Junho 14, 2025
Arimatea

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Uma das áreas mais sensíveis do corpo — por comportar órgãos vitais como estômago e intestino —, o abdômen pode ser alvo de variadas dores. Cada tipo de incômodo pode sinalizar um problema específico, por isso, é interessante se manter atento a qualquer mal-estar na região.

“Nem a dor de cabeça é tão frequente como a dor abdominal. Ela ainda tem várias causas, por isso o mais importante é entender o tipo da dor, se é cólica, pontada, queima. Isso ajuda o médico a buscar o diagnóstico”, lembra Flávio Quilici, titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

Veja sete possíveis causas das dores abdominais:

1 - Estresse
Você conhece alguém que, depois de um dia cheio no trabalho, costuma chegar em casa com dores no abdômen? Ou, então, fica nervoso diante de uma situação e precisa ir ao banheiro? Dores abdominais relacionadas ao estresse podem acontecer com frequência porque o sistema nervoso autônomo controla funções do processo digestivo.

“Temos dois sistemas no corpo: aquele que você comanda, que faz mexer um braço, por exemplo, e o sistema autônomo, que controla a respiração, os batimentos cardíacos. Quando há algum tipo de estresse, pode haver um estímulo nessa parte autônoma e isso causar dores no estômago ou no intestino. É um estímulo causado pelo estresse que independe da vontade do indivíduo”, explica Quilici.

2 - Constipação
Os hábitos intestinais de cada indivíduo variam bastante, mas é possível estabelecer uma média. Segundo os médicos, a média da população evacua uma vez por dia, sendo ainda considerado normal evacuar no mínimo uma vez a cada três dias ou até três vezes por dia.

“O leque do que é normal é bastante variado. O paciente deve observar seus hábitos intestinais. Se ele geralmente vai duas vezes ao dia e, de repente, pula dois dias sem evacuar, está constipado”, observa Quilici.

A constipação costuma ser um problema feminino. Para cada quatro mulheres com o distúrbio, há um homem. Os sintomas são dor, incômodo e sensação de inchaço. Para evitar esse problema, os médicos recomendam manter uma dieta equilibrada, com ingestão de fibras e consumo de água.

3 - Gases
Gases não costumam ser sintoma de nada sério, mas podem causar dores fortes na região abdominal. O ar preso distende a alça intestinal, gerando incômodo e mal-estar.

Para prevenir, as pessoas devem evitar alimentos como feijão, ervilha, lentilha e leguminosas, além de outros que fermentam muito, como alguns tipos de farinha. Levar uma vida saudável, com dieta equilibrada, é a principal indicação dos médicos para evitar os gases.

4 - Cólon irritável
O cólon irritável (ou síndrome do intestino irritável) é uma condição onde há uma hipersensibilidade do intestino, ou seja, ele se torna mais suscetível a fatores externos como alimentação pesada, estresse ou, até mesmo, uso de múltiplas medicações.

A síndrome pode se manifestar na forma obstipante (o paciente tem dificuldade de evacuar), diarreica ou mista (quando se alternam os dois quadros, ora constipação ora diarreia). A dor abdominal é um dos principais sintomas, acompanhado de aumento da produção de gases e abdômen “estufado”.

5 - Gastroenterite viral
A gastroenterite é um termo genérico para indicar diversos problemas no trato digestivo, como intoxicação alimentar e infecção gastrointestinal. Quando ela vem acompanhada do termo “viral”, refere-se à infecção por vírus.

A contaminação se dá via contato de uma pessoa infectada por outra, no chamado ciclo oral-fecal (alguém contaminado não limpa a mão corretamente, e o vírus se espalha). Situações de confinamento podem favorecer esse tipo de disseminação, como viagens longas de ônibus, cruzeiros, entre outras. Por isso, o jeito mais fácil de evitar a gastroenterite é lavar as mãos.

Além da dor abdominal na forma de cólica, outros sintomas são diarreia, febre, náusea e vômito.

6 - Intoxicação alimentar
A intoxicação alimentar nada mais é do que um tipo de gastroenterite. Nesse caso, a contaminação pode ser viral ou bacteriana, mas o fator é o mesmo: a exposição do indivíduo ao agente contaminante (contato com germes ou com alguém que está com esses germes).

A dor abdominal geralmente vem acompanhada de outros sintomas, como diarreia e vômito. Para prevenir, os especialistas aconselham a comer em locais de boa procedência, onde você tem certeza de que os alimentos são bem preparados e manipulados em condições de higiene.

