Mai 14, 2025
Arimatea

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ÁRIES

No trabalho, há boas chances de fazer contatos importantes, o que deve ajudar a alavancar sua vida profissional. Mas é melhor agir com discrição. No romance, objetivos em comum fortalecem os laços. Palpites: 69, 33 e 42. Cor: rosa.

TOURO

Aproveite para fazer contato com pessoas de fora que possam ajudar no seu trabalho. Você pode se divertir se sair da rotina. Se está só, dê uma chance a alguém que mora longe. Palpites: 61, 79 e 16. Cor: branco.

GÊMEOS

Você pode fazer mudanças importantes na sua rotina ou na vida profissional. Ouça sua intuição e agarre uma oportunidade para um novo cargo ou uma promoção. A dois, esquente o clima na intimidade. Palpites: 62, 44 e 98. Cor: marrom.

CÂNCER

No emprego, juntar forças com os colegas será a melhor pedida. Boa fase para entrar em contato com pessoas queridas que moram longe. Tudo corre bem na vida amorosa. Palpites: 99, 36 e 54. Cor: pink.

LEÃO

Concentre-se nas tarefas de rotina e não deixe nada para mais tarde. Se vinha pensando em trocar de emprego, este é um bom momento para dar o primeiro passo. No amor, saia da mesmice. Palpites: 64, 10 e 82. Cor: creme.

VIRGEM

Aposte na criatividade e simpatia para se dar bem no trabalho. Agir em equipe será mais fácil. Você pode contar com a sorte em jogo ou aposta. O romance conta com a proteção das estrelas. Palpites: 65, 47 e 02. Cor: prata.

LIBRA

A família pode ter um papel importante na sua vida profissional, ainda mais se está em busca de um emprego. Se ainda não esqueceu uma velha paixão, pode ter sorte para se reaproximar. Palpites: 84, 93 e 30. Cor: dourado.

ESCORPIÃO

Bom momento para fazer contato com clientes ou com o público em geral. Pode ter mais sucesso ao cuidar de tarefas fora do local de trabalho. No romance, abra o jogo sobre o que sente. Palpites: 13, 31 e 85. Cor: bege.

SAGITÁRIO

Se deseja a casa própria, essa é uma ótima fase para dar o primeiro passo em direção ao seu sonho. Pode fazer um bom negócio com a ajuda da família. A estabilidade na vida amorosa deve crescer. Palpites: 41, 14 e 23. Cor: azul-escuro.

CAPRICÓRNIO

Você não terá problema para atingir suas metas no emprego. Bom astral para cuidar de assuntos pessoais e expandir sua rede de contatos. Se está a fim de alguém, seja confiante e aposte numa boa conversa. Palpites: 33, 42 e 78. Cor: verde.

AQUÁRIO

Você deve se destacar no serviço se guardar informações delicadas. Pode receber uma grana que não estava esperando. O romance ganha mais profundidade se você investir na confiança mútua. Palpites: 16, 43 e 79. Cor: verde-claro.

PEIXES

É um bom momento para viver novas experiências, sair da rotina ou pedir conselho a alguém próximo. No trabalho, vale a pena tentar alguma coisa nova. Passeio com a turma pode animar a conquista. Palpites: 98, 80 e 08. Cor: creme.

João Bidu 
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Realidade humana

Na maioria das vezes, os seres humanos desviam-se dos problemas e camuflam os próprios sentimentos ou emoções menos positivas. As adversidades fazem parte da realidade humana. Assumir com disposição, coragem e sabedoria tudo o que a vida lhe oferece será uma ótima oportunidade para o desenvolvimento pessoal.

Meditação:
À medida que amadurece, o ser humano aprende a enfrentar os imprevistos com serenidade.

Confirmação:
“Não abandones a Sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá” (Pr 4,6).

