Mai 05, 2025
Arimatea

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Contratado pelo Corinthians nesta sexta-feira, o técnico Dorival Júnior vai estrear no comando da equipe somente na próxima quarta-feira, diante do Novorizontino, no duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, fora de casa.

Neste domingo, diante do Flamengo, no Maracanã, pelo Brasileirão, o Corinthians será comandado mais uma vez pelo interino Orlando Ribeiro.

Comandante do time sub-20 alvinegro, Orlando Ribeiro venceu os dois jogos em que dirigiu a equipe desde a saída de Ramón Díaz: 2 a 1 sobre o Sport e 1 a 0 sobre o Racing-URU.

Embora não dirija o Corinthians contra o Flamengo, Dorival Júnior deve ir ao Maracanã neste domingo para assistir ao jogo em um camarote.

Aniversariante do dia - completou 63 anos nesta sexta-feira - Dorival está em Florianópolis, onde reside, e assumirá o comando da equipe na segunda-feira.

Enquanto aguarda a chegada de Dorival, o Corinthians teve Orlando Ribeiro no comando do treinamento desta sexta-feira, primeiro dia de preparação para o confronto do fim de semana no Maracanã.

Os atletas que atuaram mais de 45 minutos permaneceram na parte interna do CT, em trabalho regenerativo. Os demais participaram de uma atividade de enfrentamento em campo reduzido, comandados por Orlando Ribeiro.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar, neste sábado (26), que espera que os líderes globais consigam avançar nas negociações para o encerramento da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e para um fim da "violência de Israel contra a Faixa de Gaza".

Lula conversou com a imprensa em Roma, onde participou das solenidades do funeral, do papa Francisco. Além de Lula, cerca de 50 chefes de Estado acompanharam a missa na capital italiana.

Entre eles, também estão o do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que tiveram uma conversa, na Basílica de São Pedro.

Questionado sobre o que achou do encontro, Lula disse esperar que as negociações para a paz avancem.

"Eu não sei o que eles conversaram, eu não posso intuir a conversa. Eu acho que o que é importante é que se converse para encontrar uma saída para essa guerra, porque essa guerra está ficando sem explicação. Ou seja, ninguém consegue explicar, e ninguém quer falar em paz", disse Lula.

Trump e Zelensky discutem há meses um acordo de paz na guerra entre Rússia e Ucrânia.

"O Brasil continua teimando que a solução é a gente fazer com que os dois sentem na mesa de negociações e encontrem uma solução, não só pra Ucrânia e para a Rússia, mas também para a violência que Israel comete contra a Faixa de Gaza", prosseguiu Lula.

'Não vi o Trump'
Lula também disse que não cumprimentou o presidente Trump. Os dois não conversaram desde que o republicano tomou posse, em 20 de janeiro. A relação entre Brasil e Estados Unidos, no entanto, tem sido comentada pelo norte-americano, em meio ao chamado "tarifaço".

?No último dia 2 de abril, o norte-americano anunciou taxas de importação sobre 180 países de todo o mundo. Entre eles, o Brasil, que ficou com a taxa mínima, de 10%.

Em uma entrevista publicada nessa sexta-feira (25), Trump afirmou que o Brasil é um dos países que "sobrevivem" e que "ficaram ricos" impondo tarifas sobre as importações americanas.

"Não, não cumprimentei [o Trump] porque estava conversando com o meu pessoal sobre a segurança na saída, que estava uma confusão muito grande, e eu não cumprimentei, não olhei nem pro lado. Eu não vi o Trump, na verdade", afirmou Lula.

Legado para humanidade
Após a cerimônia, o petista prestou uma homenagem ao legado do pontífice, e disse desejar que o próximo líder da Igreja Católica seja como ele.

"Eu tenho um apreço muito grande pelo comportamento como homem, como religioso, ao papa Francisco. Então eu acho que foi uma dívida que nós pagamos a um homem que prestou serviços à humanidade", afirmou Lula.

"Quisera Deus que o próximo papa fosse igual a ele, com o mesmo coração dele, os mesmos compromissos religiosos dele, com os mesmos compromissos com o combate à desigualdade, que tem o papa Francisco", prosseguiu.

