Em melhora progressiva, o papa Francisco reduziu o uso de oxigênio suplementar e segue fazendo fisioterapia respiratória e da fala, disse o Vaticano nesta terça-feira (15).
Em um novo comunicado, o Vaticano disse que o pontífice — que recebeu alta há três semanas — ainda precisa receber oxigênio alto fluxo pela via nasal, mas agora apenas uma vez por dia. Até semana passada, ele precisava do auxílio respiratório duas vezes ao dia.
"O Santo Padre continua seu tratamento e fisioterapia respiratória e de mobilidade. O papa consegue passar longos períodos sem administração de oxigênio e, geralmente, só precisa usar oxigênio de alto fluxo com cânulas nasais à noite ou quando necessário", diz o comunicado.
O Vaticano afirmou ainda que Francisco segue submetido a sessões de fisioterapia respiratória e "continua suas atividades de trabalho" e recebe visitas de colaboradores.
Ao receber alta do hospital, há duas semanas, o pontífice retornou à sua residência no Vaticano com a recomendação de médicos de que ficasse dois meses em repouso e evitasse ao máximo o contato com grandes grupos de pessoas.
O papa passou cinco semanas internado em um hospital em Roma por conta de uma pneumonia que atingiu os dois pulmões e tornou seu estado de saúde complexo, segundo médicos. Ele foi liberado há três semanas.
Primeira aparição
Também na semana passada, o papa Francisco apareceu ao público de surpresa pela primeira vez desde que voltou ao Vaticano. Em cadeira de rodas e com o auxílio de oxigênio pela via nasal, o pontífice falou a uma multidão na praça São Pedro durante a missa dominical do Vaticano, que foi conduzida por bispos.
Em uma breve intervenção, Francisco disse: "Bom domingo a todos. Muito obrigado". Ele também acenou bastante para a multidão.
No comunicado desta terça, o Vaticano disse ainda que Francisco ainda precisa do auxílio de oxigênio comum durante o dia e de oxigênio de alto fluxo por via nasal durante a noite. E afirmou que ele está trabalhando e "de bom humor".
"O papa Francisco está de bom humor e continua suas atividades de trabalho. Ele recebe vários documentos de Dicastérios e fala por telefone conforme necessário", disse o comunicado.
Sua presença na praça São Pedro na ocasião não estava prevista. O Vaticano havia dito inicialmente que a primeira aparição pública de Francisco seria em 20 de abril, para a tradicional bênção "urbi et orbi", durante a Páscoa.
Papa diz sentir-se frágil
Na semana passada, Francisco também publicou uma mensagem em suas redes sociais em que disse que se sente "frágil".
"Convosco, queridos irmãos e irmãs doentes, neste momento da minha vida, compartilho muito: a experiência da enfermidade, de me sentir frágil, de depender dos outros em tantas coisas, de presisar de apoio", afirmou.
Alta médica
Francisco foi liberado do hospital Gemelli, em Roma, onde passou cinco semanas internado, em 23 de março.
Ao anunciar a alta, a equipe médica disse que ele terida de ficar em repouso e sob cuidados médicos durante dois meses.
Ele também terá de ser submetido a tratamentos de fisioterapia respiratória e exercícios de fala — os médicos disseram que ele ficou com a voz afetada por conta do período prolongado em que recebeu auxílio de oxigênio de alto fluxo através de equipamentos não invasivos.
A equipe médica disse esperar que o pontífice recupere a voz aos poucos, embora não tenham estimado um prazo para isso. Ele também poderá voltar a sus atividades de forma gradual, mas com "um estilo de vida mais calmo", disse Sergio Alfieri, médico da equipe de Francisco e diretor do hospital Gemelli. .
