O governo brasileiro decidiu impedir a entrada de "altos funcionários do regime venezuelano" no Brasil. A decisão consta de portaria publicada nesta terça-feira (20) no "Diário Oficial da União".
O governo de Jair Bolsonaro é crítico ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
A portaria é assinada pelos ministros Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). A medida entrou em vigor no momento de sua publicação.
Segundo o texto, os atos dos funcionários impedidos de ingressar no país "contrariam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos".
O impedimento valerá para funcionários inseridos em lista formulada pelos dois ministérios que assinam a portaria. Essa lista não foi divulgada e pode ser atualizada a qualquer momento pelas pastas.
Também de acordo com a portaria, a autoridade migratória será responsável por aplicar a nova regra.
O impedimento de entrada no Brasil está previsto na Lei de Migração, que prevê a medida em caso de prática de ato "contrário aos princípios e aos objetivos dispostos na Constituição".
A Lei de Migração fixa ainda que a pessoa só pode ser impedida de ingressar no país "após entrevista individual e mediante ato fundamentado.
A portaria diz considerar resoluções do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e do Grupo de Lima. E, segundo o texto, não prejudica a aplicação do Estatuto dos Refugiados.
G1
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (19) que a Casa deve instalar nesta quarta (21) a comissão responsável por analisar o projeto do novo marco regulatório do saneamento básico.
A declaração foi dada em uma gravação divulgada pela assessoria do deputado. Na prática, a instalação da comissão permitirá o início do debate sobre o tema.
Segundo Rodrigo Maia, Evair Vieira de Melo (PP-ES) deverá ser o presidente da comissão e Geninho Zuliani (DEM-SP), o relator.
Em junho, a medida provisória que criava o novo marco regulatório perdeu validade por não ter sido votada a tempo. Com isso, o Senado decidiu dar prioridade a um projeto sobre o tema e aprovou o texto.
Na opinião de Rodrigo Maia, o texto aprovado pelo Senado "é muito bom", mas é possível a Câmara fazer "algumas mudanças".
"Na quarta eu vou estar presente junto com os membros para mostrar a importância e a urgência desse tema", declarou Rodrigo Maia.
Entenda
O texto aprovado pelo Senado permite que empresas privadas prestem serviços de saneamento básico por meio de contrato de concessão.
São considerados serviços de saneamento:
O projeto também:
O que diz o governo
No texto enviado ao Congresso, o Poder Executivo afirma que a proposta prioriza a segurança jurídica e estabelece condições de competição entre empresas.
“Além de modernizar o marco legal do saneamento, a presente proposta de Projeto de Lei em questão prioriza a segurança jurídica e regulação adequada como condições essenciais para o desenvolvimento do setor de saneamento. Estabelece condições sadias de competição entre empresas, fortalecendo o papel do titular desses serviços, que passam a pleitear maiores investimentos, melhor qualidade e menores preços dos serviços prestados à população”.
G1
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A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann confirmou nesta segunda-feira (19), participação no ato SOS Transposição no dia 1º de setembro, na cidade de Monteiro, na Paraíba. No vídeo divulgado pela deputada, ela convoca à população a se unir contra a política do governo Bolsonaro e pela efetivação das obras da transposição do Rio São Francisco.
Gleisi também disse que a obra de transposição foi uma das mais relevantes no governo do ex-presidente Lula, que se destaca pelo grande impacto econômico e social para levar água para o Nordeste.
O ato é organizado pelos movimentos sociais e diversas lideranças de todo o Brasil, sob a coordenação do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho.
ClickPB
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A mais acirrada disputa pelo comando da Procuradoria-Geral da República (PGR) tem sido marcada pela recorrente fritura dos procuradores mais cotados para a vaga e, consequentemente, pelo vaivém de favoritos. Até agora, quem ascendeu à condição de provável indicado pelo presidente Jair Bolsonaro viu sua vantagem em relação aos demais candidatos cair de repente.
