A Paraíba vai receber 37,2 mil testes rápidos para diagnóstico de dengue. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (22). O objetivo é ampliar o diagnóstico precoce, especialmente em áreas com difícil acesso a serviços laboratoriais.
parte de uma remessa inédita de 6,5 milhões de unidades que serão distribuídas em todo o país. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (22), que destacou o objetivo de ampliar o diagnóstico precoce, especialmente em áreas com difícil acesso a serviços laboratoriais.
Em todo o país, 4,5 milhões testes serão encaminhados na primeira remessa. Outros dois milhões serão mantidos como estoque estratégico, destinados a locais que apresentarem aumento de casos. Uma nota técnica será enviada às gestões estaduais com orientações sobre o uso.
"Esses testes rápidos vão ser distribuídos para alguns municípios, de acordo com critérios elencados, junto ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba (Cosems). É importante que a população fique em alerta para procurar os serviços de saúde do primeiro ao quinto dia de início de sintomas, onde a coleta deve ser feita com a metodologia do RT-PCR, que é padrão ouro", afirmou a técnica do Núcleo de Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, Carla Jaciara.
O teste rápido detecta o vírus da dengue, mas não identifica o sorotipo, e complementa os métodos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), como os testes sorológicos e moleculares realizados pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Segundo o Ministério da Saúde, ele será distribuído às unidades básicas de saúde conforme a gestão local.
A iniciativa integra uma série de medidas para aprimorar o diagnóstico e o controle da dengue no país. Em 2024, o número de diagnósticos laboratoriais aumentou 76,4% em comparação a 2023, alcançando mais de 1,3 milhão de exames realizados.
g1 PB
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A nevasca rara e histórica que está atingindo o sul dos Estados Unidos desde o começo desta semana se espalhou para mais estados nesta quarta-feira (22).
Depois de quebrar recordes de neve no Texas e na Louisiana, trazendo à região perigos incomuns e alegrias de inverno, partes do oeste da Flórida, da Geórgia e da região costeira das Carolinas foram atingidas por neve pesada, granizo e chuva congelante.
Nesta quarta, escolas de pelo menos oito estados cancelaram aulas e mais de 1 milhão de alunos ficaram sem aulas. Escritórios do governo também foram fechados.
A neve e o gelo também fecharam rodovias na Louisiana e na Flórida, e paralisaram centenas de voos.
Segundo a agência de notícias Associated Press, pelo menos três mortes já foram atribuídas ao clima frio incomum na região.
O fenômeno está relacionado com um vórtice polar que se formou na América do Norte e levou um frio mais intenso aos EUA e ao Canadá neste inverno. As tempestades de neve preocupam especialmente em regiões pouco preparadas para lidar com o frio extremo.
Segundo um relatório do Serviço Meteorológico Nacional, regiões da Flórida devem registrar 7,5 cm de neve, podendo até superar o recorde do estado, de cerca de 10 cm de neve.
"Uma grande tempestade de inverno está se desenrolando esta manhã e as condições continuarão a piorar ao longo do dia. Esta será uma tempestade de inverno histórica para a metade sul da área", diz a previsão da agência do governo americano.
Já faz mais de uma década desde que nevou pela última vez em Nova Orleans. Espectadores agasalhados conferiram a estranha visão da Bourbon Street na neve, incluindo um memorial coberto de neve para aqueles mortos no ataque de caminhão no dia de Ano Novo.
Com mais de 13 centímetros de neve acumuladas em partes da cidade na terça-feira, Nova Orleans ultrapassou o seu maior total já registrado — 6,8 cm, em 31 de dezembro de 1963 — segundo o serviço meteorológico. Houve relatos não oficiais de 26 centímetros de neve na cidade em 1895.
Tallahassee, capital da Flórida, viu neve pela última vez em 2018 — apenas 25 cm, de acordo com o serviço meteorológico. A maior queda de neve registrada em Tallahassee foi de 7 cm em 1958.
"Acredite ou não, no estado da Flórida estamos mobilizando tratores limpa-neve", disse o governador da Flórida, Ron DeSantis.
O serviço meteorológico disse que até 10 cm de neve caíram até o momento na região metropolitana de Houston, capital texana. Autoridades de transporte do Texas disseram que mais de 20 tratores limpa-neves estavam em uso na cidade.
É a primeira vez que Houston vê neve desde que uma tempestade de inverno deixou milhões de pessoas sem energia e matou mais de 200 pessoas em 2021, de acordo com a meteorologista Hayley Adams do NWS em Houston.
