Os contribuintes têm três opções para fazer a declaração do Imposto de Renda 2025: pelo programa para computadores, pelo aplicativo para celular e pelo portal e-CAC na plataforma Gov.br.
O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, Amarildo José Rodrigues, explica como funciona cada opção.
Programa gerador
O contribuinte precisa baixar o programa gerador de declaração, disponível no site da Receita Federal do Brasil.
"Essa opção é recomendada para os contribuintes que possuem declarações mais complexas, com muitas informações a serem declaradas", destaca o professor.
O programa para computadores, chamado IRPF 2025, tem versões para Windows, macOS, Linux e multiplataforma.
Aplicativo para celular
O aplicativo da Receita Federal está disponível para os sistemas Android e iOS.
"Essa é uma opção ideal para quem busca praticidade e agilidade no preenchimento da declaração".
Em 2025, o nome do aplicativo para fazer a declaração mudou. Antes chamado de "Meu Imposto de Renda", agora recebeu o nome de Receita Federal.
e-CAC
A terceira e última opção é realizar a declaração diretamente no portal e-CAC. É necessário ter acesso e senha na plataforma Gov.br.
Cuidados na hora de baixar programa
O professor Alessandro Pereira Alves, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), alerta que o único órgão responsável por disponibilizar o programa é a Receita Federal.
"Não se deve baixar o programa de outros sites. Então, tem que ser o programa da Receita Federal".
Uma forma de garantir que o aplicativo ou programa é autêntico é verificar o endereço do site. Se ele não estiver no domínio Gov.br, há risco de ser um software falso criado para roubar dados do contribuinte.
Isenção para quem ganha até R$ 5 mil já está valendo?
No ano passado, a regulamentação da reforma tributária foi aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Lula. Em 2025, o governo já enviou para o Congresso um projeto de lei que prevê a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
Como as duas notícias tiveram grande repercussão, algumas pessoas têm se perguntado se a reforma tributária e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil estão valendo para a declaração deste ano. Objetivamente, podemos afirmar que não.
"Sobre a reforma tributária, ela não influenciará no Imposto de Renda. Isso porque a reforma ainda está em andamento e, até agora, apenas a primeira fase foi aprovada, que trata da criação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Essas mudanças afetam apenas o consumo, não o Imposto de Renda. A segunda fase da reforma, que poderia alterar o Imposto de Renda para as Pessoas Físicas, ainda não foi aprovada", explica Márcia Ferreira de Godoi, professora do curso de ciências contábeis da Faculdade Anhanguera.
Entre as medidas que podem ser aprovadas nesta segunda fase está a prometida isenção para quem ganha até R$ 5 mil. As regras do projeto já estão definidas, mas ainda vão passar por muito debate.
O vice-presidente de controle interno do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRC-RJ), Paulo Pêgas, alerta que a novidade ainda deve demorar um pouquinho.
"A pessoa que tenha renda bruta de até R$ 5 mil não pagará mais qualquer valor de Imposto de Renda a partir de janeiro de 2026, caso o projeto seja realmente aprovado na Câmara e no Senado. Agora, isso só valerá na declaração de 2026, que será enviada à Receita Federal entre março e maio de 2027. Entre março e maio do ano que vem, enviaremos a declaração referente a este ano, 2025. Vai demorar um pouco para que haja reflexo na hora da declaração do Imposto de Renda".
Por enquanto, a faixa de isenção do IRPF é para quem ganhou até dois salários mínimos mensais em 2024. Lembrando que o prazo para declaração do Imposto de Renda vai até a última sexta-feira de maio, dia 30.
Anti-fake: o governo passou a cobrar IR por transações em Pix?
Em 2025, a série Tira-Dúvidas do IR tem uma novidade: a seção anti-fake do Imposto de Renda 2025.
Em meio ao volume de desinformação na internet, apenas ensinar a melhor maneira de declarar não é o suficiente. É preciso também esclarecer, desmistificar e desmentir as famigeradas fake news. E nesta primeira pílula do anti-fake do IR 2025 vamos falar de Pix.
