Abril 29, 2025
Arimatea

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse hoje (22), que o Ministério da Educação (MEC) trabalha em uma proposta para ampliar os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A pasta pretende também premiar aqueles que tiverem melhores resultados educacionais.

“A gente está trabalhando em uma proposta que melhore o Fundeb, amplie os recursos, acho muito importante. Sou a favor, sim, de dar mais autonomia a recursos, mas cobrar também algumas métricas, para que a gente tenha uma premiação para quem tiver melhor desempenho”, disse em audiência na Comissão de Educação na Câmara dos Deputados.

O Fundeb é, atualmente, uma das principais fontes de financiamento para as escolas de todo o país. Pela legislação vigente, o Fundeb tem validade até o final de 2020. Para tornar o fundo permanente, propostas com conteúdos relativamente semelhantes tramitam tanto no Senado Federal (PEC 33/2019 e PEC 65/2019), quanto na Câmara dos Deputados (PEC 15/2015).

A diferença entre as propostas é o aumento da complementação da União, que passaria a colocar mais recursos no fundo. Atualmente, a União contribui com o equivalente a 10% dos recurso do Fundeb. Pela proposta da Câmara, esse percentual passaria para 30% em dez anos. No Senado, a complementação chegaria a 30% em três anos ou a 40% em 11 anos, dependendo da proposta. O ministro não mencionou nenhuma porcentagem.

Contingenciamento
Em diversos momentos na audiência, o ministro ressaltou as dificuldades financeiras pelas quais passa o país. “O país está quebrado e a gente tem que buscar eficiência”, disse.

Ele disse que o Brasil “está no limite de entrar em dissolvência fiscal”, e quando se chega a essa situação é preciso fazer escolhas. “Não adianta a gente tentar achar que recursos são infinitos. Não dá. Nossos recursos são finitos. Nossos desejos são infinitos”, disse, acrescentando “a gente tem que fazer escolhas, a gente não pode ter tudo que agente quer ao mesmo tempo”.

Sobre o contingenciamento de 3,4% do orçamento total das universidades federais, o ministro disse que “parte do que foi contingenciado pode ser resolvido”. Ele informou que tem recebido representantes de universidades federais e que nenhuma delas apresenta dificuldades, agora, que os recursos passarão a fazer falta em setembro.

Weintraub voltou a afirmar que quer aplicar na educação os recursos recuperados de atos de corrupção praticados na Petrobras. O montante é de cerca de US$ 600 milhões, o equivalente a R$ 2,4 bilhões, e seria aplicado em educação e saúde.

O ministro disse ainda que é necessário rever a forma como o dinheiro é gasto. De acordo com ele, os investimentos públicos hoje chegam ao equivalente a 7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo país). De acordo com os últimos dados, de 2015, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é de 5,5% do PIB. “Dinheiro sempre ajuda, mas não é garantia de sucesso”.

Críticas
Weintraub criticou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que classificou como fracasso. “A gente usou R$ 13 bilhões no Pronatec. A pessoa faz [o curso] e não consegue reverter isso em uma melhora de vida”, disse. Também criticou o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) dizendo que é uma política equivocada da forma como é executada. Ele ressaltou o alto nível de inadimplência no Fies, que, de acordo com ele, chega a 50%. “Precisamos de política mais calibrada para financiar esses jovens”. Garantiu, no entanto, que o financiamento aos estudantes está mantido.

Segundo o ministro da Educação, o governo pretende valorizar os professores da educação básica, etapa que vai do ensino infantil ao ensino médio, que ganham menos que professores universitários. A intenção é atrair os melhores profissionais para essa etapa.

Weintraub também disse que a pasta pretende investir em incubadoras de startups. Para isso, poderão ser usados recursos de emendas parlamentares. Tratam-se, segundo ele, de iniciativas que “mudam a realidade da região”. “Não estamos inventando a roda. Ideias que estão dando certo, inclusive no Brasil, mas com pouquíssimos exemplos”.