7 - Apendicite
A apendicite nada mais é do que a inflamação do apêndice, estrutura de 6 a 10 cm que fica no cólon, parte do intestino grosso. É como se fosse um pedaço do intestino com fundo cego. A obstrução do apêndice gera um processo infeccioso de inflamação.

No começo do quadro, a dor fica próxima à região umbilical, semelhante à dor de cólica. Com o agravamento da infecção, o apêndice irrita a parede do abdômen por dentro, no quadrante inferior direito, com sensação de pontada. Essa piora pode levar de seis a 12 horas, variando de pessoa para pessoa.

O tratamento é cirúrgico, com remoção do apêndice, e depois o paciente deve tomar antibióticos para evitar a circulação das bactérias.

“É um diagnóstico comum em pacientes jovens, e acontece com relativa frequência. Na maioria das vezes, quando o diagnóstico é feito e tratado, fica tudo certo. Se não, pode complicar”, lembra o cirurgião oncológico do aparelho digestivo, Raphael Araújo.

G1
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Estados e municípios têm até sexta-feira (27) para manifestar interesse em aderir ao modelo de cívico-militar proposto pelo governo federal. A gestão híbrida compartilhada com civis e militares será implementada, em 2020, em 54 escolas.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as escolas devem manifestar interesse junto à secretaria estadual de Educação. Serão selecionadas duas instituições de cada estado e do Distrito Federal.

Nos estados em que não houver interesse pelo programa, municípios voluntários podem pedir participação por meio de ofício enviado ao MEC, com os nomes das instituições da unidade da federação que pretendem aderir ao programa.

Para participar da seleção, os colégios devem ter de 500 a 1 mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental ou do ensino médio.

Segundo a pasta, uma das condições é que estados e municípios apliquem consulta pública sobre a mudança, uma vez que a adesão ao programa é voluntária. A aceitação pode ocorrer por meio de audiência pública ou votação. O MEC disponibilizou o passo a passo para a realização da consulta à comunidade. A orientação está disponível na internet.

Terão preferência na seleção as instituições de ensino com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e em situação de vulnerabilidade social. A comparação é feita com outras escolas do mesmo estado. Ao todo, o governo pretende implementar 216 escolas cívico-militares até 2023.

Recursos
O MEC vai liberar R$ 54 milhões para o programa em 2020, sendo R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal em algumas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar, reformas, entre outras pequenas intervenções.

As escolas em que haverá pagamento de pessoal são as que fizerem parceria com o MEC e o Ministério da Defesa, que contratará militares da reserva das Forças Armadas para trabalho nos estabelecimentos. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até dez, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas.

Os militares irão atuar como monitores, acompanhando os alunos e fazendo contato com as famílias.

Consulta pública
Segundo o MEC, uma etapa importante na adesão ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é a realização de consulta pública. A pasta informa que o procedimento assegura transparência na escolha e serve para medir o grau de interesse de todos os atores, sendo eles, gestores, professores, alunos e familiares, em fazer parte da iniciativa lançada pelo governo federal.

Veja o passo a passo recomendado pela pasta
Chamamento da comunidade escolar – convocação para conhecer o programa. Pode ser pela internet, rádio local, carro de som, folder, entre outros.

Audiência de esclarecimento – reunião com a comunidade escolar para explicar o modelo proposto pelo MEC. É necessário capacitar alguém do estado ou do município para tirar todas as dúvidas que as pessoas possam ter.

Audiência de consulta pública – uma segunda reunião para medir o grau de aceitação do modelo na escola. A forma mais comum é por votação, mas pode ser por outros caminhos, desde que mantidas a transparência e a publicidade.

Resultado – a conclusão da audiência da consulta pública deve ser formalizada e enviada para o MEC.

O governo local pode optar por outra forma de realizar a consulta pública. É necessário, no entanto, enviar o resultado para o MEC. A instituição de ensino deve assegurar a participação do maior número possível de pessoas da comunidade escolar, credenciando os eleitores do processo.

Agência Brasil
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As inscrições para o processo seletivo com ingresso em 89 cursos técnicos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) começam nesta segunda-feira (23). As vagas são para o semestre de 2020.1. Estão sendo oferecidas 3.670 vagas para cursos em todos os campi da instituição. As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 31 de outubro.

