Mai 23, 2025
Arimatea

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O juiz da Lava Jato, Luiz Antonio Bonat, negou à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ‘acesso amplo’ ao acordo de leniência da Odebrecht com o Ministério Público Federal. O magistrado determinou que a Procuradoria e a empreiteira se manifestem para que o petista dê somente vista em trechos em que é citado.

O pedido de Lula se dá no âmbito da ação penal em que é acusado de supostas propinas de R$ 12,5 milhões da Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato.

Trata-se do processo em que o ex-presidente é acusado pela Lava Jato de receber a cifra na forma de um imóvel em São Paulo onde supostamente seria sediado seu Instituto e o apartamento vizinho à residência do petista, em São Bernardo do Campo.

Já houve a entrega de alegações finais, e a os réus já podem ser sentenciados.

Acolhendo pedido da defesa, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin concedeu a Lula ‘ acesso restrito aos elementos de prova já documentados nos autos de origem (5020175-34.2017.4.04.7000/PR) e que lhe digam respeito, ressalvadas eventuais diligências em curso ou em deliberação’.

A defesa protesta. “Ocorre que, passados mais de 14 (catorze) dias da referida comunicação, a Defesa do Peticionário ainda não foi cadastrada nos autos de nº 5020175-34.2017.4.04.7000/PR, em que tramita o Acordo de Leniência travado entre a Odebrecht e o MPF”.

Os advogados requereram ‘acesso imediato desta Defesa ao processo de nº 5020175-34.2017.4.04.7000/PR, cadastrando-se o login no sistema eproc do advogado Cristiano Zanin Martins, OAB/SP nº 172.730, naquele processo, sem prejuízo do recurso manejado perante a Suprema Corte para conferir maior extensão ao decisum acima referido’.

Bonat, no entanto, afirma que, ‘como visto, não se concedeu acesso amplo ao processo de leniência da Odebrecht, mas tão somente aos elementos probatórios que tenham pertinência à Defesa do ex-Presidente’.

“Assim, para delimitar a extensão do acesso, ouvirei MPF e Odebrecht, diretamente no processo de leniência, já que, como igualmente visto, não foi suspenso o andamento da presente ação penal, sendo desnecessária qualquer providência neste feito”, escreveu.

Estadão
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O ex-ministro Antonio Palocci afirmou na CPI do BNDES na terça, 2, que a nota de risco de Angola foi rebaixada para permitir que o BNDES aumentasse o volume de empréstimos que atendeu a obras da Odebrecht no país africano.

Aos deputados, Palocci afirmou que tratava assuntos relativos ao banco diretamente com o ex-presidente da instituição Luciano Coutinho. O depoimento à comissão foi feito a portas fechadas e envelopadas para evitar que o ex-ministro fosse filmado e fotografado. Assessores e imprensa não tiveram acesso. As declarações foram confirmadas pelo Estado com dois deputados presentes.

É a primeira vez que Palocci fala na comissão instalada para investigar o uso do banco de fomento para alimentar o esquema de corrupção durante os governos do PT. O ex-ministro esteve à frente da Fazenda, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da Casa Civil, no governo da presidente cassada Dilma Rousseff.

Palocci falou por quase cinco horas e concentrou toda a sua narrativa no caso envolvendo Angola. A restrição foi acordada com membros da CPI por conta de acordos de colaboração que o petista negocia com a Procuradoria-Geral da República (PGR). A procuradora-geral, Raquel Dodge, apontou que o único anexo da delação relacionado ao tema é o termo de depoimento 21, cujo título é "Negócios em Angola".

Palocci, de acordo com deputados, disse que a taxa de risco dos empréstimos para Angola foi rebaixada por uma "decisão política" que partiu "da Presidência da República" durante o governo Lula. Os parlamentares relataram que a manobra, segundo Palocci, teria permitido que um conjunto de empréstimos saltasse de R$ 600 milhões para R$ 1 bilhão. Os valores teriam rendido mais de R$ 60 milhões ao PT.

