Abril 28, 2025
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca na tarde desta terça-feira (8) para Tegucigalpa, capital de Honduras, para participar da 9ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Os líderes do bloco — formado por todas as 33 nações latino-americanas e caribenhas — devem discutir os assuntos prioritários, como integração regional, segurança, imigração e combate à fome e às mudanças climáticas.

Além de participar da cúpula, o presidente deve ter reuniões bilaterais com outros chefes de Estado. O evento marca o fim da presidência temporária de Honduras e a transmissão para a Colômbia.

No encontro, o brasileiro vai propor que os países do grupo tenham uma candidatura única para a secretaria-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), cargo que estará vago no próximo ano, com o fim do mandato de António Guterres. A expectativa de Lula é que a indicação seja de uma mulher.

A pauta regional é uma das principais bandeiras do governo do presidente — o retorno do Brasil à Celac foi o primeiro ato de política externa de Lula na volta à Presidência da República, em 2023. Em janeiro de 2020, o então presidente Jair Bolsonaro anunciou a saída brasileira do grupo. À época, o ex-presidente alegou a participação de ditaduras no bloco.

Lula participou ativamente da criação da Celac, em 2008, e foi um dos articuladores do grupo, fundado oficialmente em 2010. Os países da Celac reúnem 670 milhões de habitantes, em uma área de mais de 22 milhões de km².

Imigração e defesa das mulheres, paz e segurança
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o tema de imigração deve ser abordado pelos líderes no encontro. “Nós tivemos no passado um grupo de trabalho que tratava regularmente de imigrações. A ideia é que ele seja reativado, porque é um tema que tem impacto em todos os países da região, seja pelo fluxo de entrada ou saída de pessoas”, afirmou a diretora do Departamento de Integração Regional, a embaixadora Daniela Benjamin.

Lula também deve sugerir ao grupo a divulgação de uma declaração conjunta em defesa das mulheres, paz e segurança. Ainda neste ano, os chefes de Estado da Celac devem promover fóruns de cooperação com a União Europeia e a China.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (7) que o Brasil está preparado para enfrentar turbulências econômicas, mesmo com a escalada do dólar e o agravamento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Segundo Lula, mesmo o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, "falando o que quer", não vai abalar o Brasil.

A declaração foi dada em meio à elevação de tarifas comerciais que o presidente Donald Trump impôs a países que vendem para os EUA, inclusive para o Brasil.

Como reflexo da guerra comercial, os mercados derreteram no mundo inteiro (queda das bolsas) e o dólar no Brasil fechou em alta de 1,29%, cotada a R$ 5,91.

“Nós pagamos a dívida externa brasileira, 30 bilhões de dólares. Nós, pela primeira vez, fizemos uma reserva de 370 bilhões de dólares, o que segura esse país até hoje contra qualquer crise, qualquer crise. Mesmo o presidente Trump falando o que ele quer falar, o Brasil está seguro porque nós temos um colchão de 350 bilhões que dá ao Brasil e ao Fernando Haddad uma certa tranquilidade”, afirmou Lula.

As tarifas impostas pelos EUA sobre importações de mais de 180 países começaram a vigorar no sábado (5), e já provocaram reações da China, que impôs retaliações. Trump ainda ameaçou nesta segunda ampliar as tarifas sobre produtos chineses em mais 50%.

O temor do mercado é que a disputa comercial provoque alta generalizada nos preços, aumento da inflação, retração no consumo e, consequentemente, recessão nas principais economias. O Ibovespa caiu 1,31% nesta segunda, acumulando perda de 3,52% na semana. Na Ásia, a bolsa de Hong Kong despencou 13,22%.

Postura do Brasil
Em comunicado na última semana, o Ministério das Relações Exteriores disse que a taxa de 10% sobre produtos brasileiros como uma violação das regras da Organização Mundial do Comércio (OMS) e afirmou que está avaliando formas de resposta.

O Congresso Nacional aprovou um projeto de lei que permite retaliar com sanções comerciais países que não mantêm uma relação de isonomia econômica, que deve ser sancionada por Lula. As tarifas impostas pelos EUA sobre importações de mais de 180 países começaram a vigorar no sábado (5) e já provocaram reações da China, que impôs retaliações.