Para se inscrever é necessário preencher um formulário de inscrição disponível no site do IFPB e anexar histórico escolar ou declaração emitida pela escola. Podem se inscrever para os cursos técnicos integrados, estudantes que terminaram ou estão terminando o 9º ano do ensino fundamental. Para eles, foram ofertadas 2.380 vagas.

Já para os cursos técnicos subsequentes, foram oferecidas 1.230 vagas. Pode se inscrever quem já tiver concluído ou estiver concluindo o 3º ano do ensino médio. Há ainda a seleção para o curso técnico subsequente em instrumento musical com 60 vagas para os campi de João Pessoa e Monteiro.

O processo de seleção acontecerá pela análise do desempenho escolar dos candidatos.

Do total de vagas ofertadas, 50% são reservadas para candidatos que estudam em escolas públicas. Há também um percentual voltado para candidatos com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita, pessoas com deficiência, pessoas autodeclaradas pretos, pardos e indígenas.

As vagas oferecidas são para os campi de Areia, Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Mangabeira, Monteiro, Patos, Pedras de Fogo, Picuí, Princesa Isabel, Santa Luzia, Santa Rita, Soledade e Sousa.

O candidato pode escolher dentre os 89 cursos ofertados nos eixos tecnológicos de: ambiente e saúde, controle e processos industriais, gestão e negócios, informação e comunicação, infraestrutura, produção alimentícia, produção cultural e design, recursos naturais e segurança.

O resultado preliminar do processo seletivo está previsto para ser divulgado dia 18 de novembro.

G1 PB
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O presidente-candidato Donald Trump deu nova munição à oposição democrata, que há meses enfrenta um dilema crucial -- o de deflagrar ou não um processo de impeachment no Congresso. O escândalo da vez vem da Ucrânia e envolve o ex-vice-presidente Joe Biden, até agora o principal adversário de Trump nas eleições de 2020. E mais uma vez diz respeito à interferência externa na campanha presidencial dos EUA.

O presidente admitiu neste domingo ter conversado sobre Biden com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, num telefonema em julho passado. O pano de fundo seria uma investigação sobre Hunter Biden, o filho caçula do ex-vice-presidente de Obama, que integrou o conselho da Burisma Holding, principal empresa de gás ucraniana.

Segundo relato de um denunciante ao Conselho Nacional de Inteligência, revelado pelo jornal “Wall Street Journal”, durante a conversa Trump mencionou oito vezes o nome de Biden, incitando o presidente ucraniano a investigar seu filho.

A ligação ocorreu no momento em que a Ucrânia aguardava a aprovação de um pacote de ajuda militar dos EUA no valor de US$ 250 milhões. A verba foi ratificada no mês seguinte pelo Congresso, mas suspensa logo depois pela Casa Branca.

O bloqueio desta ajuda financeira levanta dúvidas sobre a suposta tentativa de intimidação de Trump ao governo ucraniano para tomar medidas que prejudicariam Biden. Se for comprovado que isso ocorreu, teremos um repeteco das eleições de 2016, quando a Rússia foi acusada de interferir na campanha presidencial na qual o candidato republicano saiu vitorioso.

Em sua defesa, o presidente americano alega que não mencionou a ajuda financeira na conversa com o presidente ucraniano, que assegura ter sido totalmente apropriada. “Basicamente falamos de corrupção e do fato de que não queremos pessoas como o ex-vice-presidente Biden e seu filho criando corrupção na Ucrânia”, relatou Trump.

O imbróglio antecipa o quanto a campanha presidencial será nefasta nos 13 meses que restam até as eleições. E fez os democratas mais céticos pronunciarem a palavra impeachment com veemência.

Até então, o processo de destituição de Trump esbarrava na resistência do núcleo duro democrata, encarado como um tiro no pé nas ambições do partido de retomar a presidência americana: ainda que aprovado pela Câmara dos Representantes, o impeachment de Trump certamente seria rejeitado pelo Senado, sob controle republicano.

Tradicional opositor do impeachment, o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, Adam Schiff, considera que agora a Casa pode ter “atravessado o Rubicão”. O congressista democrata referia-se ao rio italiano cruzado por Júlio César, violando uma lei, o que acabou mudando o rumo da história romana.

Sem mencionar o impeachment, a presidente Nancy Pelosi advertiu sobre um novo e grave capítulo de ilegalidade, caso o governo insista em não divulgar o teor do relatório do denunciante que reportou a conversa telefônica entre Trump e Zelensky ao Conselho Nacional de Inteligência.

