Mai 27, 2025
Arimatea

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Na primeira semana de abril, o Plenário da Câmara dos Deputados pode votar propostas sobre meio ambiente e saúde, entre outros temas que constam da pauta. As sessões de votação ocorrem a partir de terça-feira (1º).

Poderá ser votado o Projeto de Lei 6969/13, que cria a Lei do Mar. O projeto institui a Política Nacional para a Gestão Integrada, a Conservação e o Uso Sustentável do Sistema Costeiro-Marinho (PNGCMar).

O projeto lista vários princípios, diretrizes, objetivos e instrumentos da política, com foco na preservação ambiental e no desenvolvimento sustentável. De autoria dos ex-deputados Sarney Filho e Alessandro Molon, o texto conta com um parecer preliminar do deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE).

A implementação do PNGCMar deve assegurar, por exemplo, a criação e o monitoramento de indicadores de qualidade ambiental do sistema costeiro-marinho, com base em pesquisas científicas e no conhecimento das populações tradicionais; além da melhoria dos indicadores e da qualidade de vida das populações humanas costeiras.

Para controlar a descarga e emissões de efluentes potencialmente poluidores, devem ser utilizados dados e informações de monitoramento. Entre os poluentes estão os orgânicos persistentes e metais pesados.

Quanto ao risco de poluição por petróleo em águas de jurisdição nacional, deverá ser adotado o manual do Plano Nacional de Contingência (PNC) para esse tipo de acidente, com implementação de um grupo de acompanhamento e demais instrumentos previstos no PNC.

Em entrevista à Rádio Câmara na última quarta-feira (26), Gadêlha disse que tem conversado com o governo, setores econômicos e a sociedade civil para vencer as resistências ao texto.

O deputado esclareceu que a proposta de Lei do Mar não proíbe ou autoriza atividades específicas no litoral, mas garante uma gestão organizada, baseada em princípios e com competências definidas entre cada ente federado. “Não é uma lei que proíbe nada, mas é uma lei que traz uma série de cuidados e princípios", disse Túlio Gadêlha. "Por exemplo, princípio do protetor-recebedor, do poluidor-pagador”, explicou.

Crimes ambientais
Outro projeto da área ambiental na pauta é o Projeto de Lei 3339/24, do deputado Gervásio Maia (PSB-PB), que aumenta as penas para crimes ambientais e proíbe aquele que fizer incêndio em floresta ou demais formas de vegetação de contratar com o poder público ou receber subsídios.

Essa proibição será por cinco anos após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória e envolve ainda subvenções ou doações recebíveis da administração pública.

O texto conta com substitutivo preliminar do deputado Patrus Ananias (PT-MG), que tomou como base o PL 4000/24, do Poder Executivo. A redação também inclui na lei, como agravante de todos os crimes tipificados, a consequência de dificultar a plena prestação de serviços públicos, a exemplo de queimadas cuja poluição impeça o trânsito em estradas ou o funcionamento de aeroportos.

CNH para baixa renda
Os deputados devem analisar ainda emendas do Senado ao Projeto de Lei 3965/21, do deputado José Guimarães (PT-CE), que direciona parte dos recursos arrecadados com multas de trânsito para a formação de condutores de baixa renda.

Parecer do deputado Alencar Santana (PT-SP) recomenda a rejeição de todas as emendas, exceto uma, que permite aos Detrans realizar a transferência de veículos por meio de plataforma eletrônica com o contrato de compra e venda referendado por assinaturas eletrônicas avançadas ou qualificadas, na forma da Lei 14.063/20.

Essa transferência poderá ocorrer junto a plataformas dos Detrans ou da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), órgão máximo executivo de trânsito da União.

Quando ocorrer por este último órgão, terá validade em todo o território nacional e deverá ser obrigatoriamente acatada pelos Detrans.

Estratégia de saúde
Já o Projeto de Lei 2583/20 institui a Estratégia Nacional de Saúde e fixa regras para estimular parcerias com empresas de desenvolvimento de dispositivos e insumos médico-hospitalares a serem fornecidos ao Sistema Único de Saúde (SUS).