Durante o evento em que Lula deu a declaração, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu o projeto de isenção do Imposto de Renda para salários abaixo de R$ 5 mil. Já o ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), criticou as projeções de economistas sobre geração de empregos e renda no país.

g1
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva participa, nesta segunda-feira (7/4), de anúncio de investimentos e contratações do Mercado Livre, acompanhado de Fernando Yunes, vice-presidente sênior da empresa no Brasil, que anunciará o aporte anual da empresa no País em 2025. A empresa investirá R$ 34 bilhões no Brasil neste ano (no ano passado foram R$ 23 bilhões). O objetivo é alcançar um volume de 50 mil empregos no país, com a criação de 14 mil novos postos de trabalho até o final deste ano.

Em 2024, o aporte foi de mais de R$ 23 bilhões no Brasil, o maior valor já alocado pela companhia em seus 25 anos de história. O montante foi investido na abertura de novos Centros de Distribuição em Brasília, Pernambuco e Porto Alegre. Um dos objetivos foi aprimorar a infraestrutura, equipe e base operacional logística do Mercado Livre no País.

De acordo com Fernando Yunes, a plataforma de vendas conta com 3,3 milhões de vendedores por ano, e tem uma fintech, o Mercado Pago, se tornando um motor de empreendedorismo e formalização. Foram mais de 200 mil CNPJs abertos, nos últimos dois anos, de vendedores e hoje mais de 1 milhão de famílias vivem tendo como sua principal renda o Mercado Livre.

Sobre a empresa
A plataforma é uma companhia de tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina, que oferece soluções para que pessoas e empresas possam comprar, vender, anunciar e enviar produtos por meio da internet, assim como soluções de pagamento, crédito, investimentos, seguros e gestão de benefícios.

Fundada em 1999, a empresa é líder em e-commerce e serviços financeiros na América Latina, com operações em 18 países e mais de 84 mil funcionários diretos.

Agência Gov
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O governo de Donald Trump disse que vai vetar um projeto de lei que, caso aprovado, obrigaria qualquer nova tarifa imposta pelos EUA a ser aprovada pelo Congresso.

O projeto tramita no Senado americano e conta com apoio do Partido Democrata, de oposição a Trump. Quatro republicanos, porém, manifestaram apoio à proposta, o que poderia fazer a Casa aprovar o texto e mandá-lo para o Congresso.

O projeto de lei tornaria faria com que eventuais novas tarifas impostas pelo presidente expirassem em 60 dias, a menos que o Congresso dos EUA as aprovasse explicitamente.

Os senadores republicanos Lisa Murkowski, Mitch McConnell, Jerry Moran e Thom Tillis se juntaram como apoiadores de um projeto de lei apresentado conjuntamente na quinta-feira (3) pelo republicano Chuck Grassley de Iowa e pela democrata Maria Cantwell de Washington.

O apoio pode ser essencial para a apovação do projeto no Senado, composto por 53 republicanos e 47 democratas.

Analistas avaliam, no entanto, que o texto pode ter mais dificuldades caso chegue à Câmara dos Deputados, que tem uma maioria de 220 republicanos e 213 democratas.

Casa Branca protesta
O Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca publicou nas redes sociais, nesta segunda-feira (7), uma nota rejeitando o projeto e afirmando que ele será vetado.

"Ao exigir a aprovação do Congresso para quase todo aumento de tarifas, o projeto restringiria severamente a capacidade do Presidente de usar autoridades há muito reconhecidas pelo Congresso e respaldadas pelos tribunais para responder a emergências nacionais e ameaças externas", afirma o escritório.

"Se aprovado, esse projeto de lei prejudicaria gravemente a autoridade e o dever do Presidente de definir nossa política externa e proteger nossa segurança nacional", afirma o comunicado.

g1
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A Embaixada da China nos Estados Unidos publicou, nesta segunda-feira (7), um vídeo de 1987 em que o ex-presidente americano Ronald Reagan critica a imposição de tarifas sobre importações. Assim como o atual presidente, Donald Trump, Reagan era do Partido Republicano.

A publicação ocorre em meio à guerra comercial entre China e Estados Unidos. Na semana passada, Trump anunciou tarifas recíprocas contra dezenas de países, alegando querer proteger a indústria americana. Ele também acusou outras nações de "tirarem vantagem" dos EUA.

Trump impôs tarifas de 34% sobre produtos importados da China, e Pequim reagiu aplicando taxas do mesmo valor contra os Estados Unidos. Nesta segunda-feira, o presidente americano ameaçou impor tarifas adicionais de 50% caso o governo chinês não recue.

Pouco antes da ameaça de Trump, a Embaixada da China nos EUA compartilhou na rede social X um discurso de Reagan de abril de 1987. O republicano governou os Estados Unidos entre 1981 e 1989 e morreu em 2004.

