Documentos obtidos pela agência Reuters revelaram o impasse entre os Estados Unidos, a Ucrânia e a Europa sobre o fim da guerra. O conteúdo das negociações foi revelado nesta sexta-feira (25).
Os textos mostram os bastidores das negociações realizadas em Paris, em 17 de abril, e em Londres, no dia 23, enquanto o presidente americano Donald Trump tenta acelerar um acordo para pôr fim ao conflito.
As principais divergências entre os lados envolvem três pontos:
O primeiro texto resume a proposta levada pelo enviado de Trump, Steve Witkoff, aos europeus em Paris. Esse documento foi repassado aos ucranianos.
Em seguida, um segundo documento foi produzido após a reunião entre europeus e ucranianos em Londres. Este arquivo foi enviado aos EUA.
Veja a seguir, ponto a ponto, as diferenças entre as propostas.
Território
Garantias de segurança
Sanções
g1, com Reuters
Portal Santo André em Foco
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira (25) implementar a bandeira tarifária amarela nas contas de energia no mês de maio. Com isso, os consumidores terão custo extra de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.
“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, explicou a Aneel.
Bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Agência Brasil
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Soldados da Índia e do Paquistão trocaram tiros brevemente ao longo da altamente militarizada fronteira entre os dois países na disputada região do Himalaia, a Caxemira, afirmaram autoridades indianas nesta sexta-feira (25).
O incidente ocorre em meio a uma escalada de tensões entre os vizinhos, que têm armas nucleares, após homens armados terem aberto fogo contra turistas e deixado 26 mortos —a maioria indianos—, no início da semana.
O ataque terrorista que motivou o aumento de tensões ocorreu em um ponto turístico da região da Caxemira controlada pela Índia e a autoria foi reivindicada por um grupo militante chamado "Resistência da Caxemira", até então desconhecido entre os grupos que fazem ataques no território.
A Índia classificou o massacre como um “ataque terrorista” e acusou o Paquistão de estar por trás da ação. O Paquistão, por sua vez, negou qualquer envolvimento no ataque e retaliou: fechou o espaço aéreo para aviões indianos, cancelou vistos e suspendeu relações comerciais com o vizinho.
Com a região em alerta máximo, três oficiais do Exército indiano relataram que soldados paquistaneses dispararam contra uma posição indiana na noite de quinta-feira. Como resposta, os soldados indianos revidaram o ataque, mas não houve vítimas, segundo os oficiais, que pediram anonimato por questões de protocolo.
Procurado pela agência de notícias Associated Press (AP), o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão se recusou a comentar o incidente.
A Caxemira é uma região ao norte da Índia e do Paquistão disputada entre os dois países. Ambos os países reivindicam o território, e cada um deles detém controle de uma parte.
Escalada de tensões
O ataque de terça-feira foi o pior atentado contra civis em anos na região conflituosa da Caxemira. Desde então, a tensão entre Índia e Paquistão aumentou perigosamente. Os dois países já travaram duas das três guerras entre si por causa da Caxemira, que é dividida entre eles, mas reivindicada integralmente por ambos.
Na quarta-feira, a Índia suspendeu um tratado crucial de compartilhamento de águas, que havia resistido a duas guerras, e fechou a única passagem terrestre funcional entre os dois países. No dia seguinte, revogou todos os vistos emitidos para cidadãos paquistaneses a partir de domingo.
Em resposta, o Paquistão negou qualquer envolvimento no ataque, cancelou vistos concedidos a indianos, fechou seu espaço aéreo para companhias aéreas indianas e suspendeu todo o comércio com a Índia. Cidadãos de ambos os lados começaram a retornar para seus países através da fronteira de Wagah, próxima à cidade de Lahore, no leste do Paquistão, nesta sexta-feira.
Islamabad também advertiu que qualquer tentativa da Índia de interromper ou desviar o fluxo de água seria considerada um “ato de guerra”. A suspensão do tratado pode levar à escassez de água em um momento em que partes do Paquistão já enfrentam seca e queda nas chuvas.
