Mai 13, 2025
Arimatea

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São Paulo Míki e companheiros mártires, padroeiros do Japão

Origem e curiosidades
São Paulo Míki foi o primeiro mártir e o primeiro religioso de origem japonesa. Segundo a tradição, ele recebeu a religião por conta da sua família que recebera a evangelização de São Francisco Xavier, por isso, tornou-se Jesuíta. Mesmo com o desejo de ser sacerdote, não conseguiu ordenar-se por falta de um bispo local. Porém, realizou um grande trabalho de evangelização e diálogo com os budistas, percorrendo todo o país.

O Martírio
Em 1596, Shogun Hideyoshi, um militar samurai, iniciou uma série de perseguições contra os cristãos por conta das divergências de ordens missionárias e o comportamento de alguns cristãos estrangeiros. São Paulo Míki acabou sendo preso juntamente com 6 Franciscanos, 3 Jesuítas e 17 leigos convertidos, inclusive 2 meninos muito jovens. Em 5 de fevereiro de 1597, no monte Tateyama de Nagasaki, foram pregados e mortos na cruz, 26 pessoas. Mesmo nos últimos momentos, Paulo anunciou o reino e a conversão, perdoou seus algozes e imitou o Cristo.

Nomes dos Mártires
Religiosos da Companhia de Jesus: João de Goto Soan, Tiago Kisai e outro desconhecido;
Presbíteros da Ordem dos Frades Menores: Pedro Baptista Blásquez, Martinho da Ascensão Aguirre, Francisco Blanco, Filipe de Jesus de las Casas, Gonçalo Garcia, Francisco de São Miguel de la Parilla;
Leigos catequistas: Leão Karasuma, Pedro Sukejiro, Cosme Takeya, Paulo Ibaraki, Tomé Dangi, Paulo Suzuki;
Neófitos (cristãos recém-convertidos): Luís Ibaraki, António, Miguel Kozaki e Tomé, seu filho, Boaventura, Gabriel, João Kinuya, Matias, Francisco de Meako, Joaquim Sakakibara, Francisco Adaucto.

São Paulo Míki e companheiros mártires são padroeiros do Japão, juntamente com São Francisco Xavier
Canonização e frutos
Paulo Miki e seus companheiros foram canonizados em 8 de Junho de 1627, pelo Papa Pio IX. Naqueles anos de canonização, foi narrado o martírio em um livro que inspirou a obra missionária de um seminarista vêneto, Daniel Comboni, futuro grande apóstolo da “África”.

Pronunciamento de Bento XVI
O Papa Bento XVI, quando era cardeal, em uma homilia dedicada aos mártires disse: “Os relatos sobre o martírio dos primeiros cristãos japoneses assemelham-se de maneira surpreendente ao que sabemos sobre as testemunhas da fé da Igreja primitiva. Não havia neles a menor sombra de fanatismo. Também não percebemos o menor indício de ódio, nem de desespero, nem qualquer dúvida sobre se não teriam apostado num falso Deus, mas apenas uma enorme certeza e uma serena alegria” (6 de fevereiro de 1991).

Museu em Nagasaki e Catedral
Atualmente, existe um museu dedicado aos mártires na cidade de Nagasaki. Juntamente com uma escultura, em bronze, está também o livro de Luís Fróis sobre o relato do martírio dos 26 cristãos, de fevereiro de 1597. Além desse acontecimento, o museu também traz as cartas de São Francisco Xavier e outros artefatos históricos. Há na região a catedral de Õura dedicada aos mártires e patrimônio do Tesouro Nacional do Japão, uma das igrejas mais antigas do país.

Orações a São Paulo Míki e companheiros mártires
Oração do dia
Ó Deus, força dos santos, que em Nagasáki chamastes à verdadeira vida São Paulo Miki e seus companheiros pelo martírio da cruz, concedei-nos, por sua intercessão, perseverar até a morte na fé que professamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Minha oração
Reze você também: “Aos mártires, peço a graça de ser um verdadeiro anunciador do Evangelho, mesmo que essa missão custe tormentas. Ajuda-me a crescer na certeza da recompensa celeste, por Cristo nosso Senhor. Amém!”

