Tu és luz
Quero ter os olhos abertos para Te ver!
Quero mantê-los fechados para Te sentir!
Todas as minhas fibras se abrem para receber tua luz!
Desdobram-se para Te acolher!
Gritam para Te atrair!
Chamam por tua Luz!
Meu coração Te busca ansioso
Para perceber o dom precioso da Tua Luz!
Quero abraçá-la, nas mãos em cruz tomá-la,
E vê-la sair radiosa por entre os dedos!
Ela veste cada célula do meu ser
Impossível seu horizonte perceber.
Ela pertence aos teus segredos.
Experimente assim Tua ternura,
Teu amor por toda a criatura
Que saiu do teu coração.
Que sensação poderosa
Tua presença luminosa poder gozar!
Tua Luz dá vida à semente na terra ainda latente
Na espera de nascer!
Tua Luz dá luz a todas as cores,
Cria o matiz de milhões de flores
Que alegram o viver!
Dá cor à água dos mares,
Aos céus, aos pássaros nos ares dá vida a todo ser.
Tua Luz me faz ver a beleza,
Dos seres toda a riqueza,
Como não Te enaltecer?
Que direi de Tua Luz interior
Que tantas vezes me mostrou o Teu amor
Por mim, Tua criatura!
Que luzes inesperadas iluminaram encruzilhadas do meu viver.
Quantas vezes, sem saber o que pensar,
Como sair do túnel, como caminhar,
Tua Luz me fez ver!
Luz, energia, vida expandir, esperança, alegria repartir.
Gertrude Marques
Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos históricos do dia 16 de julho
Tragédia no Maracanã
Na tarde de 16 de julho de 1950, 173.850 pessoas emudeceram na maior tragédia da história do futebol brasileiro. O Brasil precisava apenas de um empate contra o Uruguai para conquistar a sua primeira Copa do Mundo, em pleno Maracanã. O time saiu ganhando mas acabou perdendo o jogo de virada, por 2 a 1.
1714 - Nasce Joshua Reynolds, pintor inglês.
1769 - O frei espanhol Junípero Serra funda a missão de San Diego de Alcalá, primeira das nove que criou na Califórnia.
1782 - Estréia da ópera de Mozart "O rapto no Serralho", no Burgtheater de Viena.
1809 - Um grupo de revolucionários comandado por Pedro Domingo Murillo assalta os quartéis espanhóis de La Paz e domina a cidade, onde depois são vencidos.
1838 - Juan Pablo Duarte funda a sociedade secreta "La Trinitaria", para lutar pela independência de Santo Domingo, que estava há 11 anos sob domínio do Haiti.
1865 - Derrota dos patriotas mexicanos em Cerro Hueco (Michoacán) pelas tropas do imperador Maximiliano.
1871 - As tropas prussianas, vitoriosas na guerra com a França, entram em Berlim.
1872 - Nasce Roald Amundsen, explorador norueguês que liderou a primeira tripulação a atingir o Pólo Sul.
1896 - Morre Edmundo Goncourt, escritor francês.
1898 - Guerra entre Espanha e Estados Unidos: rendição de Santiago de Cuba.
1918 - A família Romanov é executada pelos revolucionários comunistas liderados por Lenin.
1930 - O tratado entre Guatemala e Honduras é assinado. Pelo tratado, ficam estabelecidos os limites que estavam em litígio entre os países há quase um século.
1931 - Haile Selassie é proclamado imperador da Etiópia e a primeira Constituição do país é promulgada.
1941 - Segunda Guerra Mundial: as forças alemãs ocupam a cidade russa de Smolensko.
1945 - Primeira explosão atômica, realizada pelos norte-americanos no deserto de Alamo Gordo, no Novo México.
1947 - O Parlamento britânico aprova a lei que outorga a independência da Índia.
1950 - A seleção brasileira perde a final da Copa do Mundo contra o Uruguai no Maracanã.
1962 - O foguete norte-americano "X-15" bate novo recorde de altitude, atingindo 93 mil metros.
1965 - Inaugurado o túnel que atravessa o Mont Blanc.
