O grupo terrorista palestino Hamas disse nesta quinta-feira (6) que as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, contra os palestinos dão respaldo para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, desistir do cessar-fogo na Faixa de Gaza e intensifique o cerco aos habitantes do território.
Trump deu um ultimato ao Hamas na quarta-feira, exigindo que o grupo terrorista "liberte todos os reféns agora, e não mais tarde", incluindo os restos mortais dos reféns mortos, "ou será o fim de tudo para vocês".
Em comunicado enviado à Reuters, o porta-voz do Hamas, Abdel-Latif Al-Qanoua, disse: "O melhor caminho para libertar os prisioneiros israelenses restantes é Israel entrar na segunda fase e o obrigar a aderir ao acordo assinado sob o patrocínio de mediadores".
O acordo de cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor em 19 de janeiro, foi negociado com a participação do enviado de Trump ao lado de enviados do governo Biden. O acordo determina que os reféns restantes sejam libertados em uma segunda fase, durante a qual os planos finais seriam negociados para o fim da guerra.
A primeira fase do cessar-fogo terminou no sábado passado (1º), e Israel e Hamas discordam sobre como prosseguir. Desde então, Israel impôs um bloqueio total da entrada de ajuda humanitária em Gaza para pressionar o grupo terrorista a aceitar um plano alternativo, que teria a libertação dos reféns restantes sem iniciar as negociações para acabar com a guerra.
Os palestinos dizem que o bloqueio pode causar fome aos 2,3 milhões de pessoas que vivem nas ruínas de Gaza.
Trump fez suas novas ameaças após uma reunião na Casa Branca na quarta-feira com um grupo de reféns que foram libertados na primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza.
"Estou enviando a Israel tudo o que ele precisa para terminar o trabalho, nem um único membro do Hamas estará seguro se vocês não fizerem o que eu digo", disse ele.
"Além disso, para o povo de Gaza: Um belo futuro os aguarda, mas não se vocês fizerem reféns. Se fizerem isso, vocês estarão MORTOS! Tomem uma decisão INTELIGENTE. LIBEREM OS REFÉNS AGORA, OU HAVERÁ UM INFERNO PARA PAGAR MAIS TARDE!", afirmou Trump em publicação em sua rede social Truth Social.
g1
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O Banco Central (BC) alterou o regulamento do Pix para excluir chaves de pessoas e de empresas cuja situação não esteja regular na Receita Federal. Segundo a autoridade monetária, a medida visa aprimorar a segurança das transações e impedir a aplicação de golpes via Pix, utilizando nomes diferentes daqueles armazenados na base de dados da Receita Federal.
A norma, publicada nesta quinta-feira (6), determina que CPF com situação cadastral “suspensa”, “cancelada”, “titular falecido” e “nula” não poderá ter chave Pix registrada na base de dados do BC.
No caso das empresas, o CNPJ com situação cadastral “suspensa”, “inapta”, “baixada” e “nula” também não poderá ter chaves Pix registradas na base de dados do BC.
O BC ressalta que a inconformidade de CPF e CNPJ que restringirá o uso do Pix não tem relação com o pagamento de tributos, mas apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal.
Segundo o Banco Central, as mudanças visam exigir que as instituições financeiras e instituições de pagamento participantes do Pix “garantam que os nomes das pessoas e das empresas vinculadas às chaves Pix estejam em conformidade com os nomes registrados nas bases de CPF e de CNPJ da Receita Federal.”
Ainda de acordo com o BC, a verificação de conformidade deverá ser efetuada sempre que houver uma operação envolvendo uma chave Pix, como um registro, uma alteração de informações, uma portabilidade ou uma reivindicação de posse.
“Com as novas medidas, será mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal. Para garantir que os participantes do Pix cumpram as novas regras, o BC irá monitorar periodicamente a conduta dos participantes, podendo aplicar penalidades para aquelas instituições que apresentem falhas nesse processo”, informou a autoridade monetária.
