A Copa do Brasil começa nesta terça-feira (18) para Vasco e Atlético Mineiro. O clube do Rio de Janeiro enfrenta o União Rondonópolis e o time de Minas Gerais encara o Tocantinópolis.
Com novidades no regulamento da competição, a Copa do Brasil pode render até R$ 100 milhões ao campeão. Nesta fase inicial, 80 clubes disputam a classificação em 40 partidas eliminatórias, realizadas em jogo único.
O mando de campo pertence à equipe com pior posição no Ranking Nacional de Clubes. Com isso, Atlético e Vasco jogam fora de casa hoje.
Uma novidade a partir desta edição, é que não há mais a vantagem do empate para os times visitantes. Em caso de igualdade no placar, a decisão será nos pênaltis.
A segunda fase também será em jogo único. E apenas na terceira fase, entram na competição Botafogo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, Paysandu, Flamengo, CRB, Santos, São Paulo, Corinthians, Bahia e Cruzeiro.
Band
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O presidente Lula (PT) recebeu ministros na Granja do Torto para discutir a crise de popularidade que o governo enfrenta, que atingiu níveis inéditos, segundo o último Datafolha, divulgado na sexta-feira (14).
Na reunião, que aconteceu dois dias depois, no domingo (16), foi apresentado ao presidente o seguinte diagnóstico: desde que Lula assumiu seu terceiro mandato, as medidas que mais desgastaram o governo partiram de ações do Ministério da Fazenda.
Fernando Haddad, o titular da pasta, não estava na reunião. O ministro está fora do país, em visita ao Oriente Médio, desde o dia 14 de fevereiro, e só estará de volta ao país na madrugada da próxima quinta (20).
Estavam presentes, segundo o blog apurou, o núcleo duro do Palácio do Planalto: Alexandre Padilha (SRI), Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social). Também participaram a presidente do PT, Gleisi Hoffmann — que é cotada para a vaga de Márcio Macedo, da Secretaria-Geral — e Alexandre Silveira (Minas e Energia).
O diagnóstico apresentado a Lula, segundo relatos feitos ao blog, é de que a crise das blusinhas, em 2023, e a do Pix, em 2024, foram as medidas que mais prejudicaram a imagem do governo, porque tiveram ampla repercussão nas redes sociais e fora delas, no mundo real e no cotidiano.
Ambas as medidas foram desenhadas pela equipe técnica do Ministério da Fazenda, mais especificamente pela Receita Federal, e foram chanceladas por Haddad.
Além da crise das blusinhas e do Pix, foi discutida também a inflação dos alimentos, que é o terceiro ponto de desgaste do governo. Mas aí a discussão passou por um diagnóstico mais amplo, que guarda relação com o fortalecimento do dólar e que não tem a Fazenda como culpada.
Problema de comunicação
Na reunião, também foi feita a constatação de que, sim, há um problema de comunicação e que existe baixa percepção sobre o que o governo tem feito para melhorar a vida da população.
Em pesquisas internas do governo, detectou-se que as pessoas ouvidas não sabiam dizer qual era a nova marca do governo nem quais foram as mudanças nos programas antigos. “É um deserto de informação”, disse uma fonte ao blog.
A ideia do governo é intensificar o novo padrão de comunicação nos próximos meses e também mudar o foco: centrar a atenção em serviços para o cidadão.
Fritura de Haddad
Desde o início do governo, existe uma disputa nos bastidores entre Haddad e um grupo dentro do Planalto, liderado por Rui Costa. Há uma pressão pela saída de Haddad e de alguns dos auxiliares do ministro.
Decisões tomadas pelo governo, como a revogação da fiscalização do Pix em 15 de janeiro, e o anúncio conjunto do plano de corte de gastos e da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, levaram Haddad a uma derrota. O ministro, que era contra o anúncio duplo, foi voto vencido e, ainda, teve ele mesmo que anunciar as medidas.
O caminhar da carruagem mostra que Lula tem pendido para o lado de Rui Costa em detrimento de Haddad.
Rui Costa, inclusive, foi central na defesa da revogação da portaria que ampliava a fiscalização do Pix.
Do lado do ministro da Fazenda, aliados de Haddad defendem que ele entregou agendas econômicas, mas que está sozinho na defesa de um ajuste fiscal. Também avaliam que ele poderia assumir a Casa Civil, mas assessores de Lula acham essa uma possibilidade remota, uma vez que o presidente tem em Rui Costa um homem forte.
