Mai 13, 2025
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu nesta segunda-feira (10) que não faltarão recursos para a educação brasileira enquanto estiver à frente da Presidência da República. Ao reconhecer 4.187 municípios pelo destaque na alfabetização infantil, o petista afirmou que há, sim, valores disponíveis para a área. “É só a gente dizer onde que vai colocar dinheiro”, declarou, ao pedir a contribuição de gestores locais. “Não vamos fazer sozinhos”, acrescentou.

“Enquanto eu for presidente da República, não vai faltar recurso para a gente recuperar a educação deste país. É uma condição de vida, é uma porta que a gente está fazendo no país.” Ele ainda disse que é preciso “criançar”, usando o termo como um convite ao investimento na alfabetização infantil.

“Vamos ‘criançar’, para assumir um compromisso de honra, que as crianças serão alfabetizadas daqui para a frente muito mais rápido e com mais competência. Da parte do governo federal, não faltará apoio nem vontade para que a gente resolva o dilema do futuro deste país”, completou o presidente.

Lula entregou o Prêmio Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização a 4.187 municípios, em três categorias — ouro, prata e bronze (leia mais abaixo). O reconhecimento foi dado a entes federativos compromissados com a alfabetização de crianças na idade certa.

A premiação faz parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, lançado pelo Ministério da Educação em 2023. O objetivo é garantir que, até 2030, 80% das crianças sejam alfabetizadas até o 2º ano do ensino fundamental.

“Não é difícil, muito menos impossível, se a gente tiver vontade de fazer e se a gente assumir esse como um compromisso de honra, uma profissão de fé, como se a gente tivesse cuidando das crianças dos municípios como se fossem nossos filhos É esse compromisso que queremos e precisamos assumir diante do futuro deste país”, declarou, ao defender que o Brasil saia da lista de países em “vias de desenvolvimento”.

“Está na hora de o Brasil ser um país desenvolvido e a gente nunca será desenvolvido se não apostar na educação. Eu digo isso com muito orgulho, porque eu sei porque eu sou fanático por educação, exatamente porque eu não tive oportunidade de ter educação”, completou.

Lula defendeu, ainda, o “retorno” da classe média aos colégios públicos. “Este país só vai dar certo quando a classe média voltar para a escola pública. E só vai voltar no dia que melhorar. Já foi assim, os grandes intelectuais brasileiros estudaram em escola pública: Marilena Chauí [escritora e filósofa], Florestan Fernandes [sociólogo], Paulo Freire [educador] são filhos de escola pública, num tempo em que poucos podiam ir para a escola”, destacou o presidente.

Reconhecimento a municípios
Lula entregou a honraria Ouro a 2.592 cidades; a Prata a 1.062; e a Bronze a 533. Veja os estados contemplados em cada categoria:

Selo Ouro: Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins, além do Distrito Federal.

Selo Prata: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Selo Bronze: Alagoas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Segundo o governo federal, o Prêmio Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização reconhece “esforços e iniciativas bem sucedidas de gestão das secretarias de educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na implementação de políticas, programas e estratégias que assegurem o direito à alfabetização das crianças.”

O Ministério da Educação instituiu um comitê para avaliar as ações e classificar os participantes. Para os estados e o DF, a pasta estabeleceu 21 critérios; para os municípios, 20. “Todos organizados em cinco dimensões: ações de integração; institucionalização da política de alfabetização no território; implementação da política de alfabetização; ações de formação docente e distribuição de material didático”, descreveu o Executivo.

Crítica a prefeitos
Na fala feita no evento, Lula criticou prefeitos que não usam serviços públicos de saúde e educação. O petista afirmou que os gestores locais costumam dizer que os equipamentos das respectivas cidades estão “maravilhosos e fantásticos”, mas não levam os próprios filhos para atendimento nas infraestruturas públicas.

