Anunciado pelo governo como solução para baratear os juros e destravar os empréstimos ao setor privado, o empréstimo consignado com garantia dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ainda precisa de alguns passos para se tornar realidade.
São eles: a regulamentação, que pode ser feita por meio de projeto de lei ou Medida Provisória, e a conclusão de uma plataforma (site) operacional, onde as opções de crédito oferecidas pelos bancos estarão disponíveis.
Questionado pelo g1, o Ministério da Fazenda não deu mais detalhes sobre esses pontos. Informou apenas que não comentaria o assunto.
?O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito, em que o pagamento das parcelas é descontado diretamente na folha de pagamentos ou no benefício previdenciário (se houver) do solicitante.
De acordo com informações do Ministério do Trabalho, divulgadas em outubro do ano passado, a expectativa era de que esse formato de empréstimo estivesse disponível aos trabalhadores no primeiro semestre deste ano.
?O FGTS é direito de toda pessoa com contrato de trabalho formal, trabalhadores domésticos, rurais, temporários, intermitentes, avulsos, safreiros e atletas profissionais. Trata-se de um valor de 8% do salário que é depositado pelo empregador, mensalmente, em nome do funcionário.
Segundo o governo, todos os trabalhadores com carteira assinada poderão ser beneficiados com o novo formato de acesso ao empréstimo consignado – um universo de 47 milhões de pessoas (dado de dezembro do ano passado).
Passo a passo
Segundo o governo, assim que estiver operacional, a modalidade deve funcionar da seguinte forma:
Juro menor e mais crédito
Em outubro do ano passado, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena, estimou que a nova linha de crédito, quando começar a funcionar, deve reduzir a taxa de juros para um patamar próximo ao valor cobrado dos aposentados e servidores públicos no consignado.
Veja a taxa média de juros cobrada no crédito consignado em dezembro do ano passado, segundo dados do Banco Central:
"Milhões de pessoas que hoje não têm acesso ao crédito consignado passarão a ter um mecanismo moderno, eficiente, transparente, com uma plataforma em que você vai poder comparar as taxas de juros praticadas pelo sistema bancário", afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim de janeiro.
"A pessoa vai poder fazer o seu pedido para o banco que eventualmente estiver disposto a oferecer para ele o crédito com aquela taxa", completou.
Segundo o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, a iniciativa poderá triplicar o volume total de empréstimos ao setor privado com desconto na folha de pagamentos.
Atualmente, há cerca de R$ 40 bilhões (estoque em mercado) concedidos aos trabalhadores, volume que poderá avançar para R$ 120 bilhões após as mudanças.
“Estamos assumindo um compromisso com o governo de fazer com que nós tenhamos o crescimento do crédito privado para o trabalhador celetista, desde que nós consigamos enxergar os dados dos trabalhadores, das empresas, e a gente enxerga a plataforma eSocial como um veículo importante de acesso à informação", disse Isaac Sidney, da Febraban, durante evento no Palácio do Planalto.
g1
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Após dias de incerteza sobre a continuidade do cessar-fogo entre Israel e Hamas, o grupo terrorista libertou, na manhã deste sábado (8), mais três reféns israelenses.
Esta foi a última etapa da primeira fase do acordo, e uma nova está sendo negociada. A nova libertação chegou a ficar ameaçada após as falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que os EUA devem tomar o controle da Faixa de Gaza após a guerra (leia mais abaixo).
Ohad Ben Ami e Eli Sharabi, ambos feitos reféns durante o ataque do Hamas a Isarel em 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra.
Or Levy, sequestrado no mesmo dia na festa rave que acontecia no sul de Israel no momento do ataque.
Pela primeira vez, o Hamas montou uma espécie de palco para exibir os reféns antes de devolvê-los à Cruz Vermelha — que faz a intermediação da devolução dos dois lados. Os três israelenses libertados aparentavam estar mais magros, vestiam a mesma roupa (um conjunto de moletom marrom) e exibiam uma espécie de certificado (veja imagem acima).
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou a devoluçao e disse que "não vou ignorar o que foi visto hoje".
Em troca, Israel libertará 183 prisioneiros palestinos. Entre eles, estão condenados por envolvimento em ataques que mataram dezenas de pessoas, incluindo 18 que cumprem sentenças de prisão perpétua e 111 detidos em Gaza durante a guerra.
