Junho 09, 2025
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São Bonifácio, apóstolo da Alemanha e monge beneditino

São Bonifácio, seu nome verdadeiro Vinfrido (Wynfrith ou Winfrid; com o mesmo significado em anglo-saxão), e cognominado Apóstolo dos Germanos.

Percurso formativo
Nasceu em Crediton, no condado de Devon, no sudoeste da Inglaterra, filho de uma família abastada; foi contra a vontade do pai quando, ainda muito jovem, escolheu a vida monástica. Estudou teologia nos mosteiros beneditinos de Adescancastre, perto de Exeter, e de Nursling, entre Winchester e Southampton, tendo por mestre, neste último, o abade Winbert, e acabou tornando-se professor no mosteiro. Foi ordenado padre aos 30 anos. Escreveu a primeira gramática de latim produzida na Inglaterra.

Enviado pelo Papa
Em 716, deslocou-se, como missionário, à Frísia, para ajudar São Vilibrordo na conversão dos Frísios, habitantes locais que falavam um idioma semelhante ao anglo-saxão com que ele pregava, mas os seus esforços redundaram em nada a partir do momento em que se declarou a guerra entre Carlos Martel, prefeito do palácio do reino dos Francos, e Redebaldo I dos Frísios. Retornou, por isso, ao seu mosteiro de Nursling. Seu segundo deslocamento ao continente europeu iniciou-se em 718. Foi a Roma, onde conheceu o Papa Gregório II.

Enviado à Germânia
A fim de demonstrar a sua submissão à Diocese de Roma, o Papa lhe deu o nome de Bonifácio, tradução literal de Vinfrido, e foi enviado à Germânia, com a missão de evangelizar e de reorganizar a Igreja nessa região ainda bárbara. Ao longo dos cinco anos seguintes, Bonifácio viajou por territórios que modernamente fazem parte dos Estados alemães de Hessen, Turíngia, e ainda pela região neerlandesa da Frísia.

Bispado como marco histórico
30 de novembro de 722, foi feito bispo de todos os territórios da Germânia que ele trouxera para as mãos da Igreja. Um acontecimento-chave da sua vida ocorreu em 723, quando derrubou o carvalho sagrado dedicado ao deus Thor, perto da moderna cidade de Fritzlar, no norte do Hesse, e construiu uma pequena capela no local onde hoje se ergue a catedral de Fritzlar, e onde se viria a estabelecer a primeira sede de bispado na Alemanha ao norte do antigo limes romano, junto do povoado fortificado franco de BuraBurgo, numa montanha próxima da cidade, junto do rio Éder. Este acontecimento é considerado como o início formal da cristianização da Germânia. Em 732, deslocou-se de novo a Roma para comunicar ao Papa os eventos ocorridos desde o último encontro, e Gregório III conferiu-lhe o pálio, como sinal da investidura no arcebispado, tendo autoridade sobre toda a Germânia. Bonifácio partiu de novo para a Alemanha e batizou centenas de saxões.

Primeiro Arcebispado
Durante a sua visita a Roma, em 737-738, foi formalmente feito o legado papal para a Germânia. Em 745, elevou Mogúncia à condição de Sé metropolitana, onde se estabeleceu como seu primeiro arcebispo. Posteriormente, partiu em direção à Baviera, onde estabeleceu os bispados de Salzburgo, Ratisbona, Freisinga e Passau. Em 742, um dos seus discípulos, Estúrmio, fundou a Abadia de Fulda, não muito longe de Fritzlar. Embora Estúrmio seja o fundador oficial, Bonifácio esteve muito envolvido na constituição da nova abadia. Nos territórios francos, do Hesse e da Turíngia, Bonifácio fundou as dioceses de Buraburgo, Würzburgo e Erforte; ao ser ele a designar os bispos de cada uma das dioceses, pôde consolidar a sua independência face aos poderes senhoriais dos carolíngios. Apesar disso, continuou a organizar sínodos provinciais anuais no reino dos francos, tendo em vista a reorganização eclesiástica do mesmo, mantendo embora uma turbulenta relação com o novo rei dos francos, Pepino o Breve, que viria a coroar em Soissons em 751.