Rosemary de Ross

Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos históricos do dia 15 de agosto

1 a.C. — Wang Mang consolida seu poder e é declarado marechal de Estado. O imperador Aidi de Han, que morrera no dia anterior, não tinha herdeiros.
963 — Nicéforo II Focas é coroado imperador do Império Bizantino.
1328 — A Casa de Gonzaga toma o poder no Ducado de Mântua e governará até 1708.
1648 — Capitulação das forças holandesas em Luanda, no contexto da Reconquista portuguesa de Angola.
1652 — Batalha de Plymouth: ação naval inconclusiva entre as frotas de Michiel de Ruyter e George Ayscue na Primeira Guerra Anglo-Holandesa.
1780 — Guerra de Independência dos Estados Unidos: Batalha de Camden: os britânicos derrotam os americanos perto de Camden, Carolina do Sul.
1792 — Maximilien de Robespierre apresenta a petição da Comuna de Paris à Assembleia Legislativa, que exigiu a formação de um Tribunal Revolucionário.
1793 — Revolução Francesa: a levée en masse é decretada pela Convenção Nacional.
1819 — Massacre de Peterloo: dezessete pessoas morrem e mais de 600 ficam feridas em uma carga da cavalaria durante uma reunião pública em St. Peter's Field, Manchester, Inglaterra.
1863 — Começa a Guerra da Restauração Dominicana quando Gregorio Luperón hasteia a bandeira dominicana em Santo Domingo depois que a Espanha recolonizou o país.
1869 — Batalha de Campo Grande: um batalhão paraguaio formado por crianças é massacrado pelo Exército Brasileiro durante a Guerra do Paraguai.
1891 — A Basílica Menor de San Sebastián, Manila, a primeira igreja toda de aço na Ásia, é oficialmente inaugurada e abençoada.
1923 — O Reino Unido dá o nome de "Dependência de Ross" a parte de seu reivindicado território antártico e faz do governador-geral do Domínio da Nova Zelândia seu administrador.
1929 — Os Tumultos palestinos de 1929 eclodem no Mandato Britânico da Palestina entre palestinos e judeus e continuam até o final do mês. No total, 133 judeus e 116 palestinos são mortos.
1930 — Os primeiros Jogos do Império Britânico são abertos em Hamilton, Ontário pelo Governador-geral do Canadá.
1944 — O primeiro voo de um jato com asa com enflechamento negativo, o Junkers Ju 287.
1960 — Chipre ganha sua independência do Reino Unido.
1966 — Guerra do Vietnã: o Comitê de Atividades Antiamericanas da Câmara inicia investigações de americanos que ajudaram os vietcongues. A comissão pretende introduzir legislação que torne essas atividades ilegais. Manifestantes anti-guerra interrompem a reunião e 50 pessoas são presas.
1972 — Em uma tentativa fracassada de golpe de Estado, a Real Força Aérea Marroquina abre fogo contra o avião em que viajava Hassan II de Marrocos de volta a Rabat.
1987 — O voo Northwest Airlines 255, um McDonnell Douglas MD-82, cai depois de decolar em Detroit, Michigan, matando 154 dos 155 a bordo e mais duas pessoas no solo.
1993 — Ian Murdock funda o que inicialmente foi chamado de ‘The Debian Linux System’, hoje conhecido apenas como Debian.
2005 — O voo West Caribbean Airways 708, um McDonnell Douglas MD-82, cai em Machiques, na Venezuela, matando todas as 160 pessoas a bordo.
2008 — O Trump International Hotel and Tower, em Chicago, é concluído com 415 metros de altura e 98 andares, tornando-se a residência mais alta do mundo.
2015

  • Mais de 96 pessoas morrem e centenas ficam feridas após uma série de ataques aéreos realizados pela Força Aérea Árabe Síria na cidade de Douma, uma cidade controlada pelos rebeldes.
  • O voo Trigana Air Service 267, um ATR 42, cai em Oksibl, província indonésia de Papua, matando todas as 54 pessoas a bordo.

Wikipédia
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São Roque
Peregrino (1350-1380)

Roque nasceu no ano de 1295, na cidade de Montpellier, França, em uma família rica, da nobreza da região. Outros dados sobre sua vida e ascendência não são precisos. O que se sabe ao certo é que ficou órfão na adolescência, vendeu toda a herança e distribuiu o que arrecadou entre os pobres. Depois disso, viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino a Roma.