De autoria do deputado Doutor Luizinho (PP-RJ) e outros, o texto prevê que as Empresas Estratégicas de Saúde (EES) terão preferência nas compras públicas em produtos e serviços previstos no Plano Estratégico em Saúde.

Nos editais, deve estar previsto que as Empresas Estratégicas de Saúde terão prioridade de contratação se seus preços forem até 20% maiores que o vencedor da licitação se ele não for uma EES.

Agência Câmara
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A segunda parte do novo modelo de tributação sobre o consumo, o projeto de lei complementar (PLP 108/2024) que cria o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), poderá ser votada pelo Senado ainda no primeiro semestre, conforme previsão do relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM). Ele informou nesta semana que vai apresentar o seu plano de trabalho na quarta-feira (2), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com a solicitação de várias audiências públicas para debater o projeto. Braga foi o relator da emenda constitucional nº 132 da reforma tributária e do primeiro projeto de regulamentação da nova tributação sobre o consumo (PLP 68).

— Não dá para estabelecer uma data para a votação, pois ainda vamos ter as audiências públicas. A ideia é no primeiro semestre resolver isso — afirmou Braga à imprensa.

O relator reuniu-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e prefeitos na quarta-feira (26) para debater esta segunda etapa da regulamentação da reforma tributária, segundo informações da assessoria de Braga. O IBS é o imposto que gradualmente vai substituir o ICMS e o ISS no novo modelo tributário sobre o consumo. O Comitê Gestor vai coordenar a distribuição do novo tributo entre estados e municípios. A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) é o novo tributo incidente sobre o consumo que irá direto para os cofres federais. Os dois, o IBS e a CBS, compõem o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), adotado na reforma.

Agendas
O PLP 108/2024 é um dos projetos que aparecem como prioridade para os setores da indústria e do agronegócio. Nesta semana, representantes dos dois segmentos entregaram aos congressistas extensa lista de propostas legislativas que, se aprovadas, poderiam trazer bons resultados para a indústria, para o agronegócio e para o país. 

Outra proposta que tem o apoio dos dois setores é o PL 2.159/2021, que reformula a legislação para criar a Lei Geral do Licenciamento Ambiental. Aprovada pela Câmara em 2021, a proposta está nas comissões de Meio Ambiente (CMA) e de Agricultura (CRA) do Senado, em busca de uma convergência entre ambientalistas e setores produtivos. Existem vários pontos de divergência, como a licença por adesão e compromisso (LAC) a cargo do empreendedor; além de limites para atuação da Funai, do ICMBio e do Iphan em processos de licenciamento.

Indústria
A indústria entregou sua agenda em sessão solene do Congresso Nacional na terça (25). Na ocasião, o senador Efraim Filho (União-PB) afirmou que a carga tributária no Brasil encarece produtos e alimentos e dificulta a venda no mercado internacional. 

— Reforma tributária não é, não deve e não será feita para resolver a vida dos governos. Reforma tributária é para facilitar a vida de quem produz, mais simples, menos burocrática, e pelo olhar do empreendedor. É isso que a gente espera que, na regulamentação, na segunda fase da reforma, possa prevalecer.

No mesmo tom, o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) garantiu que o Brasil tem capacidade para criar o sistema tributário mais moderno do mundo.

— A reforma tributária feita [no Congresso] vai reposicionar a indústria nacional, para que possamos ter um sistema semelhante ao que têm todos os países da Europa, na Coreia, no Japão, no Canadá, enfim, de 90% dos países. Mais: nós estamos evoluindo para ter, possivelmente, aqui o IVA mais tecnológico e mais simplificado do mundo.

Impostos
Os obstáculos para o desenvolvimento brasileiro, como falta de mão de obra de qualidade e transporte caro para o escoamento da produção, incluem os tributos, avaliou o senador Chico Rodrigues (PSB-RR).

— Outro gargalo é a alta carga tributária brasileira. Aqui vale ressaltar que esperamos que a implementação de novo sistema tributário traga grandes ganhos para o setor produtivo.

Equilíbrio
Rodrigues também alertou para a necessidade de o país conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação da natureza e das comunidades originárias.