Na semana passada, o Estado mostrou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara criada para investigar empréstimos do BNDES no exterior já reuniu, em três meses de funcionamento, informações que apontam para falhas do banco no financiamento de obras na Venezuela, em Cuba, em Algola e em outros países durante os governos do PT.

Documentos obtidos pelo Estado mostram que entre os principais pontos levantados até agora estão ausência de critérios para rebaixamento de risco antes de conceder o crédito e a falta de auditoria fora do País para fiscalizar a aplicação do dinheiro.

O banco sempre negou ter falhado ao conceder os empréstimos, parte de estratégia das gestões dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff para incentivar a internacionalização de empresas brasileiras. Adversários, porém, apontam motivações políticas nas operações, que beneficiaram empreiteiras alvo da Lava Jato.

Questionado sobre as contas no exterior usadas pela JBS para propina, Palocci disse que não podia responder já que o se tratava de um outro anexo de sua delação premiada, relataram os deputados.

Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), autorizou o a extensão por 60 dias dos trabalhos da comissão, que se encerrariam no dia 7 de agosto. Agora, a CPI vai ser encerrada em outubro.

Estadão
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Os brasileiros compraram, em 2018, mais de 56,6 milhões de caixas de medicamentos para ansiedade e para dormir — cerca de 6.471 caixas vendidas por hora ou, aproximadamente, 1,4 bilhão de comprimidos em um ano.

Os números do SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados) foram obtidos com exclusividade pelo R7, junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A reportagem solicitou um levantamento de oito princípios ativos para ansiedade e insônia, que estão entre os mais receitados pelos médicos. Os números se referem apenas ao que foi vendido em farmácias e drogarias de natureza privada entre 2011 (data de início da série histórica) e 2018.


São eles: alprazolam, bromazepam, clonazepam, diazepam, lorazepam, flunitrazepam, midazolam e zolpidem.

Não foram enviados pela Anvisa os dados de venda do bromazepam entre 2011 e 2015.

Os sete primeiros são benzodiazepínicos (tarja preta), cuja venda depende de receituário especial. Estes são ansiolíticos conhecidos popularmente como calmantes, que muitas vezes induzem ao sono.

O último, zolpidem, é um hipnótico usado apenas no tratamento de insônia, com venda feita mediante receita dupla simples — a receita especial é exigida somente para a apresentação de 12,5 mg, que é tarja preta.

Em oito anos, as vendas desses oito medicamentos somaram mais de 505 milhões de caixas.

Pico de consumo em 2015
O ano de 2015 registrou recorde de consumo, com 76,2 milhões de caixas vendidas — excluindo o zolpidem, foram 70,8 milhões de caixas de ansiolíticos.

Para o psiquiatra Rodrigo Martins Leite, diretor dos ambulatórios do IPq (Instituto de Psiquiatria) do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), mesmo que o consumo atual tenha caído em relação a 2015, o número divulgado pela Anvisa ainda "é significativo".

O médico, que foi coordenador municipal de Saúde Mental em São Paulo, em 2017, relaciona o aumento das vendas de psicotrópicos em 2015 ao início da crise econômica que o Brasil enfrentou, com aumento do desemprego e problemas decorrentes disso que mexem com a estabilidade emocional da população.

Para Leite, "os momentos sociais ruins fazem com que as pessoas também tenham uma percepção pior da saúde mental". O medicamento, diz ele, "é a saída mais rápida".

"Essa série histórica é bem a curva da nossa crise social, política e econômica. O momento atual não está conseguindo aplacar a ansiedade da sociedade brasileira. A gente vive em um cenário de muita incerteza, tanto individualmente quanto coletivamente", acrescenta.

Não há pesquisas oficiais recentes no Brasil que possam estimar quantos brasileiros fazem uso contínuo de calmantes e soníferos.

Estudos anteriores a 2013 calculavam que entre 5,6% e 21% da população brasileira fizesse uso de benzodiazepínicos, sendo mais frequente em mulheres e idosos, segundo AMB (Associação Médica Brasileira).