O Paquistão também ameaçou suspender o Acordo de Simla — o que seria um passo grave e preocupante. O tratado de paz, assinado após a guerra de 1971, estabeleceu a Linha de Controle, uma fronteira de fato fortemente militarizada que divide a Caxemira entre os dois países.
As Nações Unidas pediram à Índia e ao Paquistão “máxima contenção para garantir que a situação não se deteriore ainda mais”.
“Qualquer questão entre o Paquistão e a Índia acreditamos que pode — e deve — ser resolvida pacificamente, através de diálogo mútuo significativo”, disse o comunicado da ONU nesta sexta-feira.
Índia e Paquistão administram partes diferentes da Caxemira. Nova Délhi trata toda insurgência armada na região como terrorismo patrocinado pelo Paquistão. Islamabad nega e muitos muçulmanos caxemires veem os militantes como parte de uma luta local por liberdade.
Moradores e policiais no sul da Caxemira relataram que soldados indianos detonaram explosivos em casas de familiares de dois supostos militantes acusados de envolvimento no ataque de terça-feira. No passado, o Exército indiano já demoliu casas como forma de punir a militância.
As autoridades afirmam que investigam dois homens locais e dois paquistaneses pela suposta participação no ataque. Nenhuma evidência foi apresentada até o momento.
“Ele saiu de casa há três anos. Nunca mais o vimos, e nada foi encontrado nesta casa, apesar de várias batidas policiais”, disse Afroza, tia de Asif Sheikh, um dos acusados. A explosão danificou parcialmente a casa na vila de Monghama, onde ela vive com os pais e irmãs de Sheikh — inclusive estourando as janelas. Várias outras casas também tiveram os vidros quebrados.
“Mesmo que ele tenha feito o ataque, por que explodir a casa de uma família pobre?”, lamentou Afroza, que como muitas mulheres na Caxemira usa apenas um nome.
Um policial e dois moradores da vila de Guree disseram que outra casa também foi alvo de explosão. O policial falou sob anonimato por não ter autorização para falar com a imprensa, e os moradores temem represálias das autoridades.
g1
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O presidente Donald Trump disse em uma entrevista publicada desta sexta-feira (25) que "a Crimeia permanecerá com a Rússia".
Esta foi a primeira vez em que Trump, que media um acordo de paz entre Ucrânia e Rússia, se manifestou de forma clara sobre a Crimeia. A região é uma península da Ucrânia que foi anexada pelo governo de Vladimir Putin em 2014, em um movimento surpresa e que chocou o Ocidente.
A ONU e a maioria dos países do mundo não reconhecem a anexação.
"A Crimeia permanecerá com a Rússia", disse Trump em uma entrevista para a revista norte-americana "Time", publicada nesta sexta.
Na entrevista, o presidente norte-americano indicou que deixar a Crimeia com a Rússia seria uma concessão para encerrar a guerra na Ucrânia. Mas o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vem pedindo a devolução da Crimeia e disse que não abrirá mão do território.
Trump acusou Zelensky de prolongar a guerra ao resistir às negociações com Putin.
g1
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Golpistas estão aproveitando as investigações feitas pela Operação Sem Desconto para prejudicar ainda mais aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o Ministério da Previdência Social, há relatos de pessoas recebendo mensagens por diversos meios, prometendo ressarcimento dos descontos ilegais feitos pelas entidades investigadas pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União.
O alerta divulgado nesta sexta-feira (25) pelo ministério orienta as pessoas a não acessarem “link enviado por e-mail, aplicativo de mensagem, ou outro meio, informando sobre ressarcimento de descontos de mensalidades associativas”.
A denúncia foi feita por segurados que estariam sendo abordados por “golpistas com a oferta de agilizar o recebimento dos atrasados descontados pelo INSS", acrescentou.
Devolução
Segundo a pasta, os valores descontados no mês de abril ficarão retidos e serão devolvidos na folha de maio, que vai de 26 de maio a 6 de junho.