São Paulo Míki e companheiros mártires, rogai por nós!

Canção Nova
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O preço do café deve continuar subindo nas próximas semanas, pelo menos até a safra deste ano, que começa a ser colhida por volta de abril ou maio. A afirmação é da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). A principal causa do aumento nos preços são os eventos climáticos, que influenciam na safra do grão. O aumento do consumo em todo o mundo e a chegada de um novo mercado consumidor global, a China, também influenciam.

Segundo a entidade, esse impacto sobre os preços deve se manter por mais dois ou três meses. Depois, deve vir um momento de arrefecimento no valor do produto, com uma certa estabilização. A queda de preços, no entanto, só deverá acontecer a partir da safra do próximo ano, estima a associação.

O aumento no preço do café vem sendo observado desde novembro do ano passado. E não é um fenômeno apenas no Brasil, que é o principal exportador mundial de café no mundo, representando quase 40% da produção mundial, seguido pelo Vietnã (em torno de 17%) e pela Colômbia.

Safra
Em 2020, a safra brasileira bateu recordes, mas os anos seguintes foram ruins para a lavoura, influenciado pelo clima. Em 2021, houve uma geada que dizimou quase 20% da safra de arábica. Em 2022, ela não conseguiu se recuperar – no geral, a safra demora dois anos para que isso ocorra, explicou a Abic.

Já em 2023, a lavoura sofreu os efeitos do El Niño [fenômeno que afeta o clima em todo o planeta], com um período longo de estiagem e altas temperaturas. E, no ano passado, o fenômeno que atuou foi o La Niña, que trouxe chuvas alongadas.

“Isso é muito ruim para a lavoura”, explicou o presidente da Abic, Pavel Cardoso, acrescentando que a safra que será colhida neste ano será ligeiramente menor que a do ano passado.

“Esse acúmulo de quatro anos de problemas climáticos e o crescimento da demanda global dão a explicação dessa escalada de preços no café”, ressaltou.

Com todos esses problemas climáticos afetando a lavoura, os produtores precisaram aumentar os gastos para a produção. Com isso, o custo da matéria-prima subiu. A indústria, informou a Abic, teve aumentos superiores a 200% e teve que repassar parte disso, em torno de 38%, ao consumidor.

Todos esses fatores conjugados acabaram contribuindo para a alta dos preços da commodity nas bolsas internacionais, o que também traz reflexos para o bolso do consumidor. Na Bolsa de Nova York, os principais contratos de café arábica atingiram os valores mais altos da história. Hoje, por exemplo, a cotação voltou a subir e batia recorde, chegando US$ 3,97 a libra-peso.

“Em relação a esse recorde, que está quase chegando a US$ 4 a libra-peso, muito se atribuiu a uma potencialização dessa oferta curta. É uma entrada forte de fundos que gera um número histórico, mas que é potencialmente importante para a reflexão de todo o setor. Esse momento é ganho para todos? É uma situação que cabe a todos nós refletir”, disse Cardoso. “Essa escalada em algum momento vai parar, mas não se sabe quando. Essa é a pergunta que todos nós fazemos”.

Estimativas
A Abic espera que a safra deste ano, que começa a ser colhida em abril, ajude a estabilizar os preços. O setor também tem uma grande expectativa para a safra do ano que vem, que pode bater o recorde de 2020, ajudando a ampliar a oferta e diminuir os preços do produto. Enquanto isso não ocorre, o consumidor ainda deve sofrer com o aumento no café já que a indústria ainda tem repasses a fazer pelo seu alto custo.

“Em relação à matéria-prima, devemos ter ainda alguma volatilidade adicional até a chegada da safra, que deve tensionar por conta de uma oferta muito curta. A partir da chegada dessa safra, entendemos que haverá alguma estabilidade. E quando tivermos finalizado a colheita, portanto, com um olhar para 2026, esperamos ter uma grande safra, possivelmente superior a 2020, quando tivemos safra recorde”, informou Cardoso,

“Com relação ao consumidor, teremos algum aumento adicional, afinal, tivemos aumentos superiores a 180% para a indústria, que absorveu esse aumento e repassou parte disso para os mercados, chegando a 37% para os consumidores. Então, parte desse aumento será transferido para os varejistas e, consequentemente, aos consumidores”, explicou.