— Há que haver equilíbrio entre o amanhã e o hoje. Se não houver o hoje ou se legarmos ao futuro uma população despreparada e desnutrida, de que adiantará termos preservado o meio ambiente? Então, precisamos de equilíbrio, menos ideologia, mais praticidade e foco na racionalidade, com equilíbrio entre o hoje e o amanhã.

Agronegócio
A agropecuária entregou sua agenda também em sessão solene do Congresso, na quarta (26). Quem presidiu a reunião foi a senadora Tereza Cristina (PP-MS). A agenda legislativa do agro pede votação de 71 projetos nas duas Casas, entre eles a conclusão da regulamentação da reforma tributária e a atualização do licenciamento ambiental.

— Contamos com a união e a dedicação de todos para que o agro continue garantindo prosperidade para os brasileiros. A agenda está distribuída em oito eixos importantíssimos: a tributação e a política agrícola, o meio ambiente e os recursos hídricos, relações trabalhistas, relações internacionais, infraestrutura e logística, produção agropecuária e educação — disse a senadora.

A conclusão da reforma tributária também foi apontada como essencial pelo vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e ex-deputado federal, José Mário Schreiner.

— Para 2025, continua o processo de regulamentação da reforma tributária, que ainda não está totalmente finalizado. Nós temos que ficar bastante atentos. (...) Há o licenciamento ambiental, que tramita no Senado: nós precisamos nos debruçar para que possamos ter uma lei de licenciamento ambiental mais ágil — não menos rigorosa, mas mais ágil —, para que, efetivamente, não só o setor agropecuário, mas toda a sociedade possa ter o seu benefício. 

Amazônia
O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) lembrou que a região Norte tem dificuldades maiores que as demais regiões. Ele citou como entraves para a economia amazônica a lenta regularização fundiária.

— Precisamos do marco legal do licenciamento ambiental. A questão ambiental no Brasil é o maior emaranhado de leis, de decretos, de decretos-leis, de portarias, de resoluções, de normativas, enfim, é tanta coisa. Não dá para se trabalhar da forma como temos hoje. Precisamos de um marco legal prático, desburocratizado, simples e eficiente.

Agência Senado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste sábado (29), que o Brasil vai “negociar ao máximo” com os Estados Unidos sobre as eventuais tarifas aplicadas aos produtos brasileiros. O petista destacou que Donald Trump não é o xerife do mundo e destacou preocupação com o impacto das medidas na inflação e na taxa de juros americanas. O chefe do Executivo disse, ainda, que se o recurso na OMC (Organização Mundial do Comércio) não funcionar, vai aplicar a reciprocidade.

“O Brasil está fazendo exatamente o que precisa ser feito: estamos negociando. Tanto o meu ministro Mauro Vieira quanto o meu ministro Geraldo Alckmin já fizeram duas reuniões com representantes do comércio dos Estados Unidos para discutir. Antes de fazer a briga da reciprocidade ou de fazer a briga na Organização Mundial do Comércio, a gente quer gastar todas as palavras que estão no nosso dicionário para fazer um livre comércio com os Estados Unidos”, afirmou Lula.

Na sequência, o presidente argumentou que os EUA são um importante parceiro do Brasil, com fluxo comercial de US$ 87 bilhões, e destacou dúvidas com os eventuais ‘tarifaços’ promovidos por Trump. “Eu sinceramente não sei o que vai acontecer na economia americana. Eu não sei se isso vai repercutir na inflação, no aumento da taxa de juros, ou seja, é importante que o presidente Trump tem o direito de fazer o que quiser na política americana, e nós temos o direito de fazer o que quiser na política brasileira, sempre levando em conta que nós somos defensores do livre comércio.”

Lula voltou a dizer que vê com tristeza o movimento de Trump parecer o xerife do mundo. “Ele não foi eleito para isso, ele foi eleito para governar os EUA. O Brasil vai tentar negociar ao máximo, todas as palavras que estarão no nosso dicionário de negociação, nós vamos utilizá-las, mas não teremos preocupação em recorrer na OMC. Se não for resolvido, temos o direito de impor reciprocidade aos EUA. É simples assim. Não tem nenhuma dificuldade. Os EUA têm que saber que não estão sozinhos no planeta Terra”.

