Mai 17, 2025
Arimatea

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O governo federal estuda instalar dois aeroportos executivos no Pará em 2025 para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30).

A informação foi divulgada pelo jornal "Folha de S. Paulo" e confirmada pela TV Globo.

"No momento, estão sendo realizadas análises de viabilidade para a execução e instalação, uma vez que a ideia é que esses equipamentos já estejam funcionando durante a COP 30", explicou o Ministério do Turismo.

? Aviação executiva é a que atende voos privados com aeronaves como jatos, turboélices e helicópteros.

Há expectativa que haja mais voos desse tipo para a região por conta do transporte de líderes, autoridades, executivos e outras pessoas que participarão dos eventos da conferência que será realizada em novembro.

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, a aviação executiva é relativamente mais poluente que a aviação comercial e pode representar um consumo médio de carbono de cinco a 14 vezes maior por passageiro se comparado com a aviação comercial.

A pasta incentivará que haja um compartilhamento de aeronaves pelos líderes.

"O uso da aviação executiva por líderes e participantes das reuniões da COP é um tema que se apresenta a cada edição. Nesse sentido, há um entendimento geral sobre o uso cada vez mais eficiente dessas aeronaves ano após ano, especialmente por parte dos líderes de estado", informou o ministério.

"Assim, essa questão se faz presente no âmbito dos preparativos para a participação das lideranças brasileiras, sendo promovida a ideia do uso compartilhado de aeronaves oficiais e o fomento à prática de carona entre líderes do empresariado", prosseguiu.

Na COP 29, realizada no ano passado em Baku, no Azerbaijão, o Brasil se comprometeu a diminuir as emissões de gases de efeito estufa e divulgou que prevê reduzir suas emissões entre 59% e 67% até 2035.

g1
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O governador João Azevedo anunciou, na tarde desta terça-feira (21), que o resultado final do concurso da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) será publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (22).

São 80 cargos para contratação imediata pela empresa, com salários iniciais que vão de R$ 2.953,00 a R$ 12.002,00

As provas foram realizadas em outubro do ano passado, e o certame foi organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

A Cagepa terá o corpo de empregados renovado em cargos técnicos e superiores, alavancando o processo de inovação e ampliação da Companhia, que vem alcançando índices com destaque nacional no saneamento.

Somente no ano passado, o Governo da Paraíba viabilizou mais oportunidades de ingresso no serviço público com 5.753 vagas autorizadas em concurso.

Governo da Paraíba
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O Brasil registrou um aumento de 141,1% no número de carros importados em 2024, com destaque para a chegada de veículos eletrificados. Os números foram divulgados nesta terça-feira (21) pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

No ano passado, foram importados 104.729 veículos, alcançando o melhor resultado desde 2014, quando chegaram 93.685 carros fabricados em outros países.

Em 2024, 94.930 dos importados eram carros elétricos ou híbridos. Isso representa 90,6% das importações.

Dos 178.430 veículos eletrificados emplacados no Brasil em 2024, 53,2% foram importados. A Abeifa destaca que, apesar do crescimento significativo, os veículos importados ainda representam apenas 4,2% de todas as vendas de automóveis no Brasil.

A divisão por marca mostra como a BYD dominou o mercado de importados, e comercializou quase 2,8 vezes mais que todas as outras 10 maiores montadoras somadas.

Projeções para 2025 e efeito Trump
Marcelo Godoy, presidente da Abeifa, acredita que o mercado de veículos importados deve crescer 5% em 2025, e alcançar cerca de 130 mil unidades, mesmo com o início de fabricação de eletrificados chineses no Brasil.

A BYD, por exemplo, vai montar o Dolphin Mini e o Song Pro em Camaçari (BA) a partir de agosto, com capacidade de produzir até 300 mil veículos. O ponto servirá tanto para exportação, como para fornecer os carros vendidos no Brasil.

A GWM também começará a produção nacional durante o primeiro semestre de 2025, em Iracemápolis (SP). O primeiro carro será o SUV Haval H6, mas existem promessas de mais modelos, incluindo até a picape Poer, que terá como maior concorrente a BYD Shark.