1969 - Lançado ao espaço o foguete Apollo 11 que transportou à Lua os astronautas norte-americanos Edwin Aldrin, Neil Armstrong e Michael Collins.
1970 - O cadáver do ex-presidente provisório da Argentina, Eugenio Aramburu, assassinado pelos "montoneros", é encontrado na localidade de Timote, a 380 quilômetros de Buenos Aires.
1973 - As conversas gravadas do presidente norte-americano Richard Nixon no caso Watergate são descobertas. O caso provocou a renúncia de Nixon.
1981 - Bombardeios israelenses sobre Beirute deixam mais de 100 mortos.
1990 - O Parlamento da Ucrânia declara a soberania da II República mais importante da URSS.
2000 - Desastre ecológico no Rio Barigui, um dos afluentes do Rio Iguaçu, no Paraná, devido a vazamento de petróleo.
2000 - Morre no Rio de Janeiro o escritor e jornalista brasileiro Barbosa Lima Sobrinho, da Academia Brasileira de Letras.
Terra
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Nossa Senhora do Carmo
A ordem dos carmelitas – a mais antiga da história da Igreja, cuja origem não é datada -, embora considere o profeta Elias como seu modelo, não o tem como fundador. É provável que essa lacuna tenha favorecido a devoção a Maria, que deu seu nome à ordem, constituindo-se no eixo de sua piedade.
Eis o que se lê no Livro das instituições, dos primeiros monges do Carmelo: “Em lembrança da visão que mostrou ao profeta a vinda desta Virgem sobre a figura de uma pequena nuvem que saía da terra e se dirigia para o Carmelo, os monges, no ano de 93 da encarnação do Filho de Deus, destruíram sua antiga casa e construíram uma capela sobre o monte Carmelo, perto da fonte de Elias, em honra dessa pequena virgem voltada a Deus”.
Em 1187, os primeiros eremitas carmelitas latinos marcaram sua presença numa capela dedicada à Virgem. Expulsos pelos sarracenos no século XIII, alguns monges disseminaram-se em várias regiões e fundaram vários Carmelos (em Chipre, na Sicília, na França e na Inglaterra), embora encontrando obstáculos e resistências da hierarquia eclesiástica.
A Virgem aconselhara o papa Honório III a acolher favoravelmente esses monges: “Que não se ponham obstáculos a meu desejo”. Para vencer as últimas dificuldades, intervém novamente a Virgem: “Os irmãos imploraram-lhe insistentemente que os livrasse das insídias infernais, a ela que os conduzira a esse local. Enquanto Simão Stock assim rezava, a Mãe de Deus lhe apareceu acompanhada por uma multidão de anjos, segurando numa das mãos o escapulário da Ordem, e lhe disse: ‘Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: toda pessoa que for revestida desse hábito será salva’”.
O pior carmelitano Balduíno Lessius menciona uma visão de João XXII acerca da bula – por muitos não considerada autêntica -, que fala do “privilégio sabatino”, o qual consiste em ficar livre do purgatório no primeiro sábado depois da morte. E Pio XII, que se ufanava de estar inscrito na confraria do Carmelo, frisava, por meio da bula de 11 fevereiro de 1959, que “em primeiro lugar, entre todas as devoções marianas, deve-se pôr o escapulário, que está ao alcance de todos”.
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O presidente Jair Bolsonaro participa hoje (16), no Palácio da Alvorada, em Brasília, da 16ª Reunião do Conselho de Governo. Periodicamente, o alto escalão se reúne para avaliar as ações desenvolvidas e discutir as prioridades da agenda do governo federal.
O encontro começou às 8h15. Estavam presentes, entre outros ministros, Paulo Guedes, da Economia; Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil.
Antes do encontro, Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participou da cerimônia de hasteamento da bandeira, na área externa do Alvorada. Desde o início do mandato, o presidente reúne o grupo para o momento cívico na entrada da sua residência oficial.
Após a reunião no Alvorada, Bolsonaro participa da posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, às 11h30, no Palácio do Planalto.
Agência Brasil
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse em entrevista ao blog que, até esta segunda-feira (15), não havia sido procurado por nenhum membro do Palácio do Planalto para discutir a possível indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos EUA.