Há uma expectativa de que Trump anuncie novas tarifas para países em 2 de abril. O novo anúncio pode atingir setores como automóveis, madeira e chips, entre outros. O presidente dos EUA deve penalizar também as nações que mantém negócios com a Venezuela do ditador Nicolás Maduro.

Parceiros comerciais dos Estados Unidos estudam aplicar tarifas em resposta ao anúncio de Donald Trump. De acordo com as projeções do governo, a tarifa de 25% sobre carros, autopeças e caminhões leves importados vai injetar o equivalente a mais de R$ 5 trilhões na economia americana. Já a indústria automotiva prevê que a medida deva aumentar o preço dos automóveis em 10%. Entre os maiores fornecedores no setor estão México, Canadá, Japão, Coreia do Sul e Alemanha. Juntos, os países respondem por 75% das importações americanas de veículos.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (29) que não conversou com os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre e Hugo Motta, respectivamente, sobre a proposta que visa anistiar os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023. De acordo com o líder brasileiro, o projeto não é um tema de interesse nacional.

“Você acha que eu iria convidar o presidente da Câmara e o presidente do Senado para discutir, a 11 mil metros de altura, problemas que eu posso discutir em terra, na minha casa, na casa deles, no Senado ou na Presidência da República? Não. Eu fiz questão de não discutir com eles nenhum assunto do Brasil. A gente vai regressar hoje, vamos chegar domingo lá em casa, e gente então vai sentar a partir da segunda, terça, quarta, quinta, sexta-feira e fazer todas as discussões que têm que fazer”, disse Lula.

“Eu tenho certeza que a anistia não é um tema principal para ninguém, a não ser para quem está se culpabilizando. Eles já estão se tratando como se fossem culpados. Não quer nem se defender. Porque ele sabe que, no subconsciente dele, ele fez todas as bobagens [das quais] está sendo acusado. Agora, ele deveria estar se defendendo, estar brigando, dizendo que é inocente, colocando prova de sua inocência”, completou.

As declarações foram dadas pelo brasileiro em coletiva de imprensa, em Hanói, no Vietnã. Na ocasião, Lula destacou que não conversou com Motta nem Alcolumbre sobre a proposta da anistia. “Não é o tema principal nesse instante. Tem muita coisa de importante no Congresso Nacional, de interesse do povo brasileiro, para melhorar a vida do povo brasileiro. É isso que, quando voltar para o Brasil, eu pretendo discutir com Alcolumbre e Motta”.

Recentemente, o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas se tornaram réus no julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Os envolvidos negam as acusações e, enquanto isso, atores se movimentam no Congresso Nacional, a fim de anistiar os enrolados na trama. O tema é prioridade para os aliados do ex-chefe do Executivo.

Há, inclusive, a previsão de um encontro entre os parlamentares aliados de Bolsonaro com Motta para a próxima terça-feira (1º), com a demanda da anistia. O PL quer tentar ao menos que o projeto ganhe regime de urgência — o que dispensaria a análise da proposta por comissões —, com intenção de se chegar a um acordo entre líderes para votação do requerimento em 8 de abril.

R7
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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes autorizou, nesta sexta-feira (28), a prisão preventiva domiciliar a Débora Rodrigues dos Santos. A decisão segue entendimento da PGR (Procuradoria-Geral da República) que, mais cedo, se manifestou por tal concessão. Na mesma decisão, o ministro determinou que ela use tornozeleira eletrônica. Débora está detida no interior de São Paulo desde 2023.

Na semana passada, Moraes votou pela condenação da cabeleireira a 14 anos de prisão, mais multa, pela participação nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. Moraes foi seguido pelo ministro Flávio Dino, mas o ministro Luiz Fux pediu vista no caso. O magistrado disse que iria revisar a pena determinada. Ela é acusada de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, situada em frente ao prédio do STF.

