Mai 05, 2025
Arimatea

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Retrô e Fortaleza fizeram um jogo franco, de muitas oportunidades para ambos os lados, mas empataram em 1 a 1, na noite desta terça-feira, na Arena de Pernambuco, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Melhor em boa parte do jogo, a Fênix abriu o placar com Richard Franco, no primeiro tempo, e só aos 42 minutos da etapa final que o Láion deixou tudo igual, com Lucero. O clube de Camaragibe sentiu o golpe e quase que Breno Lopes e Emmanuel Martínez, se não fosse grande atuação de Fabian Volpi, virariam o duelo.

Como fica?
Não só pela atuação apresentada na Arena de Pernambuco, mas o empate no confronto deixa a classificação às oitavas de final da Copa em aberto. O jogo da volta está marcado para 21 de maio, na Arena Castelão, e tanto Fortaleza como Retrô precisarão vencer para garantir passagem à próxima fase. Em caso de outro empate, a vaga será decidida nos pênaltis.

E o dinheiro?
Como avançou degrau por degrau à terceira fase da Copa do Brasil, o Retrô arrecadou R$ 4,14 milhões em cotas de participação. O Fortaleza, por ter sido campeão do Nordeste em 2024, entrou direto na terceira fase e tem garantida a premiação da respectiva fase, definida em R$ 2,3 milhões.

Agenda
Como o jogo da volta ainda demorará praticamente um mês, Retrô e Fortaleza seguirão seus compromissos outros na temporada. O clube pernambucano visita o Floresta, domingo, no Ceará, pela Série C, enquanto o Tricolor duela com o São Paulo, no Morumbis, nesta sexta-feira.

Primeiro tempo
O Fortaleza começou assustando o Retrô, mas foi a Fênix, dona da casa, que abriu o placar na Arena de Pernambuco. O paraguaio Richard Franco pegou o rebote dentro da área e finalizou no canto de João Ricardo, vendido no lance. O desenho do jogo, entretanto, foi aberto do início ao fim. Kervin Andrade, Calebe e Deyverson, na melhor das finalizações dos cearenses, parando na trave, assustaram Fabian Volpi. Do lado da Fênix, Fernandinho, duas vezes, Salomão e Maycon Douglas levaram perigo à metade tricolor.

Segundo tempo
A desvantagem mínima no placar fez o Fortaleza arisco no segundo tempo. Marinho, Breno Lopes e Lucero foram os grandes responsáveis pela mudança de postura. Em especial, de Breno Lopes, que arriscava jogada individual da esquerda para a direita e batia forte, cruzado, obrigando Fabian Volpi trabalhar. Do lado do Retrô, Iba Ly e Bruno Marques se apresentaram para jogo, protagonizando grandes lances. João Ricardo, assim como o rival, foi bem. Ora pegando chutes no ângulo ou ganhando no um contra um. Sem alteração no placar até os 40 minutos, coube a Lucero chamar a responsa. Numa lambança geral da defesa da Fênix - e até do próprio camisa 9 do Láion -, o gringo se redimiu e, dentro da pequena área, deu um toque pelo alto para empatar o jogo. Contido após o gol, o Retrô passaria por sobressaltos dos grandes, mas Fabian Volpi segurou a barra. Emmanuel Martínez e Breno Lopes, sozinhos, tiveram chance, cara a cara com o goleiro, de virar o jogo, mas o camisa 1 se armou e ganhou na disputa.

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O Inter penou, mas ganhou do Maracanã por 1 a 0 na noite desta terça-feira, no Beira-Rio. Os gaúchos abusaram de cruzamentos, erros de passe e até pênalti desperdiçaram com Alan Patrick. O capitão chutou fraco e Rayr segurou. O Colorado teve dois gols anulados. Um de Wesley, impedido, e outro do garoto Raykkonen, que estreou pelo profissional, mas bateu a bola na mão quando cabeceou. Nos acréscimos, aos 47 minutos da etapa final, Wesley cabeceou no travessão e, no rebote, Gustavo Prado garantiu a vitória. A equipe gaúcha pode empatar no jogo de volta que estará classificada às oitavas.

