Abril 28, 2025
Arimatea

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O São Paulo começou a Conmebol Libertadores com o pé direito. Em Córdoba, na Argentina, a equipe venceu o Talleres por 1 a 0, com gol do volante Alisson, e igualou a pontuação do Libertad-PAR no Grupo D. Na comemoração, o meio-campista correu em direção ao técnico Luis Zubeldía para abraçá-lo junto de todo o grupo. O resultado traz um pouco de paz para o treinador, que vem sendo bastante pressionado no cargo.

Primeiro tempo com gol anulado
São Paulo e Talleres fizeram um primeiro tempo de poucas oportunidades em Córdoba, na Argentina. Num jogo de muita disputa, as chances foram poucas e os goleiros quase não trabalharam. Aos 36 minutos, porém, o Tricolor conseguiu estufar as redes num lance que acabou anulado. Ferreirinha levou a bola ao ataque, tocou para Oscar, e o camisa 8 cruzou por trás da defesa para achar Calleri livre para marcar. O VAR, porém, identificou a posição irregular de Oscar, anulando o gol.

Segundo tempo com gol e pressão
Ex-técnico do Inter, Alexander "Cacique" Medina mexeu no Talleres e melhorou a equipe na segunda etapa. O Tricolor, porém, quase abriu o placar aos 10, em finalização de Aboleda que Herrera salvou em cima da linha. Aos 20, Oscar pediu substituição e deu lugar a Luciano. Num momento em que o Talleres começou a ganhar terreno, porém, o gol do São Paulo saiu: Cédric cruzou, a zaga afastou mal, e Alisson arriscou de fora da área, contando com uma colaboração do goleiro argentino. Dali em diante, a luta foi para segurar o placar. Nem mesmo uma bola cabeceada contra a própria meta por Alan Franco entrou, acertando a trave. A pressão do Talleres seguiu até o apito final, mas o São Paulo conseguiu sair com a vitória no jogo de estreia da Libertadores.

Próximos compromissos
O São Paulo volta ao Brasil e, no domingo, às 16h, visita o Atlético-MG no Mineirão, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Já na próxima semana, o duelo pela Conmebol Libertadores é com o Alianza Lima, do Peru, na quinta, às 21h30, no Morumbis.

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Atual campeão, o Botafogo começou com derrota a defesa de seu título na Libertadores. Na noite desta quarta-feira, o Alvinegro enfrentou a Universidad de Chile no Estádio Nacional de Santiago e teve mais posse (63% a 37%) e finalizações (sete a seis) do que La U, mas perdeu por 1 a 0. O gol do jogo foi marcado pelo argentino Di Yorio, ex-Athletico-PR. Para piorar, Igor Jesus recebeu dois cartões amarelos nos acréscimos e acabou expulso.

Como fica?
Sem ponto, o Botafogo termina a primeira rodada em terceiro lugar do Grupo A, só à frente do Carabobo (Venezuela) pelo saldo de gols (-1 a -2). O líder da chave é o Estudiantes (Argentina) com três, mesma pontuação da Universidad de Chile, em segundo lugar também pelo saldo.

Agenda
Sem Igor Jesus, o Botafogo na próxima rodada enfrenta o Carabobo, da Venezuela. O jogo será na próxima terça-feira, às 19h (de Brasília), no Nilton Santos. Antes, o Alvinegro recebe o Juventude no mesmo estádio, às 21h (de Brasília) de sábado, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Fim da seca
Campeã da Copa Chile em 2024, a La U volta a disputar uma Libertadores depois de quatro anos. E voltou a vencer um jogo no torneio continental depois de sete anos. A última havia sido também contra um carioca: 1 a 0 sobre o Vasco em São Januário, no dia 13 de março de 2018.

Ainda na seca
Novo técnico do Botafogo, o português Renato Paiva não conseguiu vencer no comando da equipe depois de dois jogos, ambos fora de casa. No primeiro, deixou boa impressão ao ser melhor do que o Palmeiras no empate por 0 a 0 no Allianz Parque. No segundo, em Santiago, foi melhor no primeiro tempo, mas caiu de rendimento na etapa final e saiu derrotado por 1 a 0.