Nesta manhã, Israel havia iniciado a libertação dos presos. Um ônibus com a primeira leva de libertados chegou a Ramallah, capital da Cisjordânia. Imagens exibidas por TVs local mostravam uma multidão concentrada em volta do veículo com bandeiras da Palestina para receber os libertados.
Os reféns libertados já haviam entrado em solo israelense, segundo Netanyahu.
Incerteza após falas de Trump
A divulgação dos nomes dos que seriam soltos ocorreu após o prazo estabelecido no acordo, segundo a imprensa israelense. Desde o início da trégua, o Hamas tem comunicado previamente para Israel os nomes dos reféns que a serem libertados.
A nova rodada de libertação de reféns também sofreu um período de indefinição nesta sexta-feira (7) após as falas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre tomar o controle de Gaza, o que levou a temores de que a troca de reféns por prisioneiros palestinos pudesse ser afetada.
As declarações de Trump sobre Gaza nesta semana aumentaram as tensões sobre o acordo de cessar-fogo na guerra, considerado frágil. Trump falou que os EUA "assumiriam" Gaza no pós-guerra e os palestinos seriam removidos do território, o que gerou forte crítica internacional.
O próprio Hamas também repudiou a fala de Trump, qualificando-a como "racista" e pediu para que as facções palestinas se unam contra os EUA. A reação do grupo terrorista, que disse ainda que "nenhum palestino deixará Gaza", causou temores de que o cessar-fogo no território se tornasse ainda mais frágil.
Um porta-voz do Fórum das Famílias de Reféns, a principal associação de parentes, também relatou à AFP o atraso no recebimento dos nomes, o que gerou cobranças ao governo israelense para pressionar o grupo terrorista.
O acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 19 de janeiro previa a libertação de "vários reféns" neste sábado, segundo agências de notícias.
Segunda fase
As negociações indiretas entre Hamas e Israel sobre a segunda fase do acordo começaram na terça-feira (4) no Catar, um dos três mediadores do processo, ao lado de Estados Unidos e Egito, segundo um porta-voz do movimento palestino.
A nova etapa deve resultar na libertação de todos os reféns e no fim definitivo da guerra em Gaza.
Durante a visita a Washington do premiê israelense a Washington, Donald Trump anunciou a proposta surpreendente de assumir o controle do território palestino e transferir a população de Gaza para países vizinhos, com o objetivo de possibilitar a reconstrução.
"A Faixa de Gaza será entregue aos Estados Unidos por Israel ao final da luta", afirmou Trump. Ele acrescentou que os palestinos serão "realocados em comunidades muito mais seguras e bonitas, com casas novas e modernas, na região", como no Egito ou Jordânia, escreveu em sua rede Truth Social.
Os dois países, no entanto, rejeitaram com veemência a proposta.
Apesar de vago, o plano de Trump deixa em perigo a ideia de uma solução de dois Estados para solucionar o conflito palestino-israelense de décadas. A opção é defendida por grande parte da comunidade internacional, mas Israel se opõe.
Desde seu retorno à Casa Branca em 20 de janeiro, o republicano multiplicou os gestos de apoio a Israel. O mais recente aconteceu na quinta-feira, quando assinou uma ordem executiva que prevê sanções contra o Tribunal Penal Internacional (TPI) por empreender "ações ilegais" contra os Estados Unidos e Israel.
g1
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Na tarde deste sábado (8), Sousa e Nacional de Patos medirão forças pela 7ª rodada do Campeonato Paraibano Unipê 2025. A partida acontece às 17h, no Estádio Marizão, em Sousa. O Dinossauro busca a classificação antecipada para as semifinais e se manter invicto, enquanto o Canário precisa de reabilitação para se afastar da zona do rebaixamento.
O Sousa é líder invicto do Paraibano, com 16 pontos, podendo já carimbar sua vaga nas semifinais neste sábado, caso vença o Nacional de Patos e conte com a ajuda de outros resultados. No estadual, o Dinossauro vem de vitória contra o Pombal, por 1 a 0, no último fim de semana, porém atuou no meio da semana, pela Copa do Nordeste, perdendo por 1 a 0 para o Vitória.