Lula participa de velório do papa Francisco e destaca 'sabedoria, coragem e compaixão' de pontífice.

"Eu volto para o Brasil certo de que nós cumprimos o nosso dever, como cristãos, como religiosos e como políticos, de vir no enterro de uma pessoa admirável como o papa Francisco", disse Lula, antes de embarcar de volta ao Brasil.

g1
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25), para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou "Perdeu, mané", na estátua "A Justiça", durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro

A condenação se refere a cinco crimes: deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada (veja detalhes abaixo).

Ao todo, três dos cinco ministros da Primeira Turma votaram pela pena mais alta, de 14 anos de prisão:

  • Alexandre de Moraes (relator);
  • Flávio Dino;
  • Cármen Lúcia.

O ministro Luiz Fux defendeu uma punição bem menor, de 1 ano e 6 meses. Neste caso, a pena seria convertida em alguma medida alternativa à prisão.

O ministro Cristiano Zanin adotou uma posição intermediária, e defendeu pena de 11 anos.

Cálculo da pena
As penas foram fixadas para cada crime:

➡️abolição Violenta do Estado Democrático de Direito: 4 anos e 6 meses de prisão; na lei, a pena varia de 4 a 8 anos.

➡️golpe de Estado: 5 anos de prisão; na lei, a pena varia de 4 a 12 anos;

➡️dano qualificado: 1 ano e 6 meses de prisão; na lei, a pena varia de 6 meses a 3 anos de prisão.

➡️deterioração do patrimônio tombado: 1 ano e 6 meses de prisão; na lei, a pena varia de 1 a 3 anos.

➡️associação criminosa armada: 1 ano e 6 meses de prisão; na lei, a pena varia de 1 a 3 anos de prisão.

No tipo de condenação aplicada, as penas dos crimes devem ser somadas. Com isso, chegou-se ao total de 14 anos de prisão, sugerido por Moraes.

Início do julgamento
O caso começou a ser julgado em março deste ano. Na ocasião, o relator, ministro Alexandre de Moraes, apresentou seu voto pela condenação de Débora Rodrigues dos Santos. Seu entendimento foi acompanhado pelo ministro Flávio Dino.

O relator propôs pena de 14 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, além do pagamento ao equivalente a 100 dias-multa (cujo valor atualizado ainda será calculado).

O ministro também estabeleceu o pagamento de R$ 30 milhões de indenização por danos morais coletivos (em conjunto com outros condenados pelos crimes de 8 de janeiro).

Denúncia da PGR
A PGR afirmou ao Supremo que há comprovação de que a mulher participou dos crimes por conta das provas reunidas ao longo do processo.

As provas são laudos que apontam que é Débora a pessoa nas imagens que mostram a pichação na estátua. Além disso, ela mesma confirmou em interrogatório que era a mulher que aparece nos registros.

"Pode-se visualizar pelas imagens coletadas, de maneira nítida, a denunciada em cima da estátua 'A Justiça', depredando-a pela escrita da frase 'perdeu, mané', com batom vermelho, cuja cor também se reflete em seu rosto e suas mãos. Está rodeada de inúmeros outros manifestantes e aparenta celebrar a conduta danosa", afirmou o Ministério Público.

Segundo a PGR, Débora disse ter ido a Brasília para se manifestar pacificamente.

No entanto, "inflada pelos demais, praticou os atos de depredação, e somente se retirou do local após a chegada da polícia para contenção dos invasores que intentavam o golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, por inconformismo com o resultado das eleições presidenciais de 2022".

"No que diz respeito ao caso dos autos, não há dúvidas de que a acusada aderiu ao propósito de abolir o Estado Democrático de Direito e de depor o governo legitimamente constituído", completou.

Defesa da acusada
Em manifestação ao Supremo, a defesa de Débora Rodrigues dos Santos sustentou que houve cerceamento de defesa, por não ter acesso a elementos de prova. Entre eles, imagens sobre o ataque que teriam sido registradas pelo Ministério da Justiça.

Os advogados apontaram ainda que não há elementos suficientes para condenar a mulher. Ressaltaram que não há, por exemplo, provas de que ela intencionalmente agiu para praticar os crimes.