Os 90 minutos
O Botafogo foi melhor em um primeiro tempo de raras emoções. Igor Jesus e Santi tiveram uma chance cada, aos 27 e aos 39, mas com pouco ângulo pararam no goleiro Castellón. La U só chegou uma vez, mas com mais perigo: aos 12, Leandro Fernández deixou Altamirano na cara do gol, mas ele finalizou para fora. Na etapa final, o Alvinegro perdeu o domínio territorial e caiu de produção com as alterações, enquanto os chilenos voltaram melhor com as mexidas do técnico. Aos 14, em contra-ataque, Guera deixou Di Yorio na cara do gol, e ele não perdoou. Três minutos depois, Guerra fez mais um, mas o árbitro anulou por falta em Jair no lance. La U cozinhou o jogo depois, e o Botafogo não teve força para sequer ameaçar buscar um ponto em Santiago.

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Foi no sufoco. E novamente cheio de problemas. Mas o Grêmio conseguiu cumprir a missão de vencer na estreia da Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira, no Paraguai. Com gols de Arezo e Braithwaite, o time gaúcho bateu o Sportivo Luqueño por 2 a 1 no Defensores del Chaco, em Assunção, pela primeira rodada do Grupo D. O Tricolor saiu na frente com gol de pênalti de Arezo, sofrido por Cristaldo, mas logo em seguida Santander empatou em falha e desatenção de Jemerson. Somente aos 25 minutos do segundo tempo veio o gol do alívio em cabeçada de Braithwaite após cruzamento de Cristian Olivera.

Como fica
Com a vitória, o Grêmio aguarda o resultado de Atlético Grau x Godoy Cruz para saber se fecha a rodada na primeira colocação da chave, com três pontos e saldo de um gol positivo. O Sportivo Luqueño fica zerado.

Próximos jogos
A segunda rodada para os dois times está marcada para a próxima terça-feira. O Grêmio recebe o Atlético Grau na Arena, às 19h, enquanto o Sportivo Luqueño vai à Argentina enfrentar o Godoy Cruz no Maldivas Argentinas às 21h30.

Antes, o Grêmio tem compromisso marcado pelo Brasileirão no sábado. Às 18h30, visita o Ceará, no Castelão, pela segunda rodada.

Primeiro tempo
Por pouco o Grêmio não saiu em desvantagem. Em lançamento desde o campo de defesa, Marcelo Pérez balançou a rede, mas o VAR apontou impedimento. Então, os gaúchos passaram a dominar a posse de bola até que, aos 16, Cristaldo foi atingido no pé dentro da área após cruzamento de Arezo. O árbitro verificou a jogada no vídeo e marcou pênalti, convertido pelo centroavante uruguaio. Aos 29, porém, Jemerson errou em dose dupla e permitiu o empate. Errou o domínio da bola ao receber passe de Tiago Volpi e deixou a bola escorrer pela lateral. O Sportivo Luqueño aproveitou-se do momento de desatenção do zagueiro com o arremesso lançado rapidamente às costas do zagueiro. Santander saiu na cara de Volpi e fuzilou. O Grêmio só teve mais uma chance em cabeçada de Pavon que o goleiro Aguilar fez boa defesa.

Segundo tempo
Aos 10 minutos, Pérez deu chute forte de fora da área e assustou os gremistas com a batida da bola pelo lado de fora da rede. Sete minutos depois, Gustavo Quinteros resolveu mexer e colocou os três jogadores que participaram do gol da vitória. Aos 25, Edenilson acionou Cristian Olivera na direita, o uruguaio limpou e cruzou para Braithwaite, livre, cabecear no canto esquerdo de Aguilar. Só que aos 28 o Sportivo Luqueño empatou de novo, após Tiago Volpi salvar num primeiro momento e González aproveitar o rebote. O Grêmio escapou, pois havia impedimento novamente. Dali em diante, o jogo virou de sobrevivência. Jemerson errou cabeçada em cruzamento de Braithwaite. No fim, Comas tentou vencer Volpi, mas mandou à esquerda. Os três pontos estavam garantidos aos gaúchos.