A equipe desaconselhou ainda encontros frequentes com pessoas, principalmente grandes grupos, para evitar o contato com novos vírus, e atividades de esforço. A equipe afirmou que papa está completamente curado da pneumonia dupla, mas que alguns vírus permanecem em seu pulmão.
g1
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Depois de longa espera, a Série C do Campeonato Brasileiro começou com equilíbrio. A rodada de abertura contou com cinco vitórias e cinco empates, dois deles sem gols. O maior destaque foi o Botafogo-PB, que venceu o Confiança por 3 a 0 no Almeidão, em João Pessoa, e largou bem na busca por uma das oito vagas no quadrangular do acesso.
Quem também venceu na estreia foram Itabaiana, Maringá, Caxias e Londrina. O time sergipano bateu o Náutico por 2 a 1. Fora de casa, o Dogão superou o Guarani por 3 a 2, em pleno Brinco de Ouro. O time gaúcho fez 1 a 0 no Floresta, enquanto o Tubarão, no encerramento da rodada, derrotou o Ypiranga-RS por 3 a 1.
Outros cinco jogos terminaram empatados. Ponte Preta e Figueirense ficaram no 1 a 1, no Orlando Scarpelli. No Novelli Júnior, Ituano e Brusque não saíram do 0 a 0, mesmo placar de Retrô x Tombense, na Arena Pernambuco. São Bernardo e ABC empataram por 1 a 1, assim como CSA e Anápolis. A segunda rodada começa no próximo sábado.
Veja os resultados da 1ª rodada
ge
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O ex-presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem nesta terça-feira (15) em que agradece amigos por respeitarem o que chamou de "momento delicado" da sua recuperação (veja mensagem na íntegra abaixo).
Isso porque apenas familiares e a equipe médica têm autorização de visitá-lo no quarto da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital particular de Brasília.
"Agradeço, com muito carinho, aos amigos que estão respeitando esse momento delicado, compreendendo que, por orientação médica, apenas familiares e profissionais de saúde estão autorizados a acompanhar de perto. Isso é essencial para evitar conversas e estímulos que possam causar dilatação e até mesmo descolamento da parede abdominal — riscos que precisam ser evitados com máxima cautela frente ao enfrentado na sala de cirurgia", escreveu.
O ex-presidente passou por uma cirurgia de 12 horas no domingo (13), na capital da República, para tratar uma "suboclusão intestinal" – uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, em decorrência da facada que levou em 2018.
Procedimento complexo
Segundo o cardiologista da equipe, Leandro Echenique, esta cirurgia – a sétima desde o atentado – está entre "as mais complexas" feitas no ex-presidente. A longa duração do procedimento, inclusive, já era esperada.
?⚕️ Durante a cirurgia, os médicos identificaram que a obstrução intestinal era causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. O problema foi corrigido com a liberação das aderências.
Veja mensagem do ex-presidente:
"- Os médicos explicaram que as primeiras 48 horas após a cirurgia são fundamentais para avaliar nossa recuperação. Esse é o período em que os órgãos que foram manipulados durante o procedimento de mais de 12 horas começam a desinflamar, permitindo observar os primeiros sinais de uma real situação.
- Agradeço, com muito carinho, aos amigos que estão respeitando esse momento delicado, compreendendo que, por orientação médica, apenas familiares e profissionais de saúde estão autorizados a acompanhar de perto. Isso é essencial para evitar conversas e estímulos que possam causar dilatação e até mesmo descolamento da parede abdominal — riscos que precisam ser evitados com máxima cautela frente ao enfrentado na sala de cirurgia.
- Permaneço concentrado no processo de recuperação, que pelo que entendo foi procedimento mais invasivo que aconteceu, buscando forças para levantar da cama mais uma vez, após enfrentar a sexta cirurgia decorrente da facada sofrida por um antigo integrante do PSOL, aliado histórico do PT.