Desde janeiro de 2025, se iniciou um debate na internet em cima de uma norma que passaria a obrigar instituições financeiras, inclusive as chamadas fintechs, a notificar a Receita Federal sobre movimentações acima de R$ 5 mil no caso de Pessoa Física. Foi a partir dela que surgiu a informação falsa de que o Pix acima de R$ 5 mil passaria a ser taxado.
Vamos repetir, apenas para ficar claro: é falso que transações em Pix acima de R$ 5 mil paguem Imposto de Renda. Para começar, a norma não previa criar um “novo imposto”. O professor Paulo Pêgas, vice-presidente de controle interno do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRC-RJ), esclarece que a norma previa, na realidade, evitar a evasão fiscal.
"O governo não vai cobrar nenhum imposto nas transações por Pix, não vai ficar monitorando o valor de cada Pix que ninguém passa. A ideia é que realmente se tenha o melhor controle para coibir, evitar sonegação. Aquela pessoa que tem uma renda que deveria declarar imposto e, às vezes, até pagar, e acaba prejudicando a sociedade como um todo".
"Mas não é você, não é aquela pessoa que controla uma festa dos amigos, o almoço de confraternização no final do mês, nada disso. Ninguém vai ter que pagar imposto sobre Pix, a Receita Federal não analisa o Pix individualmente falando para quem foi, o que fez, o que não fez. É mais uma informação global para auxiliar no combate à sonegação".
Em janeiro, o próprio governo tratou de tomar duas ações para deixar ainda mais claro que não haverá cobrança de impostos. Uma delas foi revogar a normativa que previa a notificação de informações do Pix.
A outra, como explica o professor Deypson Carvalho, da UDF, foi criar uma Medida Provisória que impeça a cobrança de impostos por Pix.
"A Medida Provisória (MP 1.288/2025) editada pelo governo federal garante que as transações feitas por meio do Pix não serão tributadas. Portanto, essa legislação torna público o impedimento formal para a cobrança de valores adicionais e tributos incidentes sobre pagamentos feitos por Pix".
Vale apontar que as regras do Imposto de Renda 2025 não preveem a incidência de impostos sobre o recebimento de valores por um meio específico. As regras que definem quanto se paga de Imposto de Renda dependem de outros fatores.
E estes fatores são explicados na série Tira-Dúvidas do IR 2025.
Agência Brasil
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Cerca de 1.200 manifestações estão programadas para este sábado (5) em todo os Estados Unidos, no que os organizadores esperam ser o maior dia de protestos contra o presidente Donald Trump e seu aliado bilionário Elon Musk, desde que o novo mandato do republicano começou.
Os protestos "Hands Off!" (Mãos Fora!) darão aos opositores de Trump a oportunidade de demonstrar seu descontentamento em massa, em resposta à profunda transformação que Trump impôs à política externa e interna dos EUA por meio de ordens executivas.
Cerca de 150 grupos ativistas se inscreveram para participar, de acordo com o site do evento.
Os eventos estão programados para ocorrer em todos os 50 estados, além do Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, México e Portugal. Um dos maiores comícios é esperado no National Mall, em Washington.
“Esta é uma demonstração enorme que enviará uma mensagem muito clara para Musk, Trump, os republicanos no Congresso e todos os aliados submissos do movimento MAGA (Make America Great Again) que não queremos suas mãos na nossa democracia, nas nossas comunidades, nas nossas escolas, nos nossos amigos e nossos vizinhos”, disse Ezra Levin, cofundador do Indivisible, um dos grupos organizadores dos eventos de sábado.
A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre os protestos.
O governo Trump e a guinada conservadora
Trump retornou ao cargo em 20 de janeiro com uma série de ordens executivas e outras medidas que os críticos afirmam estar alinhadas com uma agenda definida pelo Projeto 2025, uma iniciativa política profundamente conservadora para reformular o governo e consolidar a autoridade presidencial.
Seus apoiadores aplaudiram a audácia de Trump como necessária para interromper os interesses liberais arraigados.
A secretária assistente de imprensa da Casa Branca, Liz Huston, contestou a acusação dos manifestantes de que Trump pretende cortar a Previdência Social e o Medicaid.