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O Vasco chegou a abrir dois gols de vantagem para o Melgar, mas caiu de rendimento e empatou por 3 a 3, em Arequipa, na estreia da Sul-Americana, nesta quarta-feira. Coutinho fez grande partida, com um bonito gol e uma assistência para Vegetti no primeiro tempo. Também foi do argentino o terceiro gol, após Rodriguéz diminuir. Na reta final, o time de Carille recuou demais, sofreu com a pressão e viu Castro e Cabrera igualarem o resultado. Os três gols peruanos foram de cabeça.

Primeiro tempo
O Vasco iniciou o jogo da melhor forma possível. Aos 2 minutos, Coutinho chamou a responsabilidade, driblou o marcador e bateu de chapa no ângulo para abrir o placar com um golaço. A partir daí, o Melgar tomou o controle da partida, com marcação alta e escapadas rápidas pelos lados. O time peruano, porém, pecou na qualidade dos lançamentos, que pararam, na maioria das vezes, na defesa vascaína. Martínez chegou a perder um pênalti, batendo para fora. O Vasco reagiu aos 31, novamente com Coutinho. O meia encontrou belo passe de trivela e colocou Vegetti na boa para ampliar o resultado. O time peruano elaborou mais a estratégia e, aos 38, surtiu efeito. Em jogada ensaiada de escanteio, Orzán lançou para Rodríguez cabecear no canto de Léo Jardim. A pressão da equipe da casa prosseguiu com falta de precisão. Nos acréscimos, Liza e Lemos se estranharam e deram início a uma pequena confusão que foi rapidamente controlada pelo árbitro.

Segundo tempo
Mais uma vez, o Vasco foi para cima após o apito inicial. Aos 5, Coutinho e Nuno fizeram boa trama que terminou com gol de Vegetti. A partida ganhou um ritmo mais morno, de pouca iniciativa dos dois lados. O momento favorecia o time de Carille, que tinha uma vantagem considerável para administrar. Insatisfeito com o placar, o técnico do Melgar fez mudanças no ataque, mas o time só ameaçava em cruzamentos. Aos 34 minutos, Castro recebeu bom lançamento de Cabrera e diminuiu o resultado. A partir daí, foi só pressão do Melgar. Para tentar suportar, Carille tentou reforçar a defesa. Vegetti deu lugar a Lucas Oliveira. As mudanças chamaram o time peruano para a área do Vasco. De tanto martelar, Cabrera fez o gol de empate aos 44. A equipe da casa ainda tentou a virada, mas não houve tempo suficiente.

Próximos compromissos
O Vasco volta a campo no próximo sábado para enfrentar o Corinthians, em São Paulo, em jogo válido pela segunda rodada do Brasileirão.

Na terça-feira que vem, as atenções se voltam para a Sul-Americana novamente, quando o Vasco receberá o Puerto Cabello, da Venezuela, em São Januário.

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A sobretaxação dos Estados de Unidos de 10% sobre os produtos brasileiros pode representar uma oportunidade de ganhos de mercado para o Brasil se o país souber negociar com outros parceiros comerciais. A avaliação é do economista e professor da Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Adalmir Marquetti.

Em entrevista ao jornal Repórter Brasil, da TV Brasil, ele defendeu a urgência da aprovação do acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE).

“O processo de negociação é um ponto importante a ser levado. Tem que tentar uma retaliação em alguns produtos, mas também tem que haver uma negociação com outros países. Acho a viagem do presidente Lula para o Japão e para o Vietnã importante no sentido de buscar novos parceiros comerciais, de intensificar nossas relações com esses países que estão crescendo, estão se tornando importantes na economia mundial”, disse o professor.

Para Marquetti, o acordo Mercosul–UE tem importância estratégica para amenizar o impacto da decisão do governo de Donald Trump. Segundo ele, o acordo não beneficiará apenas a balança comercial (exportação e importação de bens), mas também a balança de serviços, em que o Brasil importa muito mais do que exporta e consome cerca de 40% do superávit comercial.