Rivotril lidera lista
O campeão de vendas no período analisado é o clonazepam (nome comercial Rivotril): 233,3 milhões de caixas em oito anos.

Foram comercializadas 19,8 milhões de caixas em 2018. No entanto, esse número já chegou a 37,9 milhões em 2015.

O Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico 2017, da Anvisa, mostra que o clonazepam foi o 20º medicamento mais vendido em todo o país naquele ano.

"O clonazepam é, eu acho, uma das substâncias mais difundidas. O nome Rivotril circula por todas as redes sociais, tem páginas sobre isso", diz a médica neurologista Andrea Bacelar, presidente da Associação Brasileira do Sono.

"O uso do clonazepam também reflete uma piora na saúde mental da sociedade como um todo. Para lidar com o estresse do dia a dia, mesmo que não tenham um transtorno mental propriamente dito, as pessoas acabam fazendo uso", explica o psiquiatra Rodrigo Leite.

O alprazolam (nome comercial Frontal) foi o segundo ansiolítico mais comercializado no ano passado: 11,7 milhões de caixas.

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O psiquiatra diz que, na comparação entre os dois, o clonazepam acaba sendo menos danoso quando se fala em vício.

"Dos benzodiazepínicos, [o clonazepam] é um pouco mais seguro, por conta da meia-vida dele que é mais longa, não gera tanto abuso. É diferente do Frontal, por exemplo."

Abuso de calmantes
Os benzodiazepínicos (ansiolíticos) são as drogas legais mais abusadas em todo o mundo.

Uma diretriz da AMB publicada em 2013 fazia uma alerta aos médicos: "Recomenda-se investigar sobre o consumo [de benzodiazepínicos] e observar se há indicações para sua continuidade, já que a síndrome de dependência de BZDs [benzodiazepínicos] pode ocorrer em doses próximas à terapêutica."

Leia também: Brasil é o país mais ansioso do mundo, segundo a OMS

Segundo Andrea, o uso de benzodiazepínicos no Brasil tem direta relação com os problemas para dormir, apesar de não serem recomendados para insônia.

"Infelizmente, muitos utilizam o benzodiazepínico com o intuito de dormir. A grande maioria utiliza à noite. É para desacelerar e dormir. Esses números mostram uma migração quase que direta do clonazepam para o zolpidem. Isso é positivo por um lado, mas não significa dizer que a gente precise utilizar tanto zolpidem assim."

A presidente da Associação Brasileira do Sono se mostra assustada com o fato de terem sido vendidas 2,78 milhões de caixas de lorazepam em 2018.

"Depois que se soube que o lorazepam é um dos benzodiazepínicos de maior dependência, que com pouco tempo de uso já demonstra dependência, hoje é muito pouco prescrito. Mas essa quantidade ainda é absurda."

Um estudo brasileiro, publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria, em 2007, mostrou que aproximadamente 21% dos idosos faziam uso regular deste medicamento, sendo ainda mais comum entre as mulheres (27%).

"É muito comum idosos que tomam benzodiazepínicos à noite. É um perigo, porque aí levanta para ir ao banheiro e cai", alerta Andrea.

"O uso prolongado de benzodiazepínicos provoca problemas de memória, de concentração, diminuição da performance no trabalho, aumento do risco de depressão e aumento de demência", pontua o psiquiatra Rodrigo Leite, do IPq.

Dados consolidados pela Associação Médica Brasileira mostram que 37% dos usuários crônicos de benzodiazepínicos começaram o uso por apresentarem insônia.

"As pessoas têm tido um padrão de sono de pior qualidade no Brasil. Os motivos mais óbvios são estresse, sobrecarga de trabalho, falta de atividade física. E também uma sobrecarga sensorial gerada pelos aparelhos tecnológicos. Essa hiper-conectividade tem gerado muitas queixas relacionadas ao sono", afirma Leite.