Dados do setor
O consumo da bebida no Brasil entre novembro de 2023 e outubro de 2024 cresceu 1,11% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela Abic nesta quarta-feira (5).

O Brasil, que é o maior produtor e exportador do produto, é também o segundo maior consumidor mundial de café, tendo consumido 21,916 milhões de sacas em 2024, o que significou 4,1 milhões de sacas a menos do que é consumido pelo país que está na liderança desse ranking, os Estados Unidos. Os dados do setor também informaram que o brasileiro consome, em média, 1.430 xícaras/ano de café.

O faturamento da indústria de café torrado no mercado interno somou R$ 36,82 bilhões no ano passado, uma variação de 60,85% quando comparado a 2023. A alteração ocorre devido ao aumento do preço do café na gôndola. No mercado externo, o faturamento foi de R$ 134 milhões.

Os cafés especiais sofreram um aumento de 9,80%, quando comparado o período de janeiro de 2024 com dezembro de 2024. Já a categoria de cafés Gourmets registrou um aumento de 16,17%; os cafés Superiores, de 34,38%; e os cafés Tradicionais e Extrafortes, tiveram aumento de 39,36%. Os cafés em cápsula também registraram um aumento nos preços (2,07%).

Nos últimos quatro anos, a matéria-prima aumentou 224%, e o café no varejo aumentou 110%. No último ano, a variação de preço ao consumidor do café torrado e moído foi de 37,4%, um aumento maior que a média da cesta básica (2,7%).

Agência Brasil
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O Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ordenou às Forças Armadas nesta quinta-feira (6) que preparassem um plano para permitir a "saída voluntária" dos moradores da Faixa de Gaza, informou a agência de notícias Reuters, com base em relatos da mídia israelense.

A instrução foi dada após a fala do presidente dos EUA, Donald Trump, na terça-feira (4), de que os Estados Unidos planejam assumir o controle de Gaza, reassentar os palestinos que lá vivem e transformar o território na "Riviera do Oriente Médio". Na quarta-feira (5), a Casa Branca recuou após a repercussão negativa.

"Eu apoio o ousado plano do presidente Trump, os moradores de Gaza devem ter a liberdade de sair e emigrar, como é o normal em todo o mundo", disse Katz, segundo o canal 12 de Israel.

Segundo a Reuters, quando perguntado sobre quem receberia os palestinos, Katz afirmou que deveriam ser países que se opuseram às operações militares de Israel em Gaza.

"Países como Espanha, Irlanda, Noruega e outros, que fizeram acusações e falsas alegações contra Israel por suas ações em Gaza, são legalmente obrigados a permitir que qualquer residente de Gaza entre em seus territórios", disse ele.

O plano de Katz incluirá opções de saída por travessias terrestres, além de arranjos especiais para partida por mar e ar, informou o Canal 12.

Trump recebeu críticas sobre seu plano para Gaza de potências mundiais como Rússia, China e Alemanha, que afirmaram que isso geraria "novos sofrimentos e ódios".

A Arábia Saudita rejeitou a proposta de forma categórica, e o rei da Jordânia, Abdullah, que se reunirá com Trump na Casa Branca na próxima semana, disse na quarta-feira que rejeitava qualquer tentativa de anexar terras e deslocar palestinos.

No entanto, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse na quarta que a proposta de Trump era "notável" e pediu que fosse explorada, embora não tenha sido específico sobre o que acreditava que Trump estava oferecendo.

g1
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A reestreia de Neymar com a camisa do Santos talvez não tenha sido como a torcida imaginou. O Peixe empatou em 1 a 1 com o Botafogo-SP, nesta quarta-feira, e deixou a desejar no retorno do camisa 10. Com o atacante atuando em todo o segundo tempo, a equipe alvinegra teve alguns bons momentos, mas parou na boa atuação do goleiro João Carlos.

