é que possa ocorrer no plenário [a inclusão de estados e municípios na reforma]. Não é ruim. É bem possível, e talvez até mais fácil que na comissão”, afirmou o relator.

Além de Maia e Moreira, alguns dos outros parlamentares presentes eram o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP); o líder da maioria Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO) e o líder do governo na Câmara, Major Vítor Hugo (GO).

Os governadores no encontro eram: Wellington Dias (PT-PI); Renato Casagrande (PSB-ES), Camilo Santana (PT-CE), Renan Filho (MDB-AL), João Azevêdo (PSB-PB) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Também esteve presente o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho.

Votação sem estados e municípios
O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), afirmou ao sair da reunião que a votação na comissão especial deve ocorrer sem a presença de estados e municípios no texto.

Ele fez críticas ao que chamou de falta de sensibilidade dos governadores.

"Infelizmente, os governadores não tiveram ainda a sensibilidade necessária para perceber a importância do envolvimento de estados e municípios nessa reforma. Ao que tudo indica, teremos a leitura hoje [terça] do relatório, e a votação amanhã [quarta] sem a presença de estados e municípios”, afirmou o deputado.

“Se houver esse consenso e os governadores tiverem essa certeza de que conseguem exercitar essa liderança para que o seus deputados votem a favor da reforma, nós podemos incluir no plenário estados e municípios", concluiu Sampaio.
O deputado ainda disse que houve acordo entre os partidos que apoiam a reforma de não apresentar destaques (sugestões de modificação) ao texto apresentado pelo relator. O objetivo é acelerar a aprovação na comissão e enviar o quanto antes reforma para o plenário da Câmara.

“O que foi combinado com os líderes que apoiam a reforma da Previdência é que não haveria destaques na comissão no momento da votação do voto complementar do relator. Votaremos o voto do relator sem destaques por parte dos líderes que apoiam a Reforma da Previdência”, disse Sampaio.

Decisão cabe a líderes, dizem governadores
Os governadores Renato Casagrande (PSB) e Wellington Dias (PI) responderam à fala do líder do PSDB. Ambos afirmaram que os governadores já se manifestaram favoravelmente à inclusão dos estados e municípios na reforma e que cabe agora aos líderes partidários definirem a questão.

“Manifestamos apoio de todos os governadores à reforma da Previdência. Todos os governadores estão com muita boa vontade de criar um ambiente propício para a votação da reforma, incluindo estados e municípios. Mas, infelizmente, ainda não temos uma posição definitiva”, afirmou Casagrande.

“A decisão está na verdade nas mãos dos líderes dos partidos, para que possam tomar uma decisão com relação a entrada dos estados ou não”, acrescentou.

Dias disse que o texto inicial da reforma não tinha apoio dos governadores, mas destacou que as retiradas das alterações no Benefício de Prestação Continuada e a aposentadoria rural tiraram o “peso dos mais pobres”.

“Tivemos inclusive um melhoramento no texto. A proposta, segundo o relator, contempla inclusive mais alguns eixos que são fundamentais para garantir num contrato de longo prazo a presença na Constituição. Tivemos também um entendimento em relação a um tratamento diferenciado para professores, mulheres, policiais”, declarou Dias.

“Os líderes vão ter que tomar uma decisão. Aceitam ou não aceitam incluir estados e municípios junto com o União e setor privado na reforma”, completou o governador.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (2) na Comissão Especial da Reforma da Previdência da Câmara dos Deputados que, para incluir estados e municípios, é preciso que os governadores do Nordeste e de esquerda votem a favor, mesmo que isso gere desgaste com suas bases de apoio. Ele disse ainda que espera que relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) seja lido ainda hoje (3).

“Para entrarem estados e municípios, os governadores, em especial os do Nordeste e de esquerda, têm que votar favorável. Até pouco tempo, eles queriam que fosse aprovada a reforma com voto contrário deles para eles não terem desgaste. Porque tem desgaste o parlamento, sim tem. Agora, há um sentimento dentro do parlamento e fora também de que temos que mudar. Se não mudar, o Brasil vai ter mais problemas econômicos pela frente do que já temos no momento”, disse.

Nos últimos dias tem ocorrido negociações entre equipe econômica, líderes partidários e governadores para uma possível reinclusão de estados e municípios na reforma da Previdência, ainda na comissão especial que trata do tema.