Essas medicações, diz o psiquiatra, "felizmente, ou infelizmente, são muito eficazes para aliviar sintomas". "O efeito é automático e a imensa maioria das pessoas se adapta muito bem, mas não podem ser mantidas por longos períodos."

"São medicações para uso agudo, para uso em transtornos de ansiedade agudos. Não se utiliza o benzodiazepínicos de uma forma continuada, nem para ansiedade e muito menos para transtornos do sono", diz Andrea.

Pré-anestésico e "boa noite Cinderela"
O midazolam (nome comercial Dormonid) e o flunitrazepam (nome comercial Rohypnol) são considerados ansiolíticos de ultra-curta e curta duração, respectivamente. Por isso, normalmente são usados como hipnóticos, popularmente chamados de soníferos.

Em 2018, as farmácias e drogarias em todo o país venderam 350 mil caixas de midazolam e outras 704,9 mil de flunitrazepam. As duas substâncias registram significativas quedas nos últimos anos.

O midazolam é apontado por psiquiatras como altamente viciante, justamente pelo efeito de curta duração. É usado em hospitais como pré-anestésico, pela rápida indução ao sono.

Já o flunitrazepam ganhou uma péssima fama social, sendo inclusive proibido nos Estados Unidos.

"O flunitrazepam é o chamado boa noite Cinderela. É a medicação que foi utilizada de maneira criminosa para gerar essa indução do sono, essa sedação excessiva, às vezes associada a álcool. Houve uma aversão da população e também da classe médica a essa prescrição", conclui a presidente da Associação Brasileira do Sono.

R7
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Cerca de 38% das pessoas cadastradas para receber a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), tratamento preventivo com medicamentos antirretrovirais antes da exposição ao vírus para evitar a infecção pelo HIV, ocorreram entre janeiro e maio deste ano, segundo o Ministério da Saúde. O método tem o objetivo de conter a proliferação da epidemia da doença.

Desde que o tratamento foi disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde), em janeiro do ano passado, 11.034 pessoas se cadastraram para usar a PrEP. Desse total, 4.152 se inscreveram nesse período.

A PrEP é a combinação de dois medicamentos (tenofovir e entricitabina) que bloqueiam alguns caminhos que o HIV usa para infectar o organismo. É administrada por meio de um comprimido por dia.

Esse tratamento preventivo é oferecido gratuitamente aos grupos considerados mais vulneráveis à infecção pelo HIV que são homossexuais e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, trabalhadoras do sexo e casais sorodiferentes, de acordo com a pasta.

Segundo o Ministério, outros critérios são levados em conta antes da indicação da PrEP, como o número de parceiros sexuais, episódios repetidos de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e utilização de outros métodos de prevenção.

Para receber a PrEP, é preciso buscar um profissional de saúde que irá avaliar sua necessidade. Atualmente, o medicamento está disponível em 94 cidades, em 22 Estados e no Distrito Federal.

De 2007 até junho de 2018, foram notificados 247.795 casos de HIV no Brasil, sendo 47,4% na região Sudeste, 20,5% na Sul, 17% na Nordeste, 8% na Norte e 7,1% na Centro-Oeste.

Nesse período, 68,6% casos ocorreram em homens e 31,4% em mulheres. A razão de sexos para o ano de 2017, foi de 26 homens para cada dez mulheres.

A faixa etária mais afetada é entre 20 e 34 anos (52,6%).

R7
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A Conmebol tenta tratar como naturais – como um desabafo pós-jogo – as declarações de Lionel Messi após a derrota de 2 a 0 para o Brasil, nesta terça-feira, no Mineirão, pelas semifinais da Copa América.

Em meio a muitas críticas contra a arbitragem do equatoriano Roddy Zambrano, o camisa 10 também bateu pesado na Confederação Sul-Americana de Futebol.

– Espero que a Conmebol faça algo, embora creia que não faça nada, porque o Brasil controla tudo, é muito complicado – disse ele.

A confederação não vai responder formalmente às críticas do maior astro da competição.