Startups são pequenas empresas que estão no período inicial de desenvolvimento em condições de alto risco e incerteza. Geralmente são de base tecnológica, desenvolvidas a custos menores e processos ágeis.

Discussão
A sessão terminou em discussão, por volta das 14h. Os presentes teriam que desocupar o plenário para a realização de outra sessão no local. Tanto parlamentares quanto entidades da sociedade civil queriam ainda fazer perguntas ao ministro da Educação.

Deputados que defendiam a participação das entidades chegaram a abraçar estudantes para que eles não fossem retirados do plenário pela segurança da Casa.

Com gritaria e bate-boca, a sessão foi encerrada.

Agência Brasil
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Mais de 4 mil vagas serão oferecidas por três universidades públicas da Paraíba através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) no período 2019.2. Os estudantes interessados em concorrer às vagas disponibilizadas pelas instituições deverão verificar as informações constantes do Termo de Adesão das universidades junto ao Sisu.

UEPB
A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) ofertará 2.845 vagas para seus diversos cursos de graduação, nos oito campi da universidade. O Termo de Adesão da UEPB será disponibilizado no portal da instituição. A matrícula dos estudantes selecionados nesta chamada regular realizada pelo MEC para os cursos da UEPB será realizada de 4 a 7 de junho, no site do Sisu, e, no dia 10 do mesmo mês, será divulgada a chamada regular.

Conforme o cronograma do MEC, entre os dias 11 e 17 de junho, os candidatos que não foram contemplados na chamada regular deverão fazer a declaração de interesse em participar da lista de espera, que terá sua publicação realizada no dia 19 de junho. As aulas do período letivo 2019.2 na UEPB serão iniciadas no dia 6 de agosto, conforme calendário acadêmico do referido semestre, também aprovado na reunião do Consepe.

UFCG
Na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) serão oferecidas 1.535 vagas, 10 a mais que nos anos anteriores, abertas para o curso de Enfermagem do campus sede. O Termo de Adesão foi divulgado na sexta-feira (17), no site da instituição. Das vagas ofertadas neste segundo semestre, 760 são de ampla concorrência e 775 reservadas pela Lei de Cotas, distribuídas entre 35 cursos de graduação nos campi de Campina Grande, Patos, Cajazeiras, Cuité e Pombal.

Poderão participar do processo, os estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM 2018) e que obtiveram nota acima de zero na prova de redação. A média mínima para tentar o ingresso em cursos da UFCG é 400.

Os alunos aprovados e classificados são imediatamente convocados para o cadastramento presencial na UFCG. O horário de cadastramento será de 8h às 11h e das 14h às 17h. Os locais de cadastramento são as coordenações dos cursos.

UFPB
A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai oferecer 340 vagas, distribuídas entre 70 cursos. Desse total, 153 oportunidades serão para ampla concorrência e 187 para a Lei de Cotas, de acordo com o Termo de Adesão divulgado pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG), no site da instituição. Para participar do Sisu, os candidatos devem ter alcançado uma nota mínima de 400 pontos na redação.

Conforme o cronograma divulgado pela PRG, o período letivo 2019.2 deve começar no dia 15 de outubro deste ano, tendo em vista que a universidade está em processo de regularização do calendário acadêmico.

IFPB
A assessoria de imprensa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) informou que o número de vagas abertas para o Sisu 2019.2 e os respectivos cursos serão divulgados até o dia 8 de junho deste ano.

G1 PB
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Tempestades e dezenas de tornados atingem o centro e o sul dos Estados Unidos desde o fim de semana passado. Ao menos três pessoas morreram até esta quarta-feira (22), e as autoridades norte-americanas de meteorologia alertam para mais riscos de inundação.

O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (NWS, na sigla em inglês) detectou mais de 30 tornados no Texas, Oklahoma, Missouri e Iowa. Entretanto, veículos de imprensa norte-americanos relataram mais de 130 fenômenos do tipo em uma semana.

Segundo a agência Associated Press, autoridades norte-americanas reforçam o pedido para que as pessoas deixem as áreas de risco. Houve deslizamentos em encostas, e algumas casas foram completamente destruídas pela erosão.