O BC informou ainda que atuará ativamente para detectar chaves Pix com nomes diferentes do registrado na Receita, para garantir que os participantes excluam ou ajustem essas chaves.
A nova regulamentação também proíbe a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias e a reivindicação de posse de chaves do tipo e-mail.
“Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias e que queiram alterar alguma informação vinculada a essa chave não poderão mais fazê-lo. A partir de agora, deve-se excluir a chave aleatória e criar uma nova chave aleatória, com as novas informações”, explicou o BC.
Ainda de acordo com o BC, as chaves do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono. Com isso, pessoas e empresas que queiram reivindicar a posse de um e-mail também não poderão mais fazê-lo.
Apenas chaves do tipo celular continuam a ter acesso a essa funcionalidade, para permitir que números de celular pré-pago, que podem mudar de dono, também possam mudar de dono quando registradas como chave Pix.
Devolução
O BC informou ainda que liberou a realização de devolução de qualquer valor em dispositivos de acesso não cadastrados. De acordo com a instituição, a medida aprovada em novembro do ano passado, e que restringiu as transações Pix em dispositivos de acesso não cadastrados no valor de até R$ 200 estava impedindo que transações de devolução de boa-fé iniciadas pelo próprio recebedor pudessem ser feitas a partir de dispositivos não-cadastrados.
Agência Brasil
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Presidente do Progressistas (PP) e ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), o senador Ciro Nogueira afirmou que vai defender que o candidato da direita à presidência da República, em 2026, se comprometa a anistiar o ex-presidente.
"Eu vou defender que qualquer que seja o candidato, se o Bolsonaro for condenado, se comprometa a anistiá-lo para repor essa injustiça que está sendo cometida contra o presidente", afirmou Nogueira, em entrevista ao Estúdio I, da Globo News.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas foram indiciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela tentativa de golpe de estado após a eleição de 2022. O ex-presidente nega e tem até esta quinta-feira (6) para apresentar a sua defesa.
A investigação aponta uma organização estruturada e coordenada para manter Bolsonaro no poder após sua derrota na eleição de 2022. Segundo a PGR, Bolsonaro cometeu os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Saída do governo Lula
O PP possui um ministério no governo Lula, com André Fufuca (RJ) no Ministério do Esporte. De acordo com o senador, Fufuca aceitou um convite pessoal de Lula e afirma que o PP "nunca" entrou como base governista.
Existe a possibilidade de o partido desembarcar do governo Lula (PT). Integrantes do governo temem uma eventual saída do PP arraste outras siglas para fora da gestão Lula 3.
"Tem aumentado muito a pressão dentro do nosso partido... Não digo nem de desembarcar do governo porque nós nunca entramos. O PP, como partido político, nós nunca tomamos a decisão de apoiar este governo, indicar alguém", disse Nogueira. "Existe uma pressão da bancada para que eu reúna o partido e tome a decisão".
Para Ciro Nogueira, Lula tomou a decisão de "governar para o seu partido" ao indicar novos ministros do PT para o governo federal e cogitar nome de aliados à esquerda, como Guilherme Boulos (PSOL) e que "não está pensando na maioria da população, de unificar o país, de tentar governar para a maioria".
O presidente do PP cravou que seu partido não apoiará Lula para uma eventual reeleição em 2026. "Eu acho muito difícil, impossível, que estes quatro partidos estejam com Lula na eleição de 2026. O meu, com certeza não estará", afirma.
Queda de popularidade de Lula
A chance de o PP deixar o governo cresceu após a virada do ano, sem que uma reforma ministerial ocorresse de forma mais rápida -- Lula optou por trocas a conta gotas --, e com a deterioração da aprovação do petista, conforme recentes pesquisas de opinião.
O PP comanda a pasta dos Esportes, mas tem sinalizado que pode pular fora do barco da situação. Aliados de Lula defendem que o presidente faça acenos ao Centrão e promova novas mudanças em seu ministério para contemplá-los.
Até o momento, Lula trocou dois ministros: tirou Alexandre Padilha (PT) da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e o colocou no Ministério da Saúde, no lugar de Nísia Trindade. Gleisi Hoffmann (PT) foi para a SRI.