- Sou imensamente grato a Deus por aquilo que considero mais um milagre em minha vida. Agradeço também ao povo brasileiro pela fé e pelas orações que tenho recebido, à minha esposa, filhos, família, aos amigos e aos profissionais de saúde que, com carinho e dedicação, têm me amparado nesse caminho. Tenho certeza de que, sem todos esses pilares, eu não teria a chance de me sentir como me sinto agora: com disposição e enorme vontade de voltar a andar e trabalhar, sempre ouvindo de perto o sentimento do povo brasileiro.
- Vamos superar mais esse desafio, um dia de cada vez. Muito obrigado pelo carinho, pela compreensão e pelas orações.
- Um forte abraço a todos!"
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue no interior do Rio de Janeiro nesta terça-feira (15). Pela manhã, ele visita as obras da Rodovia Presidente Dutra, na Serra das Araras, no sentido São Paulo/Paracambi. O evento será na altura do km 225 da via federal, que liga o estado a São Paulo.
De tarde, Lula vai à fábrica da automotiva japonesa Nissan, em Resende. Ele está no Rio de Janeiro desde a tarde dessa segunda (14), quando inaugurou o campus da UFF (Universidade Federal Fluminense) em Campos dos Goytacazes.
Na Via Dutra, as obras começaram há um ano, com execução de 25%. Segundo o governo federal, o empreendimento vai aumentar a segurança e a fluidez do trânsito do trecho, por onde passam 390 mil veículos por mês. Desses, 36% são de transporte de cargas.
As obras receberam investimento de R$ 1,5 bilhão, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As novas estruturas incluem dez faixas — quatro vias e um acostamento para cada sentido.
Setor automotivo
O evento na Nissan faz parte dos investimentos de R$ 2,8 bilhões da empresa japonesa no Brasil, anunciados em novembro de 2023. O plano da automotiva é produzir dois novos SUVs (veículos utilitários esportivos) e construir um motor turbo.
No mês passado, Lula visitou a fábrica da Toyota, em Sorocaba (SP). A unidade, que está em expansão, é a primeira da empresa fora do Japão. A marca está no Brasil há 67 anos e anunciou investimentos de R$ 11,5 bilhões no país até 2030. Os recursos incluem a construção de uma fábrica voltada para produção de modelos híbridos-flex.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (14) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) governo o Brasil “só para contar mentira e para provocar a boa-fé do povo”. Sem citar o nome de Bolsonaro, o petista criticou a gestão do ex-presidente durante evento educacional em Campos dos Goytacazes (RJ).
“Procurem a história de Campos, do Rio de Janeiro e vejam quais foram os últimos presidentes que investiram em educação. Não precisa eu ficar falando quem, analisem quantas escolas foram feitas no mandato que terminou outro dia atrás. Pesquisem quantos institutos federais e universidades foram feitas, que vocês vão perceber que tem gente que passou por este país governando só para contar mentira e para provocar a boa-fé do nosso povo”, declarou Lula.
Em resposta à provocação, o público gritou “sem anistia”, em referência ao projeto de lei que concede perdão aos envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023.
Mais cedo, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou um pedido de urgência à proposta. A maioria das assinaturas da solicitação são de partidos que compõem a base do governo Lula.
Agenda
Lula inaugurou nesta segunda-feira (14) o campus da UFF (Universidade Federal Fluminense) em Campos dos Goytacazes (RJ). A nova estrutura está no subdistrito de Guarus, que tem a maior aglomeração urbana da região — localização “estratégica”, segundo o Executivo. O governo federal investiu R$ 72,4 milhões nas obras.
O empreendimento tem mais de 40 salas, 13 laboratórios, biblioteca e auditório. No novo campus, estão seis cursos de bacharelado e licenciatura: ciências econômicas, ciências sociais, geografia, história, psicologia e serviço social.
Desde 2016, o campus funcionava provisoriamente em contêineres e prédios alugados, além de uma estrutura própria da UFF. Segundo o governo federal, o improviso custou R$ 24 milhões.