Morreu pela evangelização
Bonifácio jamais perdeu a esperança de converter os frísios, e, em 754, retomou à Frísia com um pequeno grupo de seguidores. Batizou um grande número de pagãos e marcou um encontro para a confirmação dos novos batizados num local perto de Dokkum, entre Franeker e Groninga. Contudo, em vez dos seus convertidos, um bando de pagãos armados apareceu e assassinou o arcebispo Bonifácio. Os seus restos mortais viriam a ser enterrados na abadia de Fulda (atual Catedral de Fulda). São Bonifácio foi declarado santo e mártir pelas Igrejas Católica Romana e Ortodoxa Oriental, sendo celebrado a 5 de junho, data da sua morte.

Reconhecimento Papal
O Papa Pio XII, na Encíclica Ecclesiae fastos, de 5 de junho de 1954, dirigida às igrejas da Inglaterra, Alemanha, Áustria, França, Bélgica e Holanda comemorou o XII centenário da morte deste bispo e mártir.

A minha oração
São Bonifácio, grande pai dos povos germânicos, nós pedimos para eles a graça de uma nova conversão, uma restauração. Protegei-os, defendei-os da morte eterna, inclusive das astúcias do mal, e aos seus descendentes as graças necessárias.

São Bonifácio, rogai por nós!

Canção Nova
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O setor do turismo no país faturou R$ 55,4 bilhões nos três primeiros meses do ano, valor superior ao melhor resultado da série histórica, registrado em 2014, quando o setor faturou R$ 52,5 bilhões no primeiro trimestre do ano.

Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em comparação ao desempenho do setor nos três primeiros meses do ano passado, o setor do turismo em 2025 faturou 5,8% a mais, já corrigida a inflação. Em março, o setor registrou faturamento de R$ 18 bilhões, crescimento de 6,6% em relação ao mesmo mês do ano passado – o melhor resultado para março desde 2012.

“O setor tem apresentado aceleração mesmo diante do aumento dos juros e da inflação. O turismo não é uma atividade de consumo contínuo, mas de planejamento, e o número crescente de pessoas empregadas formalmente no país está levando a um aumento nas despesas com as desejadas férias”, destacou a FecomercioSP, em nota.

Na análise regional, a Bahia obteve o melhor desempenho em março: o faturamento do turismo cresceu 20,4%, impulsionado pelo carnaval. Em seguida, Rio de Janeiro (16,8%) e Ceará (13,9%), também beneficiados pelo período festivo.

O estado de São Paulo, com o maior peso na análise, registrou alta de 4,8%, com faturamento de R$ 4,5 bilhões. Já Mato Grosso apresentou queda de 9,7%, seguido por Roraima (-7,1%) e Rio Grande do Sul (-6,3%).

Agência Brasil
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Ao menos cinco pessoas, incluindo um bebê de um ano de idade, morreram em um ataque russo com drones na cidade de Pryluky, no norte da Ucrânia, durante a madrugada desta quinta-feira (5). A informação foi divulgada pelo governador da região, Viacheslav Chaus.

Outras seis pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas. Ainda segundo Chaus, seis drones atingiram áreas residenciais da cidade nas primeiras horas da manhã, causando graves danos a edifícios.

Horas depois, 17 pessoas ficaram feridas em um ataque russo com drones na cidade ucraniana de Kharkiv, no leste do país, incluindo crianças, uma mulher grávida e uma idosa de 93 anos, escreveu o chefe regional Oleh Syniehubov no Telegram.

Drones atingiram dois edifícios residenciais no distrito de Slobidskyi, provocando incêndios e destruindo diversos veículos particulares.

“Ao lançar ataques enquanto as pessoas dormem em suas casas, o inimigo mais uma vez confirma sua tática de terror traiçoeiro”, escreveu Syniehubov.

Trump disse que Rússia revidaria ataques da Ucrânia
No domingo (1º), a Ucrânia atingiu mais de 40 aviões com capacidade nuclear na Sibéria. A operação, chamada de Teia de Aranha, pareceu tirada de um roteiro de ação de Hollywood, com drones saindo de compartimentos escondidos em contêineres.

Imagens feitas por satélites registraram como ficaram bases militares da Rússia atingidas pelo ataque da Ucrânia com drones escondidos em caminhões no fim de semana. (Veja acima)

Nesta quarta (4), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeu uma resposta ao ataque surpresa de drones da Ucrânia a aviões de guerra russos.

Segundo Trump, a fala ocorreu durante uma conversa telefônica entre ele e Putin no início da tarde desta quarta, pelo horário de Brasília. O presidente chegou a apagar a publicação sobre a conversa com Putin, mas repostou o texto momentos depois.