Antes, Sidônio Palmeira assumiu como ministro da secretaria de Comunicação na vaga deixada por Paulo Pimenta (PT).
Um nome cotado é o do deputado Guilherme Boulos (PSOL) para ocupar a Secretaria-Geral da Presidência da República, que é cobiçada por outros partidos. Aliados de Lula consideram que colocar Boulos no governo é um erro crasso.
União Brasil já fala em 2026
Além do PP, outro partido que cogita sair do governo é o União Brasil, que tem três pastas e está às voltas com a pré-candidatura de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, à presidência em 2026.
Ao blog, Caiado confirmou que lançará a pré-candidatura à presidência em 4 de abril, em Salvador, na Bahia. O cantor Gusttavo Lima estará presente. Gusttavo, bem avaliado em pesquisas de intenção de voto para presidente, é tido também como potencial candidato para o Senado.
"Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar [...]. Entenda que as decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Uma decisão está tomada: nós andaremos juntos. Gusttavo Lima e Caiado", disse o governador.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar ainda nesta quinta-feira (6) um pacote de medidas para reduzir o preço dos alimentos.
Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o anúncio será feito depois de Lula se reunir com ministros e empresários do setor, em encontro previsto para as 15h30. “Hoje, bate o martelo”, disse Fávaro a jornalistas.
Na manhã desta quinta, ministros se reuniram para debater medidas que serão levadas a Lula. O encontro durou cerca de três horas e, segundo Fávaro, foi uma reunião “preparatória”.
Também participaram da reunião o ministro Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação), Rui Costa (Casa Civil), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), além do presidente da Conab, Edegar Pretto, e do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.
A agenda com o setor produtivo às 15h30 será no Palácio do Planalto, “para que Lula também fale com os representantes”, justificou Fávaro. Inicialmente, a reunião seria no Ministério da Agricultura.
Alta dos preços de alimentos
O custo da comida tem preocupado o presidente da República, mas, por enquanto, o governo federal não apresentou nenhuma medida para conter a alta — embora o Executivo estude algumas iniciativas para frear o aumento, como a redução da alíquota de importação de alguns itens.
No início de fevereiro, Lula havia sugerido que as pessoas deixem de comprar os alimentos que estão caros como forma de forçar os produtos a terem redução de preço.
“Uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo. Se você vai no supermercado e você desconfia que tal produto está caro, você não compra. Ora, se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender, senão vai estragar”, declarou Lula no mês passado.
A crise ocorre em meio à inflação resistente dos produtos, observada em 2024, e deve persistir neste ano. Os alimentos e bebidas foram os itens que mais impactaram no índice em dezembro último, afetando principalmente as famílias de baixa renda.
Entenda
Desde o início do ano, o Executivo estuda medidas para frear o aumento no prelo dos alimentos, tendo como alternativa a redução da alíquota de importação de alguns itens.
O grupo de alimentação e bebidas respondeu por um terço da alta da inflação de 2024, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os preços dos alimentos subiram 7,69%, enquanto a inflação cresceu 4,83%. O aumento da carne chegou a 20,84%, a maior alta desde 2019.
Soma-se ao contexto o excesso de chuva em algumas das regiões produtoras no início do ano, o que afeta a oferta de hortifrútis, e o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis, além do reajuste do diesel. Esses fatores pressionam a inflação.
Segundo o presidente, além das questões climáticas, a alta nos preços é influenciada pela subida do dólar e commodities. “Obviamente não consegue controlar do dia para noite, mas pode ter certeza que nós vamos trazer o preço para baixo e as coisas vão ficar acessíveis”, disse, em fevereiro.
R7
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A queda na popularidade de Lula trouxe para os holofotes uma discussão que, como relatou o blog semana passada, estava restrita aos bastidores: siglas do Centrão estão ameaçando desembarcar do governo.