Mais chuvas
Na quarta-feira, as tempestades se deslocaram rumo ao norte do país, na região dos Grandes Lagos. Mesmo assim, o meteorologista Brian Hurley, da NWS, disse à agência Reuters que a região atingida pelos fortes ventos nesta semana ainda terão tempo ruim.

"As Grandes Planícies não vão ter folga", disse Hurley. "Mais tempestades vão se formar durante a noite até a manhã de quinta-feira."

A previsão é que chova cerca de 5 centímetros ao longo do Kansas e de Oklahoma, e a oeste do Missouri, com certas áreas chegando a 12,7 centímetros.

G1
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Os dois líderes dos dois países mais populosos da União Europeia – França e Alemanha – pediram nesta terça-feira (21) que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "faça os gestos necessários para criar condições favoráveis ao diálogo" no leste da Ucrânia. A área está ocupada por tropas favoráveis a Moscou, em uma das maiores crises geopolíticas deste século.

Participaram do telefonema o presidente da França, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, anunciou a Presidência francesa.

Na ligação, os dois líderes enfatizaram que "é hora de tomar decisões para acabar com o conflito no leste da Ucrânia, que afeta as relações entre a Rússia e a União Europeia".

Os três conversaram um dia depois da posse do ator Volodymyr Zelensky como presidente da Ucrânia. Ele herdou o conflito no leste do país, que deixou quase 13 mil mortos em cinco anos, sobretudo depois que a Rússia anexou a península da Crimeia – reconhecida como território ucraniano.

A guerra entre forças ucranianas e pró-Rússia privou a Ucrânia do controle na bacia de carvão e de Donbass e de uma parte da sua fronteira com o território russo.

Kiev e os Ocidente acusam Moscou de apoiar militarmente os separatistas pró-russos nesses territórios, algo que as autoridades russas rechaçam, apesar das constatações de vários veículos de comunicação, entre eles a AFP.

Os acordos de Minsk do começo de 2015, assinado sob o auspício de Paris, Berlim e Moscou, permitiram reduzir a intensidade dos combates, mas não puseram fim ao conflito nem deram uma solução política.

Posse de Zelensky reacende questão russa
Ao tomar posse, o novo presidente ucraniano afirmou que terá como primeira tarefa terminar com o conflito no leste do país e proteger a soberania e a independência da Ucrânia.

Além disso, segundo a Deutsche Welle, Zelensky disse que só retomará o diálogo com a Rússia após a devolução do território ucraniano ocupado e com o retorno de prisioneiros de guerra.

Do outro lado, o governo russo não se moveu para iniciar um diálogo com o novo presidente ucraniano. Segundo o Kremlin, Putin só vai parabenizar Zelensky se houver sinalizações de melhora nas relações entre Ucrânia e Rússia.

France Presse
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Os Estados Unidos veem indícios de que o governo de Bashar al-Assad, na Síria, realizou um novo ataque com cloro na região de Idlib, no noroeste do país, neste domingo, informou o Departamento de Estado do país nesta terça (21), de acordo com as agências France Presse e Reuters. Os americanos ameaçaram uma "resposta rápida".

"Infelizmente, continuamos a ver sinais que o regime de Assad pode estar usando armas químicas mais uma vez. Ainda estamos reunindo informações sobre o incidente, mas reafirmamos nossa advertência: se o regime de Assad utilizar armas químicas, os Estados Unidos e seus aliados responderão rapidamente e de maneira apropriada", declarou Morgan Ortagus, porta-voz da diplomacia americana.

Ortagus disse que o suposto ataque foi parte de uma violenta campanha das forças do presidente sírio – que teriam violado um cessar-fogo que protegeu vários milhões de civis na área de Idlib, a cerca de 60km a sudoeste de Alepo.

"Os ataques do regime contra as comunidades do noroeste da Síria devem acabar", disse o comunicado. "Os Estados Unidos reiteram sua advertência, de setembro de 2018, de que um ataque contra Idlib seria uma escalada imprudente que ameaça desestabilizar a região".