A marca promete contratar 700 funcionários durante o primeiro semestre de 2025, e deve atingir 60% dos itens do carro com fabricação local. A capacidade da fábrica será mais modesta, com 20 mil veículos por ano. Uma ampliação e modernização já estão prometidas para os próximos três anos, passando para 50 mil carros fabricados.

GAC Motors, Omoda e Jaecoo, todas chinesas, também estão na lista das marcas com fabricação no Brasil prevista para 2025.

“O futuro próximo do setor de importação veicular ainda está incerto. Mas arrisco a dizer que podemos prever um crescimento de 5% em 2025, alicerçado em bases factíveis como o aumento expressivo de novos produtos, recheados de novas tecnologias", aponta Godoy.

"De qualquer maneira, registro aqui o nosso desagravo em relação às medidas alfandegárias e suspensão de incentivos de impostos municipais de veículos importados eletrificados, já que estes são os primeiros a contribuir com o processo de descarbonização do setor automotivo brasileiro”, complementa o executivo.

Desde o início de 2024, o imposto de importação incidente sobre veículos elétricos e placas solares aumenta gradualmente até 2026. A ideia do governo federal é tornar a mercadoria nacional mais atraente, uma vez que o custo deverá ser menor ao consumidor final.

Sobre a posse de Donald Trump, junto da promessa de taxar produtos diversos de muitos países, Marcelo Godoy não acredita que as falas do novo presidente dos Estados Unidos deve afetar negativamente o mercado de carros importados do Brasil.

“As taxas dos EUA podem afetar nosso país ao trazer mais carros importados até em preços menores, para desovar a produção com dificuldade de entrar no mercado americano, que também vende pouco na Europa já saturada, além da complexidade de engatar na China”, comenta Marcelo Godoy.

g1
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A possível fusão entre a Azul e a Gol deve possibilitar a conexão de novas cidades do Brasil, segundo o CEO da Azul, John Rodgerson, em entrevista ao g1.

"Há 100 aeroportos no Brasil que só a Azul opera. Mas tive que fechar algumas dessas cidade porque não tinha demanda suficiente e o que vai trazer benefício para o consumidor é mais cidades atendidas e mais conectividade, então isso que estamos prevendo com essa fusão", declarou.

O executivo também afirma que uma das oportunidades do negócio é conectar mais aeroportos regionais com os grandes terminais --como Congonhas, Brasília e Belo Horizonte.

"Acho que o Brasil ainda tem muito pouco viajante, ainda tem destinos que não estão se conectando com Congonhas, Belo Horizonte e Brasília. Então, acho que isso vai fazer com que possamos destinar mais cidades e ter mais conectividade", disse.

Na última quarta-feira (15), a Azul e a controladora da Gol, a Abra, anunciaram a celebração de um “memorando de entendimento”, sinalizando que pretendem realizar uma fusão.

Para o negócio ser concluído, falta:

  • celebrar os acordos definitivos;
  • obter aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);
  • concluir o plano de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos.

? O Cade é a instituição brasileira responsável por analisar a compra e venda de empresas relevantes, de forma a evitar abuso de poder de mercado –como aumento de preços e barreira à entrada de novas companhias.

Ao g1, Rodgerson disse que já iniciou as tratativas com o Cade, mas que os acordos definitivos só devem ser assinados em abril, quando a Gol sair do processo de recuperação judicial.

O executivo explicou que as marcas Gol e Azul devem permanecer separadas, embora as empresas passem a pertencer a um mesmo grupo econômico, com uma mesma controladora.

Diálogo com o governo
Os representantes da Azul e da Gol devem se encontrar na próxima semana com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para conversar sobre a fusão.

No dia seguinte ao anúncio, o ministro disse encarar o negócio como uma "federação partidária" e que não vai permitir aumento de tarifa.

Especialistas consultados pelo g1 apontam o aumento do preço das passagens como uma consequência provável dessa operação. Além disso, os economistas veem mais barreiras à entrada de novas companhias aéreas.