Foi o caso de Augusto Aras, que disputa por fora da lista tríplice. Antes favorito ao cargo, o subprocurador perdeu pontos no Palácio do Planalto após ser alvo da artilharia de parlamentares do próprio partido do presidente, o PSL, que o classificaram como “esquerdista”. A fritura de Aras incluiu até mesmo a entrega de um “dossiê” contra o candidato pela deputada Carla Zambelli (SP), contendo vídeos com declarações dele com críticas à Lava-Jato e opiniões tidas como de esquerda.
Com o desgaste de Aras, ganhou força a candidatura do subprocurador José Bonifácio Borges de Andrada, que chegou a ser recebido por Bolsonaro. Seu favoritismo, porém, não durou. Pesou contra ele a ligação histórica com o PSDB — o subprocurador já atuou como advogado-geral da União no governo Fernando Henrique e também como advogado-geral da gestão de Aécio Neves no governo de Minas Gerais. Agora, o subprocurador Antônio Carlos Simões Martins Soares aparece na frente.
Na segunda-feira, o colunista Lauro Jardim informou que, na semana passada, Bolsonaro admitiu a interlocutores que estava perdido sobre quem escolher para a PGR. Na sua avaliação, os candidatos apresentados pareciam bons, mas depois se descobria que não era bem assim, sinal de que os ataques e dossiês produzidos contra os mais cogitados para a vaga surtiam efeito. A indecisão já fez o presidente adiar a escolha, que estava prevista para a sexta-feira da semana passada.
Em recentes entrevistas, Bolsonaro sinalizou que busca um perfil alinhado ao conservadorismo de seu governo: alguém que trate a questão ambiental “sem radicalismo”, que “não atrapalhe na questão das minorias” e que trate de forma “adequada” as Forças Armadas, sem interferências.
O beija-mão de parlamentares e ministros por parte dos candidatos em busca de padrinhos já dura mais de dois meses. A lista tríplice, por exemplo, foi definida numa eleição interna do Ministério Público Federal em 18 de junho, mas o presidente optou por fazer a escolha só nos momentos finais do mandato da atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro assinou na noite desta segunda-feira uma medida provisória (MP) para transferir o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o guarda-chuva do Banco Central (BC). O órgão foi rebatizado de Unidade de Inteligência Financeira e deixa o Ministério da Economia , ao qual estava subordinado. O ato será publicado na edição desta terça do Diário Oficial da União.
O texto estabelece que a unidade é responsável por "produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa e promover a interlocução institucional com órgãos e entidades nacionais, estrangeiros e internacionais que tenham conexão com a matéria".
A MP, que vincula o órgão administrativamente ao BC, confere "autonomia técnica e operacional e atuação em todo o território nacional".
A mudança foi discutida por Bolsonaro ao longo do dia em reuniões com os ministros da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, e da Economia, Paulo Guedes.
O Coaf é presidido por Roberto Leonel, cuja permanência no cargo está em xeque. Ele foi indicado pelo ministro Sergio Moro e, nas últimas semanas, tornou-se alvo da insatisfação do presidente Jair Bolsonaro .
Com a edição da MP, caberá ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, escolher o presidente da unidade e os integrantes do Conselho Deliberativo do órgão. Serão no mínimo, oito e, no máximo, 14 conselheiros — a quantidade será fixada pela diretoria colegiada do BC.
O texto estabelece apenas que eles sejam cidadãos brasileiros "com reputação ilibada e reconhecidos conhecimentos em matéria de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo ou ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa".
A medida revoga o artigo da lei que regula atualmente o Coaf, segundo o qual a composição deve ser "servidores públicos de reputação ilibada e reconhecida competência". Hoje designados pelo ministro da Economia, eles devem integrar o quadro de pessoal efetivo do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Secretaria Especial da Receita Federal, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Polícia Federal, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar e da Controladoria-Geral da União (CGU), indicados pelos respectivos ministros responsáveis pelas pastas.