O pano de fundo dessa discussão, claro, é a sucessão de Lula em 2026, que Rui Costa já demonstrou interesse em liderar. Apesar disso, o ministro é acusado, com frequência, de isolar Lula, dificultando a atuação mais direta do presidente no jogo político.
g1
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participará nesta terça-feira (18) de um almoço com um grupo de 15 senadores dos partidos PL, PP, Novo e Republicanos. O encontro, marcado para as 12h30 no Senado, vai marcar o início do ano legislativo do bloco, que usará o almoço para discutir as pautas prioritárias com o ex-presidente. Segundo apurou o R7, um dos temas a ser abordado na reunião é o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos extremistas que aconteceram em Brasília em 8 de janeiro de 2023.
Apesar de tramitar em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, os senadores têm interesse no tema e aguardam uma rápida aprovação da proposta na Câmara para que o Senado consiga analisar o texto ainda este ano.
Além da anistia, Bolsonaro e os parlamentares devem conversar sobre a conjuntura nacional e demais pautas que considerem importantes. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse ao R7 que “não há pauta fechada”.
A ida do ex-presidente ao Senado ocorre em meio à queda de popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, acontece em meio à possível denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da União) contra o ex-presidente pela participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
A reunião com os senadores acontece cerca de um mês antes das manifestações convocadas em todo o país em prol da anistia e contra Lula, previstas para acontecer em 16 de março. A presença de Bolsonaro no Senado pode pressionar os senadores aliados a irem à manifestação. O ex-presidente já confirmou que estará no ato que vai acontecer no Rio de Janeiro.
PL da Anistia
Conforme mostrou o R7, a proposta de anistia aos presos pelo 8 de Janeiro pode ter uma versão mais “branda” a fim de ganhar celeridade e votos na Câmara dos Deputados. Deputados de oposição avaliam uma anistia parcial aos condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Na avaliação dos parlamentares, isso tornaria o texto menos radical. Ao todo, os condenados pelo 8 de Janeiro foram enquadrados em cinco crimes: tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público.
Conforme o STF, a maioria dos condenados teve as ações classificadas como graves. As penas para esses réus variam de três anos a 17 anos e seis meses de prisão.
A anistia estudada, em vez de total, perdoaria os crimes de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e associação criminosa. A oposição acredita que tais condenações são injustas, pois considera que os atos não foram uma tentativa de golpe de Estado.
Assim, as penas poderiam ser reduzidas e enquadradas apenas em dano qualificado e deterioração de patrimônio. Os condenados pelos atos extremistas então poderiam cumprir as penas em regime semiaberto.
Até o momento, o projeto não tem votos suficientes para ser aprovado em plenário. A oposição, contudo, deseja levar a matéria para a análise de todos os deputados assim que angariar apoios suficientes. O grupo considera que partidos como PP, União Brasil, Republicanos e PSD devem aderir ao PL da Anistia em breve.
O relator da proposta deve continuar sendo o deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE), o que para a oposição indica que o apoio do União à proposta estaria “garantido”. Em 2024, Valadares foi designado como relator do projeto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, mas antes que o texto pudesse ser votado no colegiado, o então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), retirou a matéria da comissão e criou uma comissão especial para analisar o mérito.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta terça-feira (18), em Brasília (DF), o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro português, Luís Montenegro. As autoridades europeias cumprem agenda oficial na capital federal até quarta (19). Entre os eventos previstos, está a 14ª Cimeira Brasil-Portugal, que reúne líderes dos dois países para discussões bilaterais. O termo, em Portugal, é usado para descrever cúpulas e conferências.
Os políticos também serão recebidos pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Parte do trânsito na Esplanada dos Ministérios, na área central de Brasília, será interrompido para a chegada dos líderes europeus. A recepção está prevista para 11h.
A delegação portuguesa será formada por cerca de 10 ministros. “A ideia é que eles tenham reuniões com seus homólogos brasileiros para discutir diferentes áreas de cooperação. Deve haver, também, assinatura de atos”, explicou o diretor do Departamento de Europa do MRE (Ministério das Relações Exteriores), Flávio Célio Goldman, em coletiva de imprensa, na última sexta (14).
O embaixador explicou que Portugal é a favor da reforma do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), tema amplamente defendido por Lula. O país europeu participou do G20 no ano passado a convite do Brasil, que presidiu o evento.
“Portugal é um firme apoiador da pretensão brasileira de um assento permanente no Conselho de Segurança. Compartilhamos também valores importantes, como defesa da democracia, direitos humanos, promoção do desenvolvimento sustentável”, afirmou Goldman. Atualmente, os membros permanentes do Conselho de Segurança são Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.