Represálias
O governo Trump já bombardeou a Síria duas vezes, em abril de 2017 e abril de 2018, pelo suposto uso de armas químicas por Assad. Em setembro, os americanos afirmaram que havia evidências de armas químicas sendo preparadas pelas forças do governo sírio em Idlib, último bastião rebelde no país.

A declaração do Departamento de Estado acusou as forças da Rússia e de Assad de "uma campanha de desinformação contínua para criar a falsa narrativa de que outros são culpados por ataques com armas químicas".

"Os fatos, no entanto, são claros", disse o comunicado. O próprio regime de Assad conduziu quase todos os ataques verificados de armas químicas que ocorreram na Síria - uma conclusão a que as Nações Unidas chegaram repetidas vezes.

Em janeiro, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, alertou o governo sírio para que não usasse armas químicas de novo.

Não houve comentários imediatos do governo sírio sobre a declaração dos EUA, diz a Reuters.

G1
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O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, criticou nesta terça-feira (21) a proposta feita por Nicolás Maduro de antecipar as eleições para a Assembleia Nacional como forma de resolver a crise política no país.

"É muito cínico insinuar que ele está disposto a se submeter a uma eleição quando ele roubou em 2018. Dissociação, loucura", disse Guaidó.
Guaidó preside a Assembleia Nacional. É o único órgão oficial venezuelano que não está sob controle do regime de Maduro. Como os parlamentares declararam o chavista "usurpador" do cargo e não reconheceram a posse de janeiro de 2019, o presidente do Parlamento – portanto Guaidó – reivindicou a Presidência.

Maduro, porém, reitera o desejo de antecipar as eleições legislativas. Elas estavam marcadas para dezembro de 2020, mas o governo chavista quer convocá-las para antes para tentar por fim à crise do poder venezuelano.

A sugestão foi feita por Maduro diante de milhares de apoiadores convocados um ano após as eleições presidenciais, também antecipadas, nas quais ele foi reeleito até 2025. Essas eleições não foram reconhecidas pela oposição nem por Estados Unidos, União Europeia e países latino-americanos.

"Eu quero eleições já!", disse Maduro.

Guaidó critica parlamento paralelo
No discurso, Guaidó também denunciou a Assembleia Constituinte – parlamento paralelo controlado pelo chavismo. Na segunda-feira, esse órgão aprovou uma medida que, na prática, o permite atuar como potência plenipotenciária até 31 de dezembro de 2020.

"É cínico dizer à Venezuela que vão ampliar um período de uma Constituinte que não existe, quando nos últimos três meses eles não falaram nem uma vez sobre o problema da água, da gasolina", disse Guaidó.

Além disso, Guaidó insistiu às Forças Armadas que virem as costas a Maduro. O alto comando militar, porém, confirmou o apoio ao chavismo após a tentativa de rebelião de um grupo de soldados liderado pelo líder oposicionista em 30 de abril.

"Chegou o momento, senhores das Forças Armadas, de dar um passo, não estamos pedindo mais nada (...) é o momento de agir, falar, ficar do lado da Constituição", disse Guaidó, em uma sessão para a qual a Guarda Nacional, que protege o Palácio Legislativo, proibiu a entrada da imprensa.

Chanceler de Maduro pede diálogo
Em reunião em Cuba, o chanceler do regime Maduro, Jorge Arreaza, declarou que a Venezuela não quer guerra com os Estados Unidos, e sim, diálogo.

"Não é uma guerra o que queremos na Venezuela. Podemos estar nos preparando porque nos obrigam a estas circunstâncias (...), mas queremos a paz", disse Arreaza.

"De Havana fazemos um apelo aos Estados Unidos para o diálogo, o entendimento e o respeito mútuo para que cesse a ameaça militar, a soberba, o bloqueio contra o povo da Venezuela", destacou Arreaza.

France Presse
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O Ministério da Economia anunciou nesta quarta-feira (22) uma revisão da expectativa oficial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano de 2,2% para 1,6% - ainda acima do que prevê o mercado financeiro (alta de 1,24% para este ano).