“O ressarcimento dos valores relativos a mensalidades não reconhecidas pelos beneficiários, descontados antes de abril deste ano, serão avaliados por um grupo da Advocacia Geral da União, que estudará a melhor forma de devolver o dinheiro”, diz a nota.
Como os descontos foram suspensos, os segurados não precisam solicitar o cancelamento. Também não é necessário ir até uma agência do INSS.
Operação Sem Desconto
A Operação Sem Desconto foi deflagrada na quarta-feira (23), com o objetivo de aprofundar as investigações sobre um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS.
Estão sendo apuradas irregularidades cometidas por organizações da sociedade civil que cobravam, sem autorização de pensionistas, uma “mensalidade associativa”. Só entre 2019 e 2024, a movimentação total ficou em cerca de R$ 6,3 bilhões.
A mensalidade associativa é uma contribuição que aposentados, pensionistas ou pessoas de uma determinada categoria profissional pagam, periodicamente, para fazer parte de uma associação, sindicato ou entidade de classe sem fins lucrativos que represente os interesses de seus membros do Regime Geral da Previdência Social (RGPS).
Agência Brasil
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Das mais de 15 milhões de declarações de Imposto de Renda (IR) já entregues à Receita Federal, até essa quinta-feira (24), 46% utilizaram o documento pré-preenchido,, acessado via conta Gov.br, o sistema de serviços do governo federal.
“Esse número representa um aumento em relação a 2024, quando a modalidade foi usada por 41% dos declarantes”, explicou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Em comunicado nesta sexta-feira (25), a pasta, responsável pela gestão da plataforma Gov.br, destacou a segurança na identificação dos cidadãos e facilidade no acesso ao sistema de preenchimento do IR.
“A declaração pré-preenchida pelo site, aplicativo ou programa da Receita está de acordo com os princípios de governo digital e com o objetivo de melhorar a experiência do usuário com os serviços públicos disponíveis no Gov.br”, diz.
Para utilizar a declaração pré-preenchida é necessária uma conta nível Prata ou Ouro no Gov.br, que garante segurança maior. O MGI também recomenda a ativação da verificação em duas etapas para login na plataforma.
De acordo com a pasta, o uso da pré-preenchida vem aumentando muito nos últimos anos, passando de 7% das entregas em 2022 para 41% em 2024. A Receita Federal estima que serão entregues mais de 26 milhões de declarações nessa modalidade em 2025, ou 57% do total de declarações esperadas.
Com a declaração pré-preenchida, os contribuintes têm acesso automático às seguintes informações:
• Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);
• Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob);
• Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed);
• Carnê-Leão Web.
• rendimentos isentos decorrentes de moléstia grave;
• códigos de juros;
• restituições recebidas no ano-calendário.
• saldos bancários;
• investimentos;
• imóveis adquiridos;
• doações realizadas no ano-calendário;
• criptoativos
• contas bancárias e ativos no exterior;
• contribuições para a previdência privada.
Mesmo com os dados disponíveis, a Receita recomenda aos contribuintes que tenham toda a documentação em mãos para comparar com os dados fornecidos na pré-preenchida. Em caso de divergências, o contribuinte deve preencher as informações dos documentos.
O prazo de envio da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2025 começou em 17 de março e vai até 30 de maio, às 23h59min59s.
Além de acelerar o preenchimento da Declaração do Imposto de Renda, a versão pré-preenchida dá prioridade no recebimento da restituição. Os principais critérios continuam sendo os casos previstos em lei, como idosos e professores, e a data de entrega da declaração, mas a opção pela declaração pré-preenchida e por receber os valores por meio de pix são critérios secundários que ajudam o contribuinte a avançar na fila.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Dois homens foram baleados na manhã desta sexta-feira (25) em frente ao Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Eles foram socorridos por pessoas que estavam no local para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e um deles está em estado grave.