Como relata Vera Magalhães no jornal O Globo, o PP (Progressistas), presidido pelo senador Ciro Nogueira, tem debatido entregar o Ministério dos Esportes, num gesto que ampliaria a percepção de isolamento ou incapacidade de articulação do Planalto. O Partido Social Democrático (PSD) quer ficar. Isso porque faz parte do "Centrão raiz", que apoia tanto nomes da oposição quanto do governo.
Ao blog, Nogueira admite que a discussão existe, mas diz que, por hora, o martelo não foi batido: "Há uma pressão quase unânime pela saída [do governo], mas não há nenhuma decisão tomada", afirma.
Uma série de movimentos estão atrelados à discussão. Antes do debate sobre a saída ou não do governo, o presidente do PP trabalha para fechar uma federação com o União Brasil e o Republicanos.
As negociações com o União Brasil estão mais avançadas. O Republicanos, de Marcos Pereira, resiste à federação.
De todo modo, as negociações vão avançar na próxima semana. Se o acordo entre PP e União Brasil for fechado, a tendência é de que os dois partidos passem a acenar com a debandada do governo Lula.
Aí, dois fatores entram em cena: no União Brasil, pesa a capacidade de Davi Alcolumbre, presidente do Senado, de segurar os ministros indicados pela sigla a pedido dos senadores.
Toda essa discussão amplia o desafio de Gleisi Hoffmann, a nova articuladora política do governo, recém indicada como ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
Mas mais do que isso, o cenário espelha a fragmentação da centro-direita e da direita no Brasil. PP e Republicanos foram pilares da governabilidade de Jair Bolsonaro e vêm paulatinamente se afastando do governo.
Já o centro raiz, como PSD e União Brasil, tende a manter um pé em cada canoa, apoiando nomes da oposição e do governo, até ter um quadro claro sobre 2026.
g1
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A Rússia criticou nesta quinta-feira (6) o presidente da França, Emmanuel Macron e o acusou de fazer "chantagem nuclear" em um discurso "altamente combativo". Na quarta, o francês classificou a Rússia como uma ameaça à Europa e afirmou que Paris consideraria colocar outros países sob sua proteção nuclear.
"Foi claramente perceptível um tom de chantagem nuclear no discurso de Macron. As ambições de Paris de se tornar o 'patrono' nuclear de toda a Europa vieram à tona, oferecendo seu próprio 'guarda-chuva nuclear', quase como um substituto para o americano. Isso não levará ao fortalecimento da segurança nem da própria França nem de seus aliados", afirmou o Ministério das Relações Exteriores russo.
Mais cedo, o ministro Sergey Lavrov havia dito que a retórica nuclear de Macron representa uma ameaça à Rússia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse também que os comentários do presidente francês, feitos em um discurso à nação na quarta-feira, indicam que a França busca prolongar a guerra na Ucrânia.
"O discurso de Macron é realmente extremamente combativo. Dificilmente pode ser visto como um discurso de um chefe de Estado que está pensando na paz. Pelo contrário, do que foi dito, pode-se concluir que a França está mais focada na guerra, na continuação da guerra", disse Peskov a jornalistas.
Segundo Peskov, Macron omitiu fatos importantes e não mencionou as "preocupações e temores legítimos" da Rússia em relação à expansão da Otan para leste, aproximando-se das fronteiras russas. Também nesta quinta-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, chamou o presidente francês de "charlatão" e disse que ele está "desconectado da realidade".
Sob a liderança de Macron, a França forneceu armas à Ucrânia e afirmou estar disposta a considerar o envio de tropas para garantir a implementação de um eventual acordo de paz. Peskov voltou a dizer nesta quinta-feira que a Rússia considera inaceitável a presença de tropas pacificadoras da Otan na Ucrânia, e que isso significaria a entrada oficial desses países na guerra.
Inclusive, os russos devolveram a ameaça nesta quinta-feira, dizendo que a resposta do país a um possível envio de tropas pacificadoras da Otan à Ucrânia é "obvia para todo mundo". Putin ameaçou usar armas nucleares caso isso acontecesse.