Programação
O presidente português chegou ao Brasil nessa segunda (17) e recebeu, no Recife (PE), o título de doutor honoris causa pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Nesta terça, ele e Montenegro reúnem-se com Lula e os chefes dos demais Poderes para um jantar no Palácio do Itamaraty. Antes, de tarde, Sousa e Montenegro serão recebidos por Hugo Motta e Davi Alcolumbre. Também está previsto um encontro com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso.
No início da noite, os líderes portugueses participarão ainda da cerimônia de entrega do Prêmio Camões, de 2024, a poetisa Adélia Prado. A honraria é considerada a principal em língua portuguesa. Adélia é poetisa, romancista, contista, filósofa e professora brasileira, natural de Divinópolis, Minas Gerais.
Na quarta (19), ocorrerá a cimeira, quando devem ser discutidos temas como segurança, comércio, saúde, defesa, justiça, ciência, meio ambiente e cultura.
“Ela [cimeira] é uma instância importante de cooperação entre Brasil e Portugal, de diálogo político. É precedida de uma série de reuniões temáticas, de subcomissões dedicadas aos principais temas da cooperação e da relação bilateral. Um número expressivo de acordos deve ser assinado, cobrindo várias áreas importantes”, detalhou Goldman.
Lula em Portugal
Em abril de 2023, o brasileiro foi a Portugal em visita oficial. À época, em encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, o petista defendeu a ampliação do número de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Em discurso, Lula criticou a atual formação do grupo.
“Eles são os membros do conselho e eles decidem a guerra sem ao menos consultar o conselho. Foram os Estados Unidos contra o Iraque, a Rússia contra a Ucrânia, a França e a Inglaterra contra a Líbia; ou seja, eles mesmos desrespeitam as decisões do Conselho de Segurança, e por isso precisamos tentar mudar”, declarou Lula.
Na visita, Lula discursou no Parlamento de Portugal, sob protestos de deputados da direita portuguesa. A fala do petista foi interrompida algumas vezes.
“Quem acredita em soluções militares para os problemas atuais luta contra os ventos da História. Nenhuma solução de qualquer conflito, nacional ou internacional, será duradoura se não for baseada no diálogo e na negociação política”, destacou, na ocasião.
R7
Portal Santo André em Foco
Um avião da Delta se acidentou ao pousar no aeroporto de Toronto nesta segunda-feira (17). Equipes de emergência atuam no local.
A aeronave, um Bombardier CRJ-200, capotou. O voo DL4819 vinha de Minneapolis, nos Estados Unidos. Ainda não estão claras as circunstâncias do acidente.
O aeroporto de Toronto Pearson informou estar ciente de um incidente e que equipes de emergência atuam no local. As operações do aeroporto foram interrompidas.
Há ao menos 8 feridos, de acordo com o site CP24.
Em uma imagem, a aeronave aparece capotada na pista, com as asas quebradas.
g1
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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,58% para 5,6% este ano. Essa é a 18ª elevação seguida. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (17), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação também subiu de 4,3% para 4,35%. Para 2027 e 2028, as previsões foram elevadas para 4% e 3,8%, respectivamente.
A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Em janeiro, a inflação oficial perdeu força e ficou em 0,16% de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor resultado para um mês de janeiro desde 1994, ou seja, desde antes do Plano Real, iniciado em julho daquele ano.
A explicação para a desaceleração do IPCA é o Bônus Itaipu, desconto que milhões de brasileiros tiveram na conta de luz do mês passado. Em dezembro de 2024, o IPCA tinha ficado em 0,52%. A desaceleração não significa que os preços ficaram mais baixos, e sim que, na média, subiram em menor velocidade.
No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 4,56%.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
A alta do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o BC aumentar mais uma vez os juros, na reunião de janeiro. Esse foi o quarto aumento seguido da Selic e consolida um ciclo de contração na política monetária. Em relação às próximas reuniões, o Copom confirmou que elevará a Selic em 1 ponto percentual na reunião de março, mas não informou se as altas continuarão na reunião de maio, apenas que observará a inflação.
Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica suba para 15% ao ano. Para 2026, 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida para 12,5% ao ano, 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,03% para 2,01%. Para 2026, a expectativa para o PIB é de crescimento de 1,7%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,98% e 2%, respectivamente.
No terceiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) subiu 0,9% em comparação com o segundo trimestre. De acordo com o IBGE, a alta acumulada no ano - de janeiro a setembro do ano passado - é 3,3%.
O resultado oficial do PIB de 2024 será divulgado em 7 de março pelo IBGE. Em 2023, superando as projeções, a economia brasileira cresceu 3,2%. Em 2022, a taxa de expansão foi de 3%.