O Nacional de Patos é o 8º colocado e está flertando com a zona do rebaixamento. O Canário tem cinco pontos e vem de uma derrota por 2 a 1 para o Campinense, no último sábado. Vale lembrar que o time ainda tem um jogo a menos, contra o Auto Esporte-PB. Comandado por Delany, o Alviverde patoense vai para o jogo com muitas novidades, após a remontagem do elenco nos últimos dias.
Transmissão
+ Onde assistir: Campinense e Nacional de Patos terá transmissão do pay-per-view do Jornal da Paraíba. A narração será de Willian Fontes, com os comentários de João Pedro Melo e as reportagens de Fabiano Sousa.
+ Tempo real: uma hora antes da partida, o ge entrará em campo atualizando todos os detalhes lance a lance. CLIQUE AQUI para acompanhar.
Prováveis escalações
Sousa - técnico: Paulo Foiani
Paulo Foiani vem em uma maratona de jogos com o Dinossauro, se dividindo entre Copa do Nordeste e Paraibano. Seria compreensível se ele poupasse alguns jogadores para esse jogo, afinal o Dino tem uma partida complicada na terça-feira, com o Sport, pelo Nordestão, mas não é bem assim que o comandante pensa. Ele afirmou que não deve poupar e que vai com a força máxima que tem disponível.
O técnico não tem desfalques e poderá contar com o retorno de Herbert Cristian, que cumpriu suspensão contra o Pombal, e Kiko, liberado pelo departamento médico após se recuperar de uma lesão na coxa direita.
Provável escalação do Sousa: Bruno Fuso; Iranilson; Uesles; Marcelo Duarte e Jackson Santos; Patrick Dias; Felipe Jacaré e Hebert Cristian; Ian Augusto; Dhonata e Diego Ceará.
Nacional de Patos - técnico: Delany
Delany vem tendo que reinventar o Naça desde a última semana, por causa das muitas saídas no elenco, e também das muitas chegadas. O Canário teve uma semana completa de treinos, o que ajudou na questão de tentar entrosar o novo grupo o máximo possível. Nesta semana deixaram o grupo o volante Derley, o goleiro Gideão, o lateral-direito Mhaylon e os zagueiros Thiago Recife e Bruno Eduardo.
Por outro, lado chegaram o volante Beckham, o lateral direito Hítalo e os meias Danilo Antônio e Luís Felipe.
Não há jogadores suspensos ou no departamento médico.
Provável escalação do Nacional de Patos: Eduardo, Hítalo, André, Kaio e Caíque; Beckham, Laércio e Kevin; Jones, Vitor Alagoano e Gabriel.
Arbitragem
ge
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A bola vai rolar para a 7ª rodada do Campeonato Paraibano Unipê 2025. Pombal e Treze farão o jogo de abertura. As equipes se enfrentam neste sábado (8), a partir das 16h30, no José Cavalcanti, em Patos. A partida vai contar com transmissão ao vivo, e de graça, pelas TVs Paraíba e Cabo Branco.
O Pombal vem de uma derrota por 1 a 0 para o Sousa, o que interrompeu a guinada que a equipe estava dando na tabela de classificação do Campeonato Paraibano. Com o revés, o Carcará caiu para a 7ª colocação e voltou a ficar na zona de perigo, poucas posições acima do Z-2. A equipe sertaneja acumula seis pontos, acumulando duas vitórias e quatro derrotas no estadual.
Já o Treze vive uma ótima fase no Campeonato Paraibano. Depois de duas rodadas complicadas no começo da competição, o Galo já acumula uma sequência de três vitórias, sendo a última no Clássico Tradição, diante do Botafogo-PB. O Alvinegro está na 5ª colocação, com 10 pontos, empatado com Serra Branca, Campinense e Belo, dependendo só de si mesmo para voltar ao G-4.
Transmissão
+ TVs Paraíba e Cabo Branco: Pombal x Treze terá transmissão ao vivo, e de graça, em TV aberta. A narração será de Cristiano Sacramento, com os comentários de Phillipy Costa e as reportagens de Matheus Aquino e Max Oliveira;
+ Jornal da Paraíba: a partida também terá transmissão via streaming, através da plataforma de pay-per-view. CLIQUE AQUI e saiba como acompanhar;
+ CBN: pelas ondas do rádio, a narração será de Edson Maia, com os comentários de Léo Alves e as reportagens de Afonso Carlos;
+ Tempo Real: uma hora antes de a bola rolar, o ge entrará em campo atualizando todos os detalhes lance a lance. CLIQUE AQUI para acompanhar.