Como fica?
Com o resultado, o Inter pode até empatar na partida de volta que garante classificação às oitavas de final. O Maracanã precisa vencer por, pelo menos, dois gols de diferença. Caso ganhe por um, leva a decisão aos pênaltis.

Agenda
O jogo de volta está marcado para o dia 22 de maio, às 19h, no Presidente Vargas, em Fortaleza. Antes, o Inter volta a concentrar forças no Brasileirão. No sábado, o Colorado enfrenta o Corinthians, às 18h30, na Neo Quimica Arena. O Maracanã recebe o Iguatu (CE) às 16h de domingo no Prefeitão, em Maracanaú (CE).

1º tempo
Parecia um treino de ataque x defesa. O Inter jogava no campo do Maracanã, que tentava escapar como podia. Todavia, pouco incomodava o gol de Rayr. A primeira chance apareceu aos 26, com falta cobrada por Valencia por cima. Cinco minutos depois, Wesley completou de letra o cruzamento de Tabata e mandou para o fundo das redes, mas o gol acabou anulado pelo VAR por flagrar o atacante impedido. A dificuldade para abrir o placar começou a incomodar a torcida, que vaiava Valencia. Já nos acréscimos, Aguirre recebeu na área e finalizou, mas carimbou Rayr, assim como Wesley, aos 52. O Maracanã teve uma chance no lance anterior, com Adailton Bravo, que chutou, mas mandou para fora.

2º tempo
O Inter voltou do intervalo com a necessidade de marcar. Logo no primeiro minuto, Romero recebeu cruzamento e cabeceou para fora. Porém, seguia mal. Aos seis minutos, houve uma cena digna de Trapalhões. Victor Gabriel tentou o domínio, mas acabou trombado por Rogel. Aos 19, Gustavo Prado limpou o marcador e chutou forte, mas acertou o travessão. A dificuldade obrigou Roger a tirar Alan Patrick do campo. O Colorado seguiu no ataque e Wesley sofreu pênalti. Alan Patrick se prontificou a bater, mas chutou fraco e Rayr segurou aos 29. Seis minutos depois, o capitão colorado cobrou escanteio na cabeça do garoto Raykkonen, que mandou para as redes. A arbitragem, no entanto, anulou após ir ao VAR e marcar mão do atacante. Nos acréscimos, aos 47, Wesley acertou um cabeceio no travessão e, no rebote, Gustavo Prado deu a vitória aos donos da casa.

Até Alan Patrick erra
O capitão colorado entrou no segundo tempo no lugar de Romero para mudar a partida. Teve a chance de marcar de pênalti, mas Rayr segurou a cobrança.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai a eventos alusivos ao Dia do Trabalhador, celebrado na quinta-feira (1º), neste ano. Para não arriscar ir a uma cerimônia com pouco público, como ocorreu no ano passado (leia mais abaixo), o petista optou por um pronunciamento nacional em cadeia aberta de televisão e rádio.

A mensagem, gravada pelo presidente nessa segunda (28) no Palácio da Alvorada, vai ao ar às 20h desta quarta (30). Em 2024, o discurso em rede nacional ficou a cargo do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Neste ano, as centrais sindicais não farão um evento unificado. Serão ao menos duas festividades das principais entidades do país — uma na Zona Norte de São Paulo (SP) e outra em São Bernardo do Campo (SP), berço político de Lula.

Com a ausência nos eventos, o presidente será representado por Marinho. É a primeira vez que o petista não marca presença nas celebrações neste mandato.

A expectativa é de que Lula destaque, na fala na TV e no rádio, iniciativas do governo em prol dos trabalhadores, como o crédito consignado para quem tem carteira assinada e a isenção do Imposto de Renda para aqueles que ganham até R$ 5.000 por mês.

O empréstimo começou a valer em 21 de março, por meio de uma medida provisória. Tal modalidade tem força de lei e, para não perder a validade, precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias — o que ainda não ocorreu.

A isenção do IR foi enviada ao Legislativo em 18 de março. A proposta ainda não tem data para ser votada, mas o governo aposta na aprovação do tema a tempo de a mudança valer para 2026.