“Certamente, [a sobretaxação de Trump] abre um espaço de negociação e de busca de novos parceiros comerciais. Inclusive o acordo do Mercosul com a União Europeia, esse é o momento de implementar. Esse acordo, de buscar as novas parcerias do Brasil que envolvam tanto a balança de bens e de serviços. Temos uma balança comercial bastante positiva, mas a nossa balança de serviços, no caso brasileiro, é negativa”, disse o professor.

Marquetti lembrou que a decisão dos Estados Unidos abrange apenas as importações de bens, não de serviços. Isso porque o país é um dos maiores exportadores de serviços do planeta, principalmente de serviços tecnológicos e audiovisuais.

O professor disse ainda que o Brasil, como a sétima ou a oitava maior economia do planeta (dependendo da medição), tem espaço para ocupar o mercado mundial à medida que outros países retaliarem os Estados Unidos.

Ele, no entanto, recomenda que o processo não ocorra apenas com produtos agrícolas e minerais, mas abranja produtos de maior valor agregado.

“O Brasil tem um espaço para ocupar o mercado mundial, inclusive o espaço que os outros países, ao responderem aos Estados Unidos, deixarem de comprar. No caso da China, os chineses já estão comprando mais produtos agrícolas brasileiros. E aqui tem um ponto importante: como a gente pode aproveitar essa crise mundial, com origem nas tarifas nos Estados Unidos, para melhorar a nossa pauta de exportação? Para a gente, exportar também mais produtos industriais e com maior valor adicionado na economia nacional”, concluiu.

Reciprocidade comercial
Após o anúncio de Trump, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (2), o Projeto de Lei 2.088/2023, que cria a Lei da Reciprocidade Comercial, autorizando o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países e blocos que imponham barreiras aos produtos do Brasil no mercado global. Agora, o texto segue para sanção presidencial.

O governo brasileiro não descarta a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o tarifaço, informaram os ministérios das Relações Exteriores (Itamaraty) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). No entanto, a prioridade neste momento é negociar a reversão das medidas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos.

Agência Brasil
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A Rússia se posicionou e defendeu o Irã contra as ameaças mais recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (3).

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, afirmou que um ataque militar, como prometido por Trump caso os dois países não cheguem a um acordo, seria "ilegal e inaceitável" e afirmou:

"Bombardear a infraestrutura nuclear teria consequências catastróficas para o mundo inteiro. A participação do Irã no acordo de não proliferação de armas nucleares lhe dá direito ao uso pacífico da energia nuclear. estamos em busca de uma solução que supere os preconceitos ocidentais".

Também nesta quinta, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse que o país está pronto para oferecer ajuda aos EUA e ao Irã para que cheguem a um acordo razoável antes que seja tarde demais.

Um dia antes, o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noel Barrot, lamentou o aumento das tensões e afirmou que, caso não se chegue a um novo acordo nuclear com o Irã, um confronto militar deve ser "quase inevitável".

"Temos apenas alguns meses até a expiração deste acordo. Em caso de fracasso, um confronto militar pareceria quase inevitável", ele disse em uma audiência parlamentar.

As novas ameaças de Trump aconteceram em entrevista ao canal americano NBC no domingo (30).

Os países ocidentais acusam há décadas o país do Oriente Médio de querer desenvolver armas nucleares, o que o governo iraniano nega. Teerã alega que seu programa tem apenas objetivos civis.

As respostas do Irã
O Irã não busca obter uma arma nuclear, mas "não terá outra opção" senão fazê-lo se for atacado pelos Estados Unidos, advertiu nesta segunda-feira (31) um conselheiro do líder supremo da República Islâmica. A fala foi feita após ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao país.

"Em algum momento, se vocês [Estados Unidos] optarem por bombardear (...) obrigarão o Irã a tomar uma decisão diferente", afirmou Ali Larijani em uma entrevista na televisão estatal.

Estas declarações ocorreram horas depois de o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, prometer uma "resposta firme" em caso de ataque ao país.