“A gente quer que cada prefeito assuma a responsabilidade de fazer melhor do que pode fazer, a mesma educação que ele dá para o filho dele. E, muitas vezes o filho dele não estuda na escola pública do seu município, estuda numa escola particular. Muitas vezes é assim. Você chega em uma cidade e pergunta ‘prefeito, como é que está a educação?’ ‘Está maravilhosa. A educação aqui é fantástica’. ‘Prefeito, como é que está a saúde?’ ‘A saúde aqui é fantástica.’ Aí você pergunta, ‘seu filho estuda na escola fantástica?’ Não, o filho dele está em uma que não presta, particular. Aí você pergunta, ‘você se atende no pronto-socorro e acha que é espetacular? O que você faz?’ ‘Não, meu filho, eu levo em outro lugar’. Então, este país não vai dar certo nunca”, declarou o presidente.

Apesar das críticas, Lula faz tratamento de saúde em hospitais particulares. Em outubro do ano passado, quando caiu em um banheiro do Palácio da Alvorada e cortou a nuca, o petista foi atendido em uma famosa unidade privada do país. O presidente recorreu à mesma rede em dezembro, quando precisou ser submetido a duas cirurgias de emergência na cabeça, por conta da queda ocorrida dois meses antes.

Procurada pelo R7, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) não retornou os questionamentos. O espaço segue aberto.

R7
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“Aprender a ler e a escrever é o passo que nos faz crescer”, destacou o aluno Murilo Pontes Silva, da escola municipal Maria da Hora, de Cachoeira (BA), um dos 4.187 municípios ganhadores do Prêmio Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização. O prêmio foi entregue nesta segunda-feira (10/2), em cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Esse país só vai dar certo no dia que a classe média voltar para a escola pública, e só vai voltar para a escola pública quando ela melhorar. Enquanto eu for presidente da República, não vai faltar dinheiro para a gente recuperar a educação desse país”, disse Lula. "Se tem uma coisa que a gente não pode abdicar, se tem uma coisa que a gente não pode jamais ter medo de defender é a educação", completou.

Lula destacou o esforço de sua gestão na garantia da educação de qualidade no país, não apenas na alfabetização, mas em todas as fases de aprendizagem. "O mundo evoluiu, nós evoluímos, mas a educação continua sendo tratada nesse país com muita falta de respeito, com muita indecência. É por isso que tenho orgulho, de mesmo sendo o único presidente deste país que nunca teve um diploma universitário, eu tenho certeza que vou passar para a história como o presidente da República que mais investiu em universidade nesse país, em institutos federais", pontuou.

"Em 100 anos, a elite brasileira que governou esse país só fez 140 escolas técnicas e institutos federais. Nós, em menos de 15 anos vamos entregar 782 institutos federais para qualificar o Brasil nas suas disputas no mercado internacional", acrescentou.

Selo Nacional
O emblema entregue hoje reconhece os esforços na implementação de políticas, programas e estratégias que assegurem o direito à alfabetização das crianças em todo o Brasil.  Entre os premiados, 2.592 receberam o prêmio na categoria Ouro, 1.062 na categoria Prata e 533 na Bronze.

“A gente fez um acordo com os 27 governadores de estado, fizemos um acordo com quase 6 mil prefeitos deste país para que a gente fizesse um desafio a nós e assumíssemos a responsabilidade de cumprir, que foi, até 2030, chegar pelo menos a 80% das nossas crianças alfabetizadas até o segundo ano escolar. Não é difícil, muito menos impossível, se a gente tiver vontade de fazer. Se a gente assumir isso como um compromisso de honra, como uma profissão de fé”, ressaltou Lula.

A iniciativa integra o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), lançado em 2023 pelo Ministério da Educação (MEC). Durante o evento desta segunda, foram homenageados os municípios que alcançaram o selo na categoria ouro e os estados condecorados com categoria ouro, prata e bronze.

Entre os objetivos está o incentivo à adoção de práticas de gestão comprometidas com as metas de alfabetização e de redução de desigualdades estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no CNCA. Outras finalidades são a sistematização e a disseminação de práticas bem sucedidas, estimulando o compartilhamento de conhecimentos e inovações nas políticas de alfabetização.

De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, já são mais de 600 mil professores sendo apoiados na formação para alfabetização.

“O objetivo do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi exatamente construir, com os entes federados, ouvindo estados e municípios, ouvindo professores, secretários e secretárias, essa grande construção coletiva. Nós não acreditamos em política pública que seja de cima para baixo, nós acreditamos em políticas públicas efetivas e com resultados se ela for construída de baixo para cima, ouvindo as realidades de cada região”, afirmou o ministro.

