Mai 15, 2025
Arimatea

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a democracia é um bem inegociável e que seguirá usando a Constituição como uma bússola na defesa do Brasil e dos brasileiros. Motta discursou em sessão solene em homenagem aos 40 anos da redemocratização do Brasil, no Plenário da Câmara.

“Ao celebrarmos hoje esses 40 anos, fazemos mais do que lembrar: reafirmamos que o Brasil pertence ao povo”, disse. “Que as instituições e as liberdades individuais são inegociáveis. Que a democracia é o único caminho legítimo para a grandeza desta nação. Que não aceitaremos jamais o sequestro de nossas liberdades duramente conquistadas quarenta anos atrás”, acrescentou.

Motta homenageou Tancredo Neves, que foi um dos líderes da campanha Diretas Já e eleito pelo Colégio Eleitoral para assumir a presidência da República em 1985, mas morreu sem tomar posse. Também homenageou José Sarney, que era vice de Tancredo e assumiu o cargo.

Para Motta, Sarney foi “um líder que, com sabedoria e determinação inabaláveis, soube conduzir o Brasil pelo delicado caminho da transição, garantindo que a esperança de uma nação inteira não fosse apenas um sonho, mas uma realidade palpável e livre de retrocessos”.

Leia o discurso na íntegra:

Senhoras e Senhores, esta homenagem não é apenas um olhar para o passado, porque a democracia não é um ponto de chegada, mas um compromisso que todos renovamos diariamente.

Quatro décadas se passaram desde aquele março de 1985, quando o Brasil retomou a normalidade do Estado de Direito. Após mais de vinte anos sufocada, a Nação brasileira finalmente respirava o ar puro da democracia.

Os últimos quarenta anos não transcorreram sem desafios, sem lutas e sem novos aprendizados, é claro. Mas foram também, e acima de tudo, quatro décadas de um País que decidiu caminhar de cabeça erguida sob o sol luminoso da democracia, sem se curvar à sombra do medo e das incertezas.

Senhoras e Senhores, nasci depois desse marco. Carrego a responsabilidade de representar uma geração que tem a democracia como um princípio básico.

Se hoje vivemos em uma Nação onde a liberdade de votar e ser votado é um direito assegurado, onde a expressão de ideias e pensamentos é livre e onde o poder emana do povo, devemos isso a homens e mulheres que não se acovardaram diante de um dos períodos mais desafiadores deste País.

A liberdade de que hoje desfrutam os mais de 200 milhões de habitantes do nosso País é resultado da ação destemida dos brasileiros que foram às ruas em defesa das “Diretas Já” e também do empenho incondicional de personagens fundamentais da nossa história.

Tancredo Neves foi um desses nomes cuja coragem e compromisso com o Brasil pavimentaram o caminho que levou esta Nação à terra prometida da liberdade política. Estadista habilidoso, conciliador nato, soube unir forças diversas em torno de um ideal maior: a restauração do regime democrático. Sua eleição, em 1985, representou o triunfo da esperança por um futuro melhor, da conciliação sobre o confronto, da voz do povo sobre o silêncio imposto.

A liderança de Tancredo ecoa na História como símbolo da transição pacífica e do compromisso inabalável com um Brasil livre e democrático. E, felizmente, ele não esteve sozinho nos caminhos que pavimentariam a reconstrução nacional.

É imperioso falarmos hoje de um brasileiro ilustre que ocupa lugar de destaque na redemocratização e que merece todo o nosso respeito e reconhecimento. Falo de José Sarney. Um homem cuja trajetória se confunde com os alicerces da Nova República.

Um líder que, com sabedoria e determinação inabaláveis, soube conduzir o Brasil pelo delicado caminho da transição, garantindo que a esperança de uma Nação inteira não fosse apenas um sonho, mas uma realidade palpável e livre de retrocessos.

Quando a democracia ainda era um ideal frágil, ele ajudou a construir os fundamentos sobre os quais erguemos o nosso presente. Com sua liderança, foram assegurados direitos civis, fortalecidas as instituições nacionais e garantida a estabilidade política necessária para a elaboração da Constituição de 1988.