Aceno à classe
Para compensar a ausência nos eventos do 1º de Maio, Lula recebeu representantes sindicais no Palácio do Planalto nessa terça-feira (29). As lideranças entregaram ao presidente a agenda prioritária da classe trabalhadora para este ano.

São 26 reivindicações, entre as quais a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salários, o fim da escala 6x1 e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês.

Baixa adesão
No ano passado, o 1º de Maio Unificado, na Zona Leste da capital paulista, foi esvaziado. À época, Lula chegou a dar uma “bronca” pública no ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, responsável pela ponte entre o governo e os movimentos sociais.

“Não pensem que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e disse ‘Márcio, esse ato está mal convocado’. Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”, reclamou, então.

R7
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O União Brasil e o Progressistas (PP) anunciaram oficialmente nesta terça-feira (29) a criação de uma federação partidária entre as duas legendas.

A aliança será chamada de União Progressista e deve ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao longo dos próximos meses – com validade já para 2026.

A federação reunirá a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e as maiores fatias de recursos públicos para financiamento de campanhas e custeio de despesas partidárias.

As tratativas entre União e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da "superfederação" nas campanhas de 2026.

Internamente, membros das siglas defendem que a federação discuta — mais à frente — a presença da União Progressista no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Também dizem que a aliança precisará decidir se apoiará candidaturas a presidente em 2026. E se mantêm a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), ao Planalto.

As federações partidárias são um modelo de aliança que une duas ou mais siglas. Pelas regras, as legendas passam a atuar como uma só por, no mínimo, quatro anos.

Também deve haver alinhamento nas campanhas — ou seja, a federação deve caminhar de forma unificada nas disputas, definindo conjuntamente as candidaturas.

As ambições da federação
Mesmo diante da indefinição sobre 2026, Caiado discursou no evento desta terça. Bastante aplaudido, o governador disse que a federação vai "subir a rampa do Palácio do Planalto" no em 2027.

"Em 2026, vamos ganhar as eleições no país e vamos subir a rampa do Palácio do Planalto", afirmou Caiado.
Em manifesto lido pelos presidentes do PP (Ciro Nogueira) e Antonio de Rueda (União Brasil), a federação diz ter como objetivo a "responsabilidade fiscal e responsabilidade social".

"Defendemos um choque de prosperidade, com medidas profundas no campo econômico e regulatório, que coloquem o Brasil em linha de competitividade com as nações mais eficientes do mundo. Um choque que destrave o país. Um choque que liberte o Brasil de suas amarras", diz o documento.

Comando interno
O presidente nacional do União Brasil, Antonio de Rueda, anunciou na noite de segunda (28) que a "superfederação" terá um comando compartilhado em seus primeiros meses.

A presidência será compartilhada entre Rueda e o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI) — sem hierarquia estabelecida. Em dezembro deste ano, um comandante único deverá ser eleito pela União Progressista.

Ao longo das próximas semanas, dirigentes afirmam que os partidos passarão a se debruçar sobre o estatuto do arranjo. Nesta fase, deverá ficar mais clara a divisão de comando e as instâncias da aliança — pontos que registram as maiores divergências entre membros dos partidos.

O documento terá de ser aprovado internamente por cada sigla, em convenções partidárias.

Com o estatuto em mãos, a federação poderá dar entrada no registro da aliança no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda não há data para que isso ocorra.

A 'superfederação' em números
As tratativas entre União Brasil e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da aliança nas campanhas de 2026.

A "superfederação", como tem sido chamada por lideranças de outros partidos, teria direito a receber a maior fatia, entre os 29 partidos registrados pelo TSE, do fundo público de financiamento de campanhas.

Levando em conta os valores distribuídos em 2024, uma eventual federação entre PP e União faria jus a quase R$ 1 bilhão em recursos públicos.