Se indicado pelo pai, o presidente da República, Jair Bolsonaro, o deputado federal precisa ser sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado. Se aprovado, o nome vai a voto secreto no plenário da Casa. Davi Alcolumbre evita fazer previsões e diz que "no dia saberemos" se o nome do deputado será aprovado ou não.
Alcolumbre voltou a afirmar que o presidente tem o poder de fazer a indicação, se assim "for o seu desejo". "O que há, até agora, são condicionantes: se indicar, possível indicação. Se acontecer, aí teremos um caso concreto. Agora, ninguém me procurou, nem o presidente nem ninguém do Planalto".
Sobre a sabatina no Senado, por se tratar de um dos filhos do presidente da República, Alcolumbre afirmou: "todos são iguais. Ele [Bolsonaro] tem o poder de indicar. Nós, de sabatinar. Todo mundo passa por sabatina, seja quem for. Pode ser Eduardo, Maria ou José: será sabatinado igual".
G1
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A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), afirmou nesta segunda-feira (15) que, na avaliação dela, é "muito otimismo" considerar que a Casa vai aprovar a proposta de reforma da Previdência em 45 dias.
Na semana passada, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo prevê a votação, no Senado, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras previdenciárias até o dia 15 de setembro.
Aprovada em primeiro turno pela Câmara na semana passada, a PEC ainda terá que passar por uma nova votação no plenário da Casa antes de ser submetida aos senadores. A previsão é de que os deputados analisem a proposta em segundo turno entre 6 e 8 de agosto.
A primeira etapa de tramitação da PEC da Previdência no Senado será na CCJ, comissão presidida por Simone Tebet. Se os integrantes do colegiado concluírem que a proposta do governo é constitucional, o texto será submetido à apreciação do plenário principal da Casa.
Para ser aprovada no Senado, a proposta de reforma previdenciária terá que obter no plenário, pelo menos, 49 votos a favor, em dois turnos de votação.
"A PEC principal [da reforma da Previdência], eu acredito que [aprovar] em 45 dias, no Senado, é muito otimismo. Mas, com 60 dias, é um tempo confortável: agosto e setembro", opinou a presidente da CCJ.
"Não vejo possibilidade de entregar dia 15 de setembro como estão falando e nem acho que seja o ideal. É importante deixar a oposição respirar. É importante ouvir. Não tem sentido demonstrar para a sociedade que somos carimbadores ou estamos homologando", completou Tebet.
'PEC paralela'
No Senado, a PEC da Previdência será relatada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Além do texto principal da PEC enviada pelo governo Jair Bolsonaro, os senadores também vão analisar um segundo texto, que tratará das regras de aposentadoria para servidores estaduais e municipais.
Por pressão dos partidos do Centrão, o relator da proposta de reforma da Previdência na Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), retirou estados e municípios do parecer.
Questionada sobre a PEC específica para as aposentadorias de servidores estaduais e municipais – que tem sido chamada de "PEC paralela" – Simone Tebet defendeu a aprovação de uma proposta que facilite aos estados e municípios realizarem suas reformas previdenciárias.
Para a presidente da CCJ, replicar na PEC paralela as regras que poderão ser aprovadas para os servidores federais dificultará a tramitação do segundo texto no Senado e, principalmente, quando for encaminhada posteriormente para a Câmara.
"Fazer o dever de casa e se expor em nome de estados e municípios dificultaria a aprovação na Câmara. Porque nós estamos falando em descer nos nossos aeroportos tendo votado, 'a princípio', uma reforma que não é a reforma que os professores estaduais, municipais, policiais civis, policiais militares, servidores públicos querem", opinou a senadora sul-matogrossense.
Simone Tebet disse ainda que estados e municípios conhecem as suas realidades e podem fazer boas reformas. "Eles não podem é querer jogar só nas costas do Congresso", enfatizou.
'Falha lamentável'
Na tribuna do Senado, Lasier Martins (Pode-RS) classificou como "falha lamentável" a retirada dos servidores estaduais e municipais da reforma da Previdência. O parlamentar gaúcho defende a "correção da falha" através da PEC paralela.