Pelo projeto enviado pelo governo federal, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19 da reforma da Previdência valeria automaticamente para servidores dos estados e dos municípios, sem necessidade de aprovação pelos legislativos locais, mas esse ponto foi retirado do parecer do relator.

Sobre reivindicações de militares em relação a regras diferenciadas de aposentadoria, o presidente Bolsonaro disse que isso está em negociação e que todo mundo vai ter sua cota de sacrifício

Ministro do Turismo
Questionado por jornalistas se o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, permanece no cargo, Bolsonaro respondeu que é preciso haver uma acusação formal contra ele para que se tome alguma providência. “Por enquanto tenho 22 ministros sem problema. Tem que ter acusação grave, acusação com substância. Por enquanto não tem nada contra ele ainda. Tem do assessor. Se o assessor falar e for confirmado que ele tem participação, aí a gente toma providência”, disse.

No dia 27 de junho, a Polícia Federal (PF) deteve o assessor especial do Ministério do Turismo, Mateus Von Rondon Martins por suspeita de integrar um suposto esquema que fraudava candidaturas eleitorais em Minas Gerais. Ontem (1°), o assessor foi liberado pela polícia.

Outros dois ex-assessores do ministro do Turismo também foram presos em caráter temporário nesta mesma operação.

Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (2) que é "bem-vindo" um projeto de lei que tramita no Senado que obriga presos a ressarcirem o estado pelas despesas da detenção. Para Bolsonaro, presos deveriam ser obrigados a trabalhar.

A proposta sobre o pagamento das despesas pelos presos consta na pauta de votações do plenário do Senado para a tarde desta terça.

Bolsonaro foi questionado sobre sua opinião a respeito do projeto ao chegar para uma reunião no Ministério da Defesa. O presidente disse que considera o projeto "bem-vindo" e apontou como um "problema" trecho da Constituição que proíbe penas de trabalhos forçados.

"Acho que o preso tinha que ser obrigado a trabalhar. Sei que muitos trabalham por livre e espontânea vontade e é abatido na pena no final das contas, mas o trabalho obrigatório deveria existir", disse Bolsonaro.
O inciso 47 do artigo 5º da Constituição, que trata de diretos e garantias fundamentais, determina que no país "não haverá penas":

  • de morte, salvo em caso de guerra declarada;
  • de caráter perpétuo;
  • de trabalhos forçados;
  • de banimento;
  • cruéis;

O projeto
O projeto, do ex-senador Waldemir Moka (MS), altera a Lei de Execuções Penais e deve passar pelo plenário do Senado e pela Câmara antes de seguir para a sanção de Bolsonaro.

Pelo texto do projeto, os presos que não tiverem dinheiro para custear as despesas deverão trabalhar durante o cumprimento da pena e ter os valores descontados do salário. O montante descontado do salário não poderá ultrapassar um quarto do que o preso recebe. O trabalho de presos já é previsto na legislação em vigor no país.

O projeto ainda determina que presos que não pagarem pelas despesas deverão ser cobrados nos mesmos moldes das cobranças de dívida ativa da União. Se ao final do processo o preso for absolvido da pena, os valores pagos serão devolvidos.

G1
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse nesta terça-feira (2), em uma comissão da Câmara dos Deputados, que o Poder Judiciário, em parceria com os tribunais de contas, deve concluir até o próximo mês um levantamento das obras públicas paralisadas no país.

O objetivo, segundo Toffoli, é identificar os processos judiciais que culminaram nas paralisações e tentar, por meio de conciliação e mediação, encontrar soluções.

“No tocante às grandes obras paralisadas, iniciamos um projeto que tem o objetivo de chegar a um diagnóstico da situação em parceria com Tribunal de Contas da União e a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil [Atricon], que envolve todos os tribunais de contas estaduais e municipais”, disse Toffoli.

O presidente do Supremo citou o levantamento ao participar da reunião de instalação de uma comissão externa formada por deputados para acompanhar o andamento das obras inacabadas no país.

Toffoli ressaltou que apenas um percentual pequeno das obras paradas resulta de pendências jurídicas, mas que nem por isso o Judiciário pode se "eximir de sua responsabilidade".

De acordo com uma prévia do levantamento citada por Toffoli, foram identificadas 2.115 obras paralisadas relacionadas à área de educação, sendo que 728 são de educação infantil, como a construção de creches ou pré-escolas.