União Progressista em números:

  • 109 deputados federais — maior bancada na Câmara dos Deputados
  • 14 senadores — empatando com as maiores bancadas dentro do Senado (PL e PSD)
  • quase 1,4 mil prefeitos em todo o país — maior número de prefeituras, superando o PSD (889)
  • seis governadores — à frente de todos os outros partidos
  • R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral (números de 2024) — maior fatia da distribuição e R$ 67 milhões a mais do que o segundo colocado, o PL
  • R$ 197,6 milhões em fundo partidário (números de 2024) — maior volume de recursos, superando o PL

g1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez um apelo aos deputados para não politizarem a discussão sobre segurança pública. Ele afirmou que a Casa vai alterar a PEC da Segurança Pública ao longo da tramitação da proposta.

“É um direito do Poder Executivo encaminhar uma proposta de emenda constitucional e é direito do Congresso alterá-la. O único apelo que faço é que a gente não permita a politização da discussão sobre segurança pública, porque, quando nós politizamos, estamos dizendo que essa pauta vai sofrer uma grande intervenção para que ela não prospere”, afirmou Motta, em suas redes sociais.

Para Motta, o tema é urgente para os brasileiros.

Mais integração
Elaborada pelo governo federal, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/25 reconfigura a estrutura de segurança pública no Brasil, buscando maior integração e coordenação entre os diferentes níveis federativos e órgãos de segurança.

Agência Câmara
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém melhora dos exames laboratoriais do fígado e se encontra estável clinicamente, sem dor ou febre e com a pressão arterial controlada. Segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (29), ele segue estável clinicamente, mas permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital privado em Brasília, sem previsão de alta.

A equipe médica informou que, apesar da gastroparesia (retardo do esvaziamento do estômago), o ex-presidente mantém sinais de movimentos intestinais espontâneos e aceitou bem a oferta de água, chá e gelatina.

“Continua recebendo suporte calórico e nutricional por via parenteral (endovenosa), realizando fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa”, informou o boletim.

Internação
O ex-presidente foi submetido a cirurgia após passar mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, no último dia 11, quando sentiu dores e distensão abdominal. De acordo com os médicos, a operação foi necessária devido a uma obstrução intestinal.

Apesar da recomendação de não receber visitas, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, visitou Bolsonaro na terça-feira (22).

No dia anterior, Bolsonaro disse que apresentava melhoras “significativas”. Nas redes sociais, ele informou que os drenos do abdômen foram retirados e o curativo da incisão cirúrgica foi trocado.

“Sigo internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, ainda em acompanhamento pós-operatório. Estou sem febre e com a pressão arterial controlada”, escreveu o ex-presidente.

Cirurgia
Realizada “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue” em 13 de abril, a cirurgia no intestino de Bolsonaro durou 12 horas. Segundo os médicos, apesar de o prcedimento ter sido bem-sucedido, o ex-presidente ainda precisa dos cuidados da UTI.

De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, quando se faz uma operação deste porte, o corpo do paciente fica mais inflamado, e isso pode levar a uma série de intercorrências, exigindo monitoramento da pressão arterial e ações para possíveis infecções. Ainda segundo os médicos, Bolsonaro continua se alimentando por via venosa e, até o momento, não há previsão para que a alimentação oral seja retomada.

Intimação
Em 23 de abril, o ex-presidente foi intimado sobre a abertura de ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal). A notificação ocorreu dentro da UTI onde ele está internado após procedimento cirúrgico, em Brasília.

Bolsonaro recebeu a intimação após aparecer em uma transmissão ao vivo nas redes sociais. A partir da exibição, o STF entendeu que o ex-presidente estaria em condições de ser formalmente comunicado e determinou a diligência.

Paulo Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, publicou nota em redes sociais contestando a medida. Segundo ele, a entrega do documento em ambiente hospitalar contraria o Código de Processo Penal, que veda citação de pessoa em estado grave de saúde.

R7
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que a aprovação de recursos para o Plano Safra 2024-2025 chegou a R$ 29,7 bilhões. Esse montante é direcionado a 125 mil operações de crédito para cooperativas, produtores rurais e agricultores familiares.

A informação foi divulgada na abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto, interior paulista, na segunda-feira (28). A feira é um dos principais eventos de tecnologia do agronegócio na América Latina e vai até sexta-feira (2).

O banco público de fomento é um dos patrocinadores da feira, que prevê o recebimento de 195 mil visitantes.