A Conmebol avalia que a atuação de Zambrano foi correta, e que as reclamações da Argentina são compreensíveis porque os lances específicos (dois supostos pênaltis não marcados) são difíceis e o jogo todo foi muito tenso.

Na confederação há mais dúvida sobre o lance de Arthur em Otamendi do que no choque entre Daniel Alves e Agüero – aqui, entende-se que o atacante pisa no pé do lateral brasileiro antes de cair. O próprio Daniel Alves disse que foi pisado.

– O Agüero me deu um pisão no pé quando foi se desmarcar. Ele que me pisou, por isso foi ao chão.

– Foram jogadas claras que não foram ver no VAR. Nesta Copa, cansaram de marcar toques de mão bobos, pênaltis bobos, e hoje sequer foram ao VAR.

A imprensa argentina, nesta quarta, fez coro às reclamações. Com a derrota para o Brasil, resta à Argentina disputar o terceiro lugar da Copa América, sábado, às 16h, na Arena Corinthians, contra o perdedor de Chile x Peru, que se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30, em Porto Alegre.

Globo Esporte
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O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira uma dose de sacrifício de policiais militares para a aprovação da reforma da Previdência . O apelo foi feito durante um evento das Forças Armadas em São Paulo.

A mensagem do presidente à categoria foi um pouco confusa. Primeiro, Bolsonaro tentou tranquilizar os policiais:

— A reforma da Previdência atenderá a a todos. Fiquem tranquilos, meus colegas das Forças auxiliares — disse.

Depois, o presidente sinalizou que a categoria terá que aceitar mudanças nas regras da aposentadoria.

— O sacrifício tem que ser dividido por todos para que possamos colher os frutos lá na frente — discursou Bolsonaro.

Há pressão por parte dos policiais militares para alterar trechos da reforma da Previdência que tratam da aposentadoria dos policiais. Em protesto, a categoria acusou Bolsonaro de ser traidor . A bancada do PSL na Câmara tenta amenizar as regras da previdência para os policiais e ameaça a votação do texto.

O presidente participou nesta manhã da troca de comando da unidade do Exército do Sudeste. Deixou o cargo de comandante o general Luiz Eduardo Ramos para assumir a Secretaria de Governo da Presidência. Em seu lugar assumiu Marcos Antônio Amaro dos Santos.

O Globo
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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai deixar de aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em papel a partir de 2026.

A transição do papel para o computador vai começar em 2020 com um projeto-piloto para 50 mil candidatos de 15 capitais, explicou Alexandre Lopes, o novo presidente do Inep, em entrevista coletiva a jornalistas em Brasília, na manhã desta quarta-feira (3).

Principais pontos das mudanças anunciadas:

  • Em 2020, o Enem terá as duas aplicações anuais, além de uma aplicação em formato digital em dois dias de outubro;
  • A aplicação em 2020 será em 15 capitais brasileiras: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP);
  • A adesão dos candidatos será opcional no ato de inscrição, até um total de 50 mil participantes, o equivalente a 1% do total de participantes;
  • O valor da inscrição será o mesmo para todos os participantes;
  • O Inep estima investir cerca de R$ 20 milhões no projeto-piloto de 2020, e não pretende comprar novos computadores, mas sim usar equipamentos de instituições de ensino localizadas nas cidades participantes;
  • Entre 2021 e 2025, o Inep ampliará o número de aplicações do Enem digital, ainda em formato piloto e participação opcional;
  • A partir de 2026, o Enem será 100% digital;
  • Tanto as provas objetivas quanto a prova de redação serão feitas em formato digital no piloto;
  • O Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) só passará ao formato digital a partir de 2026.
  • Custo estimado em R$ 20 milhões
    "As primeiras aplicações digitais serão opcionais", informou o Ministério da Educação em uma nota distribuída aos jornalistas, explicando que a estimativa de custo do projeto-piloto é de R$ 20 milhões.

"Os participantes poderão escolher, no ato de inscrição, pela aplicação piloto no modelo digital ou pela tradicional prova em papel", diz o comunicado, enfatizando que, "em caso de problemas logísticos na aplicação digital, o participante poderá participar da reaplicação".