Em fevereiro de 1895, uma tempestade de dois dias deixou um recorde de 50 cm na área metropolitana de Houston.
Autoridades disseram que uma pessoa morreu de hipotermia na Geórgia. Os meteorologistas dizem que a queda de neve pode se estender do norte da Geórgia, passando por Atlanta e chegando a partes do sul não acostumadas a esse clima.
De acordo com o serviço meteorológico, as temperaturas devem voltar ao normal no final da semana.
Nos estados do norte, espera-se que a sensação térmica atinja entre -34ºC a -46ºC nas Dakotas, representando um risco extremo de hipotermia e congelamento. A sensação térmica abaixo de zero foi prevista das Planícies Centrais para o leste até a noite de quarta-feira.
O NWS emitiu alertas de clima frio em toda a região dos Grandes Lagos.
Esta última onda de frio vem de uma interrupção no vórtice polar, o anel de ar frio geralmente preso no Polo Norte.
Associated Press
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (22) que pretende aplicar mais sanções à Rússia caso o presidente russo, Vladimir Putin, não acabe logo a guerra na Ucrânia.
Em postagem em sua rede social, Trump chamou a guerra da Ucrânia de "ridícula" e disse que, apesar de ter "boa relação" com Putin e de que não pretende "ferir" a Rússia, elevará impostos e tarifas e sancionará Moscou.
"Resolvam isso agora! Ou as coisas ficarão piores. Se não tivermos um acordo, e em breve, eu não tenho outro caminho a não ser aumentar o nível de impostos, tarifas e sanções de qualquer coisa que esteja sendo vendida pela Rússia aos Estados Unidos".
Desde sua campanha eleitoral, Trump, que em seu discurso de posse se definiu como "um pacificador", vem prometendo acabar com a guerra na Ucrânia. Nesta quarta, ele voltou a dizer também que o conflito "nunca teria começado se eu fosse presidente".
Atualmente, as negociações por um cessar-fogo ou pelo fim da guerra entre Rússia e Ucrânia estão paralisadas.
O presidente russo não havia se manifestado sobre a declaração de Trump até a última atualização desta reportagem. Na segunda-feira, Putin parabenizou o líder norte-americano após a cerimônia de posse.
France Presse
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O Papa Francisco pediu que a "mentalidade machista" seja "superada" dentro da Igreja e que mais cargos de responsabilidade sejam atribuídos às freiras, nesta quarta-feira (22).
Durante uma reunião com representantes da fundação americana Conrad Hilton, que luta contra a pobreza, o pontífice também falou que "a missão das irmãs é servir aos mais desfavorecidos e não ser empregadas de ninguém".
"Frequentemente se denuncia que não há freiras suficientes em cargos de responsabilidade, nas dioceses, na Cúria e nas universidades, e isso é verdade. Investiu-se pouco nisso, muito menos do que na formação do clero", afirmou o papa, lembrando que "desde o dia do Jardim do Éden, quem manda são elas".
No domingo, Francisco anunciou que uma mulher, Raffaella Petrini, irá dirigir o Governo do Estado da Cidade do Vaticano, o órgão responsável pelas funções administrativas da Santa Sé, a partir de março.
Este mês, ele também nomeou pela primeira vez na história da Igreja uma freira, Simona Brambilla, para dirigir um dos "ministérios" do Vaticano, o Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, responsável pelas ordens e congregações religiosas.
Desde a eleição de Francisco em 2013, a proporção de mulheres que ocupam cargos na Santa Sé e na administração do Estado vaticano aumentou de 19,2% para 23,4%.
A Igreja tem sido criticada pelo papel das freiras empregadas no Vaticano e em outros lugares do mundo, já que frequentemente cozinham e realizam serviços de limpeza para sacerdotes, bispos e cardeais.
France Presse
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Autoridades do México começaram a construir abrigos em Ciudad Juarez, na fronteira com os Estados Unidos, para se preparar para um possível fluxo vindo após as deportações em massa prometidas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Segundo o o funcionário municipal Enrique Licon, os abrigos terão capacidade para abrigar milhares de pessoas e devem ficar prontos em questão de dias.
"É sem precedentes", disse na tarde desta terça (21).
Na tarde desta terça-feira (21), trabalhadores já descarregavam longos suportes de metal de caminhões estacionados nos grandes pátios vazios às margens do Rio Grande, que separa a cidade de El Paso, no Texas.
Do outro lado, em Eagle Pass, nos Estados Unidos, trabalhadores também montavam uma parede de bóias para impedir que migrantes cruzem o rio.