O Peixe saiu na frente com gol de Tiquinho Soares, aos 37 minutos do primeiro tempo. Após revisão do VAR, o atacante converteu um pênalti. Embalado por Neymar em campo, o Santos cresceu no segundo tempo e levou perigo com Guilherme, aos cinco minutos, e com o próprio camisa 10, aos 15, em boa jogada na entrada da área. Mas quem roubou a cena mesmo foi Alexandre Jesus, que empatou o confronto aos 21 minutos da etapa final e deixou um gosto amargo para quem foi à Vila Belmiro.

A reestreia
O confronto desta quarta-feira ficará marcado como a restreia de Neymar na volta ao Santos depois de 12 anos. E o camisa 10 deu esperanças ao torcedor de que esse retorno pode ser o que faltava para o Peixe retornar às glórias. Nos 52 minutos em campo, o craque se movimentou bastante e criou boas jogadas ofensivas.

Em uma delas, aos 15 minutos da etapa final, limpou três marcadores e chutou forte de perna esquerda. O goleiro João Carlos se esticou todo para evitar o gol. Neymar ainda achou passes decisivos e teve mais uma chance de marcar, aos 39 minutos, mas isolou após pivô de Tiquinho Soares.

Resumo do primeiro tempo
Os primeiros 50 minutos foram bem movimentados na Vila Belmiro. Embalado pela torcida e pela presença de Neymar no banco de reservas, o Santos criou as melhores chances, mas o Botafogo conseguiu responder em algumas ocasiões. O gol, porém, saiu apenas aos 37 minutos, após cobrança de pênalti de Tiquinho Soares. O VAR detectou um toque de mão de Wallison dentro da área, e o atacante aproveitou a chance. Aos 40 minutos, Rincón quase amplia em um chutaço de fora da área que explodiu no travessão. Aos 43 e aos 45 minutos, o Botafogo respondeu com dois lances perigosos dos pés de Silvinho e Jonathan Cafu.

Resumo do segundo tempo
Os holofotes do segundo tempo ficaram todos para Neymar. O camisa 10 entrou no intervalo e foi a grande atração. Mas quem roubou a cena foi Alexandre Jesus. Seis minutos depois de Neymar quase marcar um bonito gol de fora da área, o centroavante do Botafogo subiu alto após a cobrança de escanteio e empatou o confronto. Na comemoração, ele imitou o craque santista com a famosa "careta". Aos 25 minutos, Wallison foi expulso e o Peixe passou a dominar o confronto. Apesar das muitas chances criadas, a equipe não conseguiu o gol da vitória.

Agenda
O Santos volta a campo no próximo domingo, às 16h, para enfrentar o Novorizontino, fora de casa. Já o Botafogo recebe o Velo Clube, no sábado, também às 16h.

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O São Paulo dominou o Mirassol e, com ótima atuação do sistema ofensivo, goleou por 4 a 1, nesta quarta-feira, no Morumbis, em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Paulista. O Tricolor abriu o placar com Oscar, mas sofreu o empate logo depois - Gabriel marcou para o Leão. Superior no confronto, o time são-paulino transformou o resultado em goleada com gols de Calleri, Enzo Díaz e André Silva.

Fim do jejum
Calleri tentou abrir o placar, mas não conseguiu completar o cruzamento de Oscar que terminou no primeiro gol são-paulino. Mas a jogada não fez falta para o argentino, que no fim da primeira etapa completou de carrinho um cruzamento da direita para marcar e encerrar um jejum que já durava pouco mais de quatro meses - o último gol do são-paulino havia sido contra o Botafogo, no dia 25 de setembro do ano passado, em confronto da Conmebol Libertadores.

Como fica?
Líder do Grupo C, o São Paulo agora soma 13 pontos no Paulistão. O Mirassol continua na segunda posição do Grupo A, com 15 pontos.

