Junho 12, 2025

Paraíba tem o terceiro maior custo por metro quadrado na construção civil do Nordeste

A Paraíba apresenta o terceiro maior valor do metro quadrado na construção civil entre os estados do Nordeste, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), do IBGE. O custo médio no estado é de R$ 1.742,08.

Apenas Maranhão (R$ 1.755,13) e Piauí (R$ 1.746,56) registram valores mais altos. Apesar disso, o custo paraibano permanece abaixo da média nacional, que é de R$ 1.826,53, mas supera a média da região Nordeste, fixada em R$ 1.707,76.

Em maio, o custo médio da construção civil por metro quadrado teve uma leve elevação de 0,09% em relação a abril, quando estava em R$ 1.740,51. Essa variação representa a quarta menor entre todos os estados e indica uma tendência de estabilidade, sendo o segundo mês consecutivo sem grandes oscilações.

A variação mensal na Paraíba também ficou inferior às médias nacional (0,43%) e nordestina (0,77%). Conforme o IBGE, o leve aumento foi puxado pela alta de 0,1% nos preços dos materiais de construção, que passaram de R$ 1.055,98 para R$ 1.057,55. Já os custos com mão de obra permaneceram em R$ 684,53.

Entre janeiro e maio de 2025, o custo médio da construção civil na Paraíba registrou um aumento de 0,87% em comparação ao mesmo período de 2024. De acordo com o IBGE, essa foi a sexta menor variação entre todos os estados do país.

O crescimento registrado no estado ficou abaixo das médias nacional (2%) e do Nordeste (2,63%). Os maiores reajustes no período ocorreram no Amapá (3,95%), Pernambuco (4,08%) e Acre (5,11%). Já os menores aumentos foram observados no Mato Grosso (0,71%), Espírito Santo (0,69%) e Amazonas (0,61%).

Considerando os últimos 12 meses, a Paraíba teve uma variação acumulada de 4,28% no custo da construção, a 11ª menor do país. O índice ficou abaixo das médias da região Nordeste (5,22%) e do Brasil (5,01%).

As maiores altas nesse intervalo de um ano foram registradas no Acre (7,10%), Piauí (7,12%) e Rondônia (8,87%). Por outro lado, os menores reajustes aconteceram no Mato Grosso (2,40%), Amazonas (1,78%) e Distrito Federal (1,72%).

g1 PB
Portal Santo André em Foco

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