A mídia estatal do Irã afirmou que os militares do país lançaram centenas de mísseis balísticos contra Israel nesta sexta-feira (13). As Forças de Defesa israelenses confirmaram o ataque e disseram ter acionado seus sistemas de defesa. Explosões foram ouvidas em Tel Aviv e Jerusalém.
Os ataques ocorreram logo após o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmar que o país iria retaliar Israel pelos ataques contra instalações militares e nucleares iranianas na noite de quinta (12), no horário de Brasília.
Logo após o início da resposta do Irã, Khamenei acusou Israel de ter iniciado uma guerra e afirmou que o governo israelense cometeu "um grande erro".
"A nação iraniana não permitirá que o sangue de seus valiosos mártires fique sem vingança, nem ignorará a violação de seu espaço aéreo."
A Guarda Revolucionária do Irã afirmou que lançou ataques contra vários alvos em Israel. À agência Reuters, um oficial iraniano declarou que a retaliação "apenas começou" e prometeu que Israel "vai pagar caro" pelas mortes de militares, cientistas e civis iranianos.
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel disseram que as explosões registradas foram causadas tanto pelo impacto de mísseis quanto por interceptações do sistema de defesa. O governo israelense afirmou ainda que o Irã lançou ataques contra áreas residenciais.
O jornal israelense Haaretz disse que sete pessoas ficaram feridas em uma cidade na região central do país. Até a última atualização desta reportagem, nenhum balanço oficial havia sido divulgado.
A TV estatal do Irã noticiou que um caça israelense foi abatido, e que o piloto foi preso pelos militares iranianos. No entanto, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que a informação é falsa.
O ataque de Israel
Nesta sexta, Israel retomou os ataques ao Irã. Fortes explosões foram ouvidas nos arredores de Teerã por moradores da capital. Segundo a imprensa estatal iraniana, defesas aéreas foram ativadas e interceptaram mísseis israelenses no sul do país.
Israel afirma que o objetivo da operação é impedir o avanço do programa nuclear iraniano. O bombardeio de quinta também matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri. Dois cientistas nucleares também foram mortos.
A agência de notícias iraniana Fars informou que pelo menos 78 pessoas morreram e outras 329 ficaram feridas nos ataques israelenses.
Irã classificou ataques como 'declaração de guerra'
Mais cedo, o regime iraniano ameaçou Israel e Estados Unidos ao afirmar que os países vão "pagar caro".
Ali Khamenei disse que Israel receberá "um destino amargo" e afirmou que a ação revela a "natureza perversa" de Israel. O líder também declarou que sucessores dos militares logo assumirão as funções e darão continuidade ao trabalho.
"A mão poderosa das Forças Armadas da República Islâmica não os deixará impunes, se Deus quiser. Com esse crime, o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si mesmo — e certamente o receberá", afirmou.
O governo também afirmou que o ataque foi uma "declaração de guerra" de Israel. Essa foi a descrição do ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, em carta enviada à ONU.
Abbas pediu que o Conselho de Segurança da ONU "trate imediatamente dessa questão", informou o ministério. Horas depois, uma reunião de emergência foi convocada pelo Conselho para esta sexta-feira.
Na TV estatal, o porta-voz das Forças Armadas iranianas, general Abolfazl Shekarchi, acusou os Estados Unidos de apoiarem o ataque. Ele afirmou que americanos e israelenses vão pagar um preço alto pelos bombardeios.
Os Estados Unidos negaram envolvimento direto na operação. O secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que “Israel tomou uma ação unilateral” e que “a prioridade dos EUA é proteger suas tropas na região”. Segundo ele, Washington foi informado, mas não participou da ação.
No entanto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou o Irã por um acordo nuclear "antes que não sobre mais nada".
O que se sabe sobre o ataque
? O ataque acontece em meio a crescentes tensões entre os dois países e ao desenvolvimento do programa nuclear iraniano.
Pouco após Israel lançar o bombardeio contra o Irã, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um pronunciamento gravado com antecedência.
"Estamos em um momento decisivo na história de Israel", disse.
Em seu discurso, o primeiro-ministro disse que a operação militar tem como objetivo deter "a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel" e que os ataques continuarão "por quantos dias forem necessários".