POMBAL — técnico: Marcel Santos
O técnico Marcel Santos não conta mais com o lateral-direito Ball, que vinha sendo o titular na posição e teve o seu contrato rescindido nesta semana.
Provável escalação: Lucas Menino, Pedro, Diogo, Jalyson e Torquartto; Pepeu, William e Matheus Bahia; Jardel, Weber e Paulistinha.
TREZE — técnico: Marcelo Martelotte
O Treze ainda não conta com o atacante Jefinho, que se recupera de lesão. Com isso, o técnico Marcelo Martelotte deve mandar a campo a mesma equipe que derrotou o Botafogo-PB na última rodada.
Provável escalação: Igor Rayan, Van, Marcelo Sousa, Renan Diniz e Arthurzinho; Juninho, Lincoln e Dione; Wandson, Rafael Ibiapino e Jeam.
Arbitragem
ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dito a ministros e auxiliares que pretende realizar uma reforma ministerial de forma fatiada.
A primeira etapa terá foco nos gabinetes do Palácio do Planalto, e deve ser concluída até o Carnaval, no começo de março.
Lula já fez mudanças no seu entorno, como a substituindo de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).
Além da mudança feita na Secom a troca do ministro Márcio Macêdo pela deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) na Secretaria-Geral do Planalto também é dada como certa.
Já a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política do Executivo com o Congresso Nacional, é reivindicada por partidos do Centrão.
Se Lula quiser levar o pleito do Centrão adiante, deve deslocar o atual ministro Alexandre Padilha para a Saúde, no lugar de Nísia Trindade.
O presidente tem cobrado de Nísia a ampliação da oferta de especialidades médicas para resolver o problema das filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS). O modelo que Lula gostaria de ver implantado passaria pela utilização da rede privada para atender à demanda do setor público. A ideia, no entanto, não avançou.
Alexandre Padilha não é o único nome cogitado por Lula no Ministério da Saúde. O presidente está entre Padilha e o ex-ministro Arthur Chioro.
Segunda etapa vai mirar pastas ocupadas pelo PT
A segunda etapa da reforma ministerial pensada por Lula será feita nos ministérios atualmente ocupados por políticos do PT. Estão na mira:
A expectativa é que a pasta do Desenvolvimento Social, atualmente chefiada por Wellington Dias, possa ser liberada para o Centrão, caso a Secretaria de Relações Institucionais permaneça com um nome do PT.
Além disso, o deputado José Guimarães (PT-CE) está cotado para a vaga na Secretaria de Relações Institucionais, em uma articulação para levar o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva para a presidência do PT. Outra possibilidade ventilada é de Jaques Wagner (PT-BA) assumir a pasta, abrindo uma vaga na liderança do Senado.
Arthur Lira pode ficar com Agricultura
Na terceira fase da reforma, Lula mexeria em pastas ocupadas por partidos aliados, como o Ministério da Pesca, de André de Paula (PSD); Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, de Geraldo Alckmin (PSB); e o da Agricultura e Pecuária, hoje chefiado por Carlos Fávaro (PSD).
A pasta de Agricultura é uma das desejadas pelo Centrão. Arthur Lira (PP-AL) está cotado para a função, mas Lula só pretende mexer nessas pastas se os partidos concordarem com as mudanças.
Padilha e assessores próximos de Lula defendem a realização da reforma o quanto antes e avaliam que o "timing ideal" é antes do Carnaval.
Mas alguns cargos são considerados "imexíveis" na visão de Lula e aliados. Um deles é o de Rui Costa, atual ministro da Casa Civil. O outro, o de Alexandre Silveira, que está à frente do Ministério de Minas e Energia. Os dois políticos, inclusive, são muito próximos um do outro.
g1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que pretende construir um acordo com Supremo Tribunal Federal para alterar o número de deputados federais na Câmara. Pela sugestão de Motta, a Casa passaria a ter mais 14 deputados federais, além dos atuais 513, totalizando 527.
O STF decidiu que o número de deputados de cada estado deve ser revisto em razão do Censo de 2022. A Corte fixou prazo até 30 de junho deste ano para que o Congresso Nacional edite lei complementar para revisar a distribuição do número de cadeiras de deputados federais em relação à população de cada estado.