O voto de Moraes pede a condenação por:

  • Golpe de Estado,
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
  • Organização criminosa armada,
  • Dano qualificado pela violência; e
  • Grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A defesa de Débora pediu ao STF que colocasse ela em liberdade. O Supremo consultou a PGR, que opinou contra a soltura, mas sugeriu prisão domiciliar até que o caso seja totalmente analisado pelo STF. Ao falar em favor da prisão domiciliar, a procuradoria levou em consideração o fato de que a cabeleireira tem filhos menores de 12 anos e de que a Polícia Federal já encerrou as investigações sobre o caso.

Ao determinar a domiciliar, Moraes estabeleceu algumas regras a serem seguidas, obrigatoriamente, pela mulher, sendo: proibição de utilização de redes sociais; proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio; proibição de concessão de entrevistas a qualquer meio de comunicação e a proibição de visitas salvo se forem dos advogados. Se ela descumprir, retornará à prisão comum.

Débora é acusada pela PGR de ter aderido ao movimento que tentou dar um golpe de Estado após as eleições de 2022, tentando impedir a posse do governo eleito. No voto pela condenação dela, Moraes disse: “Conforme vasta fundamentação previamente exposta, a ré dolosamente aderiu a propósitos criminosos direcionados a uma tentativa de ruptura institucional, que acarretaria a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente eleito, cuja materialização se operou no dia 8/1/2023, mediante violência, vandalismo e significativa depredação ao patrimônio público.”

A frase pichada por ela na estátua remete a uma declaração dada pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, a um grupo que o hostilizou durante viagem aos Estados Unidos em 2022.

Em nota, a defesa de Débora classificou a decisão de Moraes como um “marco importante não só na luta pela liberdade de Débora, mas também em uma luta maior por justiça e respeito aos direitos humanos”.

“Durante todo o período de sua detenção, Débora esteve afastada de sua família e de seus filhos, vivendo uma situação que, na visão da defesa, foi completamente desproporcional e sem base sólida nas evidências. A decisão de sua libertação simboliza a esperança de que, mesmo em tempos difíceis, a verdade e a justiça prevalecerão”, disseram em nota os advogados Hélio Júnior e Tanieli Telles.

Eles ressaltaram que continuarão acompanhando os desdobramentos do caso, em busca de uma “justiça plena e da anulação de uma condenação que, para nós, nunca deveria ter ocorrido”.

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), disse que a prisão domiciliar da cabeleireira é uma “vitória do clamor popular e da mobilização das redes sociais, que foram fundamentais para que ela possa, finalmente, ver sua família”. Ele, porém, lembrou do projeto que anistia os presos pelos atos de 8 de janeiro. O texto tramita na Câmara, mas sem previsão de pauta.

“No dia 6 de abril, São Paulo será palco de uma grande manifestação, onde milhares de vozes se erguerão para exigir justiça e liberdade. Seguiremos firmes, ampliando a pressão pela Anistia e pela garantia dos direitos fundamentais de todos os brasileiros”, declarou.

R7
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Um homem sofreu um acidente, nesta sexta-feira (28), enquanto trabalhava na obra de um prédio. Uma barra de ferro caiu e ficou cravada no rosto dele. O acidente aconteceu no bairro do Jardim Oceania, em João Pessoa. Ele foi levado ao hospital para retirar o objeto.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o homem era o responsável por receber o material na parte de baixo do edifício. A barra descia através de uma corda, quando desprendeu e atingiu o trabalhador no olho. O Samu informou que a barra ficou cravada entre o nariz e o olho.

A barra tinha, aproximadamente, 2 metros. Por isso, o Corpo de Bombeiros foi acionado para serrar parte do material e conseguir colocar a vítima dentro da ambulância.

De acordo com o Samu, o trabalhador estava com todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Ele foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma da capital, em estado de saúde considerado estável.

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Uma mulher foi presa em Campina Grande, por manter os filhos em cárcere privado. A prisão aconteceu na tarde da quarta-feira (26), mas só foi divulgada pela polícia nesta quinta-feira (27).

O caso aconteceu em 2022, e a mulher respondia o processo em liberdade, mas, ao ser procurada pela Justiça, não foi encontrada e passou a ser considerada foragida. Por isso, foi solicitada a prisão.