De acordo com a Polícia Militar da Paraíba, que foi acionada e enviada ao local, dois homens num carro branco estava perseguindo uma das vítimas, de 36 anos. Ao chegar perto dele, realizaram vários disparos.
A vítima foi atingida à queima-roupa e é ele quem está em estado grave. Não foi informado quantos tiros acertou ele.
A segunda vítima tem 19 anos e não tinha nada a ver com o crime. Ele passava em um ônibus da linha 602 e acabou sendo atingido nas pernas por tiros disparados pelos criminosos. Ele não corre risco de morte.
Diligências policiais foram iniciadas pela cidade com o objetivo de tentar identificar e prender os autores da tentativa de homicídio. A Polícia Civil da Paraíba abriu investigação e quer descobrir a motivação do crime.
g1 PB
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Um homem foi executado a tiros no bairro Jardim Cidade Universitária, em João Pessoa. O crime aconteceu na noite dessa quinta-feira (25), a vítima levou cerca de dez tiros e tudo foi registrado por imagens de uma câmera de segurança.
De acordo com as investigações, o homem pegou uma moto por um aplicativo de viagens e foi do João Paulo II para o Jardim Cidade Universitária.
Ao chegar na frente de um prédio, desceu da moto e pediu para que o motorista o esperasse. Pelas câmeras, dá para perceber que ele chama alguém e fica aparentemente esperando do outro lado da rua a pessoa sair.
Nesse momento, uma outra moto, com dois homens, param bem ao lado dele. O que está na carona já desce da moto atirando.
A vítima cai imediatamente, mas o autor do crime segue atirando. São cerca de dez tiros, segundo a perícia, que o atingiram.
O motociclista por aplicativo foi surpreendido, se desesperou e fugiu correndo, deixando a sua moto no local. Mas os autores do crime permanecem indiferentes ao motocilista por aplicativo. Eles apenas fugiram após os tiros. Um correndo e o outro na própria morte.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, fez os primeiros atendimentos no homem baleado e chegou a levá-lo para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Mas a vítima não resistiu e morreu pouco depois de chegar à unidade hospitalar.
g1 PB
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Cinco pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (25) suspeitas de integrar um grupo responsável por diversos assaltos, conhecido como "gangue da marcha à ré", em João Pessoa. As prisões aconteceram durante a Operação Primeira Marcha, com o obejtivo de combater crimes com essas características.
A operação, conduzida pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCPAT), apreendeu diversos materiais roubados, a exemplos de roupas e outros objetos.
As prisões e apreensões aconteceram em Gramame, Baixo Róger e Mangabeira. As investigações já acontecem há um ano e outras pessoas, suspeitos de também integrarem a "gangue da marcha à ré" seguem sendo investigadas pela Polícia Civil.
g1 PB
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Uma mulher, identificada como Sueli Firmino Batista, de 53 anos, foi morta com golpe na cabeça por um objeto ainda não identificado pela polícia e teria sido golpeada pelo marido, de 55 anos, na tarde desta quinta-feira (24), em Cacimba de Dentro, no Curimataú paraibano. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi encontrado morto.
A Polícia Civil informou que o suspeito teria golpeado Sueli com um objeto, que ainda não foi identificado, mas que não teria sido arma de fogo nem arma branca, pois o corpo da mulher não apresentava ferimentos que caracterizam um crime com algum tipo de arma dessa natureza.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e confirmou a morte da mulher. Na mesma residência, o suspeito foi encontrado morto. A Polícia Civil indica que ele tenha tirado a própria vida após ter matado a mulher.
De acordo com a Polícia Civil, o casal era natural de Cacimba de Dentro, contudo, moraram por alguns anos em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Há cerca de dois meses, Sueli se mudou de volta para Cacimba de Dentro, e o marido tinha chegado na cidade há cerca de 14 dias. A Polícia Civil não informou qual teria sido a motivação do crime.
A Polícia Civil esteve no local para iniciar as investigações e equipes do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) iniciaram a perícia e recolhimento dos corpos.
g1 PB
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