"A ré compareceu aos atos de 8.1.2023 com o intuito de manifestar-se pacificamente, conforme declarou em seu interrogatório. Não há evidências de que ela tenha aderido a qualquer plano golpista ou que tenha participado de reuniões ou articulações prévias com esse fim", disseram os advogados.

"A acusação não conseguiu demonstrar que a ré teve participação ativa na invasão dos prédios públicos ou na articulação dos atos violentos. A simples presença na Praça dos Três Poderes, por si só, não é suficiente para caracterizar a prática dos crimes imputados", completaram.

Eles também argumentaram que ela não usou violência ou grave ameaça no ato de pichação.

"O uso de um batom para escrever uma frase na estátua não configura violência ou ameaça, conforme exigido pelo tipo penal".

Voto do relator
Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a acusada teve garantido o direito de defesa ao longo de todo o processo.

O magistrado também apontou que a participação de Débora "vem comprovada integralmente pela prova dos autos". Entre elas, laudo da Polícia Federal e os interrogatórios ao longo do processo.

"A ré, portanto, quer em seu interrogatório na fase policial, quer em seu interrogatório na fase judicial, reconheceu a invasão da Praça dos Três Poderes e o vandalismo à escultura 'A Justiça', conforme demonstrado pelos portais jornalísticos, tudo a confirmar sua participação ativa nos atos antidemocráticos que culminaram com o vandalismo e a destruição do dia 8/1/2023", escreveu.

"Reforça a conclusão referida, a demonstrar desprezo para com as o Poder Judiciário e a ordem pública, o fato de que a ré apagou e ocultou provas de sua intensa participação nos atos golpistas do dia 8/1/2023, que ocasionaram os danos relatados", prosseguiu.

"Está comprovado, pelo teor do seu interrogatório policial e judicial, bem como pelas provas juntadas aos autos, que DÉBORA RODRIGUES DOS SANTOS buscava, em claro atentado à Democracia e ao Estado de Direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de 'INTERVENÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS' e, como participante e integrante da caravanas que estavam no acampamento do QGEx naquele fim de semana e invasor de prédios públicos na Praça dos Três Poderes, com emprego de violência ou grave ameaça, tentou abolir o Estado Democrático de Direito, visando o impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais, tudo para depor o governo legitimamente eleito, com uso de violência e por meio da depredação do patrimônio público e ocupação dos edifícios-sede do Três Poderes da República", completou.

g1
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Documentos obtidos pela agência Reuters revelaram o impasse entre os Estados Unidos, a Ucrânia e a Europa sobre o fim da guerra. O conteúdo das negociações foi revelado nesta sexta-feira (25).

Os textos mostram os bastidores das negociações realizadas em Paris, em 17 de abril, e em Londres, no dia 23, enquanto o presidente americano Donald Trump tenta acelerar um acordo para pôr fim ao conflito.

As principais divergências entre os lados envolvem três pontos:

  • status dos territórios ocupados;
  • garantias de segurança à Ucrânia;
  • retirada de sanções contra a Rússia.

O primeiro texto resume a proposta levada pelo enviado de Trump, Steve Witkoff, aos europeus em Paris. Esse documento foi repassado aos ucranianos.

Em seguida, um segundo documento foi produzido após a reunião entre europeus e ucranianos em Londres. Este arquivo foi enviado aos EUA.

Veja a seguir, ponto a ponto, as diferenças entre as propostas.

Território

  • Proposta dos EUA: reconhecimento formal da Crimeia como parte da Rússia e o reconhecimento informal do controle russo sobre áreas no sul e leste da Ucrânia ocupadas por Moscou.
  • Proposta da Ucrânia e Europa: o texto adia qualquer discussão territorial até a assinatura de um cessar-fogo — e não menciona reconhecimento de controle russo sobre regiões ucranianas.

Garantias de segurança

  • Proposta dos EUA: o plano americano sugere que a Ucrânia receba “garantias robustas de segurança” de países europeus e aliados, sem entrar em detalhes. Também diz que Kiev se comprometeria a não ingressar na Otan.
  • Proposta da Ucrânia e Europa: não imposição de limites ao tamanho das Forças Armadas ucranianas, além da permissão para que aliados mantenham tropas na Ucrânia. Também propõe garantias de segurança semelhantes ao Artigo 5 da Otan, que prevê defesa mútua entre os membros da aliança.