“A posição do presidente Trump é clara: ele sempre protegerá a Previdência Social, o Medicare e o Medicaid para os beneficiários elegíveis.
Enquanto isso, a posição dos democratas é dar benefícios da Previdência Social, Medicaid e Medicare a imigrantes ilegais, o que vai falir esses programas e esmagar os idosos americanos”, disse Huston em um e-mail.
Grande parte da agenda de Trump tem sido contida por processos judiciais que alegam que ele ultrapassou sua autoridade ao tentar demitir funcionários públicos, deportar imigrantes e reverter os direitos dos transgêneros.
Grupos progressistas se reunirão em Washington
Grupos pró-palestinos que se opõem à renovação da ação militar de Israel em Gaza e à repressão da administração Trump aos protestos em campi universitários também participarão em Washington e planejam realizar uma marcha, afirmaram grupos de protesto em uma declaração.
No início do primeiro mandato de Trump, em 2017, centenas de milhares de pessoas participaram da Marcha das Mulheres em Washington para demonstrar oposição.
Os protestos de 2025 tem sido menores, mas os líderes ativistas têm se planejado para se unir em um evento de grande escala, disse Levin.
O Indivisible -- que se formou após a primeira eleição de Trump em 2016 -- tem trabalhado com outros grupos liberais, incluindo MoveOn e o Working Families Party, para agregar organizações progressistas em todo o país.
Entre as organizações que se comprometeram a participar estão o Serviço de Empregados Internacionais (SEIU), um sindicato que representa cerca de 2 milhões de trabalhadores; a Human Rights Campaign, o maior grupo de defesa LGBTQ nos Estados Unidos; e o Greenpeace, grupo ambientalista.
Reuters
Portal Santo André em Foco
Depois de 280 dias, Max Verstappen volta a ocupar a posição de honra no grid de largada da F1. O holandês desbancou Lando Norris pela pole position do GP do Japão na madrugada deste sábado; sua volta de 1m26s983 teve margem de apenas 0s012 sobre o rival da McLaren. Oscar Piastri, também piloto da equipe britânica ficou em terceiro lugar. Gabriel Bortoleto larga em 17º.
Apesar de ter ensaiado o que poderia ser um bom ritmo para tentar chegar ao Q2, Bortoleto acabou superado ainda no início da classificação pelo próprio colega, Nico Hulkenberg, 16º. Das três sessões classificatórias já realizadas em 2025, esta é a primeira em que nenhum dos pilotos da Sauber vai além do Q1, feito que o brasileiro obteve na Austrália com o 15º lugar e Hulkenberg, 12º na China.
A última vez que Verstappen largou em primeiro lugar foi no GP da Áustria de 2024, em 29 de junho. Na ocasião, porém, ele bateu com Norris e abriu caminho para a vitória de George Russell. De lá para cá, passaram-se 16 etapas. O tetracampeão agora chega a 41 poles positions na carreira.
Piastri e Norris se revezaram na liderança dos dois primeiros segmentos. Mas quando parecia que a disputa no Q3 se concentraria entre eles, Verstappen conseguiu 0s095 a menos no último setor da pista em comparação com o pole provisório, Norris, no mesmo trecho. A diferença totalizou-se em 0s012 a favor do holandês, que foi o último, dentre os líderes, a fechar sua volta final.
Yuki Tsunoda, que estreia pela RBR correndo em casa após o rebaixamento de Liam Lawson, não conseguiu chegar ao top 10. O japonês partirá da 14ª colocação, tendo sido superado justamente por Lawson, que agora volta a competir pela RB na vaga que era de Tsunoda.
Embora tenha ficado com a 15ª posição a princípio, Yuki subiu para 14º porque Carlos Sainz, espanhol da Williams, foi punido com a perda de três posições no grid após atrapalhar volta rápida de Hamilton. Com isso, Fernando Alonso, Lawson e Tsunoda ganham um posto cada na largada.
Resultado e grid de largada
*Carlos Sainz foi punido e perdeu três posições no grid de largada por atrapalhar Lewis Hamilton.