"Nós estamos falando a respeito disso [da fusão] há muito tempo com o governo. O que o governo quer é o mesmo que queremos: mais pessoas voando, mais aeronaves no ar. Ainda tem muita aeronave parada, que deveria estar voando, então acreditamos que o ministro vai cobrar isso, colocar mais oferta nas cidades", afirmou Rodgerson.

g1
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Entre a primeira leva de decretos que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou já no dia de sua posse, na segunda-feira (20), a medida que quer retirar a concessão de cidadania a filhos de imigrantes ilegais vem levantando dúvidas e medo entre imigrantes que vivem nos EUA, inclusive brasileiros.

A ordem executiva — que juristas consideram difícil de ser aplicada (leia mais abaixo) — prevê que os Estados Unidos deixem de conceder nacionalidade a crianças que nasçam dentro dos EUA cujos pais não tenham residência norte-americana. Pelo texto da medida, estariam incluídos na proibição:

  • Imigrantes ilegais — tanto aqueles que entraram ilegalmente pelas fronteiras quanto quem entrou de forma legal (como turista, por exemplo), mas ficou no país mais tempo que o permitido;
  • Pessoas com vistos temporários — turistas, estudantes que foram aos EUA fazer um curso com duração determinada, profissionais que foram enviados aos EUA por suas empresas de forma temporária ou fazer um trabalho com duração determinada.

A medida, portanto, poderia afetar tanto brasileiros que vivem de forma ilegal nos EUA quanto os residentes temporários e mulheres turistas que viajam grávidas ao país com o intuito de terem o parto em hospitais norte-americanos.

Pouco mais de dois milhões de brasileiros vivem nos Estados Unidos, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores de 2023. O levantamento, no entanto, coleta apenas dados de cidadãos em situação legal, mas um levantamento do instituto de pesquisas norte-americano Pew Resarch Centre com base em dados de 2022 estima que há cerca de 230 mil brasileiros em situação ilegal nos EUA.

Atualmente, os Estados Unidos são regidos pelo chamado ius soli, ou direito de solo, um princípio jurídico que determina que qualquer pessoa que nasça em um território receberá automaticamente a cidadania desse território, independente da nacionalidade ou status de seus pais.

Caso a ordem executiva que Trump assinou na segunda-feira vire lei, esse direito seria restrito a cidadãos nacionais ou estrangeiros que tenham residência fixa e legal nos Estados Unidos.

Ou seja, se uma pessoa que vive nos Estados Unidos em qualquer uma das condições citadas acima tiver um filho a partir de agora, essa criança não poderia mais ter direito à cidadania norte-americana.

Mas há um grande porém nesta medida específica: juristas e especialistas no assunto dizem achar muito difícil que ela de fato entre em vigor, por uma série de questões legais e constitucionais:

  • Em primeiro lugar, uma ordem executiva não é uma lei automática. Embora similar a um decreto, por não precisar de aprovação prévia do Congresso, a ordem executiva dos EUA não cria uma lei, mas uma determinação do presidente sobre como órgãos do governo devem usar seus recursos;
  • Além disso, o direito de solo é previsto por um artigo da Constituição norte-americana, o artigo 14. Uma ordem executiva não tem o poder de alterar a Constituição, e seria preciso que o Congresso norte-americano votasse para alterar esse artigo;
  • Mesmo que isso aconteça, juristas preveem que essa alteração seria levada à Justiça, que tende a não fazer essas alterações.

O professor de direito codiretor de Imigração da Universidade do Sul da Califórnia, Jean Lantz Reisz, disse à agência de notícias Associated Press achar que o Congresso não passaria medidas ligadas a imigração e asilo, mesmo sendo atualmente composto em maioria por republicanos, partido de Donald Trump.

"Haverá litígio porque o asilo é uma grande parte da lei dos Estados Unidos, e somente um ato do Congresso pode acabar com isso. E, se o Congresso quisesse acabar com o asilo, seria uma coisa terrível no mundo dos direitos humanos internacionais, mas isso poderia acontecer (legalmente)", disse Reisz.