O trecho publicado faz parte de um pronunciamento de Reagan no rádio. Na época, os EUA haviam imposto tarifas a produtos japoneses, alegando que o Japão descumpria um acordo comercial sobre semicondutores.

No vídeo compartilhado pela China, Reagan critica a defesa de tarifas como medida patriótica para proteger empregos. Ele admite que pode haver efeitos positivos a curto prazo, mas argumenta que eles não se sustentam.

"Primeiro, as indústrias locais começam a depender da proteção do governo por meio de tarifas elevadas. Elas deixam de competir e param de fazer as mudanças gerenciais e tecnológicas necessárias para ter sucesso nos mercados globais", afirma.

"E, enquanto tudo isso acontece, algo ainda pior ocorre. Tarifas altas inevitavelmente levam à retaliação de outros países e ao desencadeamento de intensas guerras comerciais", continua.

"O resultado são tarifas cada vez maiores, barreiras comerciais mais altas e menos concorrência. Assim, em pouco tempo, devido aos preços artificialmente elevados por tarifas que subsidiam a ineficiência e a má gestão, as pessoas param de comprar", afirma Reagan.

Ele conclui afirmando que, no longo prazo, tarifas contra importados resultam em colapsos de mercados, falências de empresas e milhões de empregos perdidos.

O trecho inicial do discurso não aparece no vídeo publicado pela China. Segundo os arquivos da Casa Branca, Reagan abriu sua fala dizendo que em breve receberia o então primeiro-ministro do Japão, Yasuhiro Nakasone, para discutir o comércio entre os dois países. Ele também chamou os japoneses de amigos

Reagan afirmou ainda que detestava adotar tarifas e barreiras comerciais, pois essas medidas prejudicariam trabalhadores e consumidores americanos a longo prazo. No entanto, justificou que, naquele caso específico, a medida foi necessária.

O então presidente também mencionou que alguns membros do Congresso defendiam uma postura mais rígida sobre tarifas, mas alertou que mais taxas colocariam a prosperidade e os empregos de milhões de pessoas em risco. Ele ainda relembrou a crise da década de 1930.

"Para aqueles de nós que viveram a Grande Depressão, a memória do sofrimento que ela causou é profunda e marcante. E hoje, muitos analistas econômicos e historiadores argumentam que a legislação tarifária aprovada naquele período, conhecida como tarifa Smoot-Hawley, agravou significativamente a depressão e impediu a recuperação econômica.", disse.

A tarifa Smoot-Hawley foi uma tentativa de proteger a agricultura e a indústria dos EUA da competição internacional após o 'crash' da Bolsa em 1929. Além de não ter produzido o efeito desejado, ela se tornou o símbolo da política 'cada um por si' nas relações exteriores, com a criação de tarifas recíprocas e a emergência de movimentos ultranacionalistas.

g1
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Ao lado do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (7) que está realizando conversas diretas com o Irã sobre o programa nuclear do país, e que realizará uma 'grande reunião' com autoridades de Teerã no próximo sábado (12).

A repórteres, ele reafirmou que o Irã não poderá desenvolver armas nucleares.

"Fazer um acordo é preferível a fazer o óbvio", disse Trump, sem dizer explicitamente o que ele queria dizer com "óbvio". O regime de Teerã é considerado o principal inimigo de Israel.

Netanyahu e Trump
Trump, recebe o premiê israelense na Casa Branca, em Washington. Esta é a segunda vez que os dois se encontram na capital dos EUA desde o início do segundo mandato de Trump.

Netanyahu e Trump, fortes aliados, se reúnem para debater sanções ao Irã e também o "tarifaço" anunciado pelo norte-americano na semana passada — os produtos de Israel foram taxados em 17%.

"Os dois líderes discutirão o tema das tarifas, os esforços para recuperar os reféns israelenses, as relações israelo-turcas, a ameaça iraniana e a luta contra o Tribunal Penal Internacional", disse a Casa Branca.

A "luta" contra o TPI que Washington menciona no comunicado diz respeito ao boicote que Netanyahu vem tentando fazer ao órgão entre seus aliados depois de a Corte emitir um mandado de prisão contra o líder israelense por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.

O TPI emitiu um mandado de prisão contra Netanyahu, alegando sua responsabilidade por crimes de guerra em Gaza.

O líder israelense foi aos EUA a convite de Trump. Esta é a segunda visita de Netanyahu à convite de seu aliado norte-americano desde janeiro, quando Trump tomou posse.

Na primeira visita, Donald Trump anunciou a polêmica intenção de os EUA assumirem o controle da Faixa de Gaza após o fim da guerra entre Israel e Hamas.