Ainda neste ano, após os resultados do ano letivo de 2024 serem sistematizados e divulgados, será realizada uma segunda premiação, focada no reconhecimento de quem cumpriu as metas definidas para o CNCA, expressas no percentual de crianças alfabetizadas.

Colaboração
O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada é realizado em regime de colaboração entre a União e os entes federados. O objetivo é garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental, conforme previsto na Meta 5 do PNE. O CNCA busca, ainda, garantir a recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização de 100% das crianças matriculadas no 3º, 4º e 5º ano, tendo em vista o impacto da pandemia para esse público. 

O Compromisso não propõe uma resposta única ou centralizada para todo o país. Cada estado, em colaboração com seus municípios, elaborará sua política de alfabetização do território, de acordo com as suas especificidades.

Agência Gov
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O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), afirmou nesta segunda-feira (10) que a Corte não é contra o Pé-de-Meia, iniciativa do governo federal contra a evasão escolar. No entanto, para o ministro, são necessários ajustes orçamentários para dar continuidade ao programa.

Augusto Nardes é relator de um processo que questiona a não inclusão dos valores referentes ao Pé-de-Meia no Orçamento de 2025.

O ministro disse que está ouvindo representantes do governo e do Congresso para buscar uma solução e manter o programa – paralisado em janeiro pelo TCU – em funcionamento neste ano. Ele deu as declarações após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"Nós estamos buscando um diálogo, a conversa é fundamental para encontrar caminhos. É um programa importante para o país. O tribunal não é contra o programa, o que nós queremos é que seja ajustado via Orçamento. Então, nessa primeira conversa, foi estabelecido isso como ponto central", declarou Nardes.

?O Pé-de-Meia beneficia estudantes de baixa renda da rede pública que fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais.

?‍?São alunos do ensino médio, de 14 a 24 anos, cerca de quatro milhões de estudantes.

  • A cada ano, o governo paga R$ 2 mil por aluno, R$ 200 pela matrícula e outras nove parcelas de mesmo valor de acordo com a frequência nas aulas. Ao final de cada ano concluído, o estudante tem direito a mais R$ 1 mil. E, no terceiro ano, se ele fizer o Enem, recebe mais R$ 200. O total por aluno pode chegar a R$ 9,2 mil.

A legislação que criou o Pé-de-Meia instituiu um fundo para administrar os recursos do programa, o Fipem (Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio).

A lei prevê ainda que o governo pode transferir recursos de outros dois fundos, o Garantidor de Operações e o de Garantia de Operações de Crédito Educativo, para o fundo do programa.

Questões orçamentárias
Em janeiro deste ano, o TCU decidiu que o pagamento dos estudantes não poderia ser feito diretamente pelo fundo que o financia, precisando passar pelo Tesouro Nacional antes.

Ou seja, para a Corte de Contas, os recursos precisariam constar do Orçamento Geral da União. Por isso, o tribunal determinou a paralisação do programa ao impedir um repasse de R$ 6 bilhões no fundo que o financia.

O problema é que, para que os R$ 13 bilhões previstos para o Pé-de-Meia serem incluídos no Orçamento deste ano, um bloqueio de mesmo valor precisará feito em outras áreas.

Isso porque há um limite para as despesas totais, instituído por meio do arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas.

A equipe econômica defende que os recursos do pé de meia sejam incluídos no orçamento, mas somente em 2026.

"Nós estamos procurando atender à área técnica do Tribunal, mas ao mesmo tempo garantir a continuidade do programa que hoje atende 4 milhões de estudantes. Nós levamos uma série de considerações para ele, ele vai processar internamente e nos dar a devolutiva oportunamente", disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A jornalistas, o ministro Augusto Nardes lembrou que o entendimento da área técnica é de incluir os valores já neste ano, mas acrescentou que o TCU está "tentando modular", ou seja, busca uma forma de como fazer isso.

"Vai depender de uma capacidade de articulação entre todos os ministros para encontrar um caminho. Ainda não está tomada uma decisão final, mas está bem caminhado, pelo menos, para o futuro de que vai estar no orçamento", afirmou Nardes.