Outras medidas migratórias
Também na segunda-feira, Trump assinou uma série de outras ordens executivas. Veja abaixo algumas delas:

  • Perdão presidencial para cerca de 1.500 acusados criminalmente pelo ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
  • Declaração de emergência na fronteira com o México, o que pode resultar no envio de tropas e liberação de recursos para combater a imigração ilegal.
  • Designação de cartéis como organizações terroristas estrangeiras.
  • Criação do Departamento de Eficiência Governamental, que será chefiado por Elon Musk.
  • Suspesão da lei que pode bloquear o TikTok nos Estados Unidos pelo prazo de 75 dias.
  • Declaração de emergência no setor energético e assinatura de uma ordem para estimular a produção de petróleo e extração mineral.
  • Retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS).
  • Assinatura de uma ordem afirmando que os Estados Unidos reconhecem apenas os gêneros masculino e feminino.
  • Declaração de emergência na fronteira com o México, o que pode resultar no envio de tropas e liberação de recursos para combater a imigração ilegal.

g1
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A Polícia Federal informou nesta terça-feira (21) que o governo dos EUA deportou ao menos 1.648 brasileiros ao longo de 2024.

Esse número se refere aos brasileiros que tentaram entrar nos EUA pela fronteira com o México e acabaram detidos. Eles foram devolvidos ao Brasil em 16 voos fretados pelo governo norte-americano.

Os dados não incluem, portanto, brasileiros que chegaram aos EUA em voos e não foram admitidos. Segundo a PF, o governo norte-americano não divulga este número.

O número de deportações do ano passado é 33% maior do que o registrado em 2023, quando 1.240 brasileiros foram detidos na fronteira com o México e enviados de volta ao Brasil.

Deportações de brasileiros pelos EUA

  • 2020: 1.138 deportados em 21 voos (último ano do primeiro governo Trump)
  • 2021: 2.188 deportados em 24 voos
  • 2022: 1.423 deportados em 17 voos
  • 2023: 1.240 deportados em 16 voos
  • 2024: 1.648 deportados em 16 voos

Novas regras contra imigração
Ao tomar posse para um novo mandato nesta segunda-feira (20), o presidente americano Donald Trump anunciou uma série de medidas adicionais para restringir a admissão de imigrantes – brasileiros ou de qualquer outra origem.

O texto divulgado pela Casa Branca com as prioridades do mandato cita "medidas ousadas para proteger nossa fronteira e as comunidades americanas". Entre as ações elencadas, estão:

  • o restabelecimento da política "Permaneça no México";
  • a retomada da construção do muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México;
  • a punição com pena de morte para imigrantes ilegais que assassinarem americanos;
  • o fim do asilo a quem cruza a fronteira ilegalmente;
  • uma grande operação de deportação de imigrantes ilegais;
  • o envio das Forças Armadas, incluindo a Guarda Nacional, para a área da fronteira;
  • e a classificação de cartéis de drogas como "organizações terroristas estrangeiras", evocando a a Lei dos Inimigos Estrangeiros, de 1798.

Trump também declarou "emergência" na fronteira entre EUA e México, o que significa a autorização do envio de militares à região.

Ainda no primeiro dia de mandato, Trump revogou cerca de 80 decretos do governo de seu antecessor, Joe Biden, referentes ao tema da imigração. Entre os decretos revogados está o que permitia a reunificação de famílias de imigrantes separadas na fronteira.

O republicano também retirou o direito automático à cidadania concedido àqueles nascidos em território norte-americano. E anunciou a suspensão da concessão de refúgios por ao menos quatro meses, além da revisão do sistema para análise desses pedidos.

g1
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Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida pela explosão de um tanque de acetato de metila, um produto altamente inflamável, nesta terça-feira (21), no Porto de Barcelona, informaram os bombeiros e os serviços de emergência.

"Onze equipes da brigada de incêndio de Barcelona trabalharam para extinguir um incêndio no Muelle de la Energía, onde uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida", disse a brigada de incêndio da cidade espanhola no X.

De acordo com o serviço de emergência da Catalunha, as equipes de resgate no local também trataram de outras pessoas que ficaram "levemente feridas".

O incidente ocorreu na área onde a empresa Terminales Portuarias SL (Tepsa) opera e ocorreu enquanto o trabalho de manutenção estava sendo realizado.