"Eles estão ameaçando provocar danos (...) se for o caso, certamente haverá uma resposta firme", disse Khamenei em um discurso em Teerã por ocasião do fim do Ramadã, o mês de jejum para os muçulmanos.

Embora não tenha mencionado explicitamente Trump, o discurso pareceu uma resposta às ameaças dos últimos dias.

Histórico
Em 2018, durante seu primeiro mandato como presidente, Trump retirou os Estados Unidos de um acordo histórico sobre o programa nuclear iraniano e voltou a impor sanções ao país.

O acordo, assinado em 2015 entre Teerã e as potências ocidentais, obrigava o Irã a limitar seu programa nuclear em troca de uma flexibilização das sanções econômicas.

Em resposta, o Irã disse que havia convocado, nesta segunda-feira, o responsável pelas relações exteriores da embaixada suíça em Teerã, que representa os interesses americanos no país.

"Um chefe de Estado que ameaça abertamente o Irã com 'bombardeios' é uma afronta ultrajante à própria essência da paz e da segurança internacionais", reagiu o porta-voz diplomático iraniano Esmail Baqai na rede social X.

Irã e EUA não mantêm relações diplomáticas desde 1980.

Desde que retornou à Casa Branca em janeiro, Trump afirmou que está aberto ao diálogo com Teerã e enviou uma carta às autoridades iranianas.

Na quinta-feira passada, o país anunciou que havia respondido à carta do presidente dos EUA, embora sem divulgar o conteúdo.

O presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, disse em um vídeo transmitido pela imprensa estatal no domingo que seu país "não pretende se esquivar das negociações".

"O Irã sempre esteve aberto às negociações indiretas", afirmou o presidente, acrescentando que Khamenei "enfatizou que negociações indiretas podem ser realizadas".

g1
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O Huracán surpreendeu o Corinthians na noite desta quarta-feira. Em jogo válido pela primeira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, os argentinos venceram por 2 a 1, com gols de Sequeira, enquanto Raniele diminuiu para o Timão. De quebra, o Alvinegro conheceu sua primeira derrota na Neo Química Arena depois de 23 jogos e sete meses de invencibilidade.

Adeus, tabu!
O Corinthians voltou a ser derrotado em seus domínios depois de 225 dias. A última vez que alguém superou o Timão em Itaquera havia sido no dia 20 de agosto do ano passado, quando o Red Bull Bragantino, também pela Copa Sul-Americana, venceu por 2 a 1. Naquela ocasião, no entanto, o Alvinegro passou de fase ao levar a melhor nos pênaltis. De lá para cá, foram 23 jogos sob o comando de Ramón Díaz com 19 vitórias, quatro empates e a conquista do título paulista.

Como foi o primeiro tempo
O Corinthians foi superado pelo Huracán, da Argentina, na primeira metade da partida. O time visitante abriu o placar aos cinco em jogada de escanteio. Gil bateu na primeira trave, ninguém do Timão disputou a bola e Sequeira, sozinho, cabeceou no chão para marcar o gol. A resposta alvinegra não demorou a vir com Raniele, recebendo passe açucarado de Carrillo, para empatar o jogo. Quando parecia que o Corinthians tomaria as rédeas do confronto, Gustavo Henrique falhou em lance de bola aérea, e deixou Sequeira, mais uma vez, livre para marcar e recolocar os argentinos em vantagem. O Timão ainda perdeu duas chances claras com Yuri Alberto e não conseguiu evitar a derrota parcial na Neo Química Arena.

Faltou criatividade
Na etapa final, Ramón Díaz mandou a campo Giovane e Talles Magno. A dupla, no entanto, não conseguiu criar na frente e o Corinthians praticamente não chegou ao gol do Huracán. Com a vantagem no placar, os argentinos abaixaram as linhas de marcação e apostaram no contra-ataque, porém não conseguiram levar perigo ao gol defendido por Matheus Donelli. No fim, o Timão teve Igor Coronado e Breno Bidon em campo, mas manteve o padrão de atuação e ficou preso no ferrolho defensivo argentino.