Mas antes disso, Roque deparou-se com regiões infestadas pela chamada peste negra, que devastou quase todas as populações da Europa no final do século XIII e início do XIV. Era comum ver, à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades para evitar o contágio. Lá eles viviam até morrer, abandonados à própria sorte e sofrendo dores terríveis. Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque atirou-se de corpo e alma na missão de tratá-los. Iluminado pelo Santo Espírito, em pouco tempo adquiriu o dom da cura, fazendo inúmeros prodígios.

Fez isso durante dois anos, ganhando fama de santidade. Depois partiu para Roma, onde durante três dias rezou sobre os túmulos de são Pedro e são Paulo. Depois, por mais alguns anos, peregrinou por toda a Itália setentrional, onde encontrou um vasto campo de ação junto aos doentes incuráveis. Cuidando deles, descuidou-se de si próprio. Certo dia, percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu refugiar-se, sozinho, em um bosque, onde foi amparado por Deus.

Roque foi encontrado por um cão, que passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente.

O homem, que não reconheceu em Roque o peregrino milagreiro, a partir daquele momento, cuidou da sua recuperação. Restabelecido, voltou para Montpellier, que, na ocasião, estava em guerra. Tido como espião, foi preso e levado para o cárcere, onde sofreu calado durante cinco anos. No cárcere, continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer.

Diz a tradição que, quando o carcereiro, manco de nascença, tocou com o pé o seu corpo, para constatar se realmente estava morto, ficou imediatamente curado e começou a andar normalmente. Esse teria sido o primeiro milagre de Roque, após seu falecimento, ocorrido em 16 de agosto de 1327, na prisão de seu país de origem.

O seu culto foi reconhecido em 1584 pelo papa Gregório XIII, que manteve a sua festa no dia de sua morte. Hoje, as relíquias de são Roque são veneradas na belíssima basílica dedicada a ele em Veneza, Itália, sendo considerado o santo Protetor contra as Pestes.

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira (16) que a reforma tributária não vai reduzir a carga de impostos, mas vai trabalhar na simplificação para estimular o crescimento da receita.

"O sistema tributário do Brasil é tão complicado que pouca gente deve conhecer. É óbvio que a gente não vai olhar para uma reforma tributária dizendo que vamos reduzir a carga tributária. O governo federal tem 94% de suas despesas obrigatórias. Ninguém vai conseguir da noite para o dia reduzir", disse Maia em um evento para empresários em São Paulo.

"Vamos trabalhar na simplificação para que a reforma estimule o crescimento da receita e aí vamos poder ter outro ambiente pros setores privados e público."

Maia disse que primeiro é preciso reduzir o tamanho do estado e o crescimento das despesas públicas que há anos está acima da inflação.

"Para que a gente possa olhar para a reforma tributária não apenas como simplificação, primeiro vamos ter de olhas as despesas do estado que crescem, e vão inviabilizando prefeitos, governadores e o governo federal."

Maia destacou que há setores que pagam menos e outros pagam mais impostos. "A simplificação vai reorganizar a realidade de distorções que existe hoje."

"O estado brasileiro hoje tem servido, no máximo e de forma ineficiente, para pagar salários e aposentadorias, além do custeio da máquina. Por isso temos de trabalhar na readequação das despesas públicas para construir um novo estado mais eficiente, que gere produtividade no setor público e que seja objetivo nas prioridades."

Em 29 de abril, Maia afirmou em sua conta no Twitter que a Câmara iria debater a reforma tributária "para cortar impostos, não para aumentar".

Relatório
O relator da reforma tributária na comissão especial criada para discutir o tema na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), anunciou nesta terça-feira (13) um plano de trabalho que prevê a entrega do relatório final em 8 de outubro. No mesmo mês, a comissão deve votar o relatório.

G1
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Lideranças do PSDB procuraram o deputado federal Aécio Neves (MG) nos últimos dias para que ele pedisse uma licença do partido até esta sexta-feira (16), prazo limite dado pela legenda. O objetivo do prazo era evitar uma “saída traumática”, como a expulsão do tucano. Réu por corrupção e obstrução de Justiça, Aécio tem sido pressionado pelo partido a se afastar.