Sanções

  • Proposta dos EUA: O documento americano prevê o fim das sanções contra Moscou impostas desde 2014 como parte do acordo de paz. Também prevê uma compensação financeira, mas não indica a origem do dinheiro.
  • Proposta da Ucrânia e Europa: O texto propõe uma retirada gradual das sanções, condicionada ao cumprimento do acordo do paz, e prevê o uso de ativos russos congelados no exterior para indenizar a Ucrânia pelos danos da guerra.

g1, com Reuters
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira (25) implementar a bandeira tarifária amarela nas contas de energia no mês de maio. Com isso, os consumidores terão custo extra de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.

“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, explicou a Aneel.

Bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Agência Brasil
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Soldados da Índia e do Paquistão trocaram tiros brevemente ao longo da altamente militarizada fronteira entre os dois países na disputada região do Himalaia, a Caxemira, afirmaram autoridades indianas nesta sexta-feira (25).

O incidente ocorre em meio a uma escalada de tensões entre os vizinhos, que têm armas nucleares, após homens armados terem aberto fogo contra turistas e deixado 26 mortos —a maioria indianos—, no início da semana.

O ataque terrorista que motivou o aumento de tensões ocorreu em um ponto turístico da região da Caxemira controlada pela Índia e a autoria foi reivindicada por um grupo militante chamado "Resistência da Caxemira", até então desconhecido entre os grupos que fazem ataques no território.

A Índia classificou o massacre como um “ataque terrorista” e acusou o Paquistão de estar por trás da ação. O Paquistão, por sua vez, negou qualquer envolvimento no ataque e retaliou: fechou o espaço aéreo para aviões indianos, cancelou vistos e suspendeu relações comerciais com o vizinho.

Com a região em alerta máximo, três oficiais do Exército indiano relataram que soldados paquistaneses dispararam contra uma posição indiana na noite de quinta-feira. Como resposta, os soldados indianos revidaram o ataque, mas não houve vítimas, segundo os oficiais, que pediram anonimato por questões de protocolo.

Procurado pela agência de notícias Associated Press (AP), o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão se recusou a comentar o incidente.

A Caxemira é uma região ao norte da Índia e do Paquistão disputada entre os dois países. Ambos os países reivindicam o território, e cada um deles detém controle de uma parte.

Escalada de tensões
O ataque de terça-feira foi o pior atentado contra civis em anos na região conflituosa da Caxemira. Desde então, a tensão entre Índia e Paquistão aumentou perigosamente. Os dois países já travaram duas das três guerras entre si por causa da Caxemira, que é dividida entre eles, mas reivindicada integralmente por ambos.

Na quarta-feira, a Índia suspendeu um tratado crucial de compartilhamento de águas, que havia resistido a duas guerras, e fechou a única passagem terrestre funcional entre os dois países. No dia seguinte, revogou todos os vistos emitidos para cidadãos paquistaneses a partir de domingo.

Em resposta, o Paquistão negou qualquer envolvimento no ataque, cancelou vistos concedidos a indianos, fechou seu espaço aéreo para companhias aéreas indianas e suspendeu todo o comércio com a Índia. Cidadãos de ambos os lados começaram a retornar para seus países através da fronteira de Wagah, próxima à cidade de Lahore, no leste do Paquistão, nesta sexta-feira.

Islamabad também advertiu que qualquer tentativa da Índia de interromper ou desviar o fluxo de água seria considerada um “ato de guerra”. A suspensão do tratado pode levar à escassez de água em um momento em que partes do Paquistão já enfrentam seca e queda nas chuvas.

O Paquistão também ameaçou suspender o Acordo de Simla — o que seria um passo grave e preocupante. O tratado de paz, assinado após a guerra de 1971, estabeleceu a Linha de Controle, uma fronteira de fato fortemente militarizada que divide a Caxemira entre os dois países.