"Foi uma boa conversa, mas não uma conversa que leve a uma paz imediata. O presidente Putin afirmou, e com muita veemência, que terá que responder ao ataque recente aos aeródromos", publicou Trump em sua rede social Truth Social.

Associated Press
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O Botafogo se despediu de sua torcida com vitória antes de embarcar para a Copa do Mundo de Clubes. Em um jogo de cinco gols, o time de Renato Paiva derrotou o Ceará por 3 a 2 no Estádio Nilton Santos e venceu a segunda seguida no Brasileirão. Os gols foram de Mastriani, Alex Telles (de pênalti) e Marlon Freitas, enquanto Pedro Raul marcou duas vezes para o Vozão.

Noite especial
Esta foi a última partida de Igor Jesus no Nilton Santos com a camisa do Botafogo. Mais cedo nesta quarta-feira, o clube fechou a venda do atacante ao Nottingham Forest, da Inglaterra - leia todas as informações. A torcida preparou uma homenagem especial, com direito a bandeirão depois do apito final. Só faltou o gol do artilheiro para fechar a noite com chave de ouro.

SUBIU NA TABELA
O jogo desta quarta-feira foi atrasado da 10ª rodada do Brasileirão. Com a vitória consecutiva (já havia vencido o Santos na rodada passada), o Botafogo chegou aos 18 pontos e subiu para a sexta colocação na tabela, com a mesma pontuação do Bahia - mas com vantagem no saldo de gols.

Estacionou
Por sua vez, o Ceará sofreu a segunda derrota consecutiva no Brasileirão (já havia perdido para o Atlético-MG na rodada passada), estacionou nos 15 pontos e caiu para a décima colocação na tabela. Tem a mesma pontuação do Corinthians, mas leva vantagem no saldo.

Que venha a Copa do Mundo!
Agora o Botafogo volta suas atenções para a Copa do Mundo de Clubes, competição na qual fará sua estreia no próximo dia 15. O adversário será o Seattle Sounders, dos Estados Unidos. O Glorioso também vai enfrentar Paris Saitns-Germain e Atlético de Madrid na primeira fase.

Próxima rodada
As duas equipes agora só voltam a campo pelo Brasileirão no fim de semana de 12 e 13 de julho. O Botafogo disputa o clássico contra o Vasco, e o Ceará encara o Fortaleza no dérbi cearense.

ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (5) que está preocupado com a guerra entre Rússia e Ucrânia.

O presidente brasileiro ainda mencionou que vê a Organização das Nações Unidas (ONU) "enfraquecida politicamente" para auxiliar nas negociações.

Segundo Lula, o Brasil, desde o começo do conflito, se posicionou contra a ocupação da Rússia no território ucraniano.

"Agora fiquei preocupado. Me parece que houve um ataque da Ucrânia a um aeroporto, não sei aonde. Agora estou lendo no boletim que [Donald] Trump diz que conversou com [Vladimir] Putin, que Putin diz que vai retaliar a Ucrânia", mencionou Lula.

"As pessoas precisam se dar conta, eu disse isso pessoalmente ao presidente Putin, que chegou um momento em que as pessoas já sabem o que vai dar isso. Já está mais do que provada a insanidade mental da guerra. Ela não constrói nada, ela destrói. Quando os dois quiserem negociar a paz, nós daremos a nossa contribuição", prosseguiu.

O presidente brasileiro ainda mencionou que dificilmente a ONU poderá auxiliar para a chegada de um consenso entre os dois países.

"Lamentavelmente a ONU está enfraquecida politicamente e a ONU tem pouco poder de dar opinião sobre a guerra, não apenas essa, mas qualquer outra guerra que aconteça no mundo", afirmou.

A declaração foi dada à imprensa durante visita à Paris, na França. Antes, Lula se reuniu, a portas fechadas, com o presidente francês Emmanuel Macron.

'Rússia agressora'
Na ocasião, Macron também fez questão de criticar a guerra, mas destacou a diferença entre os dois países envolvidos.

"Há um agressor, a Rússia, e um agredido, a Ucrânia. Todos queremos a paz, mas os dois não podem ser tratados em pé de igualdade", afirmou Macron, segundo tradução do canal oficial do governo brasileiro.