Macron também afirmou, no discurso de quarta-feira, que a França está pronta para discutir a possibilidade de estender a proteção de seu arsenal nuclear a outros países europeus. (Leia mais abaixo)
Peskov afirmou que isso equivale a uma "pretensão de liderança nuclear na Europa", o que, segundo ele, é "muito, muito combativo".
Macron também afirmou na quarta que planeja realizar na semana que vem uma reunião com os chefes das Forças Armadas de países europeus que estejam dispostos a enviar tropas para a Ucrânia após um eventual acordo de paz com a Rússia.
Macron defende colocar arsenal nuclear francês à disposição de aliados
Em pronunciamento à nação na quarta-feira (6), o presidente Emmanuel Macron classificou a Rússia como uma ameaça à Europa, defendeu a união do continente em defesa da Ucrânia e disse que vai discutir com líderes europeus a possibilidade de colocar o arsenal nuclear francês à disposição de aliados como força de dissuasão.
Macron também criticou a administração Trump por seu alinhamento a Moscou e pela guerra tarifária lançada contra aliados, como o Canadá.
"A ameaça russa existe e afeta os países da Europa", disse Macron. Ele afirmou que Moscou continua a se rearmar e que, até 2030, "planeja aumentar ainda mais seu Exército, para ter mais 300 mil soldados, 3.000 tanques e mais 300 aviões de caça".
Para se contrapor a um possível projeto expansionista de Vladimir Putin, o presidente francês defendeu colocar seu arsenal nuclear à disposição de aliados do continente, como estratégia de dissuasão.
"Respondendo ao chamado histórico do futuro chanceler alemão [Friedrich Merz], decidi abrir o debate estratégico sobre a proteção de nossos aliados no continente europeu por meio de nossa dissuasão (nuclear). Aconteça o que acontecer, a decisão sempre esteve e permanecerá nas mãos do Presidente da República, chefe das Forças Armadas."
Desde a saída do Reino Unido da União Europeia, a França é o único país do bloco a ter um arsenal nuclear.
g1
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Os trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e foram demitidos sem justa causa de janeiro de 2020 até o fim de fevereiro deste ano começam a receber, nesta quinta-feira (6), o saldo integral dos depósitos dos antigos empregadores. O dinheiro estava bloqueado para quem optou por essa modalidade de saque, mas foi liberado por uma medida provisória (MP).
Recebem nesta quinta os trabalhadores nascidos em janeiro, fevereiro, março e abril e quem vinculou a conta bancária ao aplicativo FGTS, da Caixa Econômica Federal. Nessa etapa serão feitos pagamentos de até R$ 3 mil. Quem tem saldo retido maior que esse valor receberá a diferença em junho.
A MP que permitiu o saque antecipado foi publicada na última sexta-feira (28) no Diário Oficial da União. Ao todo, serão beneficiados 12,1 milhões de trabalhadores, que receberão R$ 12 bilhões. O governo esclareceu que a MP é excepcional e retroativa, não beneficiando os futuros demitidos.
Os trabalhadores dispensados sem justa causa a partir de março e que optaram pelo saque-aniversário continuarão a ter o saldo retido, recebendo apenas a multa rescisória de 40%. As demais regras do saque-aniversário não foram alteradas.
Entenda a nova rodada de saques do FGTS para quem tem saque-aniversário.
Dos 12,1 milhões de trabalhadores beneficiados, apenas 2,5 milhões vão ter direito ao saldo integral dos depósitos feitos pelos antigos empregadores no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os 9,6 milhões restantes terão descontada a antecipação do saque-aniversário, tipo de empréstimo oferecido por instituições financeiras.
O dinheiro será pago pela Caixa Econômica Federal em duas etapas: uma em março e outra em junho. Quem cadastrou a conta bancária no aplicativo FGTS, cerca de 85% do público-alvo, receberá independentemente do mês de nascimento.
Calendário
Valores até R$ 3 mil
• 6 de março: nascidos em janeiro, fevereiro, março e abril e quem vinculou a conta bancária ao aplicativo FGTS;
• 7 de março: nascidos em maio, junho, julho e agosto;
• 10 de março: nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro.