Ao BC, caberá também aprovar a estrutura de governança e o regimento interno do novo órgão, cujos integrantes do quadro técnico-administrativo podem ser ocupantes de cargos em comissão e funções de confiança; servidores, militares e empregados cedidos ou requisitados; e servidores efetivos.
Em nota, a assessoria de imprensa do Banco Central infomou que a MP foi proposta pelo Ministério da Economia e pela instituição "dentro de projeto amplo para o aperfeiçoamento institucional do sistema regulatório brasileiro".
A instituição apontou ainda que a autonomia do instituição, em tramitação no Congresso Nacional, "confere respaldo à autonomia técnica e operacional da UIF, assegurando o foco de sua atuação na capacidade para a produção de inteligência financeira, com base em critérios técnicos e objetivos".
Até que o novo regimento interno seja aprovado, a estrutura do Coaf será aplicável à unidade. Por enquanto, os ministérios da Economia e da Justiça deverão prestar apoio técnico e administrativo à operação da UIF.
Remanejamento
O texto da MP remaneja todos os servidores e empregados em exercício, além dos cargos comissionados e de confiança alocados no Coaf para a UIF, já nesta terça, quando a medida entra em vigor.
A transferência não implicará em alteração nos salários. O ato aponta determina ainda que a realocação não pode ser "obstada a pretexto de limitação de exercício em outro órgão ou entidade por força do disposto em lei especial".
O Globo
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Com a alegação de que pretende ser mais transparente, o BNDES divulgou na noite desta segunda-feira, 19, uma lista de 134 empresas que contrataram financiamento do banco no período de 2009 a 2014 para a compra de jatos da Embraer. Entre essas empresas, está a Brisair, do empresário e apresentadore TV Luciano Huck, que obteve empréstimo de R$ 17 milhões em 2010.
A divulgação da lista cumpre promessa feita pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira, em transmissão ao vivo em rede social. Ele disse que revelaria quem comprou jatinhos com recursos do banco, ao “abrir a caixa-preta” da instituição.
Um dia antes, Huck fez críticas ao governo durante evento em Vila Velha (ES), como mostrou o Estado. “Esse governo foi eleito de maneira democrática. Mas eu não acredito que a gente está vivendo o primeiro capítulo da renovação. Para mim, estamos vivendo o último capítulo do que não deu certo”, disse o apresentador.
Bolsonaro não citou nomes, mas suas declarações foram interpretadas como uma referência à fala de Huck. “O anúncio vai expor gente que está dizendo que estamos no último capítulo do fracasso”, declarou.
O BNDES destacou que a linha de crédito foi criada em 2009, como parte do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Nessa linha eram cobrados juros inferiores à Selic.
Em fevereiro do ano passado, quando Huck era cotado como presidenciável, o jornal Folha de S.Paulo publicou reportagem sobre a operação. À época, Huck disse que “o Finame é um programa do BNDES de incentivo à indústria nacional, por isso financia os aviões da Embraer”.
Além dele, aparecem na lista empresas ligadas ao governador João Doria (que, via Doria Administração de Bens, financiou R$ 44 milhões em 2010); à JBS (R$ 39,7 milhões); a Michael Klein (R$ 77 milhões); e à família Moreira Salles (R$ 75,5 milhões), entre outros.
O governo de São Paulo informou em nota que não há irregularidade no financiamento. “A Embraer vendeu dezenas de jatos executivos e comerciais para empresas brasileiras e estrangeiras com financiamento do BNDES, gerando empregos e impostos para o Brasil. Nada errado nisto”, diz o comunicado.
A JBS afirmou que “o financiamento atendeu normas legais e seguiu os parâmetros estabelecidos pela linha BNDES Finame”. A assessoria de Michael Klein disse que “o empresário adquiriu a aeronave pela CB Air em meados de 2015, quando assumiu a dívida do comprador junto ao BNDES”.
Procurados pela reportagem, Huck e a família Moreira Salles não responderam.