Além da reunião que teve com Haddad, Nardes tem encontros marcados sobre o assunto com o ministro da Educação, Camilo Santana, com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e com parlamentares da oposição e da situação.

g1
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Novas conversas para negociação das próximas fases do cessar-fogo na Faixa de Gaza foram adiadas, segundo a agência Reuters, com base em informações de autoridades do Egito divulgadas nesta segunda-feira (10). Entre os motivos estariam as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a retirada de palestinos do território.

Em entrevista à Fox News, Trump afirmou que os Estados Unidos planejam assumir a Faixa de Gaza no pós-guerra entre Israel e Hamas. Ele disse ainda que "seria o dono" do território e que os palestinos não poderiam retornar ao local após a retirada.

Nos últimos dias, o ex-presidente tem defendido que os palestinos sejam enviados para outros países, como Jordânia e Egito, onde receberiam moradias e melhores condições de vida. Enquanto isso, Gaza seria transformada em uma espécie de resort.

As falas causaram repercussão internacional e foram condenadas pela Autoridade Palestina e pelo Hamas. Membros do grupo afirmaram que as garantias negociadas pelos Estados Unidos durante o cessar-fogo perderam a validade após as declarações de Trump.

Diante do aumento das tensões, os mediadores que coordenam os esforços para o cessar-fogo decidiram adiar novas conversas. Eles aguardam um posicionamento claro de que os Estados Unidos continuarão participando das negociações conforme o plano de três fases para encerrar o conflito.

Mais cedo, o Hamas afirmou que iria atrasar a libertação de mais reféns, acusando Israel de violar os termos do cessar-fogo, que está em vigor há três semanas. Autoridades egípcias temem que o acordo possa ser suspenso.

O acordo
Em janeiro, Israel e Hamas assinaram um cessar-fogo após mais de 14 meses de guerra. O conflito começou em outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, matando mais de 1,2 mil pessoas. Em resposta, Israel bombardeou a Faixa de Gaza, resultando em mais de 40 mil mortes.

O acordo construído prevê uma aplicação em três etapas. Atualmente, o cessar-fogo está na primeira fase, que prevê o fim dos ataques, a libertação de reféns mantidos pelo grupo terrorista e a retirada de tropas de Israel da Faixa de Gaza.

Na semana passada, as partes se reuniram para começar as negociações da segunda fase do acordo. Na próxima etapa, os demais reféns sob poder do Hamas seriam libertados, enquanto Israel libertaria mais prisioneiros palestinos.

Na terceira fase será negociada a reconstrução da Faixa de Gaza. A última etapa também deve definir quem será o responsável pelo governo do território palestino.

g1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que os palestinos que seriam removidos da Faixa de Gaza de acordo com seu plano não teriam direito de retornar ao território.

Falando sobre seu plano dos EUA "assumirem" Gaza no pós-guerra, em que o país compraria o território e removeria os palestinos, Trump foi além e disse em entrevista à TV americana "Fox News" que "ele seria dono" de Gaza.

Perguntado pelo repórter se os palestinos retirados de Gaza pelos EUA teriam o direito de voltar ao território caso quisessem, Trump respondeu que não, sob a justificativa de que eles não iriam querer retornar ao local.

"Não, [os palestinos] não poderiam [voltar]. Porque eles vão ter condições de moradia bem melhores. Estou falando sobre construir um lugar permanente para eles, porque se tiverem que voltar agora demoraria anos para poderem voltar, não está habitável. Acho que consigo fazer um acordo com a Jordânia e o Egito, damos bilhões e bilhões de dólares por ano [para eles]", afirmou Trump.

Na fala, o presidente dos EUA voltou tratar Gaza sob uma perspectiva imobiliária, no sentido de criar uma "Riviera do Oriente Médio", mas sem levar em consideração o sentimento de pertencimento dos palestinos com seu território.

"Vamos construir comunidades bonitas e seguras para os 1,9 milhão de pessoas [de Gaza] um pouquinho longe de onde eles estão agora, onde fica todo esse perigo. No meio tempo, seria o dono disso [Gaza]. Pense nisso como um empreendimento imobiliário para o futuro. Seria um pedaço de terra lindo, sem grandes quantias gastas", afirmou o presidente dos EUA.

Trump revelou seu plano dos EUA assumirem o controle de Gaza durante pronunciamento ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na semana passada. A ideia seria o país manter uma "posição de posse de longo prazo" sobre território, e indica que tem interesse de o explorar economicamente.