Situação na tabela
Com a vitória, o Huracán assumiu a liderança do Grupo C da Copa Sul-Americana com três pontos ganhos. O Timão está zerado e aguarda o duelo da noite desta quarta-feira, entre Racing (URU) e América de Cali (COL), no fechamento da rodada. O próximo desafio do Corinthians na Sula será na Colômbia, na próxima terça-feira (8), contra a equipe de Cali.

Olho no Brasileirão
Antes da viagem a Cali, o Corinthians encara o Vasco da Gama, no sábado, a partir das 18h30 (de Brasília), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo com os cariocas também será disputado na Neo Química Arena.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, nesta quinta-feira (3), a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas recíprocas a uma série de países que cobram taxas nos produtos norte-americanos, entre eles, o Brasil.

Nessa quarta-feira (2), Trump anunciou que o país passará a cobrar 10% de todas as importações do Brasil, como parte do decreto que estabelece tarifas recíprocas aos parceiros comerciais dos EUA.

Lula citou o caso nesta quinta, durante um evento com ministros, aliados e parlamentares, para fazer um balanço de governo. O evento recebeu o slogan de "Brasil dando a volta por cima".

Segundo o petista, o governo brasileiro irá responder a qualquer iniciativa de impor protecionismo, que não cabe mais ao mundo.

"Somos um país que não tolera ameaça à democracia, que não abre mão de sua soberania, que não bate continência para nenhuma outra bandeira que não seja a bandeira verde e amarela, que fala de igual para igual e que respeita todos os países — dos mais pobres aos mais ricos —, mas que exige reciprocidade no tratamento", afirmou o presidente.

"Diante da decisão dos EUA de impor uma sobretaxa aos produtos brasileiros, tomaremos todas as medidas cabíveis para proteger as nossas empresas e nossos trabalhadores brasileiros, tendo como referência a lei de reciprocidade econômica aprovada ontem no Congresso Nacional e as diretrizes da OMC", prosseguiu.

Também em reação ao anúncio de Trump, o Congresso Nacional aprovou um projeto de lei que cria um marco legal para que o governo brasileiro possa reagir a eventuais cobranças de tarifas de outros países que considere "injustas".

✏️ Atualmente, o Brasil não adota tarifas específicas contra este ou aquele país. O país segue hoje uma regra da Organização Mundial do Comércio (OMC) que proíbe favorecer ou penalizar um colega do bloco com tarifas.

Mas, o projeto aprovado no Congresso permite que o governo descumpra essa norma internacional.

Também determina que as medidas de retaliação do governo brasileiro deverão ser, "na medida do possível", proporcionais ao impacto econômico causado pelas medidas unilaterais de outros países ou blocos.

Evento de governo
O presidente Lula cumpriu dois anos e três meses dos quatro anos de seu terceiro mandato como presidente, e optou por fazer um evento fora do Palácio do Planalto, nesta quinta (3), para destacar as ações do governo.

➡️O evento seguiu um formato diferente das cerimônias convencionais do governo federal. Em lugar do "display de autoridades" – a fileira de ministros e secretários no palco, que se reveza ao microfone –, duas apresentadoras comandaram o roteiro.

O próprio presidente Lula e a primeira-dama Janja, por sinal, se sentaram na primeira fila da plateia na parte inicial do evento. Em seguida, Lula foi convidado ao palco, onde fez um breve discurso.

Popularidade em baixa
O presidente nos últimos meses viu sua popularidade cair, mas ainda não conseguiu reverter o quadro, apesar de em janeiro ter nomeado o publicitário Sidônio Palmeira, marqueteiro da campanha de 2022, como ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) no lugar do deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Sidônio atualizou a linguagem das redes sociais, incentivou o presidente a dar mais entrevistas e a comparar os resultados da atual gestão com o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), derrotado por Lula na última eleição, mas que permanece como principal líder da direita brasileira, mesmo que esteja inelegível.

A estratégia de Sidônio, contudo, ainda não teve o efeito esperado no Planalto.

