O presidente Luiz nácio Lula da Silva (PT) participa de um jantar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta quinta-feira (8). O evento será no Kremlin, sede do governo russo, que também abriga a residência oficial do líder do país europeu, em Moscou.
Lula está no país a convite de Putin, e participará das comemorações do "Dia da Vitória".
A cerimônia, que será realizada na sexta-feira (9) na icônica Praça Vermelha, marca os 80 anos da vitória soviética e de países aliados sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), um dos eventos mais simbólicos da história russa.
Políticos da oposição criticam a vista de Lula a Putin em meio à guerra na Ucrânia e a insistência do presidente russo de não encerrar o conflito.
As nações no Leste Europeu estão em guerra desde que as tropas russas invadiram o território vizinho, há mais de três anos.
Agendas na Rússia
Lula pousou na quarta-feira (7) em Moscou. Além dos compromissos do Dia da Vitória, Lula deve ter reuniões com outros líderes. Uma das reuniões será com Putin.
O conflito entre Rússia e Ucrânia devem ser tema das conversas de Lula com as autoridades russas, além de questões relacionadas ao BRICS, bloco econômico que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O embaixador da Ucrânia no Brasil, Andrii Melnyk, após se confirmar a ida de Lula à Rússia, reforçou o convite para que o presidente brasileiro visite o país europeu.
O embaixador afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "está esperando" a visita de Lula. Não há previsão de que o petista visite o território ucraniano nesta viagem à Europa.
Acompanham Lula na viagem:
Da Rússia para a China
Após as agendas em território russo, Lula seguirá de Moscou para Pequim, onde terá compromissos na segunda (12) e terça-feira (13).
O presidente participará de encontro do Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e terá reunião reservada com o presidente da China, Xi Jinping.
A visita ao país asiático, principal parceiro comercial do Brasil, ocorre em um contexto de guerra tarifária entre China e Estados Unidos.
A China é o principal alvo das taxas impostas pelo presidente americano, Donald Trump. Os dois países anunciarão que iniciarão negociações para rever as tarifas.
g1
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