Os EUA são os maiores aliados de Israel, que trava guerra contra o grupo terrorista Hamas em Gaza desde outubro de 2023. Um cessar-fogo no conflito, que inclui a libertação de todos os reféns israelenses e tem como objetivo finalizar a guerra, está em vigor desde 19 de janeiro.

Trump comprometido com posse de Gaza e reconstrução com ajuda de países

Trump já havia dito no domingo (9) que está comprometido com a compra e a posse de Gaza, mas que poderia ceder partes da terra a outros Estados do Oriente Médio para ajudar no esforço de reconstrução.

"Estou comprometido com a compra e a posse de Gaza. No que diz respeito à reconstrução, podemos dar a outros países do Oriente Médio a oportunidade de construir seções da Faixa de Gaza, outras pessoas podem fazê-lo... Mas estamos comprometidos em possuí-la, tomá-la e garantir que o Hamas não volte para lá."

Trump estava falando a repórteres a bordo do Força Aérea Um.

"Não há nada para onde voltar. O local está demolido. O restante será demolido. Tudo foi demolido", disse ele.

Trump também disse que está aberto à possibilidade de permitir a entrada de alguns refugiados palestinos nos EUA, mas que consideraria tais solicitações caso a caso.

Pouco depois de ser empossado para um segundo mandato presidencial, em 20 de janeiro, Trump lançou a ideia dos EUA assumirem o controle de Gaza e se envolverem em um esforço de reconstrução maciço, transformando o território palestino em um "Riviera do Oriente Médio".

Sua declaração foi vaga sobre o futuro dos palestinos que suportaram mais de um ano de bombardeio por Israel em resposta a um ataque do Hamas em outubro de 2023.

Não ficou claro sob qual autoridade os EUA assumiriam o controle de Gaza. O anúncio de Trump provocou repreensões imediatas de vários países.

g1
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Cinquenta e uma morreram nesta segunda-feira (10) após um ônibus cair em um barranco na entrada norte da Cidade da Guatemala, capital da Guatemala, informaram as forças de emergência do país.

O veículo tinha 75 pessoas a bordo, e passageiros ainda eram resgatados até a última atualização desta reportagem, segundo o porta-voz do corpo de bombeiros da Cidade da Guatemala, Mynor Ruano.

O ônibus circulava por uma rodovia movimentada da capital guatemalteca quando caiu da ponte Belice, que passa por cima de uma estrada e de um riacho.

Imagens compartilhadas pelo corpo de bombeiros nas redes sociais mostraram o ônibus parcialmente submerso em uma água cercado por corpos de vítimas.

Também pelas redes sociais, o prefeito da Cidade da Guatemala, Ricardo Quiñonez, disse que os serviços de emergência foram mobilizados enquanto a polícia de trânsito trabalhava no estabelecimento de rotas alternativas na área afetada.

g1
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O sargento da polícia militar Wemisson Silva, de 50 anos, assassinado na sexta-feira (7) , em Montadas, Agreste da Paraíba, foi vítima de um latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Os detalhes do caso foram divulgados pela Polícia Civil nesta segunda-feira (10). Os suspeito queriam roubar a motocicleta do policial, e atiraram quando perceberam que ele estava armado.

Dois homens foram presos e um adolescente foi apreendido por suspeita de participação no caso.

Um homem foi preso e um adolescente apreendido quando tentavam fugir para João Pessoa em uma moto, no sábado (8), de acordo a Polícia Militar. A investigação da polícia também localizou em uma casa, em Pocinhos, a arma utilizada no crime, motos roubadas, e as roupas usadas pelos suspeitos. O terceiro suspeito estava neste imóvel.

Na coletiva desta segunda (10), foi revelado que os três suspeitos foram interrogados. Eles contaram a mesma versão, e o crime foi definido como latrocínio.

"Estavam em uma onda de assaltos muito grande na região. Foram roubar a moto, e ao notar que a vítima estava armada o executaram", disse o delegado Emanuel Henriques.