O ministro disse ainda que sete unidades da federação concentram cerca de 75% dos casos que estão judicializados: Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Ao deixar a comissão, Toffoli explicou a jornalistas que, a partir do mapeamento, serão estabelecidas metas e um calendário. "Às vezes, tem casos que está com liminar e a liminar. Fica três, quatro anos sem uma definição. Isso não tem condições. Quando libera, não está mais previsto no Orçamento, e aí não tem orçamento mais para continuar", afirmou.

Ele acrescentou que a ideia também é evitar novas obras enquanto as paradas não são retomadas. "Você faz uma emenda parlamentar, coloca para valer para 20% da obras. Depois, no outro ano, não coloca Orçamento e aí aquilo para. Então, tem que ter uma racionalidade maior", disse.

G1 PB
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Os resultados da 2ª chamada do Programa Universidade Para Todos (Prouni) deste 2º semestre foram divulgados na tarde desta terça-feira (2). A lista com os nomes dos aprovados pode ser consultada no site do programa.

Candidatos convocados devem, agora, se apresentar na instituição para a qual foram pré-selecionados. Eles terão até 8 de julho para entregar os documentos que comprovem o cumprimento dos requisitos e, assim, garantir a matrícula. Veja quais documentos é preciso levar.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), quem não foi pré-selecionado nem na primeira nem na segunda chamada poderá manifestar interesse na lista de espera. Isso deve ser feito entre os dias 15 e 16 de julho, sempre por meio do site.

O Prouni oferece bolsas de estudo integrais e parciais no ensino superior. Em 2019, foram oferecidas 243.888 bolsas de estudo, um recorde histórico desde o início do programa. Para participar, era preciso ter feito o Enem de 2018, ter obtido no mínimo 450 pontos na média das notas e não ter zerado na redação.

Próximas datas do Prouni 2019

  • Entrega dos documentos para garantir a matrícula: 2 a 8 de julho
  • Adesão à lista de espera: 15 e 16 de julho
  • Resultado da lista de espera: 18 de julho

G1 PB
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O cursinho preparatório do Enem da Universidade Estadual da Paraíba oferece 160 vagas, disponibilizadas para alunos da rede pública que concluíram o ensino médio ou estejam concluindo, neste semestre. As inscrições abrem na terça-feira (9).

O cursinho Pró-Enem é gratuito e as inscrições acontecem das 8h às 11h e das 14h às 17h, no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UEPB. É preciso que o aluno apresente cópia de comprovante que estuda ou que já concluiu o ensino médio em escola pública (declaração ou certificado), cópia da Carteira de Identidade e do CPF.

As vagas serão divididas em duas turmas, uma aos sábados de manhã e a outra nas terças e quintas à tarde. Após o preenchimento de vagas, será feito um cadastro de reservas.

A previsão é que as aulas comecem em 13 de julho para turma de sábado e 16 de julho para turma de terças e quintas. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (83) 3344-5314.

G1 PB
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A Paraíba tem oito casos de mortes por H1N1 confirmados em 2019, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Os casos aconteceram nas cidades de Alagoa Nova, Cachoeira dos Índios, João Pessoa, Santa Rita, São João do Rio do Peixe, São Bento, Sousa e Coremas, cada cidade com um caso.

Dois casos foram confirmados nesta terça-feira (2), quando os laudos dos exames chegaram até o Hospital Regional de Sousa, onde dois pacientes deram entrada e morreram. De acordo com a direção da unidade de saúde, foi confirmada a causa da morte por H1N1N do homem de 59 anos, residente da região de Sousa, e da mulher de 65 anos, da cidade de Coremas.

Em maio, quatro casos estavam sendo investigados. A Secretaria foi notificada no dia 1º de maio, após a morte de uma criança de quatro anos, que morava no município de Alagoa Nova, no Agreste da Paraíba. Uma outra morte por suspeita de H1N1 foi notificada no dia 4 de maio. A vítima foi um homem de 45 anos, morador do município de São Bento, no Sertão do Estado.

Além da vacinação, conforme a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, outras medidas de prevenção podem ser adotadas, como higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies possivelmente contaminadas, como corrimão, bancos e maçanetas; e manter hábitos de alimentação saudáveis.

G1 PB
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O número de casos de Chikungunya cresceram aproximadamente 16% entre janeiro e junho de 2019 em comparação ao mesmo período de 2018. Segundo informações do 24º boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgado nesta terça-feira (2), foram contabilizados 655 casos prováveis, 91 casos a mais que em 2018, quando foram notificados 564 casos prováveis na Paraíba.