O governo mexicano planeja preparar abrigos e centros de recepção em nove cidades do norte do México . As autoridades no local fornecerão aos mexicanos deportados comida, moradia temporária, assistência médica e assistência para obtenção de documentos de identidade, de acordo com um documento do governo que descreve a estratégia, chamado " O México abraça você".
O governo também planeja ter uma frota de ônibus pronta para transportar os mexicanos deportados dos centros de recepção para suas cidades natais.
Imigrantes choraram após cancelamento de entrevistas de asilo
Enquanto o presidente Donald Trump declarava uma emergência nacional na fronteira sul, imigrantes que aguardavam no México verificavam, ansiosos, o aplicativo do governo dos EUA conhecido como "CBP One" — usado para agendar pedidos de asilo.
Um choque tomou conta do abrigo em Tijuana, a poucos metros da fronteira, quando uma mensagem apareceu no app: "Entrevistas existentes agendadas pelo CBP One não são mais válidas".
As autoridades de fronteira dos EUA confirmaram que haviam desativado o aplicativo e cancelado todas as consultas existentes.
"Eu não acredito", disse Nidia Montenegro, de 52 anos, com lágrimas escorrendo pelo rosto. "Não, Deus, não."
Nidia Montenegro fugiu da violência e da pobreza da Venezuela, sobreviveu a um sequestro enquanto viajava em direção ao México e chegou à cidade fronteiriça de Tijuana no domingo (20), para uma entrevista de asilo nos Estados Unidos. Com isso, ela finalmente se encontraria com o filho, que vive em Nova York.
Nidia está entre milhares de imigrantes que tiveram suas esperanças de chegar legalmente aos EUA destruídas de forma repentina a poucos dias de serem entrevistadas pelas autoridades americanas.
Ao redor dela, outros imigrantes choravam enquanto tentavam, repetidamente, carregar o aplicativo, com o desespero aumentando. Alguns receberam e-mails cancelando os agendamentos, outros simplesmente não conseguiram abrir o aplicativo.
A medida representa uma das primeiras mudanças trazidas pela administração Trump. O presidente prometeu durante a posse que vai enviar tropas à fronteira com o México, aumentar as deportações e designar cartéis criminosos como organizações terroristas estrangeiras.
A Reuters acompanhou a jornada de Nidia Montenegro por dois meses, desde a empolgação ao conseguir um agendamento para a quarta-feira, 22 de janeiro – apenas dois dias após Trump tomar posse – até a decepção com o cancelamento.
Em outras partes da fronteira, houve cenas semelhantes.
Em Ciudad Juarez, do lado oposto de El Paso, no Texas, vários migrantes com entrevistas agendadas pelo CBP One para esta segunda-feira receberam avisos de cancelamento.
“Acabou, eles eliminaram isso”, disse Margelis Tinoco, da Colômbia, que viajava com seu marido e filho. “Eles bloquearam”, disse ao filho de 13 anos. “Não há nada que possamos fazer.”
Em Piedras Negras, em frente a Eagle Pass, no Texas, imigrantes com agendamentos estavam sendo barrados. Eles seguravam mochilas e cobertores enquanto descansavam encostados em uma parede, tentando descobrir o que fazer a seguir. Alguns enviavam mensagens de voz emocionadas para suas famílias em casa.
Reuters
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A plataforma de produção de petróleo Cidade de Angra dos Reis, a primeira de grande capacidade a operar nos campos de pré-sal da Bacia de Santos, litoral do Sudeste, terá a vida útil estendida por mais cinco anos.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (22) pela Petrobras, empresa majoritária no consórcio que opera o Campo de Tupi, a 300 quilômetros da costa do Rio de Janeiro.
O navio-plataforma é modelo FPSO, sigla em inglês para Floating Production Storage and Offloading, que significa unidade flutuante com capacidade para produção, armazenamento e transferência de óleo.
A FPSO está em operação desde outubro de 2010 e tem potencial de produção superior a 50 mil barris por dia. A Petrobras informou que acertou um aditivo ao contrato de afretamento e prestação de serviços da plataforma com as empresas Tupi Pilot MV 22 B.V. e Modec Serviços de Petróleo do Brasil Ltda, de forma a prorrogar o prazo de utilização da FPSO até 2030.
A extensão do prazo contratual viabiliza adequações para aumentar a confiabilidade e a eficiência de produção, manter a integridade da plataforma, a segurança da operação e a redução das emissões de gases do efeito estufa, causadores do aquecimento global.