Pesquisa Quaest divulgada na quarta (2) mostrou que a desaprovação de Lula subiu de 49% para 56%, o pior índice desde o início do mandato e a primeira vez que passou de 50%.

O mesmo instituto, em sondagem sobre a eleição de 2026, informou que Lula tem empate técnico com Bolsonaro e venceria outros sete candidatos em um segundo turno. O presidente ainda não definiu se tentará a reeleição.

Lula e aliados se queixam do fato que não tem refletido na aprovação do governo a retomada de programas sociais e resultados positivos da economia, como a geração de empregos, o aumento real do salário do mínimo e os dois anos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Entre os motivos que desgasta o governo, segundo especialistas, estão a alta do preço dos alimentos e a preocupação com a segurança pública.

Desde o ano passado Lula afirma que enviará ao Congresso uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para ampliar a participação da União na segurança, o que ainda não aconteceu.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros, aliados políticos e militantes em um centro de eventos de Brasília, nesta quinta-feira (3), para um evento de balanço de governo, que recebeu o slogan de "Brasil dando a volta por cima".

Lula cumpriu dois anos e três meses dos quatro anos de seu terceiro mandato como presidente e optou por fazer um evento fora do Palácio do Planalto para destacar as ações do governo.

O evento seguiu um formato diferente das cerimônias convencionais do governo federal. Em lugar do "display de autoridades" – a fileira de ministros e secretários no palco, que se reveza ao microfone –, duas apresentadoras comandaram o roteiro.

O próprio presidente Lula e a primeira-dama Janja, por sinal, se sentaram na primeira fila da plateia na parte inicial do evento.

Popularidade em baixa
O presidente nos últimos meses viu sua popularidade cair, mas ainda não conseguiu reverter o quadro, apesar de em janeiro ter nomeado o publicitário Sidônio Palmeira, marqueteiro da campanha de 2022, como ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) no lugar do deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Sidônio atualizou a linguagem das redes sociais, incentivou o presidente a dar mais entrevistas e a comparar os resultados da atual gestão com o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), derrotado por Lula na última eleição, mas que permanece como principal líder da direita brasileira, mesmo que esteja inelegível.

A estratégia de Sidônio, contudo, ainda não teve o efeito esperado no Planalto.

Pesquisa Quaest divulgada na quarta (2) mostrou que a desaprovação de Lula subiu de 49% para 56%, o pior índice desde o início do mandato e a primeira vez que passou de 50%.

O mesmo instituto, em sondagem sobre a eleição de 2026, informou que Lula tem empate técnico com Bolsonaro e venceria outros sete candidatos em um segundo turno. O presidente ainda não definiu se tentará a reeleição.

Lula e aliados se queixam do fato que não tem refletido na aprovação do governo a retomada de programas sociais e resultados positivos da economia, como a geração de empregos, o aumento real do salário do mínimo e os dois anos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Entre os motivos que desgasta o governo, segundo especialistas, estão a alta do preço dos alimentos e a preocupação com a segurança pública.

Desde o ano passado Lula afirma que enviará ao Congresso uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para ampliar a participação da União na segurança, o que ainda não aconteceu.

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O presidente Lula (PT) declarou ontem a senadores da base aliada que pretende disputar a reeleição em 2026. Segundo relatos obtidos pelo blog, o petista afirmou que está cuidando da saúde, fazendo exercícios e mantendo a forma para ser candidato.

“Ele foi literal: tendo saúde, é candidato. E fez questão de dizer que está forte. Vejo com plenas condições de levar o plano adiante”, relatou um dos presentes ao encontro.

Como antecipou o blog ontem, Lula desceu do Planalto até a residência oficial do presidente do Senado para encontrar os líderes da base aliada. O gesto, em si, embute sinal claro de desejo de estreitar laços.

O petista disse ainda que vai mergulhar novamente na articulação e prometeu atenção especial a senadores que vai disputar a reeleição em 2026.

Lula fez uma espécie de prestação de contas das ações do governo, voltou a criticar a taxa de juros e tratou sua crise de popularidade como conjuntural.

“Ele não vê o cenário como irreversível. Longe disso”, relatou um senador.

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