As Nações Unidas pediram à Índia e ao Paquistão “máxima contenção para garantir que a situação não se deteriore ainda mais”.

“Qualquer questão entre o Paquistão e a Índia acreditamos que pode — e deve — ser resolvida pacificamente, através de diálogo mútuo significativo”, disse o comunicado da ONU nesta sexta-feira.

Índia e Paquistão administram partes diferentes da Caxemira. Nova Délhi trata toda insurgência armada na região como terrorismo patrocinado pelo Paquistão. Islamabad nega e muitos muçulmanos caxemires veem os militantes como parte de uma luta local por liberdade.

Moradores e policiais no sul da Caxemira relataram que soldados indianos detonaram explosivos em casas de familiares de dois supostos militantes acusados de envolvimento no ataque de terça-feira. No passado, o Exército indiano já demoliu casas como forma de punir a militância.

As autoridades afirmam que investigam dois homens locais e dois paquistaneses pela suposta participação no ataque. Nenhuma evidência foi apresentada até o momento.

“Ele saiu de casa há três anos. Nunca mais o vimos, e nada foi encontrado nesta casa, apesar de várias batidas policiais”, disse Afroza, tia de Asif Sheikh, um dos acusados. A explosão danificou parcialmente a casa na vila de Monghama, onde ela vive com os pais e irmãs de Sheikh — inclusive estourando as janelas. Várias outras casas também tiveram os vidros quebrados.

“Mesmo que ele tenha feito o ataque, por que explodir a casa de uma família pobre?”, lamentou Afroza, que como muitas mulheres na Caxemira usa apenas um nome.

Um policial e dois moradores da vila de Guree disseram que outra casa também foi alvo de explosão. O policial falou sob anonimato por não ter autorização para falar com a imprensa, e os moradores temem represálias das autoridades.

g1
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O presidente Donald Trump disse em uma entrevista publicada desta sexta-feira (25) que "a Crimeia permanecerá com a Rússia".

Esta foi a primeira vez em que Trump, que media um acordo de paz entre Ucrânia e Rússia, se manifestou de forma clara sobre a Crimeia. A região é uma península da Ucrânia que foi anexada pelo governo de Vladimir Putin em 2014, em um movimento surpresa e que chocou o Ocidente.

A ONU e a maioria dos países do mundo não reconhecem a anexação.

"A Crimeia permanecerá com a Rússia", disse Trump em uma entrevista para a revista norte-americana "Time", publicada nesta sexta.

Na entrevista, o presidente norte-americano indicou que deixar a Crimeia com a Rússia seria uma concessão para encerrar a guerra na Ucrânia. Mas o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vem pedindo a devolução da Crimeia e disse que não abrirá mão do território.

Trump acusou Zelensky de prolongar a guerra ao resistir às negociações com Putin.

g1
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Golpistas estão aproveitando as investigações feitas pela Operação Sem Desconto para prejudicar ainda mais aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o Ministério da Previdência Social, há relatos de pessoas recebendo mensagens por diversos meios, prometendo ressarcimento dos descontos ilegais feitos pelas entidades investigadas pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União.

O alerta divulgado nesta sexta-feira (25) pelo ministério orienta as pessoas a não acessarem “link enviado por e-mail, aplicativo de mensagem, ou outro meio, informando sobre ressarcimento de descontos de mensalidades associativas”.

A denúncia foi feita por segurados que estariam sendo abordados por “golpistas com a oferta de agilizar o recebimento dos atrasados descontados pelo INSS", acrescentou.

Devolução
Segundo a pasta, os valores descontados no mês de abril ficarão retidos e serão devolvidos na folha de maio, que vai de 26 de maio a 6 de junho.

“O ressarcimento dos valores relativos a mensalidades não reconhecidas pelos beneficiários, descontados antes de abril deste ano, serão avaliados por um grupo da Advocacia Geral da União, que estudará a melhor forma de devolver o dinheiro”, diz a nota.

Como os descontos foram suspensos, os segurados não precisam solicitar o cancelamento. Também não é necessário ir até uma agência do INSS.

Operação Sem Desconto
A Operação Sem Desconto foi deflagrada na quarta-feira (23), com o objetivo de aprofundar as investigações sobre um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS.