Sob o comando de Ulysses Guimarães, a Câmara dos Deputados protagonizou o renascimento da nossa democracia com a Constituição de 1988, documento máximo do ordenamento jurídico brasileiro, espinha dorsal do Brasil livre em que vivemos hoje.

Nos últimos quarenta anos, não vivemos mais as mazelas do período em que o Brasil não era democrático. Não tivemos jornais censurados, nem vozes caladas à força. Não tivemos perseguições políticas, nem presos ou exilados políticos. Não tivemos crimes de opinião ou usurpação de garantias constitucionais. Não mais, nunca mais.

Como muito bem disse o Dr. Ulysses, “Todos os nossos problemas procedem da injustiça.” Portanto, é dever desta Casa e de todos os brasileiros estarmos sempre atentos para combater as injustiças. Sem nunca esquecer que a maior de todas as injustiças é privar um povo de sua liberdade.

A democracia não é uma conquista definitiva, Senhoras e Senhores. É um fogo sagrado, que ilumina e aquece, mas que se apagará se não for constantemente alimentado, trazendo de volta as trevas. O passado nos ensina que, se a liberdade for negligenciada, sempre haverá mãos dispostas e ávidas por confiscá-la.

Se hoje posso estar aqui, presidindo a Casa do Povo brasileiro em plena democracia, ocupando a mesma cadeira que antes foi ocupada pelo grande Ulysses Guimarães, devo isso — devemos todos nós — àqueles que, a exemplo de Tancredo, Sarney e o próprio Ulysses, seguraram a tocha acesa quando muitos já haviam desistido ou tombado pelo caminho.

Esses brasileiros de fibra provaram mais uma vez que mesmo a menor das chamas é capaz de vencer a mais opressora escuridão.

Dessa maneira, ao celebrarmos hoje esses 40 anos, fazemos mais do que lembrar: reafirmamos. Reafirmamos que o Brasil pertence ao povo. Que as instituições e as liberdades individuais são inegociáveis. Que a democracia é o único caminho legítimo para a grandeza desta Nação. Que não aceitaremos jamais o sequestro de nossas liberdades duramente conquistadas quarenta anos atrás.

Presidente José Sarney, sua história é a prova viva e inspiradora de que, há 40 anos, o Brasil soube escolher bem o caminho que deveria trilhar – o caminho da democracia, da liberdade e do respeito à Constituição –, um caminho do qual não nos desviaremos.

Podemos celebrar, mas nunca esquecer: a democracia é um bem inegociável. Seguirei usando a carta magna como uma bússola na defesa do Brasil e dos brasileiros.

Viva a democracia. Viva o Brasil.

Muito obrigado.

Agência Câmara
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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) abriu 260 vagas em cursinhos gratuitos de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

Um deles é no Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA) no Campus III, em Bananeiras, com 200 oportunidades. As inscrições ficam abertas até 31 de março, e as aulas são presenciais.

Para se inscrever, o interessado deve apresentar RG, CPF, declaração que comprove estar cursando o 3º ano do ensino médio, comprovante de residência, histórico escolar do ensino médio e um quilo de alimento.

Para fazer a inscrição, é necessário ir ao Bloco da BatCaverna, próximo à Praça da Fonte do CAVN, onde também fica localizada a coordenação do curso de Ciências Agrárias do CCHSA. As aulas acontecerão de segunda a sexta-feira, das19h às 22h.

Dúvidas podem ser tiradas por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., o número (83) 3533-5825 e o perfil do Instagram @cursinho_cchsa_ufpb.

Já o Núcleo de Jovens e Adultos do Ensino Médio (NEJAEM) da UFPB, em João Pessoa, oferece um cursinho voltado para estudantes que concluíram o ensino médio e ainda não foram aprovados para o ensino superior.

O curso oferece 60 vagas gratuitas para o turno da tarde. As inscrições podem ser feitas pela internet, em https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfiSl4x_AWtAMzNeEPZFhUvhgjT5mjAmhhzI7xV7zDqK86jaQ/viewform, de 19 a 23 de março.

g1 PB
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O município de Areia, no Brejo da Paraíba, amanheceu sem água na manhã desta quarta-feira (19) por causa do furto de cabos de energia no sistema de captação Saulo Maia, que é responsável pelo abastecimento da região.