Segundo um oficial das Forças de Defesa de Israel, o Irã possui urânio suficiente para construir ogivas nucleares em questão de dias. O regime iraniano também está em um estágio avançado de um programa nuclear secreto para desenvolver uma bomba.
Uma nota divulgada pela embaixada de Israel no Brasil afirmou que o Irã é o "principal patrocinador do terrorismo global" e representa uma ameaça ao Estado.
g1
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Em meio à continuidade dos protestos contra prisões de imigrantes nos Estados Unidos, cerca de 200 fuzileiros navais foram deslocados para Los Angeles nesta sexta-feira (13) e assumirão, nas próximas horas, a proteção do prédio federal Wilshire, segundo informou o general Scott Sherman, responsável pela força-tarefa militar na cidade.
A movimentação acontece após uma decisão judicial permitir que o presidente Donald Trump mantenha o comando da Guarda Nacional da Califórnia pelo menos até a próxima terça-feira (17). Os protestos, que já duram uma semana, marcam a maior onda de resistência desde o retorno de Trump ao poder, em janeiro.
Ao todo, o governo federal autorizou o envio de 4 mil membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais à cidade para reforçar a segurança de instalações e servidores federais. Segundo o general, nenhuma detenção foi realizada até o momento por parte das tropas militares, que vêm atuando em apoio à polícia e às forças federais de segurança.
"As tropas apenas acompanharam prisões feitas por agentes federais durante a proteção dos prédios. Ainda não houve necessidade de detenção por parte dos militares", explicou Sherman.
Apesar disso, tanto a Guarda quanto os fuzileiros estão autorizados a deter pessoas que representem ameaça a propriedades ou servidores federais, embora essas detenções devam ser temporárias, até que a polícia possa efetuar a prisão.
Trump ainda pode optar por um passo mais agressivo: invocar a Lei de Insurreição, medida rara que permitiria o envolvimento direto das Forças Armadas em ações de repressão a distúrbios civis. A última grande mobilização desse tipo ocorreu em 2020, durante os protestos contra o racismo, quando mais de 17 mil membros da Guarda Nacional foram acionados em 23 estados.
Nos próximos dias, cidades em todo o país se preparam para novos protestos, especialmente no sábado (14), quando estão previstas manifestações também contra o desfile militar em Washington em comemoração aos 250 anos do Exército dos Estados Unidos.
Até agora, as manifestações em Los Angeles têm sido majoritariamente pacíficas, embora episódios pontuais de violência tenham sido registrados, restritos a algumas quadras da cidade.
g1
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Os investimentos em infraestrutura no país devem chegar a R$ 277,9 bilhões este ano, segundo estimativa divulgada nesta sexta-feira (13) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Caso se confirme, o valor será 4,2% superior ao observado no ano passado, de acordo com a CNI.
A proporção dos investimentos em infraestrutura em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), no entanto, deve ser reduzida dos 2,27% observados em 2024 para 2,21% projetados para este ano.
O analista da CNI Ramon Cunha explica que o Brasil historicamente investe pouco em infraestrutura. “Em algumas atividades, o país investe menos do que o necessário para suprir a própria depreciação desses ativos. Isso se reflete, na prática, em estradas com conservação inadequada, instabilidade em termos de fornecimento de energia e serviços de telecomunicações, e, ainda, em precariedade no abastecimento de água e no tratamento de esgoto”.
Segundo a CNI, os setores onde são esperados mais crescimentos no investimento, neste ano, são saneamento básico e transportes.
A confederação também estima que 72,2% dos investimentos virão da iniciativa privada, mantendo a tendência observada desde 2019, quando o capital privado responde por mais de 70% desses aportes.
Para a CNI, apesar dos avanços observados nos últimos anos, a infraestrutura nacional ainda precisa superar deficiências, a fim de dar condições ao país para concorrer internacionalmente. Entre as principais dificuldades apontadas pela confederação estão entraves regulatórios, demora no processo de licenciamento ambiental e investimentos insuficientes.
Recomendações
O estudo da CNI enumerou oito pilares que seriam considerados essenciais para a modernização da infraestrutura brasileira, entre eles tornar o investimento em infraestrutura uma política de Estado e garantir sua melhor governança; e ampliar de forma responsável e com racionalidade econômica os investimentos públicos, direcionando-os para projetos de maior retorno para a sociedade.