"Essa previsão foi feita há algumas semanas atrás, próxima ao que o mercado estimava na ocasião. Sabemos que ela se alterou, com viés de baixa, para 1,24%. Mas, em função da necessidade de termos de preparar várias informações, envolvendo várias instituições, mantivemos essa estimativa para 2019", afirmou o secretário-especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.

Entretanto, mesmo com o uma expansão econômica menor, que gera também uma estimativa mais baixa de arrecadação para este ano, a área econômica não anunciou um novo bloqueio de gastos para cumprir a meta fiscal - de um déficit primário de até R$ 139 bilhões para 2019.

Isso porque o governo resolveu utilizar uma parte da "reserva de contingência" de R$ 5,37 bilhões - existente no orçamento - para compensar a perda de arrecadação estimada para este ano.

Com isso, ao invés fazer novo contingenciamento, resolveu liberar gastos em R$ 1,587 bilhão para o Ministério da Educação e de R$ 56 milhões para o Ministério do Meio Ambiente. A reserva orçamentária, de R$ 5,37 bilhões, diminuiu e ficou em R$ 1,562 bilhão.

Em 9 de maio, o secretário-especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, informou que uma queda na receita implicaria "necessariamente" em um novo contingenciamento.

Bloqueio anunciado em março
Em março, o governo anunciou um contingenciamento de R$ 29,7 bilhões em despesas previstas para o ano de 2019, justamente para tentar atingir a meta fiscal. Desse valor total, R$ 5,8 bilhões foram na área de Educação (valor parcialmente revertido nesta quarta-feira), R$ 5,1 bilhões na Defesa e R$ 2,9 bilhões em emendas parlamentares.

Os cortes na área de Educação levaram a protestos em todos estados e no DF.
Esse bloqueio fez com que a verba para custeio e investimentos, estimada para este ano em todas as áreas, não somente para Educação, seja a menor desde 2008, quando começou a série história do Tesouro Nacional.

Com a medida, o limite dos gastos discricionários (não obrigatórios) caiu de R$ 129 bilhões para R$ 86,1 bilhões em 2019. O governo afirma que buscará reverter o bloqueio no decorrer de 2019 e, com isso, tentar elevar o limite dos gastos com custeio e investimentos.

Receitas e despesas
Para efetuar a liberação de recursos, ou bloqueio no orçamento, o governo faz uma reestimativa das receitas e das despesas em relação aos valores aprovados na previsão anterior, nesse caso, em março deste ano - quando foi anunciado o contingenciamento de R$ 29,7 bilhões.

De acordo com os cálculos do Ministério da Economia, houve um aumento de R$ 711 milhões na estimativa de receitas do governo para este ano, na comparação com a previsão anterior.

O governo reduziu em R$ 5,459 bilhões a expectativa para as receitas administradas neste ano (impostos e contribuições federais), mas elevou em R$ 3,85 bilhões a previsão de "royalties" do petróleo, em R$ 1,656 bilhão a previsão com receitas de dividendos e em R$ 459 milhões as receitas do INSS, entre outros.

Após as transferências constitucionais aos estados e municípios, porém, as receitas apresentaram uma queda de R$ 3,183 bilhões. Ao mesmo tempo, o ministério informou que a estimativa, para o ano de 2019, para as despesas, em relação à previsão anterior, caiu em R$ 1,221 bilhão.

Veja abaixo a mudança nas estimativas dos principais gastos do governo:

  • Benefícios previdenciários: queda de R$ 1 bilhão
  • Pessoal e encargos sociais: queda de R$ 1,148 bilhão
  • Abono e seguro desemprego: alta de R$ 158 milhões
  • Créditos extraordinários: aumento de R$ 189 milhões
  • Subsídios e subvenções: queda de R$ 555 milhões
  • Obrigatórias com controle de fluxo: aumento de R$ 562 milhões

G1
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Após a aprovação da reforma da Previdência, o governo vai acelerar as privatizações para travar despesas com juros da dívida, anunciou o ministro da Economia, Paulo Guedes, hoje (22), em palestra de abertura do seminário Previdência: por que a reforma é crucial para o futuro do país?, organizado pelos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas.