Estão sendo apuradas irregularidades cometidas por organizações da sociedade civil que cobravam, sem autorização de pensionistas, uma “mensalidade associativa”. Só entre 2019 e 2024, a movimentação total ficou em cerca de R$ 6,3 bilhões.

A mensalidade associativa é uma contribuição que aposentados, pensionistas ou pessoas de uma determinada categoria profissional pagam, periodicamente, para fazer parte de uma associação, sindicato ou entidade de classe sem fins lucrativos que represente os interesses de seus membros do Regime Geral da Previdência Social (RGPS).

Agência Brasil
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Das mais de 15 milhões de declarações de Imposto de Renda (IR) já entregues à Receita Federal, até essa quinta-feira (24), 46% utilizaram o documento pré-preenchido,, acessado via conta Gov.br, o sistema de serviços do governo federal.

“Esse número representa um aumento em relação a 2024, quando a modalidade foi usada por 41% dos declarantes”, explicou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Em comunicado nesta sexta-feira (25), a pasta, responsável pela gestão da plataforma Gov.br, destacou a segurança na identificação dos cidadãos e facilidade no acesso ao sistema de preenchimento do IR.

“A declaração pré-preenchida pelo site, aplicativo ou programa da Receita está de acordo com os princípios de governo digital e com o objetivo de melhorar a experiência do usuário com os serviços públicos disponíveis no Gov.br”, diz.

Para utilizar a declaração pré-preenchida é necessária uma conta nível Prata ou Ouro no Gov.br, que garante segurança maior. O MGI também recomenda a ativação da verificação em duas etapas para login na plataforma.

De acordo com a pasta, o uso da pré-preenchida vem aumentando muito nos últimos anos, passando de 7% das entregas em 2022 para 41% em 2024. A Receita Federal estima que serão entregues mais de 26 milhões de declarações nessa modalidade em 2025, ou 57% do total de declarações esperadas.

Com a declaração pré-preenchida, os contribuintes têm acesso automático às seguintes informações:

• Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);

• Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob);

• Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed);

• Carnê-Leão Web.

• rendimentos isentos decorrentes de moléstia grave;

• códigos de juros;

• restituições recebidas no ano-calendário.

• saldos bancários;

• investimentos;

• imóveis adquiridos;

• doações realizadas no ano-calendário;

• criptoativos

• contas bancárias e ativos no exterior;

• contribuições para a previdência privada.

Mesmo com os dados disponíveis, a Receita recomenda aos contribuintes que tenham toda a documentação em mãos para comparar com os dados fornecidos na pré-preenchida. Em caso de divergências, o contribuinte deve preencher as informações dos documentos.

O prazo de envio da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2025 começou em 17 de março e vai até 30 de maio, às 23h59min59s.

Além de acelerar o preenchimento da Declaração do Imposto de Renda, a versão pré-preenchida dá prioridade no recebimento da restituição. Os principais critérios continuam sendo os casos previstos em lei, como idosos e professores, e a data de entrega da declaração, mas a opção pela declaração pré-preenchida e por receber os valores por meio de pix são critérios secundários que ajudam o contribuinte a avançar na fila.

Agência Brasil
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Dois homens foram baleados na manhã desta sexta-feira (25) em frente ao Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Eles foram socorridos por pessoas que estavam no local para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e um deles está em estado grave.

De acordo com a Polícia Militar da Paraíba, que foi acionada e enviada ao local, dois homens num carro branco estava perseguindo uma das vítimas, de 36 anos. Ao chegar perto dele, realizaram vários disparos.

A vítima foi atingida à queima-roupa e é ele quem está em estado grave. Não foi informado quantos tiros acertou ele.

A segunda vítima tem 19 anos e não tinha nada a ver com o crime. Ele passava em um ônibus da linha 602 e acabou sendo atingido nas pernas por tiros disparados pelos criminosos. Ele não corre risco de morte.

Diligências policiais foram iniciadas pela cidade com o objetivo de tentar identificar e prender os autores da tentativa de homicídio. A Polícia Civil da Paraíba abriu investigação e quer descobrir a motivação do crime.

g1 PB
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