Primeiro tempo
Em casa e com o time titular, o São Paulo trabalhou com facilidade no campo de ataque e não demorou para abrir o placar. Aos 9, Oscar cruzou da esquerda para a área e viu a bola passar pela marcação adversária, por Calleri e por Alex Muralha para marcar.

O Mirassol, que abriu a rodada com a segunda melhor campanha geral do Paulistão, chegou ao empate depois de uma jogada trabalhada pelo lado direito. Lucas Ramon cruzou e encontrou Gabriel livre na área - o meio-campista dominou e bateu na saída de Rafael para fazer 1 a 1.

Com boa movimentação ofensiva, o São Paulo quase marcou o segundo aos 32: Lucas cruzou da direita e Sabino desviou de cabeça para o meio da área, mas Oscar, sozinho e dentro da pequena área, completou por cima do gol.

Nos acréscimos, o São Paulo chegou ao gol pouco depois de o Mirassol acertar o travessão com Iury Castilho, em jogada que depois foi anulada por impedimento. Calleri desta vez conseguiu desviar cruzamento e marcou de carrinho.

Segundo tempo
O São Paulo continuou com boa movimentação depois do intervalo, mas com menos chances reais de gol criadas. Tanto que a melhor oportunidade foi dos visitantes.

Aos 17 minutos, o Mirassol avançou pela direita. Depois de a bola passar pela marcação, Gabriel completou da esquerda para o meio da área na direção de Iury Castilho. O atacante, porém, em boa posição para empatar, furou a finalização.

Dono do confronto, o Tricolor transformou a vitória em goleada na reta final da partida. Aos 39, Oscar girou e cruzou rasteiro para Enzo Díaz bater com categoria e marcar o terceiro.

Nos acréscimos, Erick achou André Silva entre os zagueiros do Mirassol. O atacante dominou, tirou a marcação e bateu na saída de Muralha: 4 a 1.

Agenda
Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista, no sábado, às 18h30. No mesmo dia, mas às 16h, o Mirassol recebe o Noroeste em casa.

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Em um clássico muito movimentado, o Fluminense conseguiu uma importante vitória, de virada, por 2 a 1 sobre o Vasco, nesta quarta-feira, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela oitava rodada do Campeonato Carioca. Coutinho abriu o placar, mas Thiago Silva e Cano viraram o jogo e garantiram o resultado.

Agenda
Pela nona rodada do Campeonato Carioca, o Vasco volta a jogar na segunda-feira, contra o Sampaio Corrêa. No domingo, o Fluminense entra em campo no Maracanã para enfrentar o Flamengo.

Começo avassalador
O Vasco conseguiu fazer uma pressão no Fluminense com poucos segundos de jogo e marcou o primeiro gol. Paulinho roubou a bola de Fuentes, tocou para Vegetti, que cruzou na medida para Coutinho abrir o placar. O gol deixou o adversário atônito até o momento da parada técnica.

Lance decisivo
Em uma bobeira de Hugo Moura e Jair, Arias conseguiu uma roubada de bola e obrigou Lucas Oliveira a cometer uma falta que ficou no limite do cartão vermelho. O jogador recebeu o amarelo. Na cobrança, Arias colocou a bola na cabeça de Thiago Silva, que mergulhou para empatar o jogo, aos 31 minutos do primeiro tempo.

Oportunismo
Quem se perdeu no jogo então foi o Vasco. O Fluminense passou a pressionar até que, depois de um lance confuso na área, a bola sobrou para Fuentes finalizar e encontrar Cano no meio do caminho para desviar e marcar o gol da virada aos 40 minutos do primeiro tempo.

Dono do jogo
Não houve gols no segundo tempo, mas o colombiano Arias mostrou toda sua qualidade em campo, completando sua boa atuação. Dominou o meio-campo, criou boas jogadas e pendurou boa parte do time do Vasco com cartões amarelos.

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Com um time alternativo, o Flamengo atropelou a Portuguesa e venceu por 5 a 0, nesta quarta-feira, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, e assumiu a liderança do Campeonato Carioca momentaneamente. Destaque para o primeiro jogo de Danilo como titular, Wallace Yan assumindo a artilharia da equipe e Juninho marcando pela primeira vez. Arrascaeta, Luiz Araújo e Matheus Gonçalves completaram o resultado.