Segundo o ministro, com a reforma os investimentos vão voltar a crescer, devido à previsibilidade para a economia de duas décadas. Assim, para o ministro, o país poderá crescer entre 2,5% e 3,5% por ano. “Com essa reforma, abrimos os portões para uma fase nova”, disse.

Guedes disse que as duas grandes despesas do país atualmente são com a Previdência, em cerca de R$ 750 bilhões, este ano, e os gastos com juros, em cerca de R$ 350 bilhões. Para conter essas despesas com juros, o ministro disse que fará privatizações.

Segundo o ministro, a meta é gerar US$ 20 bilhões em receitas com as privatizações, sendo que o governo já gerou mais de US$ 11 bilhões. A maior parte são de concessões. “Por enquanto não tem peixe grande. Daqui a pouco vão entrar os grandes também. Com as privatizações, vamos travar essa despesa que é uma vergonha para o Brasil”, afirmou Guedes.

Cirurgia
O ministro comparou a reforma da Previdência a uma cirurgia, que ninguém gosta de fazer, mas é necessária.

Paulo Guedes argumentou que a reforma é necessária devido ao envelhecimento da população, com menos jovens no mercado de trabalho contribuindo no futuro, por haver privilégios no sistema atual, e por considerar que a forma de financiamento é uma “bomba-relógio”. “A forma de financiamento da Previdência é uma arma de destruição de emprego. O trabalhador ganha pouco e custa muito, custa o dobro para a empresa”, disse.

Guedes reafirmou ainda que será necessário aprovar a reforma com economia de pelo menos R$ 1 trilhão, para que se possa implementar o sistema de capitalização para os jovens que entrarem no mercado de trabalho. “No regime de poupança garantida [capitalização], o jovem está levando poupança para o futuro. O custo de transição não é para todo mundo. É só para os jovens. Vamos democratizar a poupança, vamos levar o país a crescer. As vantagens são extraordinárias. O Brasil vai crescer mais rápido, quando se acumula capital, se aumenta produtividade da mão de obra”, disse.

Agência Brasil
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Dos 71 milhões de domicílios existentes no Brasil em 2018, 12,9 milhões eram alugados. Os números, que revelam um aumento de 5,3% na comparação com 2017, constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Divulgada hoje (22), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela reúne informações relacionadas a características gerais dos domicílios e moradores de todas as regiões do Brasil no ano de 2018 e compara os resultados com os de anos anteriores.

Entre 2017 e 2018, o aumento de residências alugadas foi observado em todo o país. A elevação mais expressiva foi de 5,8% na região Sudeste.

Atualmente, 20,5% de todos os domicílios situados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo são alugados.

Embora tenha tido registrado um avanço proporcionalmente menor em relação a 2017, o Centro-Oeste permaneceu como a região com o maior percentual de residências alugadas. Estão nesta situação 22,9% do total.

A quantidade de domicílios próprios, quitados ou ainda em pagamento, também cresceu em números absolutos entre 2017 e 2018.

Casas próprias
No entanto, houve leve queda proporcional no período. Em 2017, dos 69,5 milhões de domicílios, 51 milhões eram próprios, o que representa 73,3%. Já em 2018, as residências próprias eram 51,5 milhões das 71 milhões existentes, isto é, 72,5%.

A pesquisa do IBGE revela ainda que, em 2018, 31 milhões dos domicílios estavam situados no Sudeste, 18,5 milhões no Nordeste, 10,7 milhões no Sul, 5,5 milhões no Centro-Oeste e 5,3 milhões no Norte.

Na comparação com 2017, o maior aumento proporcional ocorreu no Norte, onde houve crescimento de 3,1% do total de residências. Em números absolutos, a expansão mais significativa se deu no Sudeste, com 762 mil novos domicílios.