A previsão da cotação do dólar está em R$ 6 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique no mesmo patamar.
Agência Brasil
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Cerca de 1,8 milhão de trabalhadores com carteira assinada nascidos em janeiro podem sacar, a partir desta segunda-feira (17), o valor do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) em 2025 (ano-base 2023). A quantia está disponível no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital e no Portal Gov.br.
Ao todo, a Caixa Econômica Federal vai liberar R$ 2,1 bilhões neste mês. Aprovado no fim do ano passado, o calendário de liberações segue o mês de nascimento do trabalhador. Os pagamentos ocorrem de 17 de fevereiro a 15 de agosto.
Neste ano, R$ 30,7 bilhões poderão ser sacados. Segundo o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o abono salarial de 2025 será pago a 25,8 milhões de trabalhadores em todo o país. Desse total, cerca de 22 milhões que trabalham na iniciativa privada receberão o PIS e 3,8 milhões de servidores públicos, empregados de estatais e militares têm direito ao Pasep.
O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal e o Pasep, pelo Banco do Brasil. Como ocorre tradicionalmente, os pagamentos serão divididos em seis lotes, baseados no mês de nascimento. O saque começará nas datas de liberação dos lotes e acabará em 29 de dezembro de 2025. Após esse prazo, será necessário aguardar convocação especial do Ministério do Trabalho.
Quem tem direito
Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2023. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 126,50, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, de R$ 1.518.
Pagamento
Trabalhadores da iniciativa privada com conta corrente ou poupança na Caixa receberão o crédito automaticamente no banco, de acordo com o mês de seu nascimento.
Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser feito com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, também de acordo com o calendário de pagamento escalonado por mês de nascimento.
O pagamento do abono do Pasep ocorre por meio de crédito em conta para quem é correntista ou tem poupança no Banco do Brasil. O trabalhador que não é correntista do BB pode fazer a transferência por TED para conta de sua titularidade em terminais de autoatendimento, no portal www.bb.com.br/pasep ou no guichê de caixa das agências, mediante apresentação de documento oficial de identidade.
Até 2020, o abono salarial do ano anterior era pago de julho do ano corrente a junho do ano seguinte. No início de 2021, o Codefat atendeu recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) e passou a depositar o dinheiro somente dois anos após o trabalho com carteira assinada.
Agência Brasil
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, recebe os líderes partidários nesta terça-feira (18) para definir a pauta de votações do Plenário e discutir a instalação das comissões permanentes. O encontro está marcado para as 14h na Residência Oficial, em Brasília.
A expectativa é de que as 16 comissões da Casa sejam instaladas na manhã da próxima quarta-feira (19). Na ocasião, os colegiados permanentes devem eleger seus presidentes e vice-presidentes.
Ainda na quarta-feira, o Plenário deve ter sessão deliberativa presencial. Segundo a Presidência do Senado, a sessão está marcada para 16h.
Agência Senado
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A Câmara dos Deputados poderá votar nesta semana o projeto que cria a Estratégia Nacional de Saúde. A proposta é um dos itens da pauta do Plenário, que tem sessões a partir de terça-feira (18).
A criação da estratégia consta do Projeto de Lei 2583/20, do deputado Doutor Luizinho (PP-RJ) e outros, que fixa regras para estimular parcerias com empresas de desenvolvimento de dispositivos e insumos médico-hospitalares a serem fornecidos ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O texto faz parte das prioridades do governo informadas pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao presidente da Câmara, Hugo Motta.
Segundo o substitutivo do relator, deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE), as Empresas Estratégicas de Saúde (EES) terão preferência nas compras públicas em produtos e serviços previstos no Plano Estratégico em Saúde.
Nos editais, deve estar previsto que essas empresas terão prioridade de contratação se seus preços forem até 20% maiores que o vencedor da licitação (se o vencedor não for uma EES).
No entanto, o poder público poderá realizar licitação exclusivamente para a participação desse tipo de empresa quando envolver fornecimento ou desenvolvimento de produtos estratégicos de saúde por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), na forma de regulamento.
Crimes ambientais
Também está na pauta do Plenário o Projeto de Lei 3339/24, do deputado Gervásio Maia (PSB-PB), que aumenta as penas para crimes ambientais e proíbe aquele que fizer uso irregular do fogo em terras públicas ou particulares de contratar com o poder público ou receber subsídios.
Essa proibição será por cinco anos e envolve ainda subvenções ou doações recebíveis da administração pública.