Tabela
Com o resultado, o Flamengo chegou a 13 pontos e assumiu o primeiro lugar. Volta Redonda, Vasco, com a mesma pontuação, Nova Iguaçu (12) e Maricá (11) ainda jogam na rodada e podem ultrapassar o Rubro-Negro.

A Portuguesa, por sua vez, está em uma situação complicada. A equipe tem apenas seis pontos e ocupa o penúltimo lugar.

Primeiro tempo
O primeiro tempo foi aquecido no Parque do Sabiá. As duas equipes criaram chances claras de gol, mas o Flamengo foi mais eficiente e ficou na dianteira no placar. Desde o início, o Rubro-Negro assumiu a postura de ter a posse de bola e propor o jogo. A falta de entrosamento e o gramado alto, porém, resultaram num ritmo lento e de poucas jogadas ofensivas encaixadas. A Lusa, por sua vez, foi bem na proposta de contra-atacar com intensidade para chegar ao gol. Romarinho esteve perto de marcar no início. A partida alternou momentos de ritmo vagaroso e outros de pressão, em que tiveram destaque os goleiros das duas equipes. Matheus Cunha e Douglas Borges realizaram grandes defesas para segurar o placar. Para o arqueiro da Portuguesa, não foi suficiente. Aos 36 minutos, Arrascaeta pegou um rebote na área e soltou uma pancada, que Douglas salvou ao espalmar para o travessão, mas não conseguiu impedir que Juninho pegasse a sobra para marcar seu primeiro gol pelo Flamengo e garantir a vantagem na saída para o intervalo.

Segunda etapa
Na volta do intervalo, o Rubro-Negro conseguiu transformar o controle da posse de bola em gols, muitos gols. Aos 7 minutos, Daniel Sales perdeu gol inacreditável na área. O lance foi um prenúncio do que viria. Aos 11, Luiz Araújo aproveitou sobra para ampliar o placar. Um minuto depois, Daniel Sales sofreu pênalti, que Arrascaeta converteu de um jeito curioso. O meia bateu de cavadinha, o goleiro Douglas permaneceu no meio do gol e, mesmo assim, foi encoberto. A equipe de Filipe Luís continuou a pressionar e Daniel Sales quase ampliou. Desta vez, Douglas conseguiu defender chute à queima-roupa. O jogo assumiu um ritmo mais cadenciado, com a Lusa demonstrando dificuldade de reagir. As duas equipes realizaram muitas substituições e foi o Rubro-Negro quem encontrou, nas novidades, gás para golear. Aos 24, Matheus Gonçalves recebeu bonito passe de Arrascaeta para fazer o quarto. Aos 41, foi a vez de Wallace Yan fechar o resultado, com batida na saída do goleiro. Este foi o quarto gol do menino, que se tornou artilheiro do clube na competição.

Juninho desencanta
Em seu quarto jogo com a camisa do Flamengo, Juninho conseguiu fazer seu primeiro gol. Contratado para ser o homem mais avançado do ataque, o jogador teve um pouco de dificuldade com a marcação no início e recebeu poucas bolas. Mas, aos poucos, os homens de frente foram encaixando a maneira de jogar e, em uma lance de oportunismo, ele aproveitou uma sobra na área para marcar. O gol mudou o cenário do jogo e deu ao Flamengo uma postura mais agressiva no ataque, o que abriu caminho para o placar largo

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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ainda tratam com ceticismo a articulação bolsonarista para aprovar mudanças na Lei da Ficha Limpa, numa tentativa de reverter a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Como mostrou o blog do dia 28 de janeiro, a oposição ao governo Lula (PT) fechou apoio à eleição de Davi Alcolumbre (União-PA) à presidência do Senado sinalizando uma aliança de longo prazo, mas com planos de que ele colocasse em votação projeto que dá ao Congresso poder para reverter declarações de inelegibilidade pela Justiça Eleitoral.