De acordo com a Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa), foram furtados cerca de cem metros de cabo, o que inviabilizou o abastecimento.

A empresa informou que o furto aconteceu de madrugada e que pouco depois uma equipe técnica da Gerência Regional da Borborema foi mobilizada.

Eles já acionaram a Polícia Civil da Paraíba para abrir investigação e estão agora atuando para recuperar o cabeamento.

Além da totalidade do município de Areia, o distrito de Mata Limpa também foi afetado. Segundo o censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o problema afeta pouco mais de 22 mil habitantes.

A previsão é que o abastecimento de água só seja totalmente normalizado às 14h desta quinta-feira (20).

g1 PB
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A Polícia Civil da Paraíba localizou imagens de uma câmera de segurança que mostram os possíveis suspeitos de matar a comerciante Brenda Gonçalves de Maria, de 30 anos. O crime aconteceu na última sexta-feira (14), em Campina Grande.

Brenda estava em uma van, que ia de Juazeirinho, na Paraíba, com destino a Santa Cruz de Capibaribe, em Pernambuco. Quando o veículo passava por Campina Grande, em um trecho da BR-230 que fica próximo à Alça Sudoeste, houve uma tentativa de assalto que terminou na morte da vítima.

Nas imagens, é possível ver a van passar por uma lombada. Passam-se três outros carros e, pouco depois, uma moto se aproxima em alta velocidade com dois homens nela. De acordo com os investigadores, seriam esses os criminosos.

O registro é rápido, ambos estão com capacetes e por isso os policiais ainda não identificaram os suspeitos. Mas as investigações seguem em curso.

O crime aconteceu por volta das 4h da madrugada e os suspeitos teriam dado ordem de parada ao motorista da van, que não obedeceu e tentou fugir. Eles então efetuaram disparos de arma de fogo contra o veículo e a mulher foi atingida.

Brenda chegou a ser socorrida por populares para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O motorista do veículo era marido da vítima.

g1 PB
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Um acidente entre uma moto e um caminhão deixou duas mulheres mortas, na madrugada desta quarta-feira (19), em Campina Grande. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma das vítimas foi identificada como Daniele Barbosa Amaro, de 40 anos.

Conforme detalhou a PRF, um caminhão invadiu a contramão na Alça Sudoeste e colidiu com a moto em que as mulheres estavam. As duas morreram no local.

Ainda de acordo com a PRF, o motorista do caminhão fugiu, e o caso segue em investigação.

g1 PB
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Pressionado pelo preço dos alimentos e da energia, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (19) em quanto elevará a taxa básica de juros, a Selic. A reunião é a segunda sob o novo comando do presidente do BC, Gabriel Galípolo.

Esta poderá ser a quinta elevação consecutiva da Selic. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve subir 1 ponto percentual nesta reunião, de 13,25% para 14,25% ao ano.

No comunicado da última reunião, em janeiro, o Copom confirmou que elevará os juros básicos em 1 ponto percentual na reunião de março. Segundo o comitê, o agravamento das incertezas externas e os ruídos provocados pelo pacote fiscal do governo no fim do ano passado justificam o aumento dos juros básicos no início de 2025.

Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto e duas de 1 ponto percentual.

Inflação
Na ata da reunião mais recente, o Copom alertou para o prolongamento do ciclo de alta da Taxa Selic. Segundo o BC, o cenário de inflação de curto prazo segue adverso, principalmente em razão do aumento nos preços dos alimentos. Mantido esse cenário, o comitê aponta que a inflação deve ficar acima da meta pelos próximos 6 meses.

Segundo o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2025 está em 5,66%, contra 5,6% há quatro semanas. Isso representa inflação acima do teto da meta contínua estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, pretende conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta contínua
Pelo novo sistema de meta contínua em vigor a partir deste mês, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.

No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em janeiro deste ano, a inflação desde fevereiro de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em fevereiro, o procedimento se repete, com apuração a partir de março de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2025 em 4,5%, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de março.

Agência Brasil
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Em reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), líderes partidários definiram ontem (18) à noite, por acordo partidário, o comando das comissões permanentes da Casa.

As 30 comissões permanentes da Câmara dos Deputados serão instaladas nesta quarta-feira (19), a partir das 10 horas. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), por onde passam quase todas as propostas em análise na Câmara, ficará com o União Brasil.