Q1 - 18 minutos e cinco eliminados
Norris liderou parte do segmento mas foi superado duas vezes pelo colega Piastri; da primeira, conseguiu descontar a diferença de 0s090. Já no minuto final, o australiano manteve a vantagem de 0s1 para o colega, que ainda viu Russell anotar uma volta melhor que a sua
Bortoleto não conseguiu ir além; sua primeira volta rápida ficou a 0s9 do então líder Norris, e ele ainda reduziu a própria marca posteriormente. Mas, já perto da bandeirada, a evolução no ritmo de Hadjar (apesar de seus problemas mecânicos) o jogou para 15º.
Em seguida, Hulkenberg tirou o brasileiro do top 15, embora sendo também eliminado por Liam Lawson. O neozelandês, por sinal, chegou ao Q2 pela primeira vez na temporada logo em sua corrida de retorno à RB, sucedendo o rebaixamento da RBR.
ELIMINADOS
16º NICO HULKENBERG (SAUBER)
17º GABRIEL BORTOLETO (SAUBER)
18º ESTEBAN OCON (HAAS)
19º JACK DOOHAN (ALPINE)
20º LANCE STROLL (ASTON MARTIN).
Q2 - 15 minutos e cinco eliminados
Norris desbancou a volta de Verstappen no iníciod o segmento que, perto da metade, acabou paralisado por sete minutos por mais um foco de incêndio no gramado. Após a retomada, o britânico seguiu nos boxes até o fim, assim como Russell. Verstappen também retornou para a garagem.
Na bandeirada, só Bearman, dentre os outros 12 pilotos, conseguiu melhorar sua volta e garantir a vaga no Q3. Tsunoda foi um dos que não chegou lá; na tabela de tempos, o japonês ficou atrás do ex-ocupante de seu atual assento na RBR, Lawson.
ELIMIINADOS
11º PIERRE GASLY (ALPINE)
12º CARLOS SAINZ (WILLIAMS)
13º FERNANDO ALONSO (ASTON MARTIN)
14º LIAM LAWSON (RB)
15º YUKI TSUNODA (RBR)
Q3 - 12 minutos e disputa pela pole
Piastri anotou a volta de referência após as primeiras tentativas dos outros rivais, com 0s2 sobre Verstappen e Leclerc, o último a cruzar o circuito. No minuto final, Norris conseguiu fechar uma volta superior ao giro do colega, com 0s057 de vantagem, pela pole provisória. Porém, o holandês da RBR conseguiu desbancar o rival da McLaren com sua última volta, com apenas 0s012 de diferença.
g1
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Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal "Folha de S.Paulo" nesta sexta-feira (4) aponta que 29% dos eleitores brasileiros aprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que 38% reprovam.
Dos entrevistados, 32% avaliam o governo como regular, e 1% não soube responder ou não respondeu.
Segundo o Datafolha, é o segundo pior nível de aprovação em todos os três mandatos de Lula – melhor apenas que os números divulgados em fevereiro.
O levantamento ouviu 3.054 pessoas, com 16 anos ou mais, em 172 municípios, de terça (1º) até quinta-feira (3). A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Na pesquisa anterior, realizada em fevereiro a aprovação de Lula era de 24% e a reprovação, de 41%. Consideravam o governo regular 32% e 2% não souberam ou não responderam.
Veja os números:
O Datafolha também perguntou se os entrevistados aprovam ou desaprovam o governo Lula:
E quis saber, ainda, como os entrevistados acreditavam que seria o governo daqui para frente. As respostas foram:
Veja abaixo os dados da pesquisa divididos por gênero, raça e renda:
Gênero
Homens
Mulheres
Religião
Católicos
Evangélicos
Renda
Até 2 salários mínimos
2 a 5 salários mínimos
5 a 10 salários
Acima de 10 salários
Critério étnico-racial
Brancos
Pardos
Pretos
Região
Nordeste
Sul
Centro-Oeste e Norte
Sudeste
g1
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Agora réu no STF (Supremo Tribunal Federal) no inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem entre os objetivos dele para o pleito de 2026 construir apoio para garantir a vitória de aliados em todo o Congresso Nacional.