Desta vez, os dois lados afirmam que a guerra em Gaza deve ganhar menos destaque na conversa entre os líderes, que devem se centrar mais na negociação das tarifas impostas pelos EUA a produtos israelenses.

No domingo, o governo dos EUA disse que mais de 50 países já pediram negociação das taxas anunciadas por Trump na semana passada e que começaram a valer no sábado (5).

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, Geraldo Alckmin, foram vacinados nesta segunda-feira (7) contra a gripe, durante evento da indústria farmacêutica, em Montes Claros (MG). A campanha de imunização começou neste Dia Mundial da Saúde.

A meta do governo federal é vacinar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a 6 anos, idosos e gestantes. Lula foi imunizado pela médica da presidência, Ana Helena Germoglio, e Alckmin, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que, assim como o vice-presidente, é médico.

A vacinação pública dos dois faz parte de uma estratégia da pasta para incentivar a imunização. Segundo o Ministério da Saúde, as doses distribuídas na rede pública em 2025 protegem contra três tipos do vírus influenza — H1N1, H3N2 e B. A vacina contra a gripe pode evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados ao vírus.

A administração, de acordo com a pasta, pode ser feita junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

Para a campanha deste ano, o ministério adquiriu 73,6 milhões de vacinas. A expectativa é que, no primeiro semestre, 67,6 milhões de doses (92%) sejam distribuídas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, as 5,9 milhões unidades restantes devem ser enviadas para o Norte.

Também podem receber a vacina contra a gripe:

  • trabalhadores da saúde;
  • puérperas;
  • professores dos ensinos básico e superior;
  • povos indígenas;
  • pessoas em situação de rua;
  • profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • profissionais das Forças Armadas;
  • pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • pessoas com deficiência permanente;
  • caminhoneiros;
  • trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • trabalhadores portuários;
  • funcionários do sistema de privação de liberdade; e
  • população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).

Inverno amazônico
A campanha, este ano, será realizada em dois momentos:

  • primeiro semestre (março/abril): nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul;
  • segundo semestre (setembro): na Região Norte, alinhando-se ao período de maior circulação viral na região.

“Enquanto no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste o pico de casos ocorre no outono e inverno (abril a junho), na Região Norte, devido ao clima tropical e ao regime de chuvas, a maior circulação do vírus acontece no segundo semestre, geralmente entre setembro e novembro, o chamado inverno amazônico”, destacou o ministério.

O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.

Em 2024, a cobertura vacinal contra a gripe entre os públicos prioritários foi de 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.

R7
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta amarelo, nesta segunda-feira (7) para chuvas intensas na Paraíba, ampliando de 45 para 46 cidades.

O alerta atual, válido até as 10h da terça-feira (8), prevê acumulados de 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de ventos de 40 a 60 km/h.

Segundo o órgão, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

As recomendações incluem não se abrigar debaixo de árvores, devido ao leve risco de queda e descargas elétricas, além de evitar estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. O Inmet também orienta a população a evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Em caso de emergências, o contato deve ser feito com a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).

Cidades em alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas

  1. Aguiar
  2. Aparecida
  3. Belém do Brejo do Cruz
  4. Bernardino Batista
  5. Bom Jesus
  6. Bom Sucesso
  7. Bonito de Santa Fé
  8. Brejo do Cruz
  9. Brejo dos Santos
  10. Cachoeira dos Índios
  11. Cajazeiras
  12. Carrapateira
  13. Catolé do Rocha
  14. Conceição
  15. Coremas
  16. Diamante
  17. Ibiara
  18. Igaracy
  19. Itaporanga
  20. Jericó
  21. Joca Claudino
  22. Lagoa
  23. Lastro
  24. Marizópolis
  25. Mato Grosso
  26. Monte Horebe
  27. Nazarezinho
  28. Paulista
  29. Poço Dantas
  30. Poço de José de Moura
  31. Pombal
  32. Riacho dos Cavalos
  33. Santa Cruz
  34. Santa Helena
  35. São Domingos
  36. São Francisco
  37. São João do Rio do Peixe
  38. São José da Lagoa Tapada
  39. São José de Caiana
  40. São José de Piranhas
  41. São José do Brejo do Cruz
  42. Serra Grande
  43. Sousa
  44. Triunfo
  45. Uiraúna
  46. Vieirópolis

g1 PB
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a pacificação nacional para enfrentar a radicalização política no país. Segundo ele, a pauta da anistia aos acusados de tentativa de golpe de Estado é uma manifestação válida. Entretanto, para ele, não é se distanciando das instituições que o Brasil vai encontrar a saída para esses problemas.