Na primeira aplicação do piloto, as 50 mil vagas serão preenchidas por ordem de chegada dos inscritos que optarem por participar dela no ato de inscrição.

"A gente acha que vai ter fila de espera para fazer o primeiro piloto. O nosso objetivo é fazer com 1% no primeiro piloto", afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

O processo de inscrição será o mesmo para todos os candidatos, assim como o valor da taxa.

Aumento gradual de aplicações
Segundo Lopes, na edição de 2020, o Enem terá três aplicações, ao contrário das duas que ocorrem todo ano – uma regular e uma reaplicação para candidatos de locais de provas que enfrentaram problemas logísticos, na mesma data do Enem para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL).

"Ano que vem, 2020, teremos três aplicações do Enem, a regular em papel, a reaplicação e mais uma data de prova, o Enem digital, para 50 mil pessoas", explicou Alexandre Lopes, presidente do Inep.

"Em 2021 [o Enem digital] continua sendo opcional, com duas provas digitais, além da aplicação regular. De 2022 a 2025 a gente vai aumentando a quantidade de provas ao longo do ano, atingindo quatro provas por ano", disse Lopes sobre o escalonamento do Enem digital no período de transição. Em 2026, não haverá mais Enem aplicado em papel.

Datas do Enem 2020 definidas
O Enem digital em formato piloto em 2020 acontecerá nos dias 11 e 18 de outubro do ano que vem. Já o Enem regular acontecerá em 1º e 8 de novembro de 2020.

A reaplicação para os dois modelos acontecerá em dezembro.

Segurança
O ministro da Educação afirmou que a segurança do processo digital será garantida pelo Inep, e explicou que, atualmente, o processo de execução do Enem já é quase todo feito digitalmente. "A parte da aplicação é analógica, todo o resto é passado no computador", disse Weintraub.

"O bandido, principalmente um bandido sofisticado, ele é um agente racional. Se é um louco, não tem capacidade de fazer uma fraude dessa. E um agente racional considera a relação risco-retorno", afirmou ele.

O ministro ressaltou que tentativas de fraude seriam hipoteticamente mais fáceis na hora de atribuir a nota final de um candidato, com mudanças feitas diretamente no sistema, e não durante a aplicação do exame.

Bolsonaro não viu a prova do Enem 2019
Questionado durante a entrevista coletiva, Weintraub afirmou que o presidente Jair Bolsonaro não teve acesso à prova do Enem 2019 – segundo o Inep, a mídia digital contendo o conteúdo desta edição foi entregue à gráfica na última sexta-feira (28), e a impressão será feita neste mês.

"Eu não li a prova, o presidente não leu, e o Camilo [Mussi] não leu", disse o ministro da Educação, confirmando, em seguida, que Alexandre Lopes, recém-empossado presidente do Inep, tampouco teve acesso às questões que serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro.

"Não adianta pedir uma dica pra nenhum dos quatro, porque a gente não tem ideia do que tem nas questões. Antes da aplicação eu não pretendo ler. Ninguém vai ler, salve uma hecatombe nuclear. Eu tenho uma base estatística forte, então, zero probabilidade." - Abraham Weintraub, ministro da Educação.

G1
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Um pesquisador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Cleonilson Protásio, criou uma "árvore inteligente" que é capaz de detectar incêndios florestais, por meio da medição de temperatura e da concentração do monóxido de carbono. O teste já foi feito no Centro de Tecnologia da UFPB e está sendo reproduzido nos Estados Unidos.

O pesquisador faz parte do Laboratório de Microengenharia da UFPB e o resultado do trabalho faz parte dos seus recentes estudos de pós-doutoramento na University of Washington Tacoma, nos Estados Unidos.

A chamada "Smart Tree" consiste no desenvolvimento de um nó sensor alimentado pelo tronco de árvores, por meio de energia térmica, a fim de monitorar variáveis físicas florestais, com o intuito de prever incêndios florestais. Segundo Protásio, o equipamento não usa baterias e, por isso, é ambientalmente seguro.