Pela situação junto ao Supremo, o foco dele é maior no Senado, que pode pautar temas ligados à conduta de ministros da corte e até um eventual pedido de impeachment. Conforme apurou o R7, o ex-presidente deve apostar em nomes da própria família para a Casa.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estreará em uma eleição na disputa por uma cadeira ao Senado pelo Distrito Federal, enquanto Eduardo Bolsonaro, atualmente licenciado do cargo de deputado, deve concorrer por São Paulo. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), cujo mandato vence em 2027, deve tentar a reeleição.
Bolsonaro tem pedido de forma reiterada ao PL para reforçar a presença da direita no Congresso, tanto na Câmara quanto no Senado. Em reunião no último 1º de fevereiro, o político afirmou que alcançar metade de cada uma das Casas garantiria governabilidade em temas ligados ao país.
“Por ocasião das eleições do ano que vem, me deem metade da Câmara e metade do Senado, que eu movo o Brasil”, disse Bolsonaro na ocasião.
Campanha dentro do partido
Entre os nomes ligados à direita que podem concorrer para o PL está o do advogado e comentarista político Marco Antonio Costa, que tenta costurar uma candidatura ao Senado. Apesar de morar em São Paulo, ele está de mudança para Minas Gerais e tem conversado com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para se filiar ao partido.
Costa já se reuniu também com lideranças locais mineiras, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL) e Domingos Sávio (PL) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos). Além disso, ele já conversou com Bolsonaro.
Em Santa Catarina, duas deputadas federais podem se viabilizar ao Senado no próximo pleito: Júlia Zanatta (PL-SC) e Caroline de Toni (PL-SC). Ambas são cogitadas por Bolsonaro.
Peso do Senado
Atualmente, existem 58 petições contra ministros do STF apresentadas no Senado, mas não há qualquer previsão de análise dos pedidos. A Casa é o único local com competência para analisar solicitações ligadas à conduta de ministros da corte, como solicitações para impeachment.
Uma eventual mudança na composição da Casa a partir de 2027, com peso maior a uma ala ligada a Bolsonaro, poderia pressionar para que as representações passassem a ser analisadas.
Atualmente, o PL perde para o PSD e tem a segunda maior bancada do Senado, com 14 congressistas. Desses, cinco estão em mandato próximo ao fim: Carlos Portinho (RJ), Flávio Bolsonaro (RJ), Dra. Eudócia (AL), Eduardo Gomes (TO) e Izalci Lucas (DF). Todos podem tentar a reeleição, mas Izalci é cotado para disputar o Governo do DF.
Ao R7, Portinho explicou que a ideia de ter uma bancada forte é para “equilibrar as forças entre os Poderes”.
“Há uma descompensação enorme hoje, e é preciso que o Poder Legislativo se imponha e tenha maioria fundamental para isso, inclusive para provar pautas que sejam importantes para a governabilidade do país, o livre-mercado, o avanço de pautas que a direita defende. Precisa ter a maioria, por exemplo, para provar uma PEC, qualquer que seja o seu assunto”, contou.
Senador por Santa Catarina, Jorge Seif (PL) considera que o Parlamento brasileiro tem muita força e que quem tiver a maioria da Casa nas mãos, “tem o governo do Brasil”. Ele nega que a ideia seja pautar impeachment de ministros do STF de imediato.
“Cada coisa no seu tempo. Ninguém quer perseguição nem revanchismo. Mas com maioria, pode-se iniciar uma investigação”, declarou.
Ele acredita que a direita vai aumentar a bancada em 2026 e que uma eventual prisão de Bolsonaro por causa da tentativa de golpe pode “turbinar” votos nos candidatos do PL, e não enfraquecer.
R7
Portal Santo André em Foco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca na próxima terça-feira (8) para Tegucigalpa, capital de Honduras, para participar da 9ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Os líderes do bloco — formado por todas as 33 nações latino-americanas e caribenhas — devem discutir os assuntos prioritários, como integração regional, segurança, imigração e combate à fome e às mudanças climáticas.