Estadão
Portal Santo André em Foco
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para ser julgado logo o recurso que contesta a isenção da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba para conduzir as investigações sobre o tríplex no Guarujá (SP). Os advogados querem que a condenação seja anulada, com a libertação do petista. Segundo a defesa, na terça-feira Lula completa 500 dias de prisão “inconstitucional e injusta”.
“Na véspera de completar 500 dias da — inconstitucional e injusta — prisão do Paciente, vem a Defesa reiterar os termos e os pedidos formulados neste habeas corpus”, escreveram os advogados.
Eles também pedem o compartilhamento, nesse pedido específico de liberdade, dos supostos diálogos entre procuradores da República entre si, e das mensagens que teriam sido trocadas entre o procurador Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sergio Moro. O material foi divulgado pelo site The Intercept Brasil e revela que os investigadores e o então juiz teriam conversado privadamente sobre as investigações.
“O conteúdo de tais mensagens reforça que tais procuradores da República promoveram uma verdadeira cruzada contra o Paciente, utilizando-se de meios ilegais para lhe impor uma condenação a qualquer custo”, diz a peça. Para a defesa, as condutas dos procuradores foram “incompatíveis com os postulados da legalidade, impessoalidade e moralidade — além da imparcialidade também aplicável a membros do Ministério Público”.
O recurso contra os procuradores da Lava-Jato foi apresentado ao STF na semana passada e ainda não foi liberado para julgamento. Por outro lado, está marcado para o dia 27 a análise de um outro recurso, em que a defesa pede para seja suspensa a ação penal sobre o Instituto Lula, que aguarda julgamento na primeira instância, em Curitiba. A defesa tem esperança de, nesse mesmo dia, ser discutido o recurso sobre os procuradores.
Os advogados também querem que seja retomado logo o julgamento sobre a suposta parcialidade de Moro na condução do processo do triplex. O recurso contra Moro começou a ser julgado pela Segunda Turma do STF no ano passado, quando o relator da Lava-Jato, ministro Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia votaram contra o pedido dos advogados. Ainda faltam votar Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
Além desses processos, um outro recurso da defesa de Lula está sendo julgado desde a última sexta-feira no plenário virtual do STF. No sistema, não há necessidade de encontro físico entre os ministros; os votos são postados por meio eletrônico. Os advogados contestam a autorização de perícia em documentos da Odebrecht mantidos em sigilo durante o processo sem que a defesa tivesse oportunidade de contestá-los. A votação termina na quinta-feira.
O Globo
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O site do PSDB foi hackeado na noite deste domingo (18), por um invasor que se identifica como "rflh4xo3". O hacker apagou todo o conteúdo da página inicial e o substituiu por uma foto dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.
Logo abaixo da imagem, o invasor também escreveu uma frase: "o tempo passa, os dias ficam mais chatos e algumas pessoas mais ignorantes".
Por meio do Twitter, o partido afirmou que o invasor se trata de um "militante da extrema esquerda desocupado".
O PSDB retirou todo o conteúdo do site do ar. Essa não é a primeira vez que o partido sofre um ataque virtual. Em maio do ano passado, o site do PSDB Minas Gerais teve a homepage trocada por uma montagem de protesto contra o então presidente Michel Temer. Em outubro de 2015, o PSDB Minas também foi invadido.
Agência Estado
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A disponibilização para laboratórios privados e hospitais públicos de um ‘kit’ único para identificação rápida de patógenos de relevância médica, como vírus, bactérias e fungos, poderá se tornar realidade já em 2021, facilitando identificar as causas de uma infecção. A estimativa é da pesquisadora Rosane Silva, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que desenvolve o projeto. Atualmente, para identificar o que provoca uma infecção, os ‘kits’ disponíveis no mercado são específicos para somente um microrganismo alvo.
Com financiamento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Rosane Silva disse na semana passada à Agência Brasil que a ideia é que o ‘kit’ que vem sendo testado em equipamentos de última geração possa ser usado também em outras plataformas de baixo custo.