O professor explica que o sistema funciona como uma rede de árvores, passando o sinal de uma para outra, até chegar em uma central. Nesse local, o sinal pode ser emitido para qualquer lugar do mundo, inclusive o Corpo de Bombeiros.

A equipe coordenada pelo professor revela que também já é possível converter o gradiente térmico (diferença de temperatura interna e externa) do tronco de árvores em energia elétrica e, assim, poder alimentar os circuitos eletrônicos da Smart Tree.

Protásio conta que esta linha de pesquisa é denominada de Colheita de Energia e o Centro de Energia Alternativas e Renováveis (CEAR) da UFPB, do qual o laboratório faz parte, tem grande atuação nela. “Já foram desenvolvidos alguns sensores para medição do gradiente térmico de algumas árvores. É possível gerar energia elétrica até no período noturno, diferente do que ocorre com o uso de células solares”, explicou.

Também já foi construída uma rede de comunicação entre uma árvore e um laboratório, pela qual é possível observar, em tempo real, as temperaturas medição. Com o avanço das pesquisas, espera-se, agora, a implantação de um número de árvores inteligentes para formar uma rede, na qual cada uma delas possa capturar e transmitir, sem fio, os dados medidos através de outras árvores.

Como surgiu a 'árvore inteligente'
O projeto da "Smart Tree" surgiu a partir da criação, pelo pesquisador, do conceito de "internet das coisas naturais", em que "coisas naturais" poderiam se conectar à internet.

Segundo Protásio, a internet das coisa apresenta, como premissa básica, o fato de que qualquer objeto ou coisa do nosso dia-a-dia como uma lâmpada, refrigerador ou carro poderia gerar e enviar dados através da internet, sem nenhuma intervenção humana.

"Por exemplo, no ambiente doméstico, um refrigerador poderia obter automaticamente a quantidade ou a validade dos produtos e solicitar automaticamente a um supermercado o envio de novos produtos ou, em um ambiente industrial, um duto poderia avisar que sua pressão interna está fora do padrão normal", explicou.

G1 PB
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O cursinho preparatório do Enem da Universidade Estadual da Paraíba oferece 160 vagas, disponibilizadas para alunos da rede pública que concluíram o ensino médio ou estejam concluindo, neste semestre. As inscrições abrem na terça-feira (9).

O cursinho Pró-Enem é gratuito e as inscrições acontecem das 8h às 11h e das 14h às 17h, no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UEPB. É preciso que o aluno apresente cópia de comprovante que estuda ou que já concluiu o ensino médio em escola pública (declaração ou certificado), cópia da Carteira de Identidade e do CPF.

As vagas serão divididas em duas turmas, uma aos sábados de manhã e a outra nas terças e quintas à tarde. Após o preenchimento de vagas, será feito um cadastro de reservas.

A previsão é que as aulas comecem em 13 de julho para turma de sábado e 16 de julho para turma de terças e quintas. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (83) 3344-5314.

G1 PB
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Agentes das patrulhas de fronteira dos Estados Unidos faziam buscas na terça-feira (2) para encontrar uma menina brasileira de 2 anos que desapareceu no Rio Grande, que separa o território norte-americano do mexicano.

No fim da segunda (1º), uma mulher do Haiti foi detida logo depois de atravessar o rio, vinda do México. Ela contou aos agentes que havia perdido a filha de 2 anos, de nacionalidade brasileira, ao atravessar as águas.

"Todas as vezes que uma criança se perde é um evento trágico", afirmou o chefe dos patrulheiros, Raul Ortiz, em uma entrevista ao site da própria agência de patrulha. Ele afirma que espera que os esforços da equipe possam ter um resultado positivo.

Pai e filha salvadorenhos afogados
Esse é o mesmo rio onde morreram afogados os migrantes salvadorenhos Oscar Martines Ramirez e a filha de quase 2 anos. Os corpos deles foram encontrados no dia 24 de junho.

G1
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