Motta deu a declaração em entrevista à Rádio Arapuan, em João Pessoa. Ele defendeu que, mesmo com as mudanças propostas, não haja aumento de despesa. "Penso que a solução seria um grande acordo para que aumentemos 14 vagas, para que nenhum estado perca", propôs o presidente.
"Temos que fazer isso até junho, e tenho de ter a garantia de que o presidente Alcolumbre vote no Senado. Temos que fazer o dever de casa para que isso não represente aumento do custo da Casa", acrescentou.
Projeção do Diap
Projeção do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostra que as novas estimativas populacionais alterariam a composição de 14 estados: sete ganhariam cadeiras e sete perderiam.
Perderiam vagas: Rio de Janeiro (4), Rio Grande do Sul (2), Piauí (2), Paraíba (2), Bahia (2), Pernambuco (1) e Alagoas (1).
Ganhariam vagas: Santa Catarina (4), Pará (4), Amazonas (2), Ceará (1), Goiás (1), Minas Gerais (1) e Mato Grosso (1).
Agência Câmara
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O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que não pretende fazer movimento para pautar pedidos de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Motta, o recurso poderia gerar instabilidade no país. “Não está no nosso horizonte fazer nenhum tipo de movimento que traga instabilidade e incerteza, porque fazendo isso nós só vamos conseguir aumentar ainda mais os desafios que temos pela frente”, disse.
Em complemento, o presidente da Casa afirmou que todos os pedidos de impeachment serão analisados, para entender o fundamento e consistência das ações. “Não é gerando mais instabilidade que nós vamos resolver o problema do país. O presidente Lula foi legitimamente eleito pela maioria da população, está respaldado por esse povo para governar e tem que agora conseguir corresponder a confiança da população brasileira”, afirmou em entrevista à rádio Arapuan.
Deputados de oposição ao governo Lula começaram a articular um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo por supostas irregularidades no Pé-de-Meia. Em janeiro, o documento contava com 59 assinaturas, mas, para ser pautado, depende apenas da decisão do presidente da Câmara dos Deputados, sem número mínimo de assinaturas.
O pedido foi apresentado pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) em outubro de 2024, mas ganhou tração na ala depois que o plenário do TCU (Tribunal de Contas da União) confirmou, na quarta-feira (22), o bloqueio de R$ 6 bilhões do programa do Ministério da Educação. A AGU (Advocacia-Geral da União) já entrou com recurso contra a determinação.
A decisão do TCU foi motivada por uma análise da área técnica do Tribunal. Em dezembro, a Secretaria de Controle Externo de Contas Públicas recomendou o bloqueio do valor, em medida cautelar. A recomendação foi baseada em indícios de supostas irregularidades no financiamento da política, após representação feita pelo MPTCU (Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União).
O recurso da AGU pede, em medida cautelar, a suspensão imediata do bloqueio e, no mérito, solicita a reversão da decisão do TCU. A advocacia-geral nega haver irregularidades no programa e afirma que, sem os valores, haverá “transtornos irreparáveis ao programa e aos estudantes”.
Se a Corte mantiver a decisão, a AGU pede que a suspensão ocorra apenas em 2026, com prazo de 120 dias para o governo federal propor um plano de cumprimento da determinação sem risco de o programa ser prejudicado.
Quem é Hugo Motta
Nascido em João Pessoa, capital da Paraíba, o parlamentar iniciou a vida política em 2005, ao se filiar ao então PMDB, atual MDB. Ele é formado em medicina pela Universidade Católica de Brasília.
O paraibano foi eleito para a Câmara pela primeira vez em 2010, aos 21 anos, tornando-se o deputado federal mais jovem do país. Em 2014, ele presidiu a Comissão de Fiscalização e Controle.
Nas eleições de 2022, o deputado foi reeleito com 158.171 votos, sendo o mais votado do estado. O parlamentar é de família com presença forte na política paraibana, sendo neto do ex-prefeito de Patos Nabor Wanderley, que comandou a cidade na década de 1950. O pai do deputado, Nabor Wanderley, é o atual prefeito da cidade.
R7
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Um problema na rede do Sistema Financeiro Nacional provocou instabilidades no Pix no início da tarde desta sexta-feira (7). O sistema de transferências instantâneas ficou fora do ar em alguns bancos e para alguns usuários. Segundo o Banco Central (BC), a situação está sendo normalizada ao longo da tarde.
