Mai 16, 2025
Arimatea

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Botafogo-PB e Serra Branca ficaram frente a frente na noite desta quarta-feira, no Estádio Almeidão. Em partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Paraibano Unipê 2025, Belo e Carcará fizeram um jogo franco, movimentado, e que terminou com o placar empatado em 1 a 1. O resultado foi comemorado pelo Serra, mas não foi bem digerido pela torcida Alvinegra.

PRIMEIRO TEMPO
O Botafogo-PB começou o primeiro tempo em alta rotação. Precisando vencer após a derrota para o Pombal, o Alvinegro pressionou logo a partir dos primeiros instantes e conseguiu abrir o placar logo no primeiro minuto, após saída errada do goleiro Prezzi. Nos instantes que se seguiram, o Belo criou boas jogadas, chegou com perigo, mas não conseguiu ampliar a vantagem. O Serra, por sua vez, tomou gosto do jogo e em pelo menos três oportunidades teve nos pés a chance do empate, o que não aconteceu até o fim dos 45 minutos iniciais.

SEGUNDO TEMPO
Se no primeiro tempo o Botafogo-PB começou em ritmo frenético, na etapa final quem assumiu essa postura foi o Serra Branca. Pressionando a saída de bola do Belo, o Carcará passou a chegar com perigo com mais frequência e logo aos seis minutos, em chute de fora da área, Cal encheu o pé e venceu Saulo para fazer o gol de empate. Na sequência, a equipe do Cariri ainda teve boas oportunidades de conseguir a virada, enquanto que o Alvinegro, ansioso, pecava na concretização das jogadas. Ao fim do jogo, o empate foi sacramentado, resultado que não agradou nada os poucos torcedores que estiveram presentes nas arquibancadas do Almeidão.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Botafogo-PB volta a campo só no próximo domingo, quando às 16h, no Estádio Amigão, vai medir forças com o Treze, em mais uma edição do Clássico Tradição. Já o Serra Branca joga na segunda-feira, também no Amigão, contra a Picuiense. As duas partidas são válidas pela 6ª rodada do Paraibano.

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Na noite sertaneja, deu Sousa para cima do Campinense, no Marizão. O Dinossauro fez o dever de casa e venceu por 2 a 0, com Felipe Jacaré abrindo o placar no primeiro tempo, e já na reta final da partida contando com a ajuda de Raphinha, que marcou contra. Com a vitória o Alviverde segue líder isolado do estadual, enquanto o Rubro-Negro é o 3º colocado.

PRIMEIRO TEMPO
Um primeiro tempo de basicamente um time. O Sousa dominou do começo ao fim e o Campinense se defendeu como pode. Foram várias finalizações e chances perdidas pelo Dinossauro, enquanto a Raposa teve uma única finalização. O único gol veio pelos pés de Felipe Jacaré, que chutou rasteiro entre as pernas de João Guilherme.

SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo o Campinense melhorou com as mudanças promovidas por Rodrigo Fonseca. A Raposa passou a aparecer mais e arriscar as finalizações, porém, por mais que o Sousa tenha pisado o pé no freio, ainda seguia bem em campo. Na reta final, Diego Viana cruzou na área e Raphinha acabou marcando contra sua própria meta, sendo o segundo do Dinossauro, dando números finais ao duelo.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS
01.02 sáb | 16h30 | Campinense x Nacional de Patos (Amigão)
01.02 | 17h | Sousa x Pombal (Marizão)

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O Pombal venceu a Picuiense por 1 a 0 pela 5ª rodada do Campeonato Paraibano Unipê 2025. Willian Sorriso, contra, marcou o único gol da partida. Com o resultado, o Carcará conquista a sua segunda vitória no estadual. Por outro lado, o Papagaio segue sem vencer na competição.

PRIMEIRO TEMPO
O Pombal começou a partida com mais intensidade. Isso fez com que o Carcará empilhasse chances ofensivas, mas sem sucesso. A Picuiense tentava igualar o confronto, mas eram os visitantes quem se sobressaíam. Após um início enérgico, o foi morno no Estádio Amigão. As equipes até tiveram finalizações, mas nenhuma balançou as redes.