O autor do disparo contra o policial militar foi autuado pelo crime de latrocínio, associação criminosa e corrupção de menores. O outro suspeito vai responder pelos crime de posse de arma de fogo, associação criminosa e receptação dolosa. Já o adolescente vai responder pelos atos infracionais semelhantes a latrocínio e associação criminosa,

Os suspeitos adultos tiveram sua prisão convertida de em flagrante para preventiva e estão à disposição da Justiça. Já o suspeito de 17 anos será apresentado a um membro do Ministério Público para decidir sobre sua apreensão.

Entenda o caso
Um policial militar, de 50 anos, identificado como Wemilsson Silva, foi morto em uma emboscada no município de Montadas, no Agreste da Paraíba, no final da noite desta sexta-feira (7).

A vítima foi atingida por dois disparos de arma de fogo. Um tiro atingiu a região do queixo e o outro atingiu o tórax. Ele foi socorrido e levado para o Hospital de Trauma de Campina Grande onde recebeu atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

De acordo com as informações repassadas pela polícia, ele bebia em um bar na cidade de Montadas e, ao sair para o município vizinho, Puxinanã, teria sido vítima de uma emboscada.

O crime aconteceu na rodovia estadual PB-115. Ainda segundo a polícia, ele estava na companhia de uma mulher, que não ficou ferida.

g1 PB
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Duas pessoas foram presas, neste domingo (9), durante as provas do concurso da Universidade Federal da Paraíba, por suspeita de tentativa de fraude. As prisões, que aconteceram em Cabedelo, na Grande João Pessoa, são resultados da Operação Sussuro, da Polícia Federal e inteligência da Polícia Militar.

De acordo com informações da Polícia Federal, os dois candidatos estavam utilizando dispositivos eletrônicos durante a prova.

Os suspeitos foram encaminhados à sede da Polícia Federal em João Pessoa para as providências. As investigações continuam para identificar outros envolvidos.

Provas do concurso da UFPB
As provas do concurso da UFPB foram realizadas neste domingo (9), nas cidades de Areia, Bananeiras, João Pessoa, Mamanguape e Rio Tinto. Mais de 37 mil pessoas se inscreveram.

Ao todo, o concurso oferece 116 vagas para cargos técnico-administrativos de níveis médio e superior, com salários que vão de R$ 2.667,19 a R$ 4.556,92 + R$ 1 mil de auxílio-alimentação.

Os candidatos aprovados podem trabalhar em qualquer unidade da UFPB, nos municípios de Areia, Bananeiras, João Pessoa, Santa Rita, Mamanguape e Rio Tinto, de acordo com a necessidade da instituição.

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Um duplo feminicídio foi registrado em Coremas, Sertão da Paraíba. O crime foi na noite desse domingo (9) no Sítio Torrões, zona rural do município paraibano e residência das vítimas.

Segundo informações da Polícia Civil da Paraíba, um homem de 38 anos foi até a casa da ex-esposa, com quem estava separado há cerca de dois meses, a atirou várias vezes contra ela.

Na hora dos disparos, a mãe da primeira vítima tentou proteger a filha e também foi baleada pelo ex-genro. Ambas morreram no local.

As vítimas tinham 38 anos e 60 anos. Os filhos do casal, de 14 e 16 anos, estavam no local e presenciaram os assassinatos cometidos pelo pai.

Ainda de acordo com a Polícia, o autor do crime atirou em si próprio após os homicídios e foi levado para o Hospital Regional de de Piancó. Ele foi preso em flagrante e está sob custódia no hospital.

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Um homem foi executado na noite desse domingo (9) no bairro do Pedregal, em Campina Grande. O crime aconteceu dentro da casa da vítima, quando suspeitos chegaram ao local, invadiram o imóvel e começaram a atirar.

A vítima foi identificada como sendo Carlos Alberto dos Santos, de 44 anos. Ele já tinha sido condenado por roubo e estupro e a Polícia Civil quer saber se isso tem ligação com o crime. Uma investigação foi aberta para analisar o caso.

Nenhum suspeito foi preso. Testemunhas não souberam informar quantas pessoas participaram do crime, mas sabe-se que foi mais de um.

O caso é tratado como execução porque não houve nenhum tipo de discussão ou briga, nem nada foi roubado.

Os suspeitos tinham um alvo certo, mataram Carlos Alberto e fugiram em seguida, sem deixar pistas.

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