As operações de financiamento de crédito do Plano Safra são feitas por meio de agentes financeiros credenciados, ou seja, os tomadores de empréstimo não precisam assinar o contrato diretamente com o BNDES. Dessa forma, há uma descentralização de recursos, chegando a mais de 90% dos municípios brasileiros.

Juros mais baixos
Plano Safra é uma das principais iniciativas do governo para financiamento aos produtores rurais, com a disponibilização de empréstimos com juros mais baixos que os cobrados pelos bancos privados.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que o apoio do banco ao setor agropecuário chegou a R$ 53,2 bilhões em dois anos, valor recorde.

“Temos fomentado o agronegócio de ponta, que respeita as regras ambientais e que investe em inovação tecnológica”, afirmou Mercadante.

Os recursos do Plano Safra são para custeio da produção, investimentos e comercialização.

Safra 2024/2025
O Brasil se prepara para uma safra 2024/2025 recorde. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa pública ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a safra está estimada em 330,3 milhões de toneladas, crescimento de 10,9% ante o ciclo 2023/24.

Agência Brasil
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As condições climáticas desfavoráveis na Região Sudeste influenciaram negativamente as previsões para a produção de cana-de-açúcar no país no ciclo 2025/26, reduzindo em 2% o volume na comparação com o resultado obtido no ciclo anterior.

A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que sejam colhidas 663,4 milhões de toneladas, segundo o 1º Levantamento da Safra de Cana-de-Açúcar 2025/26 divulgado nesta terça-feira (29), em Brasília.

Segundo o estudo, a área destinada para a cultura deve se manter “relativamente estável” em relação a 2024/25, com um “ligeiro aumento” de 0,3%, totalizando 8,79 milhões de hectares.

A produtividade média dos canaviais está estimada em 75.451 quilos por hectare, resultado que representa queda de 2,3% na comparação com a última safra. “Essa redução se deve às condições climáticas desfavoráveis durante as fases de desenvolvimento das lavouras em 2024”, explica a Conab.

Sudeste
Se confirmada a queda esperada para a principal região produtora de cana, a colheita na Região Sudeste ficará 4,4% menor na comparação com o ciclo anterior, somando 420,2 milhões de toneladas.

“A região Sudeste registrou uma condição climática desfavorável durante o desenvolvimento das lavouras, sobretudo, em São Paulo, onde, além das baixas pluviosidades [chuvas] e altas temperaturas, foram registrados focos de incêndios afetando parte dos canaviais”, informou a Conab.

O cenário tende, portanto, a influenciar negativamente a produtividade média em 3,3%, o que deverá ter como resultado final uma colheita de 77.573 quilos por hectare (kg/ha). É também esperada redução de área colhida na região.

Sul e Centro-Oeste
Na região Sul, a expectativa é de que a produtividade se mantenha estável, em cerca de 69 mil quilos por hectare. É esperada elevação em termos de área destinada ao plantio - de 2,3% - totalizando 497,1 mil hectares; e uma produção de 34,4 milhões de toneladas.

Segunda maior região produtora de cana-de-açúcar no país, a Centro-Oeste deverá, segundo a Conab, produzir 148,4 milhões de toneladas nesta safra.

Este volume é 2,1% maior do que o obtido no ciclo 2024/25. O resultado se deve a um aumento de 3,4% da área cultivada, chegando a 1,91 milhão de hectares.

“Esse incremento compensa a perda esperada na produtividade média de 1,2%, projetada em 77.574 quilos por hectare, decorrente de condições climáticas menos favoráveis durante a fase evolutiva das lavouras”, justifica a Conab.

Norte e Nordeste
São esperados cenários semelhantes nas regiões Norte e Nordeste. No caso da Região Norte, a expectativa é de aumento em termos de área destinada ao setor sucroenergético; e de melhora na produtividade, estimada em 82.395 kg/ha. A produção deverá ser de 4,2 milhões de toneladas.

Com lavouras na fase de crescimento e previsão de colheita a partir de agosto, o Nordeste deverá ter crescimento em termos de área destinada à produção de cana. Espera-se aumento de 3,6% na produtividade, e uma colheita de 56,3 milhões de toneladas.