R7
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Após passar por um procedimento cirúrgico neste domingo (13), médicos do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmaram que ele está com uma “boa evolução clínica”, sem sangramentos, dores ou outras intercorrências. Segundo o boletim médico emitido pelo Hospital DF Star, durante o dia, Bolsonaro chegou a sentar e caminhar pelo quarto. Entretanto, ainda não há previsão de alta.
O procedimento, que durou 12 horas, foi realizado “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue”. O ex-presidente precisou ser submetido a cirurgia após passar mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, na sexta-feira (11), quando sentiu dores e distensão abdominal. De acordo com os médicos, a operação foi necessária devido a uma obstrução intestinal.
“A obstrução intestinal era resultante de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”, diz o documento divulgado no sábado (12).
O ex-chefe do Executivo foi levado, em um primeiro momento, até um hospital em Natal (RN), onde recebeu os atendimentos iniciais. Após o quadro se estabilizar, Bolsonaro foi transferido para Brasília, onde passou pela cirurgia.
O problema no intestino de Bolsonaro é consequência do ataque que ele sofreu em 2018, quando foi esfaqueado na barriga. Esta é sétima cirurgia que Bolsonaro precisa ser submetido desde o incidente.
Cirurgia
O procedimento foi feito pelo médico Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica. Ele explica que os profissionais precisaram de cerca de duas horas para conseguir acessar a cavidade abdominal de Bolsonaro, e outras quatro horas para fazer a liberação das aderências. “É importante saber que não está escrito nos livros o que a equipe deve fazer. Assim, nós tomamos a decisão com base no que foi achado. Nós fizemos o ‘arroz com feijão’ e o resultado foi satisfatório”, afirmou.
Segundo Birolini, as aderências se formam quando as alças abdominais ficam agrupadas, e não soltas como acontece com quem nunca teve que passar uma intervenção cirúrgica no local. Ou seja, todo paciente que passa por cirurgia abdominal tem essas aderências, que podem ser assintomáticas ou virar um quadro mais sério.
Ainda segundo os médicos, Bolsonaro continua se alimentando por via venosa e, até o momento, não há previsão para que a alimentação oral seja retomada. “Não esperamos uma evolução rápida, porque o intestino precisa descansar e desinflamar para podermos retomar a alimentação oral”, pontuou Birolini.
Boletim médico
“O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório de cirurgia de lise de extensas bridas e reconstrução de parede abdominal. Apresenta-se com boa evolução clínica, mantendo-se acordado, orientado, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. No decorrer do dia, sentou-se no leito e iniciou deambulação assistida, sem previsão de alta da unidade de terapia intensiva”, informa o boletim atual.
R7
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O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, protocolou nesta segunda-feira (14) o requerimento de urgência para levar ao plenário o projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
O partido conseguiu reunir 262 assinaturas válidas a favor de levar o tema para o plenário. No mínimo, eram necessários 257 nomes. Inicialmente, o projeto contava com 264 assinaturas, mas os nomes de Sóstenes e do deputado Coronel Zucco (PL-RS) foram desconsiderados por serem, respectivamente, líderes do partido na Câmara e da oposição.
Incialmente, a intenção do partido era protocolar o requerimento com 280 assinaturas, mas diante da possibilidade de parlamentares recuarem, Sóstenes decidiu mudar a estratégia.
"Devido às notícias recebidas que o governo está pressionando os deputados a retirar assinaturas, mudei a estratégia e agora está protocolado o documento e público todos que assinaram. O governo não vai nos pegar de surpresa mais", disse ao blog.
O líder do PL se refere à articulação do governo contra o projeto da anistia. O Planalto vinha, desde a semana passada, tentando convencer parlamentares a retirarem suas assinaturas do requerimento. De acordo com Sóstenes, o governo Lula conseguiu retirar uma das assinaturas.
✍️ Após protocolado o requerimento, as assinaturas não podem mais ser retiradas nem adicionadas, conforme estabelece o Regimento Interno da Câmara.