Também são recomendações da CNI que o governo seja rigoroso nos critérios de escolha de investimentos públicos e parcerias público-privadas, que haja maior segurança jurídica para os investimentos privados, que seja aprimorada a regulação do setor de infraestrutura, e que seja ampliada a participação dos mercados de capitais no financiamento de projetos de infraestrutura.
Outros pontos considerados importantes são o fortalecimento o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como estruturador de projetos sustentáveis de infraestrutura e o apoio à expansão gradual dos investimentos em infraestrutura até que seja atingido o patamar de ao menos 4% do PIB.
Agência Brasil
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O volume de serviços no país cresceu 0,2% em abril deste ano, na comparação com o mês anterior. É a terceira alta consecutiva do indicador, que já havia crescido 0,4% em março e 0,9% em fevereiro. Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foram divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor também apresentou altas de 1,8% na comparação com abril do ano passado, 2,2% no acumulado do ano e 2,7% no acumulado de 12 meses.
A receita nominal não variou de março para abril, mas cresceu 7,1% em relação a abril do ano passado e 7,5% tanto no acumulado do ano quanto no acumulado de 12 meses.
A alta de 0,2% na passagem de março para abril é o resultado do crescimento de apenas uma das cinco atividades pesquisadas: transportes, que avançou 0,5%, com serviços auxiliares ao transporte e correio.
É a terceira alta consecutiva do segmento, que acumula ganho de 2,8% em três meses. O desempenho desta atividade foi influenciado pelo aumento de 1,8% do transporte de passageiros. O transporte de cargas, por sua vez, recuou 0,3%.
O transporte aéreo, que é majoritariamente composto pelo transporte de passageiros, foi um dos destaques de abril, com alta de 6,3%.
“Houve uma queda dos preços das passagens aéreas e também um aumento de feriados. O dia 18 foi Semana Santa, depois teve 21 de abril, que é Tiradentes. No Rio, teve São Jorge, no dia 23. A incidência de feriados no mês de abril pode ter ocasionado um aumento do volume de transporte aéreo e também rodoviário coletivo de passageiros”, afirmou o pesquisador do IBGE, Rodrigo Lobo.
As outras quatro atividades do setor de serviços apresentaram queda: outros serviços (-2,3%); serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,5%); informação e comunicação (-0,2%); e serviços prestados às famílias (-0,1%).
O agregado de atividades turísticas, que é analisado separadamente das cinco atividades, cresceu 3,2% de março para abril, depois de ter caído 0,1% em março.
Agência Brasil
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A medida provisória (MP) que cria alternativas à elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) promoveu mudanças nos fundos imobiliários (FII) e nos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro). A isenção de Imposto de Renda a pessoas físicas acabará, mas a compensação de perdas foi parcialmente desonerada e ficará mais ampla.
A isenção a pessoas físicas deixará de valer apenas para as cotas emitidas a partir de 1º de janeiro de 2026, quando entrará em vigor a alíquota de 5%. As cotas emitidas até 31 de dezembro continuarão sem pagar IR sobre os rendimentos.
Para pessoas jurídicas, a alíquota cairá de 20% para 17,5% sobre os rendimentos. O Ministério da Fazenda esclareceu as mudanças no FII e no Fiagro na noite dessa quinta-feira (12).
Até agora, os investimentos em FII e Fiagro com mais de 100 cotistas não cobravam Imposto de Renda a pessoas físicas sobre os rendimentos. Para empresas, havia a cobrança de 20% de IR, também sobre os rendimentos.
Para os ganhos de capital (valorização no momento da venda das cotas), a alíquota de IR correspondia a 20%, tanto para pessoas físicas e jurídicas. Havia limitações para compensar perdas: descontar do Imposto de Renda a perda de valor de mercado entre a compra e a venda.
Com a MP, a alíquota de IR sobre ganhos de capital cai de 20% para 17,5%, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. No caso das pessoas físicas, haverá ampla compensação das perdas. Para as empresas, o ganho de capital será estabelecido direto na apuração.
Confira como ficaram as novas regras com a MP, as regras ficaram as seguintes:
Principais mudanças para FII e Fiagro
Pessoas Físicas (fundos com mais de 100 cotistas)
Regra atual:
• Rendimentos distribuídos: isentos;
• Ganho de capital: 20%, com restrições à compensação de perdas.