O texto conta com substitutivo preliminar do deputado Patrus Ananias (PT-MG), que também inclui na lei, como agravante de todos os crimes tipificados, a consequência de dificultar a plena prestação de serviços públicos, a exemplo de queimadas cuja poluição impeça o trânsito em estradas ou o funcionamento de aeroportos.
Ao fixar a sentença condenatória, o juiz deverá considerar ainda os danos climáticos e aos serviços ecossistêmicos, bem como a vantagem econômica obtida pelo agente. Atualmente, a lei determina a análise dos prejuízos sofridos pelo ofendido e pelo meio ambiente na fixação do valor mínimo para reparação dos danos causados.
Conteúdo sexual e IA
A Câmara também pode votar nesta semana a proposta que inclui no Código Penal o crime de manipular, produzir ou divulgar conteúdo de nudez ou ato sexual falso gerado por tecnologia de inteligência artificial.
Essa prática poderá ser punida com reclusão de 2 a 6 anos e multa se o fato não constituir crime mais grave. A pena será aumentada de 1/3 até a metade se a vítima for mulher.
O tema consta do Projeto de Lei 3821/24, de autoria da deputada Amanda Gentil (PP-MA), que conta com parecer preliminar da deputada Yandra Moura (União-SE).
Pessoa com deficiência
Outro projeto pautado é o PL 3987/23, do deputado Duarte Jr. (PSB-MA), que proíbe o penhor de bens considerados indispensáveis para assegurar a dignidade de pessoa com deficiência.
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD) já aprovou o projeto na forma de substitutivo de autoria do deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA).
Esse texto muda o Código de Processo Civil e considera como bens enquadrados nesse caso o veículo, equipamentos e outros bens indispensáveis, inclusive quando registrados em nome do representante legal ou de membro da sua entidade familiar.
Agência Câmara
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Um protesto questionando a ação da Polícia Militar que terminou com cinco mortes em João Pessoa começou no final da manhã desta segunda-feira (17), na comunidade Vista Alegre, em João Pessoa. Houve confronto entre moradores e policiais militares no local.
De acordo com o coronel Ferreira, responsável pela base da Polícia Militar no local, o protesto teve início quando os moradores derrubaram e colocaram fogo em caçambas de lixo para bloquear a via que é usada para a circulação das viaturas da polícia.
Segundo o coronel, após reforços serem solicitados para conter o protesto, os manifestantes começaram a atirar pedras contra os policiais. Em resposta, a polícia atirou usando balas de borracha para tentar afastar a população.
Conforme dito pelo coronel, cinco pessoas foram presas, um adolescente foi apreendido e mais seis pessoas estão sendo encaminhadas para a Central de Polícia Civil. Dois policiais foram atingidos por uma garrafa de vidro e ficaram feridos durante o confilto, sendo levados para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
O protestou chegou ao fim na metade da tarde desta segunda (17), e a manifestação foi contida pela Polícia Militar.
De acordo com o secretário de Segurança Pública da Paraíba, Jean Nunes, que falou sobre o caso que motivou o protesto, os policiais militares envolvidos na ação foram "recebidos a bala" pelos cinco homens e que, portanto, "agiram no estrito cumprimento do dever legal". Ressaltou ainda que um inquérito policial vai apurar as circunstâncias da ocorrência.
Durante o enterro de quatro dos jovens mortos, a líder comunitária Janaína da Silva questionou a forma como aconteceu a ação da Polícia Militar. "Por que a Polícia não deixou os corpos no local? Por que a polícia não fez o exame, a perícia lá no local?"
Entenda o caso
Segundo a Polícia Militar, cinco jovens se reuniram na noite deste sábado (15), no município do Conde, para vingar a morte da mãe de um deles, que foi vítima de um feminicídio. Durante a ação, o grupo acabou interceptado por policiais em viaturas do 5º Batalhão.
A PM alega que os homens estavam em dois carros e desobedeceram a ordem de parada das viaturas. Houve tiros e os cinco homens foram mortos.
Entre as vítimas mortas, um seria uma liderança criminosa da comunidade Vista Alegre, outro usava tornozeleira eletrônica e outro seria o filho da vítima de feminicídio.
O grupo estaria armado com espingarda, pistola e revólver, armas que foram apreendidas.
O suspeito de cometer o feminicídio é Gilmar Eloy Dionizio, que teria matado a amiga da ex-esposa por acreditar que ela teria incentivado sua ex a ir até delegacia conseguir uma medida protetiva contra ele.
Gilmar, segundo a Polícia Militar, seria o alvo do ataque do grupo que mais tarde foi interceptado pelos policiais.
g1 PB
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