“A celebração destes aditivos está aderente ao Plano de Negócios 2025-2029 e reforça o compromisso da Petrobras e de seus parceiros com a continuidade e expansão de suas operações no campo de Tupi”, afirmou a estatal em comunicado.
O consórcio que produz em Tupi afirma que o navio-plataforma será descomissionado (interrupção definitiva das operações) em 2030. De acordo com a Petrobras, o descomissionamento acontece quando as instalações de produção atingem o final de sua vida útil ou a capacidade produtiva dos campos é reduzida, tornando-os economicamente inviáveis.
Saiba como funciona uma plataforma de petróleo
Pré-sal
A entrada do Cidade Angra dos Reis em operação é considerada pela Petrobras um dos marcos na produção de petróleo do pré-sal no país.
O pré-sal são reservatórios perfurados há uma profundidade de 5 mil a 7 mil quilômetros. Para se ter uma ideia, 7 mil quilômetros é aproximadamente o ponto mais alto da Cordilheira dos Andes.
Em 2024, o pré-sal ajudou o petróleo a se tornar o principal produto de exportação do país.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de janeiro a novembro – último dado disponível, o país produziu 36,9 milhões de barris de petróleo por dia (Mbbl/d), sendo 71,5% originários do pré-sal. Observando apenas dados do segundo semestre, esse percentual salta para 80,3%.
Além da Bacia de Santos, também há produção de petróleo na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
O consórcio de Tupi é formado pela Petrobras (67,216%), a anglo-holandesa Shell (23,024%), a portuguesa Petrogal (9,209%) e a Pré-Sal Petróleo (PPSA), que representa o governo brasileiro, que detém 0,551%.
Agência Brasil
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O trabalho conjunto do Ministério da Previdência Social, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) evitou prejuízo de R$ 393,8 milhões à Previdência Social em 2024. As perdas foram evitadas graças a 74 ações conjuntas da Força-Tarefa Previdenciária, sendo 52 operações especiais e 22 flagrantes.
O valor projetado, informou a Coordenação-Geral da Inteligência da Previdência Social (CGINP), considera pagamentos que poderiam ser efetuados a supostos beneficiários caso não houvesse a ação da força-tarefa no combate a esquemas criminosos.
No ano passado, foram cumpridos 344 mandados judiciais, dos quais 99 mandados de prisão (quatro contra servidores públicos) e um de afastamento das funções públicas. A força-tarefa também cumpriu 277 mandados de busca e apreensão. Em relação aos flagrantes, as ações resultaram em 33 prisões.
Embora a CGINP estime em R$ 221 milhões os pagamentos indevidos de benefícios fraudados, o valor seria muito maior sem a força-tarefa, chegando aos R$ 393,8 milhões projetados. Para 2025, a coordenação está qualificando os servidores para identificarem fraudes por meio de crimes cibernéticos, que envolvem novas tecnologias.
Em todo o ano passado, a CGINP iniciou 80 análises de novos casos de fraudes e concluiu outros 79 casos, encaminhados para a investigação da Força-Tarefa Previdenciária. Com base nos relatórios enviados à força-tarefa, a Polícia Federal instaurou 46 inquéritos voltados à investigação contra fraudes previdenciárias estruturadas.
A maior ação conjunta no ano passado, informou o CGINP, foi a Operação Mercado de Dados, que cumpriu 18 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão em 24 cidades brasileiras e desarticulou três organizações criminosas que contratavam irregularmente empréstimos consignados a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Estima-se que os criminosos tenham obtido R$ 32,8 milhões por meio da exposição de dados dos segurados da Previdência Social que permitiu a contratação dos empréstimos. A CGINP ressalta que, na Operação Mercado de Dados, não houve prejuízo direto aos cofres públicos, mas às instituições financeiras.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Após o ministro da Casa Civil Rui Costa dizer na manhã desta quarta-feira (22) que o governo Lula faria intervenções para baratear o preço dos alimentos, o próprio ministério negou que prevê tal ação e disse que o ministro usou um termo equivocado.
Pela manhã, Rui Costa declarou:
"Nós vamos fazer algumas reuniões com o ministro da Agricultura, com o ministro do Desenvolvimento Rural, que pega as pequenas propriedades, e o ministério da Fazenda para a gente buscar um conjunto de intervenções que sinalizem para um barateamento dos alimentos".
No início da tarde, o ministério enviou ao blog posicionamento no qual dizia que o termo correto seria "medidas", diferentemente de "intervenções" faladas por Rui Costa.
"Era para falar medidas, ele usou intervenção", afirmou uma fonte ao blog. "Sem chances de acontecer qualquer intervenção, como no passado".