Regra proposta:
• Cotas emitidas até 31/12/2025: rendimentos permanecem isentos;
• Cotas emitidas a partir de 1/1/2026: rendimentos passam a ser tributados com 5% de IR.
• Ganho de capital: 17,5% de IR, com ampla compensação de perdas.
Pessoas Jurídicas (exceto empresas isentas e inscritas no Simples Nacional)
Regra atual:
• Rendimentos e ganho de capital: 20% de IR.
Regra proposta:
• Rendimentos: 17,5% de IR;
• Ganho de capital: direto na apuração
IOF
O Ministério da Fazenda ainda não informou o impacto da nova versão do decreto sobre o IOF. Além da medida provisória que reforçará o caixa do governo em R$ 10,5 bilhões e cortará R$ 4,28 bilhões em gastos neste ano, o governo editou decreto que desfez parte dos aumentos recentes no IOF.
Em relação ao IOF, o novo decreto alterou os seguintes pontos:
• Revogação da alíquota fixa de 0,95% para crédito às empresas. Alíquota voltou a ser de 0,38% por operação, mais 3% ao ano;
• Fim da diferenciação entre as operações de crédito das empresas em geral e das empresas inscritas no Simples Nacional;
• Fim da alíquota fixa sobre o risco sacado (operação de antecipação ou financiamento de pagamento a fornecedores). Só valerá alíquota diária de 3% ao ano, o que reduz alíquota em 80%;
• Previdência privada do tipo VGBL: isenção para aportes de até R$ 300 mil ao ano (R$ 25 mil por mês) até o fim de 2025 e de aportes anuais de até R$ 600 mil (R$ 50 mil por mês) a partir de 2026. Acima desse valor, cobrança de 5%;
• Isenção da contribuição patronal para previdência privada do tipo VGBL;
• Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC): alíquota de 0,38% sobre compra de cotas primárias, inclusive por bancos. Antes do decreto, operações eram isentas;
• Isenção para retorno de investimentos estrangeiros diretos (que geram empregos) no Brasil.
Agência Brasil
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Um homem de 27 anos com dois mandados de prisão pelos crimes de estupro coletivo e violência doméstica foi preso em Campina Grande, nesta sexta-feira (13).
Segundo a investigação, o homem estuprou a prima de 13 anos sob violência e ameaça. A adolescente ficou grávida e, após o nascimento da criança, um exame de DNA confirmou a paternidade.
Ainda de acordo com a DRCCIJ, o homem também teria influenciado que o próprio irmão, de 17 anos, participasse dos abusos contra a vítima.
Além desse caso, o suspeito responde a um processo por violência doméstica contra a ex-companheira. A Polícia Civil informou que ele havia descumprido medidas protetivas e era considerado foragido.
A prisão foi feita pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Infância e Juventude (DRCCIJ). O homem foi localizado e levado pelas autoridades para formalização de procedimentos e segue à disposição da Justiça.
g1 PB
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Um empresário de 53 anos foi alvo de um mandado de busca e apreensão pela suspeita de armazenar conteúdo sexual infantojuvenil em meios digitais, na manhã desta sexta-feira (13), em Campina Grande. A operação foi feita pela Polícia Federal e faz parte da terceira fase da força-tarefa denominada “Kori”, que tem como objetivo de reprimir práticas criminosas relacionadas ao armazenamento de conteúdo sexual de crianças e adolescentes.
De acordo com a Polícia Federal, além dos mandados de busca e apreensão, o sigilo telemático do investigado foi quebrado. Durante a investigação, a polícia encontrou cerca de 193 arquivos digitais contendo imagens e vídeos de conteúdo sexual infantil.
O empresário pode responder pelos crimes de aquisição, armazenamento e eventual compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Somadas, as penas podem ultrapassar 10 anos de reclusão.
O suspeito não foi preso, mas segue sendo investigado após o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
g1 PB
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Um professor conhecido como “Bebeto” foi assassinado a tiros na cidade de Mamanguape, litoral norte da Paraíba, na manhã desta sexta-feira (13). As informações foram confirmadas pela Polícia Militar.
Segundo informações da TV Cabo Branco junto a Polícia Militar, a vítima foi atingida por vários tiros, entre eles, um na região da cabeça. Até a última atualização desta reportagem, ninguém foi preso pelo crime.