No entanto, segundo lideranças do PSDB, ele não aceitou o prazo – e, agora, “muito provavelmente”, nas palavras de um cacique tucano, será aberto um processo de expulsão do deputado. A cúpula do partido admite o processo de expulsão e defende que já comece na semana que vem, e siga rito sumário.

Além disso, diretórios do PSDB, antes mesmo da expulsão, vão cobrar a saída de Aécio da legenda.

O PSDB, agora sob o comando do ex-deputado federal e ex-ministro Bruno Araujo (PE), tem articulado para "repaginar" a imagem da sigla, que tem entre seus caciques o governador de São Paulo, João Doria.

Doria nega publicamente, mas já pavimenta candidatura à sucessão presidencial em 2022. Por isso, seu grupo trabalha para afastar políticos investigados do partido, numa tentativa de "blindar" a sigla.

Aécio Neves é réu na Justiça Federal de São Paulo por corrupção e obstrução à Justiça, acusado de tentar atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato. O empresário Joesley Batista afirma ter pago propina de R$ 2 milhões ao deputado e sua irmã em 2017.

G1
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Cinco deputados federais do partido Novo pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine à Câmara uma nova votação do projeto que pune o abuso de autoridade.

A proposta, que define punições a juízes, integrantes do Ministério Público e políticos, foi aprovada e enviada para sanção presidencial.

Segundo os parlamentares, houve ilegalidade na votação na Casa porque os deputados foram impedidos de realizar votação nominal – a votação foi simbólica.

Os deputados pedem que o STF conceda uma liminar (decisão provisória) urgente determinando a nova votação. Ainda não houve o sorteio que definirá o ministro relator do pedido no Supremo.

No pedido de 17 páginas, os políticos afirmam que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), violou o processo legislativo durante o processo de votação do tema. Com isso, segundo o pedido, todos os atos seguintes devem ser anulados.

"O ato de Sua Excelência o Presidente da Mesa da Câmara dos Deputados que negou a realização de votação nominal, foi abusivo e violou o direito ao devido processo legislativo constitucional, o direito da minoria de participar ativamente do processo legislativo e o direito de representação dos impetrantes e de seus representados", diz o texto da ação.

De acordo com os deputados do Novo, imagens de vídeo deixam claro que havia 31 deputados apoiando o pedido de votação nominal. O número é o mínimo necessário para se pedir a votação nominal.

Segundo eles, documentos com assinaturas de 46 deputados, além de notas taquigráficas, "confirmam que o direito à votação nominal foi violado".

Na justificativa do pedido, os parlamentares argumentam que o Supremo não deve considerar a questão como interna da Câmara porque, afirmam, o Judiciário deve intervir para garantir direitos dos parlamentares.

Os deputados querem que a Câmara realize a votação aberta e pede que o STF conceda uma liminar (decisão provisória) urgente determinando a nova votação.

"Existe o risco real de que o PL 7.596/2017, aprovado na Câmara dos Deputados com violação aos direitos líquidos e certos aqui vindicados, seja sancionado e que a Lei de Abuso de Autoridade passe a ser aplicada, impactando diretamente nas atividades de centenas de agentes públicos que atuam em todo o Brasil."

O mandado de segurança foi apresentado pelos deputados Marcel Van Hattem, Adriana Ventura, Tiago Leite, Paulo Gustavo Teixeira e Gilson Vieira.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira a punição à utilização irregular de algemas , prevista no projeto de combate ao abuso de autoridade aprovado na Câmara dos Deputados . A proposta foi enviada a Bolsonaro, que terá que sancioná-la ou vetá-la. Fazendo a ressalva de que ainda não leu o texto, o presidente afirmou que não concorda com a ideia de punir o crime com prisão .

— No primeiro momento, o policial militar, se é que isso está lá, não sei se isso está lá, se o cara vier a algemar alguém de forma irregular, tem uma cadeia para isso. Isso não pode existir. O resto a gente vai ver, vamos analisar — disse Bolsonaro, ao sair do Palácio da Alvorada.