Além de participar da cúpula, o presidente deve ter reuniões bilaterais com outros chefes de Estado. O evento marca o fim da presidência temporária de Honduras e a transmissão para a Colômbia. Lula foi o primeiro presidente brasileiro a visitar Honduras, em 2007, durante o segundo mandato.
No encontro, o brasileiro vai propor que os países do grupo tenham uma candidatura única para a secretaria-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), cargo que estará vago no ano que vem, com o fim do mandato de António Guterres. A expectativa de Lula é que a indicação seja de uma mulher.
A pauta regional é uma das principais bandeiras do governo do petista — o retorno do Brasil à Celac foi o primeiro ato de política externa de Lula na volta à presidência em 2023. Em janeiro de 2020, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou a saída brasileira do grupo. À época, Bolsonaro alegou a participação de ditaduras no bloco.
Lula participou ativamente da criação da Celac, em 2008, e foi um dos articuladores do grupo, fundado oficialmente em 2010. O primeiro encontro dos 33 chefes de Estado da América Latina e do Caribe ocorreu pela primeira vez na Bahia, em 2008.
Os países da Celac reúnem 670 milhões de habitantes, em uma área de mais de 22 milhões de km².
Cúpula da Celac
Segundo o MRE (Ministério das Relações Exteriores), o tema de imigração deve ser abordado pelos líderes no encontro. “Nós tivemos no passado um grupo de trabalho que tratava regularmente de imigrações. A ideia é que ele seja reativado, porque é um tema que tem impacto em todos os países da região, seja pelo fluxo de entrada ou saída de pessoas”, afirmou a diretora do Departamento de Integração Regional, a embaixadora Daniela Benjamin.
Lula também deve sugerir ao grupo a divulgação de uma declaração conjunta em defesa das mulheres, paz e segurança. Ainda neste ano, os chefes de Estado da Celac devem promover fóruns de cooperação com a União Europeia e a China.
R7
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criou nesta sexta-feira (4) três comissões especiais para tratar do novo Plano Nacional de Educação (PL 2614/24), da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil (PL 1087/25) e sobre o uso da inteligência artificial (PL 2338/23). As duas primeiras propostas são do Executivo e a última do Senado.
Cada comissão será composta por 33 integrantes, que ainda precisam ser designados pelos partidos.
PNE
O projeto do novo Plano Nacional de Educação (PNE) prevê 18 objetivos a serem cumpridos até 2034 nas áreas de educação infantil, alfabetização, ensinos fundamental e médio, educação integral, diversidade e inclusão, educação profissional e tecnológica, educação superior, estrutura e funcionamento da educação básica.
A presidente da comissão será a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e o relator será o deputado Moses Rodrigues (União-CE).
IR
A comissão sobre isenção do Imposto de Renda já tem presidente e relator definidos, os deputados Rubens Pereira Júnior (PT-MA) e Arthur Lira (PP-AL), respectivamente.
A proposta do governo é compensar a isenção para quem ganha menos, taxando mais quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. Previsões apontam que a isenção deve custar R$ 25,8 bilhões por ano.
IA
O texto para regulamentar a inteligência artificial (IA), apresentado pelo senador Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, é fruto do trabalho de uma comissão de juristas e está sendo analisado junto a outras nove propostas, inclusive uma já aprovada pela Câmara dos Deputados (PL 21/20), que lista diretrizes para o fomento e a atuação do poder público no tema.
Agência Câmara
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A balança comercial registrou superávit de US$ 8,15 bilhões em março, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta sexta-feira (4).
?O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.
Segundo o governo, em março:
Tarifaço de Trump
?O resultado da balança comercial divulgado nesta sexta-feira – referente ao mês de março – não foi impactado pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump no início de abril. Foram anunciadas tarifas extras a produtos importados de diversos países.
? A tarifa para os produtos brasileiros ficou em 10%, a exemplo dos produtos do Reino Unido, e abaixo dos 20% anunciados para a União Europeia e dos 34% para a China, por exemplo.