SEGUNDO TEMPO
O segundo tempo da partida começou assim como o primeiro: o Pombal criou as melhores chances. E não atoa abriu o placar, mas em um gol contra. Willian Sorriso mandou para o próprio gol aos 10 minutos. Logo depois, o Carcará ainda ficou com um a mais em campo. Pedrinho, último homem da marcação, foi expulso após parar o contra-ataque com falta. Mesmo superior ao adversário, os visitantes não conseguiram chegar ao segundo gol. Por outro lado, foi a Picuiense quem chegou melhor ao ataque nos minutos finais, mas não traduziu em bola na rede.

COMO FICA A TABELA?
Com o resultado, o Pombal chega aos seis pontos. A equipe, agora, figura na 5ª posição do Campeonato Paraibano. O Carcará acumula duas vitórias e três derrotas.

A Picuiense, por sua vez, segue na lanterna do estadual. O Papagaio ainda não sabe o que é vencer no certame. O clube soma um empate e três derrotas.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Pombal volta a campo no próximo sábado (1º), quando enfrenta o Sousa no Estádio Marizão, às 17h.

A Picuiense enfrenta o Serra Branca pela 6ª rodada do Paraibano, na próxima segunda-feira (3), às 16h, no Estádio Amigão.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (30) que se sente "100% recuperado" e "100% pronto para todas as lutas" do próximo ano, após quase dois meses de reabilitação e restrição médica após uma cirurgia na cabeça.

"Hoje, estou aqui 100% recuperado. 100% preparado para todas as lutas que vierem a partir de agora. Já voltei a fazer ginástica, a andar, a fazer musculação. Já posso fazer a viagem que eu quiser para o país que eu quiser, a quantidade de quilômetros que eu quiser", disse Lula.

Na segunda-feira (27), Lula passou por uma nova tomografia nesta segunda-feira (27) no hospital Sírio-Libanês, em Brasília.

Segundo o boletim médico divulgado, Lula está "liberado plenamente para exercer sua rotina habitual de vida, como viagens e atividade física". Apesar da liberação, os médicos também dizem que o presidente "segue sob acompanhamento".

"Pode ter certeza de que eu estou 100% para começar a viajar o Brasil. Para começar a percorrer os estados brasileiros, visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito verdadeira. Para que a hora da verdade possa dizer para o país como nós estamos", disse Lula.

"Vamos terminar o mandato em uma situação extremamente positiva. Vocês sabem o pessimismo que era nesse país quando eu assumi a presidência", seguiu. Segundo Lula, a mesma situação aconteceu em 2003, quando assumiu o primeiro mandato.

Alta médica
Há mais de três meses, em 19 de outubro, Lula sofreu uma queda no banheiro do Palácio do Alvorada, em Brasília.

O acidente doméstico levou o presidente a cancelar uma viagem à Rússia para a Cúpula do Brics, naquele fim de semana. Mas, aos poucos, Lula foi retomado a agenda regular de viagens e compromissos.

Em 9 de dezembro, no entanto, Lula foi transferido para São Paulo e internado às pressas para uma cirurgia, após sofrer dores de cabeça motivadas por um novo sangramento interno na cabeça.

Três dias depois, em 12 de dezembro, Lula passou por um segundo procedimento, em caráter preventivo, para evitar novos sangramentos. No dia seguinte, deixou a UTI e postou em rede social vídeos caminhando pelo hospital.

Em 19 de dezembro, Lula retornou a Brasília – mas ainda sob restrições e impedido, por exemplo, de fazer viagens a trabalho.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou, em entrevista nesta quinta-feira (30), o fato de a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) presidida por Gabriel Galípolo ter mantido o ritmo de alta dos juros da economia.

Nesta quarta (29), por decisão unânime, o Copom elevou a taxa Selic em um ponto percentual. Foi a quarta alta seguida, e a segunda nesse ritmo intenso. Com ela, a Selic chegou a 13,25%.

"O presidente do Banco Central não pode dar um cavalo de pau num mar revolto de uma hora para outra. Já estava praticamente demarcado a necessidade da subida de juros, pelo outro presidente [Roberto Campos Neto]. E o Galípolo fez aquilo que ele entendeu que deveria fazer", diz Lula.