O projeto prevê que submeter preso ao uso de algemas quando estiver claro que não há resistência à prisão pode levar a uma pena de seis meses a dois anos de detenção. A detenção pode ser cumprida nos regimes semiaberto ou aberto. Bolsonaro disse que ainda não teve tempo de ler o texto, e que muitas pessoas estão criticando o projeto sem ter lido.

— Analisei nada, não. Não deu tempo de ver. Estou ouvindo falar muita coisa. Até botei algumas perguntas no Facebook. "Veta, veta, veta". Eu pergunto: "Você já leu o projeto?". Ninguém leu. Se tem coisa boa, se tem coisa ruim, não sei — afirmou.

O presidente disse que vai "apanhar de qualquer maneira", vetando ou sancionado o texto:

— Vetando ou sancionado, ou vetando parcialmente, o tempo todo eu vou levar pancada. Não tem como. Vou apanhar de qualquer maneira.

O Globo
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Sob pressão do Congresso de um lado e de sua base mais fiel e integrantes do Judiciário e do Ministério Público do outro, o presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma divisão interna também na sua equipe para a análise do projeto que regulamenta o abuso de autoridade . O grupo considerado mais conservador acredita que o presidente não deveria vetar nenhum ponto em nome de manter bom relacionamento com o Congresso. Já os auxiliares da ala ideológica defendem o veto total, mas admitem que isso seria declarar uma guerra, o que poderia comprometer futuros projetos do Executivo. Há também os que defendem vetos pontuais.

O posicionamento do presidente sobre o tema vem sendo considerado nos bastidores a decisão mais difícil em quase oito meses de gestão. Representantes de entidades do Judiciário e do Ministério Público pediram a Bolsonaro o veto ao texto, clamor repetido em campanha nas redes sociais feita por parlamentares do PSL e militantes. Há temor que a lei sirva para enfraquecer ainda mais operações de combate à corrupção, como a Lava-Jato, em função da subjetividade e amplitude dos casos que podem configurar crime de abuso. Por outro lado, a nova legislação recebeu o apoio de quase a totalidade da Câmara, depois de ter passado pelo Senado, em 2017.

Durante a votação, parlamentares do PSL reclamaram especialmente do fato de policiais serem enquadrados no texto. Um caminho que pode ser costurado seria Bolsonaro vetar os trechos sobre esse tema. Isso, no entanto, é considerado insuficiente para os auxiliares do Planalto que se uniram no entorno da candidatura de Bolsonaro na esteira da Operação Lava-Jato. Eles argumentam que o presidente poderia perder apoio das redes e das ruas se optar por uma decisão que tente agradar os dois lados.

Bolsonaro afirmou que pretende um equilíbrio para uma legislação que puna abusos sem cercear os trabalhos das instituições.

— Existe abuso, somos seres humanos, mas a gente não pode cercear os trabalhos das instituições. A pessoa tem que ter responsabilidade quando faz algo que é dever teu, mas tem que fazer baseado na lei. Tem que fazer o que tem de ser feito de acordo com a lei e ponto final — afirmou o presidente.

Ele citou como exemplo de “abusos” os processos a que responde por apologia ao estupro por ter dito, em 2014, que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada por ser “muito feia”. O presidente disse que se posicionará sobre o projeto após conversar com seus ministros e que, seguindo a orientação deles, tomará uma decisão “tranquila e serena”:

— Os ministros vão dar cada um a sua opinião, sugestão de sanção ou alguns vetos.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, que fez oposição ao projeto quando atuava como juiz na Operação Lava-Jato, está analisando com assessores sugestões de artigos para serem vetados. Ele adotou tom ameno ao comentar o projeto:

— Ninguém é a favor de abusos, mas o projeto precisa ser bem analisado para verificar se não pode prejudicar a atuação regular de juízes, procuradores e policiais.

O tira-teima do Novo
O partido Novo acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular a votação de quarta-feira por um aspecto regimental. A aprovação do projeto foi de forma simbólica, sem o registro do voto de cada parlamentar. Entretanto, alguns parlamentares pediram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votação nominal. Maia indeferiu o pedido porque, segundo ele, não houve adesão do número mínimo de 31 deputados para mudar o procedimento. Se a votação fosse nominal, seria possível saber como votou cada deputado.