?Nesta sexta, os mercados financeiros globais vivem mais um dia de grande aversão aos riscos, com as bolsas de valores registrando quedas ainda mais acentuadas do que as observadas na véspera.
Especialistas em relações internacionais ouvidos pela GloboNews avaliaram que o Brasil obteve "certa vantagem" – e um resultado "menos pior" que o imaginado – no "tarifaço" anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Queda nas exportações para os EUA
De acordo com o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Herlon Brandão, é possível que o resultado da balança comercial de março tenha sido influenciado pela decisão dos EUA de subir as tarifas de aço e alumínio, englobando produtos brasileiros.
“Pode ser que sim (que tenha impacto), mas a gente ainda não consegue perceber esse efeito direto do aumento da tarifa [de aço e alumínio]”, declarou Brandão, do MDIC.
Em março, as vendas para os Estados Unidos recuaram 13,3%. Os principais produtos que influenciaram esse resultado: : óleos brutos de petróleo (-90%); instalações de equipamentos de engenharia (-62%); Aeronaves e outros equipamentos.
Redução de imposto para alimentos
Ele também avaliou é difícil afirmar que houve algum impacto de aumento de importações de alimentos que tiveram seu imposto reduzido em meados de março.
“As operações demoram para serem contratadas, então é difícil afirmar que tenha tido efeito da tarifa nesse momento. No próximo mês, pode ficar mais claro esse efeito”, concluiu.
Primeiro trimestre
Nos três primeiros meses do ano, o saldo comercial ficou positivo em US$ 9,98 bilhões, com queda de 46% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 18,49 bilhões).
De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 77,31 bilhões (queda de 0,5% na comparação com o mesmo período do ano passado).
As importações totalizaram US$ 67,33 bilhões, aumento de 13,7% em relação ao mesmo período de 2024.
Destaques das exportações em março
Principais compradores em março
Previsão para 2025
O Ministério do Desenvolvimento também estimou um superávit comercial de US$ 70,2 bilhões para este ano, com queda frente ao patamar de 2024 (+US$ 74,2 bilhões).
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O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou nesta sexta-feira (4) à GloboNews que a nova faixa do programa Minha Casa, Minha Vida deve estar disponível para a população na primeira quinzena de maio.
O governo vai ampliar, de R$ 8 mil para R$ 12 mil, o teto da renda das famílias que podem financiar um imóvel pelo programa. Na prática, essas famílias vão representar uma "Faixa 4".
"A Caixa está fazendo todo o processo de atualização do seu sistema. Na primeira quinzena do mês de maio, já estará disponível para essas famílias. Hoje, essas famílias estão desassistidas no mercado", afirmou Jader Filho.
O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (4) e, com isso, já está em vigor.
Apesar de ter feito um evento em Brasília, fora do Palácio do Planalto, para divulgar os resultados do atual mandato, o governo Lula não chegou a detalhar essa expansão durante a cerimônia.
Veja abaixo o que já se sabe sobre essa "Faixa 4" do Minha Casa, Minha Vida:
O governo espera beneficiar 120 mil famílias com essa linha adicional de financiamento. Segundo o Ministério das Cidades, os juros projetados de 10,5% ao ano estão abaixo dos praticados no mercado.
O que ainda falta saber sobre a "Faixa 4" do Minha Casa, Minha Vida:
g1
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A Polícia Rodoviária Federal vai interditar parcialmente, neste sábado (5), trechos da Serra de Santa Luzia a partir das 6h30 até às 8h, no sentido João Pessoa/Sertão. A interdição é para conduzir pás de energia eólica até o município de Pocinhos, no Cariri paraibano.
A PRF alertou os condutores para que reduzam a velocidade ao trafegar pela região, inclusive os que irão trafegar no sentido contrário. Na ocasião, eles só poderão transitar atrás do comboio.
A instituição orientou os motoristas a se programarem, caso precisem acessar as imediações de onde estará passando a carga.
Os deslocamentos com os equipamentos estão previstos para acontecer mais vezes durante os próximos meses.
MaisPB
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