?Entretanto, o requerimento pode perder a validade se metade dos deputados que assinaram o texto — no caso, 132 — peçam sua retirada.
⏩ Para que a urgência seja aplicada ao projeto da anistia, será preciso que o pedido seja aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados. A aprovação também depende de, no mínimo, 257 votos favoráveis.
⌛ A votação da urgência não é incluída automaticamente na pauta do plenário. Cabe ao presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), colocar em pauta e definir quando o requerimento será analisado.
Mais da metade de bancadas da base do governo assinou
O requerimento de urgência do PL da Anistia foi apoiado por mais da metade de algumas das bancadas que apoiam o governo de Lula.
Pelo menos 50% dos deputados do União, PP e PSD, siglas que têm ministérios na Esplanada, assinaram o pedido para agilizar a tramitação do projeto que pretende isentar o ex-presidente Jair Bolsonaro, seus aliados e os presos de 8 de janeiro de responsabilidades pelos seus atos.
O governo Lula vive uma divisão nos partidos da sua base aliada que, embora tenham indicado cargos, não garantem votos e não antecipam se apoiarão a reeleição de Lula. Diante desse cenário, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ameaçou demitir os indicados dos parlamentares que apoiaram a proposta.
Como reação, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, decidiu protocolar o requerimento com as 264 assinaturas que ele já havia obtido. Ao protocolar o pedido de urgência, Sóstenes criou um empecilho a mais para a retirada de assinatura, uma vez que seria necessário solicitar à Mesa Diretora da Câmara. Além disso, expõe os deputados que recuarem do apoio.
O União tem hoje três ministérios no governo. Mesmo depois de ter O ex-ministro Juscelino Filho, um dos seus indicados, denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o partido manteve a prerrogativa de indicar seu substituto.
Em conversa que a ministra Gleisi Hoffmann teve na semana passada com caciques do partido, como o presidente Antônio Rueda e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ela reforçou os argumentos contrários à aprovação da proposta. Afirmou inclusive que o texto, como está, deixa brechas amplas demais.
Já o PP, embora tenha indicado André Fufuca para o Ministério do Esporte, tem uma bancada mais alinhada à direita. Seu presidente, o senador Ciro Nogueira, chegou a defender o desembarque da gestão petista.
Chama atenção também o MDB, que embora não tenha dado a maior parte do seu apoio, garantiu 20 dos 44 nomes dos seus parlamentares na Câmara.
Discussão da anistia na Câmara
Na quinta-feira (10), o PL já dizia ter os 257 votos necessários para dar início à tramitação do pedido de urgência para que o projeto fosse votado direto no Plenário, sem precisar passar por comissões.
Em 2024, o texto chegou a quase ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, mas o então presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), devolveu a proposta à estaca zero.
Temendo repercussão negativa e tentando afastar problemas para a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), seu substituto no comando da Casa, Lira definiu que o projeto deveria sair da CCJ e passar, em vez disso, por uma comissão especial.
O colegiado especial substituiria uma série de outras comissões, mas, apesar de previsto, nunca foi instalado de fato.
Motta buscava, nesse meio tempo, uma "solução" em conversas com o Executivo e o Judiciário.
g1
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O número de mortos no desabamento do teto de uma boate na República Dominicana subiu para 231, após a morte de outros cinco feridos internados em hospitais. As informações foram divulgadas pelo governo nesta segunda-feira (14).
O teto do clube noturno Jet Set desabou na madrugada de 8 de abril durante um show do cantor popular de merengue Rubby Pérez, que também morreu.
"Confirmamos o número de mortos no incidente, que atualmente é de 231: 221 [morreram] no local e mais 10 em hospitais", disse a ministra do Interior, Faride Raful, em coletiva de imprensa.
O governo ordenou uma investigação sobre o incidente por uma comissão de especialistas nacionais e estrangeiros. Houve 189 sobreviventes.