Biden denunciou o comportamento de Trump como repugnante pela disposição do presidente em “abusar do poder e diminuir o país”. Pré-candidato favorito nas pesquisas, ele se vê, contudo, obrigado a voltar a explicar as razões da insistência do presidente americano em investigar as atividades de seu filho na Ucrânia.

Advogado de Trump, o ex-prefeito Rudolph Giuliani defende a reabertura de um processo de corrupção contra o magnata ucraniano, dono da empresa de gás em que Hunter Biden ocupou um cargo de direção.

Em 2016, o então vice-presidente teria pressionado o governo ucraniano a demitir o procurador-geral que investigava a Burisma. A suspeita de interferência de Biden em benefício do filho incomoda e frequentemente constrange a campanha do pré-candidato democrata, embora a Justiça ucraniana não tenha encontrado qualquer irregularidade.

Ao lançar suspeitas sobre o pré-candidato democrata, o presidente se complicou até quando duvidou que Biden não tenha abordado o caso com Hunter. “É claro que ele falou com o filho. Quem não falaria disso com o filho?”, precipitou-se o presidente.

É bom lembrar que o próprio Trump deu desculpa parecida para escapar das acusações de que o filho Donald Trump Jr. participou de um encontro com advogados russos para adquirir informações que o ajudariam a vencer as eleições de 2016. Na época alegou que nunca conversara com o filho sobre a reunião. Será?

France Presse
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A falência repentina da operadora de turismo britânica Thomas Cook interrompeu os projetos de milhares de turistas e também arruinou o casamento de um homem chamado Thomas Cook.

"Por causa do meu nome, Thomas Cook, a empresa nos prometeu uma surpresa para o nosso casamento, mas essa não era a surpresa que estávamos esperando", declarou o inglês ao jornal online Nottinghamshire nesta segunda-feira (23).

Thomas Cook, de 29 anos, e sua noiva Amelia Binch, de 27, vivem em Hucknall, perto de Nottingham, no norte da Inglaterra, e partiram para a ilha grega de Rhodes com seus dois filhos em 18 de setembro para se casar nove dias depois.

Os convidados usariam a companhia aérea Thomas Cook nos próximos dias, incluindo o padrinho do noivo. De acordo com a noiva, o valor da festa ficou em torno de 10 mil libras, equivalente a quase R$ 52 mil.

Agora, porém, há apenas dúvidas, já que a cerimônia – flores, bolos, decoração e banda - também foi organizada pela mesma agência de viagens. Nesta segunda, a Thomas Cook declarou repentinamente sua falência, deixando cerca de 600 mil turistas a ver navios.

'Verdadeiro pesadelo'
O noivo Thomas Cook, que trabalha para a Rolls Royce, disse estar "apavorado". "Esperávamos mais de 30 pessoas, familiares e amigos. Metade deles está presa em casa na mais completa incerteza. Meu padrinho ainda está na Inglaterra. Ninguém sabe de nada", afirmou.

"Há anos preparamos isso, e tudo deu errado", lamenta.

"É um verdadeiro pesadelo", acrescenta Amelia.

"Eles nos disseram que podemos ser repatriados a qualquer momento... É horrível. Você não espera algo assim de uma empresa como essa", completou a noiva.

France Presse
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O presidente da França, Emmanuel Macron, fez críticas à atuação do Brasil na defesa do meio ambiente nesta segunda-feira (23), em Nova York, onde participa da reunião da Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU).

O mandatário francês citou o Brasil como um risco e lamentou a ausência de representantes brasileiros no encontro. "O Brasil é bem-vindo. Acho que todo mundo quer trabalhar com o Brasil."

Na reunião, Macron anunciou a liberação de cerca de US$ 500 milhões em ajuda financeira para proteção de florestas tropicais, inclusive a Amazônia. Os recursos são do Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a ONG Conservação Internacional.

O encontro desta segunda-feira contou com a presença de lideranças políticas na região amazônica, entre eles os presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Chile, Sebatián Piñera, e da Colômbia, Ivan Duque, além do presidente da Assembleia da Guiana Francesa, Rodolphe Alexandre.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não participou de nenhum dos eventos da Cúpula. Nenhum representante do governo brasileiro discursou na Cúpula; segundo a ONU, não houve veto, mas alguns países ficaram de fora porque suas propostas não representavam medidas novas e concretas. Bolsonaro viajou nesta segunda para discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU.