A fala manifesta uma oposição à postura de Lula – que, por diversas vezes, equiparou as posições de Putin e Zelensky como "responsáveis" pela invasão russa à Ucrânia.

"O presidente [Lula] acaba de fazer uma defesa do multilateralismo, e isso é uma defesa da Carta das Nações Unidas [...]. A violação da integridade de um Estado foi causada pela Rússia, e não pela Ucrânia. Não podemos nos enganar, um país violou a Carta das Nações Unidas. Infelizmente, ele é membro do Conselho de Segurança da ONU e ele recusa a paz", seguiu Macron.

A agenda de Lula na França também inclui uma reunião com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e um encontro com a comunidade brasileira.

Durante a visita à França, o presidente brasileiro ainda participará da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, em Nice, e visitará a Interpol em Lyon. A Interpol atualmente é comandada pelo brasileiro Valdecy Urquiza, delegado da Polícia Federal.

g1
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O presidente Lula falou à imprensa nesta quinta-feira (5), em Paris, após se reunir com o presidente da França, Emmanuel Macron.

Ao abrir o discurso, Lula afirmou que Macron o recebeu "com a hospitalidade que somente um grande amigo pode oferecer".

Ao mesmo tempo, cobrou publicamente o apoio da França ao acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Os franceses vêm adotando uma postura protecionista para resguardar seus produtores rurais, o que tem atrasado a implementação do acordo.

"Eu assumirei a presidência do Mercosul no próximo dia 6. Eu quero lhe comunicar que não deixaria a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a União Europeia. Portanto, meu caro, abra o seu coração para a possibilidade de fazer esse acordo com o nosso querido Mercosul", disse.

"Esta é a melhor resposta que nossas regiões podem dar diante do cenário de incertezas criado pelo retorno do unilateralismo e protecionismo tarifário", adicionou.

Lula afirmou que os dados da balança comercial atual mostram que Brasil e França regrediram em relação ao patamar de trocas registrado em 2012 – data da última visita de um presidente brasileiro (Dilma Rousseff, à época) à França.

"Não é possível que os valores registrados em 2024, 9 bilhões de dólares, sejam inferiores aos registrados em 2012. Significa que, no comércio, demos um passo atrás e é preciso agora dar dois passos à frente, como se estivesse dançando um bom bolero latino-americano", disse.

Troca de gentilezas
Questionados sobre o impasse no acordo, Lula e Macron adotaram um tom cordial nas respostas – mas incluíram provocações e convites para rediscutir termos que ainda dividem os dois países em relação ao tema.

O que disse Macron
"Este acordo, neste momento estratégico, é bom para muitos setores, mas comporta um risco para os agricultores europeus."

"Porque a Europa, por princípios que o presidente Lula e seu governo compartilham – a ecologia, reduzir a emissão de CO2, proteger a biodiversidade. Por essas razões, proibimos os nossos agricultores de utilizar esses agrotóxicos, por exemplo. Os países no Mercosul não estão no mesmo nível de regulamentação. Não é uma discrepância de qualidade, mas de regulamentação", afirmou Macron.

"Como eu vou explicar aos agricultores que, no momento em que exijo que respeitem as normas, eu abro o mercado para produtos que não respeitem as normas? Isso é injusto, e não é a visão do presidente Lula. Temos que melhorar, aprimorar o acordo, trabalhar para ter cláusulas salvaguardas e espelho", completou.

O que disse Lula
Em seguida, ao responder à mesma pergunta de um jornalista francês, Lula disse que "não está difícil fazer o acordo" – e que o Brasil quer continuar a importar vinhos e queijos franceses, por exemplo.

"Pode ter no mundo alguém preocupado com o meio ambiente igual ao meu governo, mas não tem ninguém melhor. Pode ter alguém com uma ministra que apanha todo dia da imprensa por tentar cuidar do nosso país, mas não tem melhor que a nossa Marina."

"O que não pode é um bloqueio. Vamos colocar as nossas cooperativas para conversar com as cooperativas francesas."

"Não queremos voltar ao protecionismo. Nos anos 1980, me convenceram que era preciso ter livre comércio e globalização, eu era contra. Aí depois que o Brasil entra, os que propuseram não querem mais? Por que nós ficamos competitivos? Isso não vale", disse Lula.

"Eu deixarei a presidência do Mercosul com o acordo União Europeia-Mercosul firmado, com o companheiro Macron participando da assinatura para que seja uma boa fotografia", afirmou.