Valores acima de R$ 3 mil
• Diferença entre os R$ 3 mil sacados em março e o restante do saldo bloqueado;
• 17 de junho: nascidos em janeiro, fevereiro, março e abril e quem vinculou a conta bancária ao aplicativo FGTS;
• 18 de junho: nascidos em maio, junho, julho e agosto;
• 20 de junho: nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro.
Agência Brasil
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O técnico Dorival Júnior anunciou nesta quinta-feira a lista de convocados para defender a seleção brasileira nos duelos contra Colômbia e Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, nos dias 20 e 25 de março. Neymar, fora da Seleção desde outubro de 2023 por lesões, volta a ser chamado.
Os jogadores se apresentam no dia 17 de março, segunda-feira, em Brasília, palco do confronto com a Colômbia pela 13ª rodada das Eliminatórias.
Sete jogadores que atuam no futebol brasileiro foram chamados: Guilherme Arana, do Atlético-MG, Danilo, Léo Ortiz, Gerson e Wesley, do Flamengo, Estêvão, do Palmeiras, e Neymar, do Santos. O único estreante da lista é o lateral-direito Wesley, de 21 anos.
A lista de Dorival Júnior marca o retorno de Neymar. O craque estava fora da Seleção desde outubro de 2023, quando se lesionou diante do Uruguai. Em 2025, tem três gols e três assistências com a camisa do Santos em sete partidas.
Veja a lista de convocados para a seleção brasileira:
Em fevereiro, Dorival Júnior e auxiliares viajaram à Europa, onde acompanharam treinos e jogos de possíveis convocados. Eles também têm percorridos clubes brasileiros. Antes de definir os 23 nomes, Dorival também divulgou uma pré-convocação com 52 jogadores. Confira quem ficou de fora.
O primeiro jogo do Brasil na próxima Data Fifa será às 21h45 do dia 20 de março, quinta-feira, no Mané Garrincha. Depois, às 21h do dia 25 de março, terça-feira, a Seleção enfrenta a Argentina no Monumental, casa do River Plate.
O Brasil está em quinto lugar na classificação das Eliminatórias, com 18 pontos. As seis primeiras seleções avançam de forma direta para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos EUA, Canadá e México. A sétima colocada disputa a repescagem.
ge
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Um jovem de 20 anos morreu afogado na tarde dessa quinta-feira (5) no Rio Paraíba, num balneário localizado no município de Caraúbas, no Cariri paraibano. Foi o segundo afogamento registrado no local nessa carnaval.
A vítima foi identificada como sendo Jéfferson Guilherme, que nadava no local quando desapareceu. O Corpo de Bombeiros foi acionado, iniciou as buscas e tempos depois encontrou o corpo do homem, já sem vida.
Jéfferson era natural de Santa Cruz de Capibaribe, em Pernambuco, e estava passando o feriado de carnaval na Paraíba.
Um dia antes, na terça-feira (5), Jailson de Souza Almeida já tinha morrido afogado no mesmo local. Curiosamente, ele também era pernambucano e também tinha 20 anos.
Jailson era natural do município pernambucano de Jataúba.
g1 PB
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Um homem foi assassinado na noite dessa quarta-feira (5) no município de Bayeux, na Grande João Pessoa. O crime aconteceu no Alto da Boa Vista e a Polícia Civil da Paraíba trata o caso como execução.
A vítima não possuía antecedentes criminais, nunca foi preso e, ao menos à primeira vista, não tinha envolvimento com atividades criminosas.
Ele morava sozinho numa casa do bairro e estava numa sorveteria das proximidades quando foi assassinado. Não se tem informações sobre como se deu o crime, mas nada foi roubado, o que reforça a tese de execução.
De acordo com a perícia realizada no local, foram nove tiros contra a vítima, que teve morte imediata.
A Polícia ainda não tem pistas sobre os autores e as motivações do crime.
g1 PB
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