Proporcionalidade
A escolha das comissões permanentes é feita com base no resultado da última eleição para a Câmara e no princípio da proporcionalidade partidária, a partir da preferência dos partidos para as presidências desses colegiados (veja lista abaixo). Ou seja, o tamanho de cada bloco partidário na Casa define quem escolhe primeiro e quantas comissões cada um terá.

Pode haver permuta entre os partidos até a instalação dos colegiados.

Comissões
As comissões são órgãos temáticos formados pelos deputados para debater e votar as propostas legislativas relacionadas a seus temas. A composição parlamentar desses órgãos é renovada a cada ano.

Os colegiados emitem pareceres sobre as propostas antes que sejam votadas pelo Plenário; ou votam as propostas em caráter conclusivo, aprovando-as ou rejeitando-as, sem a necessidade de passagem pelo Plenário da Casa.

Na ação fiscalizadora, as comissões atuam como mecanismos de controle dos programas do Poder Executivo.

Acordos
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), avaliou que a conclusão das negociações foi positiva para a Câmara e para o conjunto das bancadas. Segundo ele, o governo foi contemplado nas principais comissões que lhe interessavam: Fiscalização Financeira e Controle; e Finanças e Tributação.

“Concluímos um acordo sólido, alguns partidos cederam, o governo acompanhou tudo e construímos um bom acordo que preserva todos os interesses da bancadas”, disse.

O líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), afirmou que até a manhã desta quarta (19) todos os partidos terão os nomes indicados para presidir os colegiados. “Como as comissões foram definidas agora, os líderes seguem para conversar com a suas bancadas”, afirmou Zucco.

Como ficou a divisão do comando das comissões permanentes entre os partidos:

  • Comissão de Administração e Serviço Público - Avante
  • Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural - PL
  • Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação - PP
  • Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais - PV
  • Comissão de Comunicação - Republicanos
  • Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania - União
  • Comissão de Cultura - PT
  • Comissão de Defesa do Consumidor - PCdoB
  • Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher - Psol
  • Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa - Solidariedade
  • Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência - PSB
  • Comissão de Desenvolvimento Econômico - Republicanos
  • Comissão de Desenvolvimento Urbano - MDB
  • Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial - PT
  • Comissão de Educação - União
  • Comissão do Esporte - PSD
  • Comissão de Finanças e Tributação - PT
  • Comissão de Fiscalização Financeira e Controle - PV
  • Comissão de Indústria, Comércio e Serviços - PSDB
  • Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional - União
  • Comissão de Legislação Participativa - PRD
  • Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - MDB
  • Comissão de Minas e Energia - PSD
  • Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família - Podemos
  • Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional - PL
  • Comissão de Saúde - PL
  • Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado - PL
  • Comissão de Trabalho - PDT
  • Comissão de Turismo - PL
  • Comissão de Viação e Transportes - PP

Agência Câmara
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O Ministério Público da Paraíba recomendou que o Município de João Pessoa, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), suspenda a execução da obra viária no trecho compreendido entre a Rua Gutemberg de Sousa e a borda da Falésia de Gramame, em uma extensão de 520 metros, até que sejam realizados estudos ambientais adequados e um novo licenciamento ambiental seja concedido.

A recomendação foi expedida pela 43ª promotora de Justiça da capital em substituição, Cláudia Cabral Cavalcante, que atua na tutela coletiva do meio ambiente e patrimônio social.

O departamento jurídico da Secretária de Infraestrutura (Seinfra) informou que recebeu a notificação do Ministério Público da Paraíba e está analisando as medidas que serão tomadas junto à Procuradoria Geral do Município.

De acordo com a promotora Cláudia Cabral, o licenciamento ambiental concedido pela Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam) e pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) ocorreu com base em um Relatório Ambiental Simplificado (RAS) e um Plano de Controle Ambiental (PCA), instrumentos que, conforme a promotra, não avaliam os impactos ambientais de uma obra dessa magnitude.

Foi recomendado ainda que a Seinfra se abstenha de iniciar qualquer nova etapa da obra, no trecho, enquanto não houver comprovação de que a intervenção não causará impactos irreversíveis na estabilidade da falésia e no equilíbrio ecológico da região, em respeito ao princípio da precaução.