"O Plano de Risco Químico de Barcelona foi ativado. O risco de intoxicação para a população foi descartado", informou o Corpo de Bombeiros.

Os serviços de emergência foram alertados por volta das 10h40 do horário local - 6h40 em Brasília.

Como medida de precaução, o Conselho da cidade decidiu confinar o pessoal das empresas próximas.

France Presse
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Um deslizamento de terra na cidade de Pekalongan, na província de Java Central, na Indonésia, deixou 17 mortos, mais de 10 feridos e pessoas desaparecidas, informou um representante da Agência Nacional de Gestão de Desastres nesta terça-feira (21).

O deslizamento foi provocado por chuvas intensas que atingem a região desde segunda-feira, disse o porta-voz da agência, Abdul Muhari. As chuvas torrenciais causaram o transbordamento de rios, devastando nove vilarejos na região, enquanto lama, pedras e árvores desciam das encostas das montanhas, disse Bergas Catursasi, chefe do gabinete local da agência de desastres.

As equipes de resgate recuperaram os corpos de 17 pessoas que ficaram soterradas e agora buscam três pessoas desaparecidas, afirmou Muhari. Outras 11 pessoas feridas foram resgatadas e levadas a hospitais da região, segundo Catursari.

"O mau tempo, os deslizamentos de terra e o terreno acidentado dificultaram as operações de resgate", disse Catursari, acrescentando que algumas das vítimas foram arrastadas pelas enchentes enquanto pescavam no rio ou buscavam abrigo da chuva.

Imagens da Kompas TV mostraram casas danificadas e soterradas pelo deslizamento, além de carros cobertos de lama. O desastre também destruiu estradas, deixando escombros e pedras espalhados.

Abdul informou que duas pontes foram danificadas pelo deslizamento. A agência de desastres alertou os moradores de que as chuvas devem continuar nos próximos dias.

As chuvas sazonais, que ocorrem entre outubro e março, frequentemente causam enchentes e deslizamentos de terra na Indonésia, um arquipélago com 17 mil ilhas, onde milhões de pessoas vivem em áreas montanhosas ou próximas a planícies férteis propensas a inundações.

No mês passado, um deslizamento de terra, enchentes repentinas e ventos fortes atingiram o distrito de Sukabumi, na província de Java Ocidental, matando 12 pessoas. Em novembro, chuvas intensas provocaram deslizamentos de terra e enchentes na província de Sumatra do Norte, deixando 20 mortos e dois desaparecidos. Na mesma região, um deslizamento também atingiu um ônibus turístico, matando nove pessoas.

g1
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A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (21) a parcela de janeiro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 673,62. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,48 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,8 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Os beneficiários do Rio Grande do Sul receberam o pagamento na segunda (20), independentemente do NIS. O pagamento unificado beneficiou cerca de 620 mil moradores do estado. Moradores de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública em outros estados também recebem o Bolsa Família nesta segunda, independentemente do NIS.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção
Cerca de 2,5 milhões de famílias estão na regra de proteção em janeiro. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 386,66.

Cadastro
Desde julho de 2023, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 440 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 110 mil de famílias foram incluídas no programa em dezembro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em fevereiro.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil
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Principal evento internacional no Brasil em 2025, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém (PA), em novembro, já tem o presidente definido: o embaixador André Aranha Corrêa do Lago, atual secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores.

O nome foi confirmado nesta terça-feira, 21 de janeiro, após reunião no Palácio do Planalto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Marina Silva (Meio Ambiente), Sidônio Palmeira (Secom), Maria Laura da Rocha (substituta do Ministério das Relações Exteriores), além de Miriam Belchior (secretária-executiva da Casa Civil) e Celso Amorim (Assessoria Especial do Presidente da República).

“É uma honra imensa e acredito que o Brasil pode ter papel incrível nessa COP. Agradeço também o resto do governo, porque a COP a gente vai ter que construir todos juntos. Além do governo, com a sociedade civil, o empresariado, todos os atores que são essenciais na primeira formação do que o Brasil quer desta COP. Vamos juntos conseguir fazer uma COP que será lembrada com entusiasmo”, afirmou Corrêa do Lago.