O levantamento também apresenta um recorte em relação ao tipo das residências no país. Casas representam 86% e apartamentos 13,8%. O restante (0,2%) reúne habitações coletivas como cortiços ou cabeças de porco. O número de apartamentos, após uma redução de 3,1% de 2016 para 2017, acusou crescimento de 7,1% em 2018.

A pesquisa mostrou que, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o percentual de casas supera a média nacional: 92,7%, 90,9% e 89,0%, respectivamente.

Por outro lado, o Sudeste e o Sul registram respectivamente 18,4% e 14,3% de apartamentos. Ambas as regiões estão acima dos 13,8% observados no país.

Amostra
De acordo com o IBGE, os pesquisadores visitaram 168 mil domicílios. Além das características dos endereços, a Pnad Contínua investiga a composição populacional em termos de sexo, idade e raça, possibilitando análises em torno dos traços sociais e demográficos do país e dos aspectos do mercado de trabalho.

São publicados ainda relatórios mensais e trimestrais com informações conjunturais relacionadas à força de trabalho e suplementos com periodicidade variada que abordam outros temas pesquisados, como educação e imigração.

Agência Brasil
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O dólar opera em queda nesta quarta-feira (22), com investidores monitorando os trabalhos no Congresso e em dia de divulgação da ata da última reunião política monetária do Federal Reserve (banco central dos EUA).

Às 13h58, a moeda norte-americana caía 0,40%, vendida a R$ 4,0316.

No dia anterior, a moeda dos Estados Unidos recuou 1,35%, a R$ 4,0478, após ter subido por quatro sessões consecutivas.

Cenário local
Do lado doméstico, participantes do mercado monitoram os trabalhos no Congresso, em especial a Câmara, que deve votar nesta sessão a medida provisória da reforma administrativa após acordo na véspera.

A percepção de que, mesmo que o governo siga desorganizado na articulação política, o Congresso está comprometido em avançar com a pauta econômica encoraja investidores locais a deixarem posições defensivas neste pregão, permitindo um recuo expressivo do dólar.

A atuação dos parlamentares é bem vista neste momento, uma vez que o governo precisa que o Congresso se empenhe em votar uma série de medidas provisórias que podem cair no início de junho.

"(O Congresso) foi um dos pilares para esse pensamento positivo, para esse ânimo. Começou a andar e isso traz um ânimo para logo votar a Previdência. Traz um certo alívio e, entre investidores estrangeiros, o Brasil ganha um ponto positivo", explicou à Reuters o diretor de câmbio da Ourominas, Mauriciano Cavalcante.

Segundo Cavalcante, se o dia permanecer calmo, com o Congresso votando matérias sem dificuldades e sem novos problemas na cena política, a tendência é que o dólar busque ainda neste pregão o patamar dos R$ 4.

"Tem tudo para ser um dia de realizações e, se continuar nessa calmaria, a tendência é que o dólar venha a buscar os R$ 3,90 até semana que vem", disse.

Cenário externo
Do lado externo, investidores acompanham a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (BC dos EUA), às 15h. Agentes financeiros buscarão indícios sobre o futuro da taxa de juros no documento, que será divulgado depois de o chairman do Fed, Jerome Powell, afirmar que é prematuro determinar o impacto do comércio e das tarifas na trajetória da política monetária, indicando em vez disso recentes dados econômicos favoráveis.

A disputa comercial entre Estados Unidos e China, que agora tem o setor de tecnologia no foco, permanece no radar de investidores.

Atuação do BC
O BC anunciou na sexta-feira (17) leilões de rolagem de linha de dólares com compromisso de recompra para esta semana, em operação que pode evitar o enxugamento de liquidez do sistema e, assim, abrandar a valorização do dólar.

Na segunda e na terça-feira, a autoridade monetária já havia negociado todo o lote de US$ 1,25 bilhão em rolagem de linhas de dólares ofertado em cada um dos pregões, de acordo com a Reuters. Nesta quarta-feira, voltou a vender todo o lote de US$ 1,25 bilhão.

Neste pregão, o BC também realiza leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de US$ 10,089 bilhões.

G1
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