A articulação contou com nomes com Ciro Nogueira (PP-PI) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Já nesta semana, o blog de Andreia Sadi revelou que uma iniciativa semelhante é elaborada por aliados de Jair Bolsonaro na Câmara. O plano é reduzir a inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa de oito para dois anos, o que reabilitaria o ex-presidente para 2026.

Ainda assim, integrantes do STF não apostam na evolução das tratativas. Davi Alcolumbre é pessoalmente próximo ao ministro Alexandre de Moraes, relator de uma série de casos que afligem Bolsonaro e seus aliados. Já Hugo Motta, eleito presidente da Câmara, percorreu gabinetes do Supremo no ano passado prometendo não estimular animosidade nem instabilidade entre os dois Poderes: Judiciário e Congresso.

A aposta na corte, hoje, é a de que os presidentes das duas Casas vão travar o avanço de iniciativas que desmantelem a lei da ficha limpa. Ministros lembram ainda que, se tudo o mais falhar, caberá à corte avaliar a legalidade de eventual projeto que venha a ser aprovado nesse sentido. Ou seja: o STF seguirá com a palavra final.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta quinta-feira (6) o presidente americano Donald Trump pelas investidas na Faixa de Gaza.

Lula repudiou as declarações do republicano sobre os Estados Unidos assumirem o controle da região. E afirmou que "Trump não foi eleito para mandar no mundo" (leia mais abaixo).

Sem cita o bilionário Elon Musk, que ocupa um cargo no alto escalão do governo americano, Lula também afirmou que é um erro permitir que um empresário seja dono da comunicação do mundo.

"O que não pode é a gente achar que um empresário pode ser dono da comunicação do mundo e pode ficar falando mal de todo mundo a toda hora. Se metendo nas eleições de cada país", afirmou.

"Os Estados Unidos a vida inteira passou a ideia para o mundo de que era o símbolo da democracia, passou a ideia de que os Estados Unidos era o xerife do mundo. E, de repente, elege um presidente da República que todo dia faz questão de dizer uma anomalia", disse Lula.

"Um dia ele vai ocupar o Canal do Panamá, outro dia ele vai ocupar a Groelândia, outro dia ele vai anexar o Canadá, outro dia ele vai tratar o povo palestino como se o povo palestino não fosse ninguém, ou seja, quando, na verdade, o que precisa fazer na Palestina é criar o Estado Palestino e dar decência ao povo palestino que não pode ser tratado como lixo", prosseguiu o presidente.

O presidente argumentou que não se pode governar "fazendo provocações a todo mundo a todo tempo". E se definiu como um defensor da democracia.

'Riviera'
Lula também destacou a necessidade de selar a paz na região. "O que nós estamos precisando é um pouco de humanismo, é um pouco de fraternidade, um pouco de solidariedade, um pouco de compreensão que somente com muita paz o mundo pode viver tranquilo", justificou.

Lula acrescentou que a fala de Trump sobre transformar a Faixa de Gaza em uma "Riviera" foi equivocada. E reforçou sua ideia de que a guerra na região é, na verdade, um genocídio.

"Tentar normalizar essas coisas e tirar os palestinos, falar: vamos ocupar e fazer um lugar bonito lá, não. Ninguém vai fazer um lugar bonito em cima de milhares de cadáveres de mulher e de criança", ponderou.

Mesmo diante das críticas, Lula frisou que respeita a eleição do presidente amaricano.

"Ele [Trump] foi eleito presidente da República pelo povo americano, portanto, ele tem todo o meu respeito para governar os Estados Unidos, para manter relações democráticas e civilizadas com o restante do mundo. Ele não foi eleito para mandar no mundo. Ele foi eleito para governar os Estados Unidos", emendou.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elencou nesta quinta-feira (6) três motivos que, na visão dele, levaram à inflação dos alimentos registrada nos últimos meses: a alta do dólar, a condução da política monetária pelo Banco Central e o aumento da exportação dos produtos.