A mulher foi encaminhada para o Presídio Regional Feminino de Campina Grande.

A Polícia Civil informou à TV Paraíba que a mulher é denunciada por manter três filhos, menores de idade, trancados em um quarto de casa, sozinhos.

À época, as crianças estavam pedindo ajuda pela janela, e o Conselho Tutelar encontrou o ambiente sujo, com excrementos e sem qualquer alimento.

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Um acidente envolvendo dois carros e uma moto deixou uma pessoa morta e duas feridas, na PB-034, em Alhandra, na Região Metropolitana de João Pessoa. O acidente aconteceu no final da tarde desta quinta-feira (27).

De acordo com a Polícia Civil, a pessoa que morreu foi identificada como Revillar Alves das Neves, de 35 anos.

A mulher estava indo para Alhandra, em uma moto, com mais duas pessoas, uma delas era a sua filha. Em determinado momento, outro carro que transitava em sentido contrário invadiu a contramão e atingiu a motocicleta e o veículo que estava atrás.

Atrás da motocicleta, trafegava um carro que também foi atingido. Revillar Alves das Neves morreu ainda no local, enquanto as duas outras pessoas que estavam na moto ficaram feridas.

A Polícia Civil não informou para qual hospital as vítimas que sobreviveram foram socorridas. O motorista do carro que invadiu a contramão foi preso.

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O bacharel em direito José Itamar de Lima Montenegro Júnior foi condenado, pela segunda vez, a 17 anos, em regime fechado, por matar a ex-namorada, Érica Vanessa de Souza Lira, com um tiro no rosto, no ano de 2014. O júri aconteceu nesta quinta-feira (27), em João Pessoa.

O acusado já tinha sido julgado em 2018, condenado ao mesmo tempo de pena. No entanto, o primeiro júri foi anulado em setembro de 2019 pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A defesa dele não foi localizada.

De acordo com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), o STJ considerou nula uma das fases do processo por causa de um erro de intimação do advogado de defesa. Com isso, tudo o que veio depois dessa intimação, inclusive o júri, foi anulado.

Relembre o caso
Érica Vanessa de Souza Lira, de 32 anos, era natural de Cajazeiras, no Sertão, mas morava em João Pessoa. Ela levou um tiro no rosto no dia 24 de abril de 2014, dentro do próprio apartamento, no bairro do Bessa, e morreu no dia 5 de maio, no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

O principal suspeito do crime foi preso no dia 29 de abril após se apresentar na Delegacia de Homicídios com um grupo de advogados para prestar depoimento sobre o caso. Segundo informações da Polícia Civil, após prestar esclarecimentos o mandado de prisão preventiva foi cumprido.

Érica Vanessa tinha 32 anos e estava no próprio apartamento quando foi atingida pelo disparo. O tiro entrou na região do nariz e se alojou na nunca. Ela oi socorrida pela equipe do Samu e da Polícia Militar ainda consciente, mas morreu alguns dias depois. A vítima deixou uma filha.

Na época, a Polícia Civil informou que José Itamar de Lima Montenegro tinha um histórico de violência contra mulheres, incluindo o estupro contra uma menina de 12 anos.

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Após o terremoto de 7,7 atingir o centro de Mianmar, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) aponta que regiões do país asiático podem passar por um processo de liquefação do solo.

O órgão americano classifica o risco do fenômeno como "extensivo", uma vez que a área vulnerável ultrapassa os 1000 km², o que abarca uma área com uma população de mais de 1 milhão de pessoas.

Mas o que é esse fenômeno? Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, a liquefação é a perda de resistência de solos soltos e saturados de água, causada pelo tremor de um terremoto, o que resulta em um solo que se comporta mais como um líquido do que como um sólido.

"A liquefação pode causar o tombamento de edifícios, a expulsão de areia e água em "vulcões de areia" e a deformação permanente da superfície do solo", descreve o USGS.

O USGS diz também que, embora a liquefação possa causar danos significativos a edifícios e infraestrutura, ela não vem causando tantas mortes quanto deslizamentos de terra -- um fenômeno que também se torna um problema para as regiões afetadas após o abalo sísmico.

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