Macron acena aos jovens
Em seu discurso na Cúpula, ele fez um aceno aos jovens que protestam por soluções para a crise climática.

"É uma urgência absoluta a qual nós não responderemos dizendo ‘tudo vai bem, veja, nós estamos fazendo o que é preciso’. Essa urgência absoluta nos diz uma coisa: nós não estamos agindo rápido o bastante. Mesmo estando conscientes do que não vai bem, vocês não agem rápido o bastante. Então eu reconheço também minha parte nisso e eu escuto."

"Eu acredito que nenhum líder político pode permanecer surdo a essa exigência de justiça entre as gerações" - Emmanuel Macron, presidente da França
"Mas eu creio que, hoje, coletivamente, nossa juventude, empresas, investidores, chefes de estado, governos, devem reconstruir uma compreensão comum do mundo e mudar nossos hábitos para agirmos juntos."

Vice rebate Macron
Em Brasília, o vice-presidente Hamilton Mourão, que está no exercício da Presidência em razão da viagem de Bolsonaro a Nova York, foi questionado por jornalistas sobre a fala de Macron durante a Cúpula do Clima.

Mourão afirmou, em inglês, que o presidente da França está tendo seus "minutos de fama".

"Eu podia me lembrar das palavras em francês, mas vou lembrar em inglês: he's getting his minutes of fame. Tá bom? Só isso", disse o vice-presidente.

Valor Online
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta manhã que o presidente Jair Bolsonaro “é um bom homem”, mas não confirmou se irá se encontrar com o brasileiro.

O americano fez a observação sobre Bolsonaro ao deixar reunião dentro da Organização das Nações Unidas (ONU) e ser questionado por duas jornalistas brasileiras se iria se encontrar com Bolsonaro em Nova York.

Perguntei a Trump se ele planeja se encontrar com o presidente do Brasil. Ele não respondeu, mas disse que Bolsonaro “é um bom homem”. Trump estava saindo de uma reunião dentro da ONU, em NY. Bolsonaro chega na cidade nesta tarde.

pic.twitter.com/GEmMLwgUGx — Beatriz Bulla (@beatrizbulla) September 23, 2019

O presidente do Brasil desembarca na tarde desta segunda na cidade, onde fará a abertura da Assembleia-Geral da ONU amanhã. Veja tudo sobre o evento na cobertura especial do 'Estadão'.

Bolsonaro tem sido alvo de críticas da comunidade internacional, especialmente de europeus, sobre a política ambiental que tem adotado e o aumento das queimadas na Amazônia. Trump tem sido o maior fiador do brasileiro no cenário internacional, diante dos expressos sinais do Planalto e do Itamaraty de que o governo Bolsonaro quer inaugurar uma “nova era” nas relações entre Brasil e Estados Unidos.

Trump já retirou os EUA do acordo climático de Paris e já sugeriu que o aquecimento global é uma invenção dos chineses. O discurso do governo brasileiro, portanto, de que há um “alarmismo” sobre a questão ambiental para fins políticos encontra respaldo dentro da Casa Branca.

Bolsonaro chegou a dizer que teria um jantar com Trump em Nova York. Até agora, o compromisso não consta em sua agenda oficial e não é confirmada pelo Itamaraty. Trump não confirmou tampouco se vai se reunir com o brasileiro. O presidente do Brasil tem uma agenda limitada na cidade, em razão da sua recuperação após cirurgia.

Estadão
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O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (23) que a balança comercial registrou um superávit de US$ 1,996 bilhão na parcial de setembro, até domingo (22).

Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.

No período, as exportações somaram US$ 14,097 bilhões (queda de 6,9% contra setembro de 2018) e as importações totalizaram US$ 12,101 bilhões (alta de 8,6% na mesma comparação).

No caso das vendas externas, houve aumento nas exportações de manufaturados (+12,7%), mas queda na de semimanufaturados (-28,6%) e de produtos básicos (-11,6%).

Entre as importações, se destacaram o aumento dos gastos com bebidas e álcool (+60,7%), equipamentos mecânicos (+4,9%), farmacêuticos (+4,8%), plásticos (+2,9%) e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (+2,4%).

Acumulado de 2019
No acumulado deste ano, ainda segundo o governo, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 33,540 bilhões.