Subprodutos e mercado
“Mesmo com a redução na safra de cana no atual ciclo, a expectativa é de um incremento na produção de açúcar, podendo chegar a 45,9 milhões de toneladas. Caso o volume se confirme ao final do ciclo, esta será a maior fabricação do produto na série histórica”, projeta a Conab.

Para ela, a produção de etanol - somados os derivados da cana-de-açúcar e do milho - deve ter seu desempenho reduzido em 1% na mesma base de comparação. É esperada a produção de 36,82 bilhões de litros.

“Quando se analisa apenas o combustível oriundo do esmagamento da cana-de-açúcar, a diminuição chega a 4,2%, [resultado] influenciado pela menor estimativa de colheita da matéria-prima. Essa queda é compensada pelo aumento da fabricação do etanol a partir do milho, que deverá ser acrescida em 11%”, explicou a companhia.

Apesar da influência negativa do cenário climático, as expectativas para a safra 2025/26 são positivas, uma vez que a competitividade brasileira no mercado internacional se mantém elevada, com custos de produção relativamente baixos e possibilidade de menor oferta em outros grandes produtores. Neste panorama, a manutenção dos embarques em patamar robusto é esperada”, informou a Conab.

No caso da produção de etanol, nos últimos anos tem sido observado aumento do combustível obtido a partir do milho.

“O setor tem expandido a capacidade de processamento do cereal, diversificando a matriz de combustíveis renováveis e garantindo maior estabilidade de preços”, detalhou a Conab ao lembrar que - para a safra 2025/26 – espera-se que essa expansão persista, de forma a suprir a demanda interna.

Agência Brasil
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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como fator de reajuste em alguns contratos de aluguel, registrou inflação de 0,24% em abril deste ano. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador havia registrado deflação (queda de preços) de 0,34% em março deste ano.

Com o resultado de abril deste ano, o IGP-M acumula taxa de inflação de 8,50% em 12 meses. No acumulado do ano, a taxa é de 1,23%. Em abril de 2024, o IGP-M havia apresentado inflação de 0,31% no mês e acumulado deflação de 3,04% em 12 meses.

A alta da taxa de março para abril deste ano foi puxada principalmente pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que passaram de uma deflação de 0,73% em março para uma inflação de 0,13% em abril.

Os preços da construção, medidos pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), também tiveram alta, já que a inflação subiu de 0,38% em março para 0,59% em abril.

Por outro lado, a inflação do varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), teve queda, ao passar de 0,80% em março para 0,46% em abril.

Agência Brasil
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a afirmar que deseja o fim da guerra, mas que não irá ceder territórios para a Rússia em um discurso por videoconferência em uma cúpula na Polônia, nesta terça-feira (29).

"Todos queremos que essa guerra termine de maneira justa, sem recompensas para Putin, em especial sem territórios", afirmou.

Sem apresentar evidências ou dar detalhes, o ucraniano também disse que a Rússia está "preparando algo" em Belarus, usando os exercícios militares conjuntos que os dois países anunciaram para setembro como desculpa.

Nesta terça, o Kremlin também se pronunciou sobre os esforços internacionais para acabar com a guerra. Afirmou que a Ucrânia não respondeu a muitas ofertas do presidente russo, Vladimir Putin, para iniciar negociações de paz diretas, e que iniciar esse processo era o foco principal de Moscou.

O porta-voz, Dmitry Peskov, disse que a Rússia não poderia responder à proposta de Zelensky para um cessar-fogo de 30 dias sem resolver todas as "nuances", informaram agências de notícias russas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que vem liderando os esforços por um acordo de paz entre os dois países disse que acredita que Kiev poderia ceder a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, nas negociações.

No entanto, o presidente ucraniano já declarou publicamente que rejeita a cessão de qualquer território do país.

Os Estados Unidos já afirmaram que estariam dispostos a aceitar que, além da Crimeia, a Rússia conserve os territórios que controla na frente de batalha em uma proposta de acordo. O país controla cerca de 20% do território da Ucrânia desde que lançou sua invasão em 2022.

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