Recomendações do MP
A promotora Cláudia Cabral recomendou que a Semam revise o licenciamento ambiental concedido inicialmente com base no Relatório Ambiental Simplificado (RAS) e no Plano de Controle Ambiental (PCA), tendo em vista que esses instrumentos se mostram insuficientes para uma adequada avaliação dos impactos ambientais da obra, assim como o Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), posteriormente realizado, e que também não esclareceram os possíveis impactos e soluções.

A Semam também deverá complementar o processo de licenciamento ambiental vigente, exigindo a realização de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima), conforme exigido pelo artigo 2º da Resolução nº 01/1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Conforme a recomendação, essa complementação deve incluir análises detalhadas sobre:

  • a estabilidade geológica da falésia e os riscos de erosão e desmoronamento;
  • o impacto sobre a drenagem pluvial e o lençol freático;
  • os danos à biodiversidade local e possíveis medidas compensatórias; e
  • alternativas locacionais para evitar impactos ambientais irreversíveis.

Área de preservação
Na recomendação, a promotora de Justiça destaca que a Falésia de Gramame é considerada Área de Preservação Permanente (APP), conforme o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) e a Resolução Conama nº 303/2002, sendo vedadas intervenções sem estudo ambiental adequado e sem justificativa técnica devidamente fundamentada.

Além disso, é ressaltado que o Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) apresentado pelo município é insuficiente, pois não substitui o EIA/Rima, não apresenta laudo técnico sobre a estabilidade geológica da falésia, ignora o princípio da precaução, omite os impactos sobre o lençol freático e a fauna local e ainda traz justificativas contraditórias.

Outro ponto destacado na recomendação é que a execução da obra pela Seinfra, sem a devida realização de EIA/Rima e sem a adequada fiscalização da Semam, configura afronta à legislação ambiental vigente e pode comprometer a integridade da Falésia de Gramame.

Segundo a promotora de Justiça, a ausência de estudos técnicos aprofundados, como análises geotécnicas e hidrológicas, compromete a avaliação dos riscos da obra para a estabilidade da falésia, podendo gerar erosão acelerada, voçorocas e até desmoronamentos, colocando em risco a integridade da área e a segurança da população.

Além disso, de acordo com a recomendação, a autorização patrimonial para a obra concedida pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU) refere-se exclusivamente ao uso da área e não isenta o Município de João Pessoa do cumprimento da legislação ambiental vigente nem substitui a necessidade de um licenciamento ambiental adequado.

g1 PB
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Foi publicado na edição desta quarta-feira (19) do Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB) a aprovação do nome de Alanna Galdino para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.

Alanna é filha do deputado estadual Adriano Galdino, que é presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, e sua indicação parte justamente do Poder Legislativo paraibano.

Com a publicação do decreto legislativo nº 318 de 18 de março de 2025, o processo segue agora para o Tribunal de Contas do Estado. A corte faz uma última avaliação dos requisitos e das comprovações apresentadas para a candidatura.

Um dia antes, a Assembleia Legislativa da Paraíba tinha aprovado o nome de Alanna por 31 votos a favor, um contra, uma abstenção e três ausências.

A votação aconteceu pela manhã. Já no turno da tarde, o governador João Azevêdo confirmou a nomeação, tal como exige o trâmite legal.

A vaga no TCE-PB foi aberta com a aposentadoria do conselheiro Arthur Cunha Lima. O cargo é vitalício e o salário é de quase R$ 40 mil.

g1 PB
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Moradores de Cabaceiras, no Cariri paraibano, se reuniram nesta terça-feira (18) sobre uma ponte para acompanhar a chegada da água ao leito do Rio Taperoá, após quase um ano de seca.

A população se concentrou na ponte da PB-148, com muitas pessoas parando para registrar o momento, que ocorreu devido às fortes chuvas na região. O rio estava seco desde abril de 2024.

As cidades do Cariri da Paraíba receberam um grande volume de chuvas. Em Santo André, por exemplo, foram 219 milímetros, fazendo um açude transbordar. Já em Taperoá, o acumulado chegou a 94,5 milímetros.

g1 PB
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