O serviço público de saúde informou que 12 pacientes permanecem internados, três deles com prognóstico reservado. Outros dois receberam alta, e um porto-riquenho foi transferido ao seu país a pedido de sua família.
A identificação e entrega dos mortos foram concluídas na manhã de sábado.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, está em Santo Domingo desde domingo (13). Ele planeja visitar a área do desastre e a família de um detetive policial aposentado da cidade que morreu na tragédia.
"Eles não são só os moradores da minha cidade, eu os considero como minha família. Mais de 200 membros da minha família perderam a vida na semana passada, e o que a família faz em momentos de luto? Passa por isso junto", disse à imprensa o prefeito de Nova York.
France Presse
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (14) que pretende deportar "quantos imigrantes for possível" para El Salvador, e que seu governo poderia ajudar o país da América Central a construir mais megapresídios.
A fala de Trump ocorreu durante encontro com o presidente salvadorenho, Nayib Bukele, na Casa Branca, na tarde desta segunda. O republicano recebeu Bukele com um aperto de mão e um sorriso no rosto, e rasgou elogios para ele, chamando-o de um "baita presidente".
Perguntado quantos imigrantes ilegais Trump planeja mandar para El Salvador, o republicano afirmou "quantos for possível". O presidente americano afirmou ainda que pediu a Bukele para construir novos megapresídios, e que os EUA poderiam ajudar a pagar por eles.
"Eles têm estruturas bem fortes e não 'brincam no serviço'. Eu gostaria de facilitar e de ir um passo além, poderia ajudar pagar [pelas prisões], se nossas leis permitirem", afirmou Trump.
Bukele se tornou um braço forte na investida de Trump contra imigrantes ilegais nos EUA, e o pequeno país da América Central vem recebendo os estrangeiros deportados que o país afirma serem criminosos em sua megaprisão de terroristas em El Salvador.
Desde março, El Salvador aceitou mais de 200 imigrantes venezuelanos enviados pelos EUA —que, segundo autoridades da administração Trump, estariam envolvidos com gangues e crimes violentos— e os colocou na megaprisão de segurança máxima construída para gangues e terroristas, localizada nos arredores da capital, San Salvador.
Durante o encontro no Salão Oval, Trump renovou elogios que já havia feito a Bukele no dia anterior. Afirmou que ele está fazendo um "trabalho fantástico" e se disse "honrado" em recebê-lo. Segundo a programação divulgada antes do encontro, eles almoçarão juntos.
"Você está sendo incrível para o seu país e gostamos de trabalhar com você, porque você quer parar o crime, assim como nós. Eu quero dizer ao povo de El Salvador: eles têm um baita presidente! Quero agradecê-lo pelo grande trabalho que você vem fazendo. Muito obrigado", afirmou Trump no começo da reunião.
Trump completou dizendo que os presidentes têm uma "grande relação", e comentou a aparência de Bukele. "Conheço-o desde que ele era jovem. Olhei para ele [em 2019] e parecia um adolescente, ele cresceu bem nos últimos cinco anos". Após receber os elogios, com um largo sorriso, Bukele disse que era "uma honra estar no Salão Oval" e que estava "muito feliz".
Trump recebeu Bukele sob protestos da família de Kilmar Armando Garcia, imigrante salvadorenho deportado por engano para a megaprisão do país. No encontro, o presidente caribenho disse que "não tem o poder" para devolver Kilmar aos EUA, e chamou a proposta de "absurda".
O secretário de Estado, Marco Rubio, reafirmou que o imigrante estava ilegal nos EUA, e que o governo Trump o devolveu para seu país. Um assessor de Rubio afirmou que "nenhuma corte tem o poder de forçar políticas de relações exteriores ao governo americano".
Bukele, que chegou ao país no sábado (12), foi saudado com boas-vindas por um dos perfis oficiais da Casa Branca na rede social X. Neste domingo (13), a jornalistas, o presidente americano o elogiou, dizendo que ele "tem sido incrível".