Agora, o Novo pede, em mandado de segurança, que a votação ocorra novamente, desta vez com o registro de cada parlamentar. Em vídeo postado nas redes sociais com imagens do momento da votação, o líder do Novo, Marcel van Hattem (RS), destaca que pelo menos 31 deputados concordaram com a votação nominal. A legenda quer que o Supremo confira o vídeo e garanta uma nova votação.

O PSL, partido de Bolsonaro, poderia ter pedido a votação nominal, mas por acordo feito com as demais legendas abriu mão. Na quinta-feira, diversos deputados do partido protestaram nas redes sociais contra a aprovação e pediram ao presidente que vete pontos do projeto.

Em nota, a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), que reúne as principais associações do Judiciário e do MP, manifestou “indignação”. Afirma que a proposta “contém série de falhas e impropriedades que inibem a atuação do MP, do Poder Judiciário e das forças de segurança, prejudicando o desenvolvimento de investigações”.

As entidades dizem que o aperfeiçoamento das regras sobre abuso de autoridade é necessário, pois a lei que regula o tema até então é de 1965, mas que faltou debate. Uma das principais queixas é com o uso de “definições de diversos crimes de maneira vaga, aberta, subjetiva”, o que tornaria menos seguro o exercício da investigação.

“As entidades trabalharão para que excessos e impropriedades contidos no referido projeto de lei sejam vetados pelo presidente da República”, diz trecho da nota.

O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 15, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, que na próxima segunda-feira vai revelar quem comprou jatinhos com recursos do BNDES, ao abrir a “caixa-preta” da instituição. Segundo ele, o anúncio vai expor “gente que está dizendo que estamos no último capítulo do fracasso”.

Bolsonaro não citou nomes. A declaração, no entanto, foi uma referência indireta à fala do empresário e apresentador Luciano Huck, que, nesta quarta-feira, 14, durante um evento em Vila Velha, no Espírito Santo, criticou o governo federal ao participar do debate “Futuro do Brasil”, como mostrou o Estado.

“A gente precisa de gente nova na política, com todo respeito a esse governo. Esse governo foi eleito de maneira democrática. Mas eu não acredito que a gente está vivendo o primeiro capítulo da renovação. Para mim, estamos vivendo o último capítulo do que não deu certo”, afirmou Huck na ocasião.

Na transmissão desta quinta, Bolsonaro disse que pretende “mostrar a primeira parte da caixa-preta do BNDES”. Essa era uma bandeiras da campanha do presidente, que, em junho, demitiu o então presidente do banco estatal, Joaquim Levy. Uma das justificativas foi a de que Levy não se esforçou para abrir a “caixa-preta” do banco.

Para bolsonaristas, o banco estatal, que emprestou bilhões para a Venezuela, Cuba e empreiteiras, precisa quitar o quanto antes sua conta com a União. Ainda na “live”, Bolsonaro declarou que o governo vai mostrar casos sobre o banco de pessoas que não tinham como se beneficiar desses recursos por não serem “amigos do rei”.

Em fevereiro do ano passado, quando Huck ainda era cotado como presidenciável, o jornal Folha de S.Paulo publicou reportagem segundo a qual o empresário usou, em 2013, um empréstimo de R$ 17,7 milhões do programa Finame do BNDES para comprar um jatinho particular da Embraer. À época, Huck disse, via assessoria, que “o Finame é um programa do BNDES de incentivo à indústria nacional, por isso financia os aviões da Embraer” e que usava o avião duas vezes por semana para gravar seu programa de TV.

No debate em Vila Velha, Huck, além de dissociar o governo Bolsonaro da “renovação política”, reforçou um discurso centrado na prioridade da educação de qualidade e no combate à pobreza – desafios do País que, segundo ele, devem ser enfrentados por sua “geração”.

Atualmente, o plano de uma candidatura é tratado com discrição pelos apoiadores do apresentador. A avaliação é de que ainda não é o momento de Huck se mostrar como um futuro nome para a disputa ao Planalto. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já afirmou que seria “natural” um apoio a Huck em 2022.

Estadão
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