"Acabou sendo uma boa reforma [a aprovada na Câmara], embora com uma falha lamentável, clamorosa, que é o abandono da inclusão dos estados e municípios. Mas nós haveremos de corrigir essa falha através da PEC paralela que começará a ser discutida aqui no Senado, incluindo estados e municípios, que precisam dessa inclusão na reforma previdenciária", discursou Lasier Martins.
G1
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Em mais um capítulo na sucessão da Procuradoria-Geral da República ( PGR ), o coordenador do grupo de trabalho da Operação Lava-Jato na PGR, José Alfredo de Paula , pediu exoneração do cargo e deixou a função na última sexta-feira, a dois meses do fim da atual gestão da procuradora-geral, Raquel Dodge .
Sua saída amplia o desgaste interno de Dodge e representa a perda de um dos postos mais importantes da sua gestão, em um momento no qual ela se articula por uma recondução ao cargo por fora da lista tríplice. O procurador José Alfredo havia sinalizado antes que ficaria no cargo até setembro, quando termina a atual gestão, mas acabou antecipando sua saída oficialmente por motivos pessoais.
Interlocutores do procurador afirmam que ele estava insatisfeito com o ritmo lento das investigações, emperradas devido ao excesso de centralização do gabinete de Raquel Dodge, e com a tentativa de recondução fora da lista tríplice. Um dos casos represados por ela é a delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Assinada em dezembro por Dodge, a delação está parada em seu gabinete desde o fim de janeiro.
Dodge até hoje não mandou o material para homologação (aval jurídico) do ministro relator no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, o que impede o prosseguimento das investigações. A delação de Léo Pinheiro atinge integrantes do mundo político e do Judiciário, que são valiosos aliados de Dodge no processo de recondução ao cargo.
Procurada nesta segunda-feira, a PGR não respondeu até a conclusão desta reportagem. Quando fez um balanço do seu primeiro ano de gestão, Dodge anunciou que apresentou 46 denúncias contra políticos com foro privilegiado e negou uma diminuição no ritmo da Lava-Jato. Disse ainda que um dos focos do trabalho tem sido acompanhar o cumprimento dos acordos de delação já assinados anteriormente.
Dados divulgados pelo gabinete de Fachin sobre os processos da Lava-Jato no Supremo, com atualização até 31 de maio deste ano, comprovam a diminuição no ritmo da operação. Não houve, por exemplo, nenhuma delação premiada homologada em 2019 e foram apenas três inquéritos instaurados pela PGR neste ano, segundo as estatísticas.
O ex-coordenador José Alfredo comandava o grupo de procuradores da PGR responsáveis pelas investigações de políticos com foro privilegiado na Lava-Jato e também articulava o diálogo da PGR com as forças-tarefas da operação nos estados. Passavam por ele as negociações dos acordos de delação premiada, oferecimentos de denúncias, pedidos de operações policiais e de quebras de sigilo, dentre outras medidas.
Ele era subordinado à procuradora Raquel Branquinho, secretária da Função Penal Originária no STF, que cuida das investigações criminais relacionadas a pessoas de foro privilegiado em andamento na PGR. Branquinho já avisou aos colegas que deixará o cargo em setembro, ao fim da gestão atual, independentemente de uma recondução de Dodge.
Na semana passada, José Alfredo comunicou a Dodge e às forças-tarefas da Lava-Jato que deixaria o cargo na sexta-feira. Agora, ele voltará a exercer a função de procurador regional da Procuradoria Regional da República da 1ª Região, onde está originalmente lotado.
Função deve ficar vaga até setembro
Ainda não há um nome previsto para ocupar o cargo de José Alfredo na PGR. A função deve permanecer vaga até setembro, quando se define o novo mandato de procurador-geral da República. Até lá, a procuradora Raquel Branquinho deve acumular a função e coordenar os trabalhos. Caso Dodge seja reconduzida, uma das dificuldades de sua nova gestão será encontrar procuradores para ocupar esses postos-chave, já que há uma grande resistência interna a seu nome no Ministério Público Federal.
A lista tríplice deste ano, votada pela categoria para compor os três nomes mais cotados para o cargo de procurador-geral, é formada pelos subprocuradores Mário Bonsaglia, Luiza Frischeisen e pelo procurador regional Blal Dalloul. Cabe ao presidente Jair Bolsonaro decidir se indica um nome da lista ou se escolhe alguém de fora.