Um dos deportados ao menos, no entanto, vivia legalmente nos EUA e tinha autorização de trabalho. O governo já admitiu o erro, mas ainda não cumpriu a determinação da Justiça de trazer Kilmar Abrego Garcia de volta ao país.
Enquanto os dois líderes se encontravam, a família de Kilmar protestava na frente da Casa Branca.
A relação entre Trump e Bukele
O encontro entre Trump e Bukele ocorre em um momento que o pequeno país da América Central se tornou uma peça-chave nas deportações em massa de imigrantes ilegais conduzida pelo governo Trump.
Desde março, El Salvador aceitou mais de 200 imigrantes venezuelanos enviados pelos EUA — que, segundo autoridades da administração Trump, estariam envolvidos com gangues e crimes violentos — e os colocou na notória prisão de segurança máxima para gangues, localizada nos arredores da capital, San Salvador.
Trump disse a jornalistas a bordo do Força Aérea Um (avião presidencial oficial dos EUA) que Bukele está sendo "incrível" ao falar sobre os deportados enviados pelos EUA para a megaprisão do político e, questionado se está preocupado com os relatos de violação dos direitos humanos no local, afirmou que não.
"Ele está cuidando de muitos problemas que temos e que realmente não seríamos capazes de resolver a partir daquele momento. E ele está fazendo isso, ele tem sido incrível. Temos pessoas muito más naquela prisão, pessoas que nunca deveriam ter permitido que entrassem em nosso país. Assassinos, traficantes de drogas, algumas das piores pessoas do mundo estão naquela prisão", afirmou.
O vídeo com os elogios de Trump a Bukele foi divulgado em um dos perfis oficiais da Casa Branca, que também postou outro trecho, com um emoji de gargalhada, em que o presidente alfineta o antecessor, Joe Biden.
"Estou sempre disponível, ao contrário do Biden. Acha que o Biden daria uma entrevista às 2 da manhã? Ele não daria uma às 9 da manhã", disse Trump.
g1
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Os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e dos Estados Unidos, Donald Trump, voltaram a trocar acusações. Nesta segunda-feira (14), Trump disse que Zelensky fez um "péssimo trabalho" ao "permitir" a guerra.
Já o líder ucraniano insinuou que o governo norte-americano vem adotando a "narrativa russa".
"O presidente Zelensky e o (ex-presidente) Joe (Biden) torto fizeram um péssimo trabalho ao permitir esse absurdo começar. Havia tantas formas de prevenir que isso começasse. Mas isso foi no passado. Agora, a gentetem que fazer com que isso pare, e rápido. Tão triste", escreveu Trump.
Na mesma publicação, ele afirmou ter conseguido evitar a guerra entre Ucrânia e Rússia durante seu primeiro mandato e disse que, à época, "o presidente Putin me respeitava". Trump voltou a dizer que a eleição de 2020 nos EUA, quando perdeu para Joe Biden, foram "manipuladas".
"Se a eleição de 2020 não tivesse sido manipulada, (...), essa guerra horrível nunca teria acontecido".
Em entrevista ao programa "60 minutos", da rede de TV CBS, Zelensky afirmou que "as narrativas russas estão prevalencendo nos Estados Unidos" e sugeriu uma aproximação do vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, a Vladimir Putin.
"(Há) uma enorme influência da política de informação da Rússia sobre os Estados Unidos", disse Zelensky. "Me parece que o vice-presidente (JD Vance) está de alguma forma justificando as ações de Putin".
As relações entre Trump e Zelensky ficaram estremecidas desde o início do novo mandato do presidente norte-americano, quando os Estados Unidos iniciaram conversas bilaterais com a Rússia por um acordo de paz na Ucrânia sem consultar Kiev.
Depois, em visita à Casa Branca, Zelensky travou um bate-boca com Trump, e a visita terminou mais cedo.
g1
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