Em nota, o BC - responsável por administrar o Pix - informou que o problema não atingiu os sistemas do órgão, mas afetou a rede do Sistema Financeiro Nacional, que interliga as instituições financeiras ao Banco Central.
“Os sistemas do BC funcionam normalmente. Alguns participantes enfrentaram dificuldades de acesso aos sistemas do BC por conta de problemas na Rede do Sistema Financeiro Nacional. Os planos de contingência de rede foram acionados. A situação já está retornando à normalidade”, informou o BC em nota.
Reclamações
Segundo o site Down Detector, que monitora em tempo real reclamações sobre empresas, as queixas sobre instabilidades no Pix começaram pouco depois das 12h30.
O pico foi registrado às 13h17, com 1.519 reclamações apenas naquele minuto.
Em seguida, o volume de queixas caiu e estava em 172 às 14h17. Normalmente, o Down Detector registra uma reclamação por minuto em relação ao Pix.
Ainda de acordo com o Down Detector, os clientes das seguintes instituições tiveram problemas com o Pix: Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Nubank, Bradesco, Inter, C6 Bank, Santander e Sicoob, entre outros.
Agência Brasil
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que está disposto a um acordo com Donald Trump em troca de apoio contra a Rússia, nesta sexta-feira (7).
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Zelensky exibiu um mapa que mostra vastos depósitos de terras raras e minerais essenciais em território ucraniano e disse que irá propor uma parceria ao presidente dos Estados Unidos.
"Se estamos falando de um acordo, então vamos fazer um acordo, somos a favor dele. Precisamos deter Putin e proteger o que temos: uma região muito rica, Dnipro, no centro da Ucrânia", declarou.
Trump propôs troca
Após a suspensão dos programas de ajuda humanitária dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump declarou querer negociar um acordo com a Ucrânia que possa oferecer uma garantia sobre suas terras raras. Essas áreas abrigam materiais usados principalmente na indústria eletrônica.
Trump quer garantir que os Estados Unidos possam explorar os materiais raros encontrados nos solos ucranianos. Isso inclui ferro, manganês, urânio, titânio, lítio, minérios de zircônio, além de carvão, gás e petróleo.
Trata-se, portanto, de cerca de uma centena de materiais, segundo estimativas geológicas ucranianas. Esses recursos são cobiçados por grandes grupos industriais, especialmente para fabricar componentes elétricos, como os usados em smartphones.
Segundo o ministério da Economia ucraniano, o país possui uma das maiores reservas europeias desses materiais raros: falam-se em trilhões de dólares, dos quais mais de 70% estariam nas regiões de Dnipropetrovsk, Donetsk e Luhansk. Essas áreas ficam na linha de frente dos combates. Os recursos também interessam ao governo russo.
Matérias-primas que representam metade do PIB ucraniano
Esses solos já são explorados, representando cerca de metade do Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia, além de constituir dois terços das exportações ucranianas.
Por isso, quando os combates se aproximam da linha de frente, o que fecha por último são os locais de exploração. Isso acontece porque há um enorme interesse econômico para a Ucrânia em continuar operando essas minas.
No Donbass, por exemplo, é possível ver ônibus levando mineiros para seus locais de trabalho, enquanto ao fundo militares disparam tiros de artilharia.
Para os americanos, esses recursos também representam um interesse estratégico, já que 80% dos materiais raros usados na indústria americana vêm da China.
A exploração dos solos ucranianos permitiria a Washington uma menor dependência do mercado chinês. Consequentemente, esses materiais também interessam aos europeus pelas mesmas razões.
Kiev favorável à exploração de seus solos
De acordo com a mídia ucraniana, Kiev seria favorável à exploração de seus solos. Isso até faria parte do plano para a vitória ucraniana — que havia sido elaborado muito antes de Trump ser eleito presidente.
O plano em questão permitiria que países aliados explorassem os recursos ucranianos, com uma condição: que houvesse garantias reais de que essas terras não estivessem nas mãos dos russos.
Esse é um assunto de defesa para a Ucrânia, além da Europa e Otan. Em 2014, foi iniciada uma parceria entre a o governo ucraniano e seus aliados ocidentais para garantir o fornecimento de matérias-primas, como o titânio — amplamente utilizado na área de defesa.
O que são terras raras
Os elementos de terras raras são compostos por 17 matérias-primas, como disprósio, neodímio e cério, descobertos no final do século 18 na Suécia.