Desde 2003, a lista tríplice tem sido respeitada pelos presidentes da República na nomeação de PGR. Desgastada internamente, Dodge não concorreu à eleição que formou a lista e articula nos bastidores políticos a sua recondução. Também corre por fora da lista o subprocurador Augusto Aras.
Em meio à baixa na coordenação integrantes da Lava-Jato de Curitiba terão hoje uma reunião com Dodge em Brasília . A pauta do encontro não foi divulgada.
O Globo
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli , pediu informações ao ministro da Justiça, Sergio Moro , e à Polícia Federal ( PF ), sobre eventual investigação do jornalista Glenn Greenwald . O despacho foi dado em ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade para anular procedimentos que possam ter sido abertos tendo Greenwald como alvo. Foi dado um prazo de cinco dias para que Moro e PF respondam.
O jornalista é fundado do site The Intercept Brasil, que divulgou trocas de mensagens atribuídas a Moro, na época em que ele era juiz na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, e aos procuradores da força-tarefa. Segundo o site O Antagonista, a PF, que é subordinada a Moro, pediu ao Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) um relatório das atividades financeiras de Greenwald. Até agora, ninguém — Moro, PF, Coaf e Ministério da Economia, ao qual o órgão é ligado — confirmou ou desmentiu a existência da investigação.
O relator da ação da Rede é o ministro Gilmar Mendes, mas o STF está de recesso no mês de julho. Assim, cabe ao presidente da Corte tomar as decisões consideradas urgentes no período. Após o recebimento das explicações, Toffoli também quer que a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradora-Geral da República (PGR) se manifestem em três dias.
O Globo
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Três ações em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedia indenização por danos morais a pessoas que divulgaram postagens ofensivas no Facebook sobre a morte de seu neto acabaram indeferidas pelo juiz Carlos Visconti, do Juizado Especial Cível de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
O magistrado não chegou a analisar o mérito das ações, apenas extinguiu os processos porque sua tramitação não caberia ao Juizado Especial Cível. A defesa do ex-presidente já ingressou com novas ações contra as mesmas pessoas, mas dessa vez na Justiça comum.
O neto de Lula, Arthur Araújo Lula da Silva, 7, morreu no dia 1º de março, vítima de infecção generalizada originada pela bactéria Staphylococcus aureus. O ex-presidente foi autorizado a deixar a prisão em Curitiba e acompanhou o velório do neto.
A decisão do juiz Visconti, proferida na última quarta (10), afirma que o Juizado Especial Cível, que julga pequenas causas, não era o foro adequado para a demanda de Lula, pois não atende pessoas presas.
Além disso, os juizados especiais são destinados a casos céleres, e a demanda de Lula, por requisitar ao Facebook que identificasse os responsáveis pelos perfis de onde partiram as ofensas, poderia ter uma tramitação demorada. Por isso, o magistrado encerrou as ações.
Os três processos haviam sido propostos entre os dias 9 e 10 de julho e pediam R$ 1.000 de indenização por danos morais a três usuários do Facebook distintos.
Após a extinção dos processos, na sexta (12), a defesa de Lula ingressou com três novas ações idênticas, que agora tramitam na Justiça comum. Não houve decisão sobre elas.
Também tramita em São Bernardo do Campo uma ação de Lula que pede R$ 50 mil em indenização por danos morais a uma blogueira que tratou a morte da criança como uma boa notícia. Essa ação foi proposta em maio passado.
A ação de Lula pede que o Facebook forneça dados cadastrais do perfil da blogueira e que exclua as postagens ofensivas —o que já foi feito pela própria autora.
Segundo os advogados que atuam no caso, o perfil da blogueira aparentemente é fake e, por isso, foi solicitado ao Facebook o IP e os dados do perfil. A rede social ainda não respondeu ao pedido.
A intenção dos advogados é que o Facebook exclua a página da blogueira.