"Nós temos consciência de que é preciso ter paciência, eu tenho 100% de confiança no trabalho do presidente do Banco Central. Tenho certeza de que ele vai criar condições para entregar ao povo brasileiro uma taxa de juros menor", continuou.

? Uma taxa de juros mais alta costuma ser eficiente para controlar a inflação, porque "esfria" a economia. O efeito colateral, no entanto, é reduzir o ritmo de crescimento do país.

? Nos últimos dois anos, quando o Banco Central era presidido por Roberto Campos Neto, Lula fez uma série de ataques à política monetária – que, segundo ele, era feita contra os interesses do país.

A entrevista sem tema previamente anunciado marca uma mudança na estratégia de comunicação de Lula.

Na primeira metade do mandato, o presidente chegou a se reunir com jornalistas do Brasil e de outros países em "cafés" no Planalto, com outro tipo de organização e, em geral, uma pergunta por veículo de imprensa.

Há duas semanas, o publicitário Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação Social do Planalto, substituindo o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Nova alta dos juros
O Banco Central elevou nesta quarta-feira (30) em um ponto percentual a taxa básica de juros da economia, aumentando a Selic de 12,25% para 13,25% ao ano.

A decisão foi unânime, ou seja, os nove diretores votaram nesse sentido.

Com a decisão, se mantém a série de altas da taxa de juros na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) chefiada pelo novo presidente do BC, Gabriel Galípolo – que foi indicado por Lula para a função.

A elevação da Selic para 13,25% ao ano já era esperada por grande parte do mercado financeiro, depois de uma indicação do próprio Banco Central — feita em dezembro do ano passado.

Como a inflação está crescendo no país, o Copom prevê na próxima reunião uma nova alta na Selic.

"Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião", escreveu o Copom.

g1
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O Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca recuou de uma ordem que suspendia empréstimos federais, subsídios e outras assistências financeiras, disse um funcionário do órgão nesta quarta-feira (29).

A medida já estava temporariamente suspensa por uma liminar da Justiça na terça, e questionada pela oposição por ter afetado alguns serviços públicos e os pagamentos do Medicaid — programa de reembolso de serviços de saúde para quem não consegue pagar um plano nos EUA, que não tem um sistema público de saúde.

Após a notícia vir à tona, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que a ordem executiva permanecia em vigor. Segundo ela, a suspensão afeta apenas a diretiva do Escritório de Gestão e Orçamento, que pôs o congelamento em prática.

O objetivo do congelamento, segundo a Casa Branca, seria revisar todos os gastos do governo em programas de assistência, garantindo que os recursos sigam as prioridades do presidente. Programas para áreas afetadas por desastres naturais e empréstimos para pequenas empresas estariam entre os afetados.

A ordem do presidente Donald Trump semeou o caos por todo o governo na terça-feira e chegou a interromper os pagamentos para provedores de serviços médicos e de assistência infantil. A medida foi um dos vários esforços de Trump para cortar gastos do governo federal desde que ele assumiu o cargo em 20 de janeiro.

A Casa Branca afirmou que programas essenciais não seriam afetados. O senador democrata Ron Wyden, porém, disse que médicos não estavam conseguindo receber pagamentos do Medicaid, que oferece cobertura de saúde para 70 milhões de americanos de baixa renda.

Leavitt havia dito na terça que o governo federal estava ciente da falha no portal do Medicaid, mas que nenhum pagamento havia sido afetado.

Grupos que representam organizações sem fins lucrativos, profissionais de saúde pública e pequenas empresas moveram a ação judicial, alegando que a política de Trump seria devastadora.

Os democratas criticaram o congelamento de recursos como um ataque ilegal à autoridade do Congresso sobre os gastos federais e afirmaram que a medida estava prejudicando pagamentos a médicos e professores de pré-escola.

A oposição argumentou ainda que os gastos foram aprovados pelo Congresso e precisam ser feitos obrigatoriamente, de acordo com a lei.

Já os republicanos defenderam amplamente a ordem como um cumprimento da promessa de campanha de Trump de conter um orçamento inchado.