“A ideia é tornar acessível para que qualquer laboratório possa utilizar o ‘kit’, entre os quais laboratórios de hospitais públicos. A gente quer que seja o mais abrangente possível e aplicado em equipamentos de custo mais baixo”. Rosane pretende também fazer parcerias para oferecer serviços e treinamento de pessoal de hospitais públicos para melhor utilização dos ‘kits’. Calculou que o custo desse teste pode evoluir de R$ 300 a até R$ 4 mil, dependendo do equipamento utilizado. “Vai depender muito do quanto a gente pode adequar o equipamento para diferentes plataformas”, explicou.
Casos especiais
Rosane esclareceu que esse ‘kit’ não é indicado para uso rotineiro, mas para casos especiais, como descobrir o que provoca uma infecção em pacientes com septicemia, contaminação alimentar e infecções em próteses ortopédicas de difícil tratamento. Pode fazer ainda o monitoramento ambiental em solos e águas que estejam contaminados por bactérias resistentes a antibióticos, além de detectar infecções no tecido cardíaco, como endocardites, e em pacientes pediátricos, incluindo neonatos e prematuros. O ‘kit’ identifica a conduta terapêutica que deve ser adotada.
O resultado do ‘kit’ sai entre 48 horas e 72 horas, mas a pesquisadora pretende que ele seja dado o mais rápido possível. “Em menos de cinco dias”. A pesquisadora espera validar todos os testes em até 24 meses. Ela está adaptando o sistema para que possa ser usado por laboratórios mais distantes ou remotos e que não tenham muitos recursos. A fase atual de testes é a mais difícil, avaliou Rosane Silva, porque envolve amostras clínicas que necessitam da autorização prévia dos pacientes. De acordo com a pesquisadora, o ‘kit’ pode ser direcionado também para uma assinatura genômica dos ácidos nucleicos.
A detecção simultânea de microrganismos associados à saúde humana reduz as internações e, em consequência, diminui os custos hospitalares e a mortalidade. “Se você tem o mais breve possível a identificação do patógeno, isso permite ter o medicamento adequado para aquele tipo de patógeno. O paciente vai se recuperar mais rápido, com menos custos de internação”. Ao mesmo tempo, reduz a mortalidade porque o paciente usufrui dessa informação para ter o medicamento correto, em vez de ser submetido a testes de diferentes drogas que acabam depauperando a pessoa.
O financiamento da Faperj para realização do projeto alcançou R$ 690 mil e o da Capes, R$ 100 mil. A Universidade do Texas é parceira intelectual do projeto. Os resultados alcançados até agora geraram três artigos sobre o tema na revista científica PLOS One, e nos jornais ‘Microbiologyopen’ e Gene. (Alana Gandra)
Agência Brasil
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O prazo para alunos não matriculados em uma instituição de ensino superior concorrerem a uma das bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni) acaba nesta segunda-feira (19). Os estudantes interessados devem fazer as solicitações pelo site do ProUni. Os candidatos matriculados podem se inscrever até 30 de setembro.
O prazo terminaria na última sexta-feira (16), mas foi prorrogado devido a uma instabilidade no portal. Após identificar indícios de sabotagem no sistema, o Ministério da Educação (MEC) acionou a Polícia Federal (PF).
Vagas remanescentes
As vagas remanescentes são mais uma chance para quem não foi contemplado na primeira e segunda chamadas, além da lista de espera. A disponibilidade dessas vagas, voltadas para o segundo semestre do ano, ocorre por desistência dos candidatos pré-selecionados ou por falta de documentação.
Podem concorrer às bolsas remanescentes brasileiros sem diploma de curso superior e que tenham participado de qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com nota superior a 450 pontos e que não tenha zerado a prova de redação.
Os professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e que não tenham participado do Enem, podem se inscrever às bolsas de estudo em cursos de licenciatura.
Quem for selecionado deverá comparecer à instituição de ensino nos dois dias úteis subsequentes ao da inscrição para comprovar as informações prestadas. Caso a ocupação não seja confirmada, a bolsa volta a ficar disponível no sistema.
Agência Brasil
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