Folha de S. Paulo
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O vice-presidente da República, general da reserva Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira, 15, que não vê “problema nenhum” se o presidente Jair Bolsonaro escolher um outro vice para montar uma chapa para tentar a reeleição em 2022. Em entrevista à Reuters, após coletiva de imprensa com jornalistas de veículos estrangeiros, Mourão afirmou que seria “ótimo” fazer parte dessa futura chapa, mas minimizou uma eventual preferência de Bolsonaro por outro nome.
“O presidente já manifestou o desejo de reeleição e se ele quiser que eu continue ao lado dele, ótimo, mas se não quiser e precisar de uma outra pessoa para fazer uma composição distinta de chapa, para mim não há problema nenhum. Estou aqui para servir ao Brasil e o governo do presidente”, disse.
Mesmo com apenas sete meses de mandato, Bolsonaro já revelou que pode se candidatar à reeleição no próximo pleito e especula-se que ele poderia negociar a vaga de companheiro de chapa com outro partido e com setores evangélicos. Bolsonaro e Mourão chegaram a divergir publicamente no começo de governo, o que teria causado um certo desgaste na relação entre eles.
‘Não temos tido atrito, eu e o presidente’, diz Mourão
O vice-presidente disse também que diminuiu suas declarações públicas e entrevistas após um pedido do presidente Jair Bolsonaro. Mourão disse que considerou o pedido como “uma coisa normal” e defendeu Bolsonaro. “Não temos tido atrito, eu e o presidente. O presidente conversou comigo um tempo atrás, ‘pô, diminui um pouco a exposição’, uma coisa normal. Eu considero isso uma coisa normal, sem problema nenhum”, comentou.
Chamado de “embaixador” por uma jornalista francesa, Mourão foi questionado sobre o motivo de Bolsonaro não conceder entrevistas a correspondentes internacionais, sendo que, segundo ela, a imagem do presidente não é das melhores no exterior. O vice, então, defendeu o presidente.
“Eu vou falar com o presidente para que ele também converse com vocês. Existe uma certa má vontade com a figura do presidente Bolsonaro. Foi criada uma imagem no resto do mundo como se fosse o Átila, o huno, eleito presidente aqui no Brasil. Não é isso. Ele não é, em absoluto, uma pessoa totalmente fora dos padrões com o que estamos acostumados”, afirmou Mourão.
'Nenhum problema' em indicação de Eduardo
O vice afirmou também que não vê nenhum problema na possível indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Mourão declarou que "decisão a gente não discute, a gente cumpre", mas, ao mesmo tempo, considerou que o presidente ainda não discutiu a questão com seus principais conselheiros.
"Ele (Eduardo) está dentro daqueles requisitos que a nossa legislação coloca para aqueles que não são da carreira diplomática", disse Mourão. "É uma decisão do presidente, que obviamente ele ainda não discutiu com a totalidade de seus conselheiros, seus principais conselheiros."
Apesar disso, o vice comentou que não vê "nenhum problema" nessa questão. "É uma decisão do presidente. Ele considera que hoje o deputado Eduardo Bolsonaro seria o melhor representante do governo brasileiro junto ao governo americano. Uma vez que é uma decisão específica dele... Eu sempre digo uma coisa: decisão a gente não discute, a gente cumpre", comentou.
Mourão: ‘Temos de buscar uma reforma desse sistema político’
O vice defendeu uma reforma política após a conclusão da Previdência. “Temos de buscar uma reforma desse sistema político, de modo que a gente diminua a fragmentação e que os partidos realmente representem a sociedade brasileira e não virem uma sopa de letras como são no atual momento”, disse Mourão, que é filiado ao PRTB, partido dirigido por Levy Fidelix.
Também afirmou que a reforma da Previdência, cuja votação ficou para o segundo semestre após ser aprovada em primeiro turno na Câmara, não é a solução para todos os males. Ressaltou, porém, que é a primeira medida a ser adotada para o País se recuperar da crise.
“O País está dentro de uma garrafa e tem um gargalo para ele sair dessa garrafa, que é a reforma da Previdência.” Depois, segundo ele, seria possível “abrir o campo, de modo que outras reformas e medidas sejam tomadas para que o País entre num novo ritmo de crescimento sustentável. Essa é a palavra-chave.”
Estadão
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