Em contato com o g1, o delegado de Mamanguape, Sylvio Rabelo, disse que policiais civis estão em busca de tentarem encontrar os suspeitos.
g1 PB
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Uma jovem de 18 anos e o primo dela foram mortos na noite desta quinta-feira (12), no bairro do Cristo, em João Pessoa, a menos de 400 metros de distância. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil, que investiga se há ligação entre os crimes. Um homem suspeito de participar dos crimes foi preso.
De acordo com o delegado que investiga os casos, Hector Azevedo, a jovem de 18 anos identificada como Mariana Aicher, estava com uma criança de 3 anos no colo, em frente a um prédio residencial no bairro, quando vários suspeitos chegaram atirando e a balearam. Conforme as investigações, os suspeitos pediram para a jovem tirar a criança de perto e disparam. A criança não ficou ferida.
Além disso, a 400 metros de distância, horas depois o primo dessa jovem foi morto também a tiros, por um grupo de suspeitos. A vítima foi identificada como Luiz Cláudio, de 26 anos. Conforme a polícia, ele foi morto dentro de um apartamento, após suspeitos entrarem no local e dispararem várias vezes.
Um outro assassinato também aconteceu na noite desta quinta-feira no bairro do Cristo. Uma jovem foi morta dentro de um salão de beleza. A Polícia Militar informou que um grupo de várias pessoas também disparam diversas contra a jovem, que morreu no local.
A PM informou também que o suspeito preso por participar dos crimes foi encontrado com armas, que foram apreendidas.
A Polícia Civil investiga a ligação entre os casos.
Ação da Polícia Militar
Após os três assassinatos no Cristo, a Polícia Militar montou uma operação especial para tentar prender os suspeitos que praticaram os crimes na noite da quinta-feira (12).
O comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, Coronel Flávio, disse em entrevista para a TV Cabo Branco, que a operação já aconteceria na região central de João Pessoa e que, por conta dos homicídios que aconteceram no Cristo a operação foi expandida para buscar os atiradores.
g1 PB
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A Paraíba é o quarto estado do Brasil com a maior taxa de analfabetismo na população de 60 anos ou mais, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (13).
Conforme a pesquisa, a Paraíba apresentou uma taxa de 33% de pessoas com 60 anos ou mais que são analfabetas. A pesquisa foi realizada em 2024. Esse número também representa uma queda se comparado ao dado de 2016, data do último levantamento. Naquela oportunidade, o estado aparecia com 42,2% de taxa de analfabetismo nesse recorte populacional, uma queda de 9,2%.
O estado aparece somente atrás de outros três no ranking nacional, que são Alagoas, Maranhão e Piauí, todos localizados na região Nordeste do país. A média do Brasil no geral ficou em 14,9% em relação a população analfabeta entre idosos. Veja o ranking abaixo com todos os estados.
Analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais na Paraíba
Além dos dados relacionados a essa população, a pesquisa do IBGE também aferiu a taxa de analfabetismo entre a população paraibana de 15 anos ou mais. Nesse caso, a Paraíba é o terceiro estado com maior taxa de analfabetismo no Brasil, com 12,8%.
Os outros estados que ficaram à frente no levantamento são: Alagoas (14,4%) e Piauí (13,8%).
Em comparação com a pesquisa feita em 2016, também houve uma queda no número de analfabetos nesse recorte no estado, isso porque 15,4% da população de 15 anos ou mais era considerada analfabeta naquele período.
Estados com maior taxa de analfabetismo na população de 60 anos ou mais
Alagoas - 40,1%
Maranhão - 34,6%
Piauí - 33,2%
Paraíba - 33%
Ceará - 31,6%
Sergipe - 31,3%
Bahia - 28,4%
Acre - 28,2%
Rio Grande do Norte - 27,8%
Pernambuco - 27,6%
Tocantins - 23,5%
Amapá - 23,1%
Pará - 21,7%
Amazonas - 19,7%
Rondônia - 19,3%
Roraima - 18,2%
Mato Grosso - 15,7%
Goiás - 14%
Minas Gerais - 13,8%
Espírito Santo - 13,3%
Mato Grosso do Sul - 12,9%
Paraná - 11,6%
Distrito Federal - 7,1%
São Paulo - 6,5%
Santa Catarina - 6,4%
Rio Grande do Sul - 5,8%
Rio de Janeiro - 4,9%
g1 PB
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