O presidente da COP 30 terá ao lado nos trabalhos a atual secretária Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, nomeada diretoraexecutiva da COP 30.

"O Ministério do Meio Ambiente e o Ministério de Relações Exteriores ocupam essas duas posições que são fundamentais e estratégicas na parte de conteúdo, negociação e liderança de todo o processo da COP", afirmou a ministra Marina Silva.

PERFIL - André Corrêa do Lago é bacharel em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981) e entrou na carreira diplomática em 1982. Exerceu funções nas áreas de organismos internacionais, promoção comercial, cerimonial e energia. Serviu nas embaixadas em Madri, Praga, Washington e Buenos Aires e na Missão junto à União Europeia, em Bruxelas.

EXPERIÊNCIA - O presidente da COP 30 trabalha com temas de desenvolvimento sustentável desde 2001. Foi diretor do Departamento de Energia (2008-2011) e do Departamento de Meio Ambiente (2011-2013) no Ministério das Relações Exteriores, período em que foi negociador-chefe do Brasil para mudança do clima (2011-2013) e para a Rio+20 (2011-2012). Foi embaixador no Japão (2013-2018), na Índia (2018-2023) e, cumulativamente, no Butão (2019-2023). Desde março de 2023, é secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. Corrêa do Lago publicou livros e artigos sobre desenvolvimento sustentável e mudança do clima e é também crítico de arquitetura. É casado e tem quatro filhos.

COP 30 – A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes) é um encontro global anual onde líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças do clima. É considerado um dos principais eventos do tema no mundo.

OPORTUNIDADE - A COP 30 representa uma oportunidade histórica para o Brasil reafirmar o papel de liderança nas negociações sobre mudanças climáticas e sustentabilidade global. O evento permite ao país demonstrar os esforços em áreas como energias renováveis, biocombustíveis e agricultura de baixo carbono, além de reforçar a atuação histórica em processos multilaterais, como na Eco-92 e na Rio+20. O evento contará com a presença de chefes de Estado, ministros, diplomatas, representantes da ONU, cientistas, líderes empresariais, ONGs, ativistas e outros integrantes da sociedade civil de mais de 190 países.

DESAFIOS – Os principais desafios da COP 30 incluem alinhar compromissos de países desenvolvidos e em desenvolvimento em relação ao financiamento climático, garantir que as metas de redução de emissões sejam compatíveis com a ciência climática e lidar com os impactos socioeconômicos das mudanças climáticas em populações vulneráveis.

INFRAESTRUTURA – Em dezembro de 2024, o Governo Federal e a Prefeitura de Belém entregaram a revitalização do Mercado São Brás , primeira obra de infraestrutura para a COP 30. Ao todo, os investimentos federais são estimados em R$ 4,7 bilhões , entre recursos do Orçamento da União, do BNDES e de Itaipu Binacional, e envolvem reformas de instalações essenciais, melhorias na rede hoteleira e qualificação profissional.

TURISMO – Com a COP 30, Belém se prepara para receber um público superior a 40 mil pessoas, de acordo com estimativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mesmo antes do evento, dados da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) já dão conta da escalada da procura de Belém como destino internacional. Uma comparação entre janeiro a novembro de 2023 (antes do anúncio da sede da COP) e janeiro a novembro de 2024 indica crescimento superior a 59% nas chegadas por via aérea na capital paraense . No período desses 11 meses em 2023 houve 18.655 chegadas, contra 29.685 em 2024.

LIDERANÇA – Em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial 2025 (WEF, na sigla em inglês), o governador do Pará, Helder Barbalho afirmou, nesta terça-feira (21/01), que a COP 30 representa a chance de o Brasil liderar a agenda climática do planeta. “Pela primeira vez teremos o maior momento de discussão ambiental acontecendo na Floresta Amazônica, maior floresta tropical do mundo. Certamente é uma oportunidade incrível que as Nações Unidas permitem ao planeta, ao mesmo tempo que permite ao Brasil liderar esse momento e essa agenda”, afirmou Barbalho, que preside o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL).

Agência Gov |
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