Embora o saldo acumulado seja positivo, houve queda de 17,4% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit chegou a US$ 40,607 bilhões.

De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 162,736 bilhões (queda de 5,6% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 889 milhões.

As importações somaram US$ 129,197 bilhões, recuo de 2% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 706 milhões.

G1
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A produção industrial cresceu em agosto, e o excesso de estoques diminuiu, informou nesta segunda-feira (23) a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que realizou pesquisa com 1.960 empresas entre 2 e 12 de setembro.

De acordo a entidade, o índice de evolução da produção somou 51,4 pontos no mês passado, mantendo-se acima da linha divisória de 50 pontos. Pela metodologia do levantamento, valores acima de 50 pontos indicam crescimento da produção.

"Ressalte-se, contudo, que esse movimento de alta na produção é comum para o mês e que o índice de agosto de 2019 é inferior ao registrado no mesmo período dos últimos anos. Isso significa dizer que o crescimento deste ano, na passagem de julho para agosto, foi menor e menos disseminado que em anos anteriores", acrescentou a CNI.

O índice de evolução dos estoques efetivos, em relação ao planejado, caiu de 52,8 pontos para 51,7 pontos de julho para agosto. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento do nível de estoques ou estoque efetivo acima do planejado.

Segundo a CNI, os números indicam que eventuais aumentos da demanda no futuro poderão gerar mais estímulo à produção. Isso porque, sem excesso de estoque, empresas precisariam fabricar mais produtos.

"Ainda há estoques indesejados, mas o excesso não planejado diminuiu na comparação com o registrado em junho e julho. Esse resultado sugere que futuros aumentos da demanda, quando acontecerem, poderão gerar maior estímulo à produção", explicou o economista da CNI, Marcelo Azevedo.

Expectativas
A pesquisa da CNI mostrou ainda que, embora os empresários permaneçam otimistas com relação aos próximos seis meses, os índices de expectativas dos industriais recuaram ligeiramente em setembro.

Os índices de expectativa de demanda e de quantidade exportada caíram em 0,6 ponto; o índice de expectativa de compras de matérias-primas caiu em 0,9 ponto; e o índice quanto ao número de empregados caiu 0,1 ponto.

Segundo a entidade, mesmo apresentando variações negativas, todos os índices permanecem acima dos 50 pontos, o que indica "otimismo" para o setor.

Já o índice de investimento caiu em 0,6 ponto na comparação mensal, atingindo 53,5 pontos neste mês. "Apesar da queda, está 2,7 pontos acima do registrado no mesmo período de 2018, e é 4,3 pontos superior à média histórica", informou a CNI.

G1
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As importações de carne de porco pela China aumentaram 40,4% nos oito meses de 2019 na comparação com o mesmo período do ano passado em um momento em que o país enfrenta uma crise de peste suína africana, informou alfândega chinesa nesta segunda-feira (23).

Uma epidemia de peste suína africana reduziu o maior rebanho suíno do mundo em quase 40%, de acordo com dados oficiais, elevando os preços da carne para 41,9 iuanes (5,89 dólares) por kg e elevando o preço dos alimentos no país ao mais alto nível desde janeiro de 2012.

As importações de carne suína no ano até agora foram de 1,16 milhão de toneladas.

No mês, a China recebeu 162.935 toneladas de carne de porco no mês passado, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas, um aumento de 76% em relação a agosto de 2018, mas abaixo das 182.227 toneladas de julho.

Carne bovina e de frango
As importações de carne bovina atingiram 130.619 toneladas, um aumento de 32%, elevando os volumes nos primeiros oito meses para 980.334 toneladas, um aumento de 54% em relação ao ano anterior.

As importações de frango em agosto aumentaram 51% para 67.074 toneladas, com volumes totais até agora este ano em 483.743 toneladas, um aumento de 48%.

A expectativa é de que as importações de carnes aumentem ainda mais, enquanto o Ministério do Comércio afirma que embarques mais fortes e a liberação de reservas de carne de porco congelada ajudariam a garantir o fornecimento.

Entre os países beneficiados pelas maiores importações de carnes pela China está o Brasil, maior exportador global de carne bovina e de frango.

No início de setembro, a China liberou 25 novos estabelecimentos do Brasil para exportar carne ao país asiático.

As autorizações envolveram unidades de empresas como BRF, Marfrig e Minerva.

Na semana passada, os chineses liberaram mais unidades argentinas para exportação.

Reuters
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