"Esse é um problema que me persegue desde que eu trabalhava no chão de uma fábrica. Toda vez que a inflação cresce, o alimento cresce, o trabalhador que vive de salário é quem paga o preço alto. Na medida em que a gente aumenta o salário mínimo acima da inflação, aumenta a massa salarial, temos que compensar com uma redução do preço dos alimentos", afirmou Lula em entrevista a rádios da Bahia.

"Tivemos um aumento do dólar porque tivemos um Banco Central totalmente irresponsável, que deixou uma 'arapuca' que a gente não pode desmontar de uma hora para outra", disse, em referência à gestão de Roberto Campos Neto.

? Lula conviveu, na primeira metade do mandato, com um presidente do BC indicado pelo governo Jair Bolsonaro e com mandato fixo. A relação foi de verdadeira batalha, porque coincidiu com a alta dos juros básicos da economia para conter a inflação – o que também prejudica o crescimento da economia.

? Em janeiro de 2024, o comando do BC passou às mãos de Gabriel Galípolo, indicado por Lula. Mas o ciclo de alta dos juros continuou. Em resposta, Lula afirmou que Galípolo não poderia "dar um cavalo de pau" na gestão do Banco Central – ou seja, teria de adotar mudanças mais lentas.

Lula voltou a falar que os ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário estão conversando com o agro e com empresários para tentar evitar a explosão do preço dos alimentos. Mas não disse quais medidas podem ser tomadas.

"Nós abrimos 303 novos mercados para os produtos brasileiros. Quase todos, produtos de alimentos. O Brasil virou o celeiro do mundo, as pessoas estão comprando muito no Brasil. Significa que nós precisamos produzir mais, melhorar a qualidade para que a gente possa melhorar o preço. Não posso fazer congelamento, não posso colocar fiscal para ir em fazenda ver se o gado está guardado ou não", disse Lula.

Eleições americanas e dólar
Lula avaliou também, na entrevista às rádios, que o dólar foi impactado negativamente pelo cenário eleitoral conturbado nos Estados Unidos.

"[...] Loucuras que estavam sendo feito nos EUA, campanha, discursos, aquela coisa maluca contribuiu muito para o dólar crescer. E ele, agora, começa a se ajustar. Acho que agora, com o dólar se ajustando, os produtos vão ficar mais aqui [no Brasil]. Estou convencido que a gente vai resolver esse problema logo, logo", afirmou Lula.

Investidores repercutiram falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeriam intenção de assumir o controle da Faixa de Gaza.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,74% na semana e no mês;
  • recuo de 6,24% no ano.

Crédito
Lula afirmou que "nos próximos dias" anunciará novas medidas para incentivar o crédito no país. O presidente não detalhou o que será feito pelo governo, mas repetiu que é preciso fazer com que o dinheiro chegue na mão dos trabalhadores e dos micro e pequenos empresários.

"Ao invés de a gente ficar discutindo macroeconomia, a gente tem que discutir microeconomia, porque é ela que faz a coisa acontecer. Um cidadão que pega US$ 1 bilhão nem sempre ele investe no ano seguinte. Um cidadão que pega 10 conto [R$ 10 mil] ele vai investir. O cidadão que ganha R$ 1 mil vai para o supermercado comprar o que comer. E isso que movimenta a economia. É isso que estamos fazendo sem esquecer que precisamos financiar os grandes para que a macroeconomia cresça", disse.

Lula afirmou que pretende deixar o governo com a marca do "crescimento, distribuição de renda e inclusão social".

Pesquisas
Questionado se disputará a reeleição, Lula afirmou que é cedo para discutir o tema, mas frisou que, se depender dele, "o negacionismo não voltará".

Sem citar o nome de Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, Lula declarou que venceria uma disputa contra o ex-presidente.

"Se esse cidadão acha que vai voltar, ele pode tirar o cavalo da chuva, que quantas vezes ele for candidato, quantas vezes eu vou derrotá-lo", disse.

Lula também minimizou o impacto de pesquisas de opinião sobre a corrida presidencial de 2026.

"Temos que dar tempo ao tempo, a pesquisa de verdade começa a fazer efeito a partir do momento em que a campanha começa", declarou.

g1
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