Embora suas propriedades sejam diferentes, esses elementos foram agrupados sob um mesmo nome porque geralmente estão presentes no mesmo solo.
Uma vez retirado da terra, o material deve passar por um tratamento de "separação" dos diferentes minerais em operações químicas que, às vezes, envolvem ácidos.
São raras mesmo?
Na verdade, as terras "raras" são bastante abundantes no planeta. Em 2024, o Centro Geológico dos Estados Unidos estimou que haveria mais de 110 milhões de toneladas no mundo.
Mais de um terço dessas reservas estão na China, com 44 milhões de toneladas. Em seguida, vêm Vietnã (22), Brasil (21), Rússia (10) e Índia (7).
"Quanto mais aumenta a demanda por essas matérias-primas, mais as pessoas as procuram e as encontram. O problema está mais na relação entre o custo de extração e o preço de mercado", analisa John Seaman, pesquisador do Instituto Francês de Relações Internacionais.
A demanda continuará aumentando. Para atingir a neutralidade de carbono até 2050, a União Europeia, por exemplo, precisará de 26 vezes mais terras raras do que usa atualmente. O cálculo foi feito pela Universidade KU Leuven para a associação europeia de produtores de metais, Eurometaux.
O que têm de especial?
Cada um desses minerais tem seus próprios usos na indústria: európio para telas de televisão, cério para polimento de vidro e lantânio para catalisadores de motores de combustão.
Mas alguns recursos também podem ser encontrados em drones, parques eólicos, discos rígidos, motores de carros elétricos, lentes de telescópios e jatos de combate.
"Alguns desses elementos são mais ou menos insubstituíveis e têm custos elevados", disse Seaman à AFP.
Suas propriedades às vezes são únicas. Por exemplo, as qualidades do neodímio e do disprósio os tornam ideais para a fabricação de ímãs permanentes para turbinas eólicas no mar.
Uma vez instalados, esses ímãs exigem pouca manutenção e oferecem alto desempenho, o que facilita a operação dessas usinas.
China na vanguarda
A China tem uma ampla base de riqueza, mas seu domínio é "o auge de uma política industrial de longo prazo" e "a vantagem obtida com o atraso na regulamentação das indústrias extrativas", afirma Jane Nakano, pesquisadora em Washington do Centro Internacional de Estudos Estratégicos (CSIS).
Ao longo de anos de grande investimento público, Pequim manteve uma extensa rede de refino desses materiais, levando muitos países produtores a exportar seus minerais para lá.
A China também tem mais patentes relacionadas a terras raras do que o resto do planeta junto, observa Nakano. Esse domínio foi alcançado ao custo de grandes danos ambientais.
Busca por alternativas
As tensões entre a China e o Ocidente, seja por questões comerciais ou geopolíticas, são diversas. Isso indica uma necessidade urgente de Bruxelas e Washington diversificar seu abastecimento de terras raras.
A preocupação tem precedentes históricos: um conflito territorial levou a China a cortar o fornecimento de terras raras ao Japão em 2010. Desde então, o arquipélago asiático diversificou seus fornecedores, fechando um acordo com a australiana Lynas e desenvolvendo uma subsidiária de reciclagem.
Outro alerta foi emitido nos Estados Unidos em maio de 2019. Em meio a uma guerra comercial com Washington, o presidente chinês Xi Jinping visitou uma fábrica de tratamento de terras raras e ameaçou bloquear a exportação desses materiais.
Reuters
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse que "a cocaína não é pior do que uísque" a aliados. A fala foi feita em uma reunião de Petro com seu gabinete nesta semana.
Nela, o presidente colombiano disse ainda que a cocaína é ilegal porque é feita na América Latina, mas que outras drogas que afetam os EUA, como o fentanil, não estão sendo regulamentadas.
"A cocaína é ilegal porque é feita na América Latina, não porque é pior que o uísque. A cocaína não é pior que o uísque", declarou Petro na reunião.
Petro argumentou que "cientistas analisam" que a cocaína não é pior que o uísque, mas não citou estudos para embasar a afirmação.
Ele disse ainda ainda que, se também fosse regulamentada, a droga venderia muito. "Seria vendida como vinho", disse.
A fala ocorre também em meio a uma onda de violência em Catatumbo, a região colombiana com o maior número de plantações de folha de coca.
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