Um general russo de alta patente morreu nesta sexta-feira (25) atingido pela explosão de um carro-bomba nos arredores de Moscou, na Rússia.
A explosão ocorreu quando o general Yaroslav Moskalik, que era vice-chefe da diretoria de Operações do Estado-Maior das Forças Armadas Russas, passava ao lado do carro quando o veículo explodiu, informou o Comitê Investigativo da Rússia.
Moskalik morava no local da explosão, na cidade de Balashikha, nos arredores de Moscou.
O governo russo ainda não havia dito, até a última atualização desta reportagem, se suspeitava de terrorismo, mas o comitê investigativo disse que a explosão foi detonada por um dispositivo caseiro.
"De acordo com os dados disponíveis, a explosão ocorreu como resultado da detonação de um dispositivo explosivo caseiro repleto de elementos destrutivos", afirmou o Comitê Investigativo em um comunicado.
O jornal russo "Baza" afirmou, com base em fontes policiais, que a bomba foi detonada de forma remota justamente quando Moskalik passava ao lado do veículo. A mídia russa afirmou ainda que a explosão lançou partes do veículo a metros de altura e que outra pessoa também morreu.
Casos similares
Desde o início da guerra na Ucrânia, diversos militares russos de alta patente foram mortos em explosões que a Rússia atribui ao governo ucraniano. Kiev nunca se manifestou sobre os casos.
Em agosto de 2022, um caso similar matou a filha do pensador russo Alexander Dugin, considerado o "guru" de Vladimir Putin.
Darya Dugina, a filha de Dugin, morreu quando o carro onde ela estava, também nos arredores de Moscou, explodiu. A polícia depois descobriu que um explosivo foi instalado no veículo, e que Dugina trocou de automóvel com seu pai no último momento.
Reuters
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