Motta afirmou que é preciso sensibilidade para corrigir algum exagero que esteja acontecendo em relação às penas dos envolvidos na depredação das sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro. E também defendeu responsabilidade para não aumentar a crise institucional.

As afirmações foram feitas em evento da Associação Comercial de São Paulo, nesta segunda-feira (7).

“Não vamos ficar restritos a um só tema, vamos levar essa decisão ao Colégio de Líderes, vamos conversar com o Senado e com os Poderes Judiciário e Executivo, para que uma solução de pacificação possa ser dada. Aumentando uma crise, não vamos resolver esses problemas, não embarcaremos nisso”, afirmou.

O presidente ressaltou que a obstrução regimental do PL é legítima, mas há outras pautas que interessam ao país. “Vamos tratar as pautas dos outros partidos, não podemos ficar uma Casa de uma pauta só”, disse.

Escala 6x1
Hugo Motta também foi questionado sobre a proposta de emenda à Constituição que acaba com a escala de trabalho semanal de 6 dias. Segundo ele, o mérito da proposta é válido, mas é preciso avaliar a viabilidade econômica do tema para o país. Motta afirmou que não dá para fazer um populismo barato com esse assunto e, que muitas vezes, é preciso tomar decisões difíceis.

“Eu não discuto a justiça da proposta. Eu discuto se a proposta é viável para o país ou não. É claro que todo trabalhador sonha com a redução da jornada de trabalho, ganhando a mesma coisa, e ninguém está aqui para dizer que isso está errado”, disse o presidente da Câmara.

Agência Câmara
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a máquina pública precisa ser mais eficiente e defendeu maior responsabilidade na gestão fiscal por parte do governo. Ele também ressaltou o papel do Congresso Nacional em relação às contas públicas.

Motta participou de evento da Associação Comercial de São Paulo nesta segunda-feira (7).

Reforma administrativa
Segundo ele, a PEC da Reforma Administrativa foi desvirtuada por conta de narrativas que afastaram os parlamentares da proposta, mas há iniciativas do ponto de vista infraconstitucional que podem fazer a diferença para garantir mais eficiência na máquina pública.

De acordo com o presidente, se o Congresso melhorar pouca coisa em relação ao tema, já vai ser muito.

“Devemos discutir a eficiência da máquina administrativa: não é para tirar o direito de ninguém da ativa, mas nós temos uma máquina pública arcaica, que precisamos melhorar. Podemos instituir a meritocracia, avanços que venham medir a produção, vincular os cargos a metas de resultados a ser entregues", exemplificou.

"Assim vamos conscientizar nossa população que devemos ter um estado mais eficiente nas áreas de saúde, educação, segurança pública e infraestrutura”, afirmou o presidente.

Tarifaço norte-americano
Motta comparou os atentados terroristas de 11 de setembro ao anúncio do tarifaço do presidente americano, Donald Trump, no dia 2 de abril. Segundo ele, o anúncio de Trump pode mudar a configuração econômica mundial e provocar retrocessos, como o foco no bilateralismo e não mais em relações multilaterais.

Em razão de todas essas dúvidas, Motta reforçou que o País precisa ser mais eficiente nos gastos e na administração pública.

“Penso que essa tarefa vai ser redobrada. Podemos orientar, do ponto de vista legislativo, o que vamos fazer daqui para a frente, porque, se vier um efeito danoso, que seja o menor possível, e, se for uma grande oportunidade, que possamos aproveitar”, avaliou.

Incentivos fiscais
Em sua fala, o presidente Hugo Motta também questionou o que chamou de exageros de incentivos fiscais que o país concede a diversos setores da sociedade. Segundo ele, esses incentivos estão em cerca de R$ 600 bilhões e precisam ser revistos. Motta defendeu o diálogo para rever essa concepção e disse que o Brasil não vai suportar isso por muito tempo.

“Essa é uma discussão que devemos aprofundar. Temos que fazer o dever de casa, com a redução do tamanho do Estado, para que essa sinalização venha otimizar os investimentos privados no país”, defendeu.

Imposto de renda
O presidente sugeriu ainda que, diante da discussão do projeto de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil, enviado pelo governo ao Congresso, possa haver um debate sobre uma eventual redução no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica.

“Penso também que pode ser uma grande oportunidade para se discutir a reforma da renda, mas, também, poder discutir, além daquilo que foi proposto, uma redução, quem sabe, no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, para que se estimule um pouco mais as empresas a investirem”, disse Motta.

Agência Câmara
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