Programas afetados
Os subsídios e empréstimos federais alcançam praticamente todos os cantos da vida dos americanos, com trilhões de dólares fluindo para programas de educação, saúde, combate à pobreza, assistência habitacional, ajuda a desastres, infraestrutura e uma série de outras iniciativas.

A Casa Branca afirmou que a pausa não impactaria os pagamentos do Seguro Social ou do Medicare para os idosos ou "assistência fornecida diretamente a indivíduos", como alguns tipos de auxílio alimentar e programas de bem-estar para os pobres.

Em um segundo memorando divulgado nesta terça-feira, a Casa Branca afirmou que os fundos para Medicaid, agricultores, pequenas empresas, assistência para aluguel e o programa de pré-escola "Head Start" continuariam sem interrupções

No entanto, o senador democrata Chris Murphy, de Connecticut, disse que o sistema de reembolso para o Head Start havia sido interrompido em seu estado, impedindo que as pré-escolas pagassem os funcionários.

O status de outros programas que poderiam ser afetados, como pesquisa científica, construção de rodovias e recuperação de dependentes, era incerto.

Na semana passada, uma outra ordem do governo suspendeu o envio de ajuda financeira para outros países, A medida cortou o financiamento de remédios e prejudicou outros programas, como o de acolhimento para imigrantes que chegavam ao Brasil vindos da Venezuela.

Reuters
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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Administração, informa que o pacote de reajustes salariais para os servidores das administrações direta e indireta do Estado, anunciado no dia 20 de janeiro, começará a ser implementado na folha de pagamento de janeiro 2025. O reajuste salarial linear de 5% para servidores ativos e inativos será pago na folha de fevereiro com o adicional retroativo de janeiro.

O pagamento do funcionalismo público estadual referente a janeiro será iniciado na próxima quinta-feira (30) e concluído na sexta-feira (31). No primeiro dia, recebem os aposentados e pensionistas e, no segundo dia, os servidores da ativa das administrações direta e indireta.

A partir deste mês serão incluídos na folha de pagamento o reajuste de 7,73% do salário mínimo, que subirá para R$ 1.518,00 e irá contemplar 18.125 servidores do Estado; o pagamento do piso nacional de 6,27% do Magistério, além do reajuste previsto no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), contemplando 25.693 profissionais; implantação do auxílio-alimentação para mais 40.596 servidores no valor de R$ 600,00; incorporação de mais 20% da bolsa desempenho para as Polícias Militar, Civil e Penal e Corpo de Bombeiros; incorporação de 5% da bolsa do Fisco; e equiparação salarial dos procuradores do Estado ao da Assembleia Legislativa.

Importante ressaltar que o Governador do Estado autorizou que as mudanças sejam implementadas na folha de fevereiro de 2025 com efeitos retroativos a 1º de janeiro, ou seja, os servidores receberão seus salários atualizados em fevereiro, com o adicional da diferença relativa ao mês de janeiro, considerando as seguintes alterações:

1. Reajuste linear de 5% para servidores públicos estaduais: ativos, inativos, reformados, e pensionistas, como também para o soldo do Servidor Militar Estadual, percentual maior que a inflação que foi de 4,83% no ano passado;

2. O mesmo percentual de reajuste para os cargos comissionados e funções gratificadas da Administração Direta e Indireta;

3. Correção de vantagens de categorias em decorrência do Reajuste Linear de 5%:

a. Correção de 5% para o Adicional de Representação do Grupo Saúde;

b. Correção das Gratificações do Grupo de Apoio Artístico e do Grupo de Atividade Artística da Orquestra Sinfônica do Estado da Paraíba;

c. Aplicação 5% na Gratificação de Órgão Fazendário (parcelas).

Por fim, foram autorizados e devem constar na Medida Provisória a ser assinada pelo Governador do Estado, outras ações que ocorrerão durante o ano de 2025, sendo elas:

1. Para os prestadores de serviços na função de Professor, Coordenador Pedagógico e Assessor Pedagógico foi dado um reajuste de 15% mais o Piso Nacional (6,27%), a partir de março de 2025;

2. Implantação da Incorporação da Bolsa dos profissionais da Educação está prevista para o mês de junho/2025.

Governo da Paraíba
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O presidente da Vale, Gustavo Pimenta, participou nesta terça-feira (28/1) de uma agenda de relacionamento institucional com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília.

