Integrantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO) afirmaram nesta terça-feira (11) que os os recursos para bancar o Auxílio Gás e o programa Pé de Meia ainda são uma incógnita no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2025.
O Orçamento deveria ter sido votado no ano passado, mas um embate entre Legislativo e Judiciário envolvendo a liberação de emendas parlamentares travou a análise do texto.
Com o acordo fechado na semana passada, a votação do PLOA voltou à pauta, mas o governo ainda precisa fazer ajustes para viabilizar a execução de programas, como o Pé de Meia e o Auxílio Gás.
“O relator está ainda sem decisão junto ao governo de onde virão os recursos para cobrir os déficits de R$ 4 bilhões (Auxílio Gás). Precisa ver de onde virão esses recursos. Segundo, o Pé de Meia, como serão os recursos do Pé de Meia”, afirmou o deputado Cláudio Cajado (PP-BA).
Cajado participou, junto com outros parlamentares, de uma reunião nesta tarde com o relator do Orçamento, senador Ângelo Coronel (PSD-BA).
Como ainda não há decisão do governo sobre esses ajustes, ficou acertado que o relator se reunirá nesta quarta (12) com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, e o presidente da CMO, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI).
A ideia dos parlamentares é publicar o relatório do PLOA até domingo, para iniciar as discussões na terça-feira (18). A votação do projeto no colegiado está prevista para quarta (19).
Corte de despesas
No Orçamento de 2025, há R$ 1 bilhão reservado para o programa pé de meia e outros R$ 600 milhões programados para o vale gás.
O custo total do pé de meia, entretanto, pode chegar a cerca de R$ 15 bilhões neste ano, enquanto o auxílio gás deve consumir outros R$ 3,4 bilhões.
g1
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