O número de casos de dengue também aumentaram no mesmo período, cerca de 14%, ainda conforme dados da SES. Enquanto no primeiro semestre de 2018 foram registrados 7.280 casos prováveis de dengue, em 2019 o número foi de 8.306 casos prováveis de dengue. Em contrapartida, os casos suspeitos de pacientes vitamos pelo vírus da Zika caiu 4%, uma redução de 198 para 190 se comparados os primeiros semestres de 2018 e 2019.

Municípios da Paraíba com incidência das três arboviroses

  • Teixeira,
  • Maturéia,
  • Areia,
  • Lucena,
  • São Sebastião do Umbuzeiro,
  • Princesa Isabel,
  • Alagoa Nova,
  • Esperança,
  • Cacimba de Dentro,
  • Conde,
  • Sertãozinho,
  • Baraúna,
  • Caaporã,
  • Araruna,
  • Casserengue,
  • Lagoa de Dentro,
  • Taperoá,
  • São José de Princesa
  • Juripiranga.

A SES observa que, dos 223 municípios, 42 (18,8%) estão sem sinalizar no sistema de informação, ou seja, não existe nenhuma notificação de caso suspeito para as arboviroses, doenças chamadas assim por serem causadas pelo arbovírus, vírus transmitidos por insetos e aracnídeos.

No entanto, municípios de grande porte populacional como Campina Grande (85 notificações), Sousa (51 notificações), Cabedelo (48 notificações), Patos (36 notificações), Guarabira (15 notificações), Queimadas (7 notificações), Pombal (5 notificações) e Sapé (5 notificações) demonstram poucas notificações de casos prováveis de arboviroses no ano de 2019.

De acordo de Talita Tavares, gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, o pico de casos foi nos meses de abril e maio, seguido de redução em junho, tendo em vista que, historicamente, o maior volume de notificações se concentra no primeiro semestre do ano.

“As ações já planejadas em cada município devem ser mantidas no segundo semestre, pois recentemente muitos municípios tiveram chuvas em grande volume, o que proporciona acúmulo de água que poderá formar um possível foco”, orientou.

Mortes por arboviroses
No primeiro semestre de 2019 foram notificadas 30 mortes por arboviroses na Paraíba, sendo dois confirmados para dengue (Araruna e João Pessoa) e um confirmado para Zika (João Pessoa). A Secretaria de Saúde da Paraíba já descartou 11 mortes que tinham sido notificadas como causadas por arboviroses.

Dos óbitos que estão em investigação (16 óbitos), quatro foram notificados pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que necessita de exames mais específicos junto aos laboratórios de referência e que requerem maior tempo para resultados.

G1 PB
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O presidente do México, Andres Manuel López Obrador, comemorou nesta terça-feira (2) a aprovação por Donald Trump das medidas de seu governo para reduzir a migração irregular, o que afasta por enquanto a ameaça de tarifas sobre as exportações mexicanas.

"Agradeço que o presidente Trump esteja anunciando que o compromisso está sendo cumprido e que não há ameaças de tarifas", acrescentou o presidente, conhecido por suas iniciais AMLO.

Trump afirmou na segunda-feira (1), em Washington, que López Obrador está fazendo um "grande trabalho" ao implantar milhares de agentes de segurança nas fronteiras norte e sul do México.

A medida tem como objetivo reduzir o número de pessoas que tentam chegar aos Estados Unidos, passando pelo território mexicano.

Consultado sobre se, com isso, as tarifas sobre o México seriam abandonadas, Trump respondeu que, "por ora, sim".

Em junho, os EUA ameaçaram impor tarifas sobre as exportações do México, se o governo não reduzisse o fluxo migratório, principalmente de guatemaltecos, hondurenhos e salvadorenhos que atravessam o país.

O presidente mexicano ressaltou que os comentários de Trump foram feitos após a assinatura de uma iniciativa do Congresso americano que destina US$ 4,6 bilhões para atender aos migrantes na fronteira com o México. Para AMLO, este é um sinal que confirma que o fenômeno da migração deve ser resolvido pela cooperação.

"O que importa para mim é que a economia e o bem-estar dos mexicanos não sejam afetados", ressaltou López Obrador.

"Vamos juntos fazer valer nossa dignidade e nossa soberania, mas sem cair em qualquer provocação", acrescentou.

France Presse
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