No encontro, o executivo abordou projetos da mineradora que contribuem para impulsionar o Brasil à liderança global da agenda de transição energética e descarbonização.

Gustavo Pimenta destacou seu otimismo com o futuro da empresa e a certeza de que há “enorme convergência” entre os projetos estratégicos da Vale e a agenda de desenvolvimento do Brasil.

O CEO da Vale estava acompanhado do diretor de Relações Institucionais da companhia, Kennedy Alencar.

Desde que assumiu a presidência da Vale, em outubro, Pimenta mantém agenda regular de relacionamento institucional com diversos públicos, como comunidades, autoridades, investidores e demais agentes do setor.

R7
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O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou nesta quarta-feira (29) que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não consegue comandar e é "fraco".

Kassab, que também é secretário de governo em São Paulo, participou de um encontro com investidores na capital paulista.

Em determinado momento, ele foi questionado sobre os rumos da economia do país, e disse que acredita em bons sinais se houver um ministro da Fazenda que se imponha, o que, para ele, não é o caso com Haddad.

"Hoje, o que a gente vê é uma dificuldade do ministro Haddad de comandar. Não consegue se impor no governo. Ministro da Fazenda fraco é sempre um péssimo indicativo", afirmou Kassab.

Em tese, o PSD é aliado do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O partido conta com ministros na equipe do presidente: Carlos Fávaro (Agricultura), André de Paula (Pesca) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

Kassab argumentou que Haddad não consegue levar adiante projetos que considera importantes. Ele disse que isso não acontecia em governo anteriores, que tinha ministros da Fazenda fortes.

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta quarta-feira que o governo estuda incentivar produtos específicos com taxas de juros mais baixas no Plano Safra 2025.

"Já que não vamos ter um orçamento que pode ter taxas de juros muito atrativas para todo o Plano Safra, em virtude da Selic tão alta, vamos ver o que que é importante: arroz, feijão, hortifruti. Ser mais estimulado para o produtor fale assim: 'olha, ao invés de plantar isso, plantar aquilo, o que vai ter mais estímulo eu vou produzir mais.' E isso ajuda a conter a inflação", declarou.

De acordo com o ministro, a taxa diferenciada por cultivo já existe no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), administrado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário.

"Nós vamos estudar como poderia fazer isso também para o Pronamp [Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural]. Mas é incipiente, estamos começando a estudar", disse.

Fávaro conversou com jornalistas depois de uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta-feira (29).

A alta da taxa básica de juros, a Selic, representa um desafio para o governo subsidiar a produção agrícola a juros mais baixos. Nesta quarta-feira (29), a taxa deve aumentar novamente – economistas projetam o novo patamar em 13,25%.

O ministro também mencionou a possibilidade de ampliar a utilização das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) para financiamento da produção.

Fávaro mencionou a captação de recursos internacionais, com leilão "nos próximos meses". O ministro levantou a possibilidade de captar os recursos para custeio, aliado a boas práticas ambientais.

A reunião com o Ministério da Fazenda deve ter continuidade na quinta-feira (30), com participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Taxa de importação
O ministro disse que o governo ainda analisa a possibilidade de reduzir a taxa de importação para alguns produtos, diante da alta no preço dos alimentos.

"Caso tenha possibilidade, sem afetar a produção interna, mas que garanta estabilidade", declarou. E completou: "A gente pode tomar medidas assim, se tiver oportunidade e não afetar a produção interna no Brasil".

Fávaro destacou que o governo não vai tomar medidas "pirotécnicas" em relação ao preço dos alimentos, apenas ações "pontuais".

"Uma medida concreta é que vamos ter supersafra. 'Ah mas é o óbvio'. Que bom, né, que é o óbvio! Será que essa super afra não é porque fizemos um Plano Safra bastante generoso, que estimulou a produção? E podemos fazer melhor, fazer mais, isso é medida concreta", afirmou.

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