"Se precisar, eu venho conversar com os agricultores franceses para mostrar que eles vão ganhar com o acordo. [...] É preciso saber quem é que não quer o acordo", completou o presidente.

Outros temas
Ao longo do discurso, Lula exaltou as parcerias de Brasil e França em temas como a proteção ambiental e a produção de aeronaves e submarinos.

"Como vizinhos que compartilham extensa fronteira amazônica, apostamos nos benefícios da integração. É importante, presidente Macron, que o povo francês saiba que a maior fronteira da França com qualquer outro país não se dá na Europa, se dá com a América do Sul e com o Brasil. A França deveria ter orgulho de dizer que a maior fronteira dela é no território amazônico", disse Lula.

O brasileiro também citou os esforços conjuntos Brasil-França na produção de helicópteros – que, segundo Lula, podem reforçar a atuação das polícias no combate ao crime organizado.

"Estamos discutindo uma nova encomenda de aeronaves, porque o governo brasileiro precisa combater de forma muito eficaz o narcotráfico. Precisa combater com mais eficácia o garimpo ilegal, os madeireiros ilegais e tudo que for ilícito no nosso país", afirmou.

"Um território como o Brasil, que tem as florestas que nós temos, não pode se dar ao luxo de não ter os helicópteros necessários para que a gente faça o nosso trabalho bem feito", emendou.

No discurso, Lula também retomou temas que vêm marcando sua participação em fóruns multilaterais e em visitas oficiais de Estado – como o pedido de maiores aportes dos países ricos para financiar ações contra as mudanças climáticas, a crítica às guerras em Gaza e na Ucrânia e a defesa de uma reforma da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Não é possível destruir coisas que foram construídas com muita força depois da Segunda Guerra Mundial e tentar voltar ao protecionismo, ao unilateralismo e à fraqueza da democracia que estamos vivendo hoje no mundo. É impressionante o crescimento do negacionismo, do radicalismo de extrema direita", disse.

A agenda de Lula na França também inclui uma reunião com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e um encontro com a comunidade brasileira.

Durante a visita à França, o presidente ainda participará da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, em Nice, e visitará a Interpol em Lyon. A Interpol é atualmente comandada pelo brasileiro Valdecy Urquiza, delegado da Polícia Federal.

"A organização é chave nos esforços multilaterais para o enfrentamento a ilícitos transnacionais, em especial o narcotráfico e a exploração de crianças e adolescentes", disse Lula.

Macron cita Amazônia, guerras e Haiti
Macron destacou que a crise climática preocupa – e reafirmou que estará em Belém para a COP 30.

Segundo o presidente francês, antes da conferência, é possível reunir líderes africanos para tentar alinhar posições que serão apresentadas na COP.

Macron lembrou que a França também tem território coberto pela Floresta Amazônica (Guiana Francesa) e falou sobre a importância de preservar esse ecossistema.

O presidente francês ainda citou que discutiu com Lula crises pelo mundo, como a guerra na Ucrânia, no Oriente Médio e a situação do Haiti.

Macron também defendeu intensificar a relação comercial entre Brasil e França. "Temos uma relação que queremos intensificar mais ainda", disse.

g1
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presta depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (5) na investigação sobre a conduta do filho dele Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. O deputado federal licenciado é investigado por supostas ações cometidas fora do Brasil contra autoridades brasileiras.

Bolsonaro deve ser questionado por afirmar que banca os gastos do filho em território norte-americano. Esse financiamento viria, segundo Bolsonaro, de doações feitas via Pix por apoiadores.

Eduardo tem afirmado publicamente que busca junto ao Governo dos Estados Unidos a imposição de sanções contra membros do STF (Supremo Tribunal Federal), da PGR (Procuradoria-Geral da República) e da Polícia Federal por considerar que há uma perseguição política a contra ele e o pai.

O deputado é investigado por coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A investigação foi aberta a pedido da PGR, que disse que as ações de Eduardo nos EUA buscam intimidar autoridades envolvidas em processos contra Jair Bolsonaro e aliados, o que configuraria tentativa de obstrução judicial e interferência em outros Poderes.

Depoimento de líder do PT
O requerimento da investigação sobre Eduardo foi apresentado à PGR pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ). Ele foi ouvido pela Polícia Federal nesta semana. Durante o depoimento, pediu à PF que o ex-presidente também seja investigado no caso.

Segundo Farias, Bolsonaro tenta “sabotar, obstruir ou interferir diretamente nas funções típicas do Poder Judiciário brasileiro”, em especial na ação penal em que o ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O líder do PT considera que o ex-presidente é “responsável pela captação de recursos via campanha massiva de doações por Pix, sob a justificativa de custear despesas jurídicas e pagar multas, mas com desvio de finalidade declarado, segundo suas próprias palavras, para manter Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos e financiar a campanha estrangeira de ataque contra o STF”.

O deputado também pediu o bloqueio imediato das contas de Jair Bolsonaro para interromper possível coautoria material e financeira nos delitos em apuração, diante do risco de dissipação de recursos.

Outra solicitação do petista foi para que Bolsonaro tenha os sigilos bancário e fiscal derrubados para rastrear valores enviados ao exterior com indícios de desvio de finalidade na arrecadação por Pix para supostamente financiar ataques ao sistema de Justiça brasileiro.

R7
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Mais de 300 mil aposentados e pensionistas do INSS já procuraram os Correios desde a última sexta-feira (30) por conta dos descontos indevidos em seus benefícios. A última atualização dos números foi às 18h da última terça-feira (3).

Em nota oficial, no entanto, os Correios destacam que o foco do atendimento é para aqueles que tiveram descontos associativos de seus benefícios e que as solicitações relacionadas a empréstimos autorizados são de responsabilidade do INSS.

Entenda mais abaixo o que os beneficiários podem fazer nas agências dos Correios e veja o calendário de pagamentos.

No total, são mais de 5 mil agências que oferecem atendimento presencial, que foi pensado especialmente para quem tem dificuldade com canais digitais como o aplicativo "Meu INSS" ou a central telefônica 135.

O que os beneficiários podem fazer nas agências dos Correios?

  • Consultar se houve algum desconto no seu benefício;
  • Contestar descontos não autorizados;
  • Confirmar se algum desconto foi autorizado;
  • Acompanhar o resultado da contestação (após 15 dias úteis);
  • Analisar documentos enviados por associações;
  • Receber protocolo de atendimento com orientações para continuar acompanhando pelo 135 ou pelo aplicativo Meu INSS.

Quando vou receber?
Os valores começaram a ser devolvidos pelo INSS no último 26 de maio e os pagamentos devem se estender até sexta-feira, 6 de junho.

Segundo o instituto, a devolução será feita junto ao pagamento regular dos benefícios. Ao todo, serão reembolsados R$ 292 milhões aos beneficiários.

g1
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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta quarta-feira (4) que o governo suspendeu temporariamente a produção de refrigerantes de uma unidade da Solar, segunda maior fabricante dos produtos da Coca-Cola no Brasil, segundo a empresa.

A empresa tem várias unidades pelo país, mas apenas uma fábrica em Maracanaú (CE) foi paralisada.

Segundo Fávaro, foram identificados componentes do refrigerante, como a cafeína, no líquido de resfriamento, composto por etanol (álcool) alimentício.

Mas o ministério quer saber se o inverso ocorreu, ou seja, se há etanol (álcool) alimentício dentro do refrigerante. E, por isso, decidiu paralisar a fabricação.

Segundo Fávaro, caso seja confirmada a contaminação, não existe risco para a saúde, mas uma questão comercial, uma vez que refrigerantes não contêm álcool.

"Esta empresa usa o etanol alimentício e água no processo de resfriamento. Se tiver a presença de etanol alimentício [no refrigerante] não pode comercializar. Mas, se por acaso alguém consumir, não vai morrer", disse o ministro.

"Se tiver etanol alimentício, aí virou uma Cuba-libre", brincou Fávaro.

Segundo Fávaro, a empresa começou o processo de verificação nesta manhã. Cerca de 9 milhões de litros de refrigerante foram encaminhados para análise laboratorial.

A expectativa do ministério é de que o processo de investigação termine ainda nesta quarta-feira (4).

A Solar informou a que a pausa na produção foi realizada preventivamente. "Estamos conduzindo testes rigorosos para comprovar a total segurança de nossos produtos", diz a empresa, em nota. "A Solar segue rigorosos protocolos de controle sanitário e de qualidade, reafirmando seu compromisso com altos padrões internacionais de produção, segurança alimentar em todas as etapas."

"Reiteramos que nossos produtos são 100% seguros, sem qualquer risco para os consumidores", completa a Solar.

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