Segundo apurado pelo blog, eventuais intervenções artificiais nos preços não estão colocadas entre as medidas previstas nas discussões e não devem acontecer.
Em 2024, a inflação estourou o teto da meta e fechou o ano a 4,83% - o limite era 4,5%. O preço dos alimentos puxou o indicador e foi o que mais subiu no período. O café, por exemplo, subiu quase 40% no ano passado.
O governo está abordando um tema que é chave e central no país: a inflação dos alimentos. Resta agora saber quais medidas seriam, mais do que dizer que não haverá intervenção.
g1
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Na volta dos trabalhos legislativos, em fevereiro, os partidos com representação no Senado, 12 atualmente, devem enviar à Secretaria Geral da Mesa os nomes dos novos líderes da Casa. Além das bancadas partidárias, têm direito a formar lideranças os blocos parlamentares, a Maioria, a Minoria, o Governo, a Oposição e a Bancada Feminina. Somado às eleições do presidente da Casa, da Mesa e das comissões, o rearranjo de líderes pode dar novos rumos aos trabalhos legislativos em 2025.
Representantes oficiais dos partidos ou blocos parlamentares, os líderes são escolhidos pelos próprios integrantes da bancada. São eles que coordenam as ações dos parlamentares, articulam votações com outras lideranças e com o governo e defendem os interesses do seus grupos no Senado, na Câmara ou no Congresso Nacional. No fim de 2024, por exemplo, o Senado fez três semanas de esforço concentrado para votar projetos importantes como a regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) e o pacote de corte de gastos proposto pelo Poder Executivo graças a um acordo fechado entre os líderes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Composição
A formação das lideranças partidárias segue regras estabelecidas pelo Regimento Interno da Casa. As indicações de líder e vice-líder são feitas por decisão da maioria de cada bancada no início da primeira e da terceira sessão legislativa (período anual de reuniões do Parlamento). Também têm direito a indicar líderes atualmente os blocos parlamentares:
Funções
Além de coordenar as bancadas, os líderes possuem diversas atribuições, como indicar senadores para participar de comissões, substituir titulares e suplentes nos colegiados, usar a palavra no Plenário uma vez por sessão e votar em nome dos parlamentares em votações simbólicas. Também partem deles as primeiras orientações em votações nominais e a apresentação ou apoio a recursos em Plenário contra decisões do presidente da Casa.
Todos os partidos com representação no Senado podem indicar um líder. No entanto, para ter direito a vantagens administrativas, a bancada precisa ter pelo menos três senadores. Além dos líderes, os partidos podem indicar vice-líderes, na proporção de um vice-líder para cada grupo de três integrantes de bloco parlamentar ou representação partidária.
Formados pela união de dois ou mais partidos, os blocos parlamentares têm direito a um líder, enquanto os líderes dos demais partidos que formam o bloco assumem as funções de vice-líderes. O partido ou bloco com maioria absoluta de integrantes da Casa define a liderança da Maioria. Já a maior bancada de oposição indica o líder da Minoria. Ao presidente da República é facultado o direito de indicar um parlamentar para exercer a função de líder do Governo.
Há ainda a figura da liderança da Oposição, bem como a líder da Bancada Feminina, posição criada em 2021. A Bancada Feminina deve indicar uma líder e uma vice-líder a cada seis meses, com revezamento entre as integrantes. A líder tem a prerrogativa de apresentação de destaques na tramitação dos projetos no Senado.
Agência Senado
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já começou a seguir a nova estratégia de comunicação do ministro Sidônio Palmeira e não poupou de críticas o governador de Minas, Romeu Zema, durante assinatura da concessão para recuperação da BR-381, chamada de "rodovia da morte".
Convidado, Zema não compareceu ao evento realizado nesta quarta-feira (22) no Palácio do Planalto. Criticaram o governador o presidente Lula, o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Os três disseram que o atual governo fez muito mais por Minas do que a administração de Jair Bolsonaro, de quem Romeu Zema é um aliado. O governador de Minas não descarta disputar a presidência da República contra Lula.
O novo ministro da Comunicação Social, Sidônio Palmeira, tem orientado Lula e ministros a não deixar críticas sem resposta, para que a versão da oposição prevaleça, e insistido para que sempre seja feita uma comparação entre os números do governo Lula e o de Bolsonaro.
Dados do Palácio do Planalto mostram que os números de Lula são melhores do que os de Bolsonaro, a começar pelo crescimento da economia e queda do desemprego.
Durante o evento no Palácio do Planalto, Lula cobrou primeiro uma fala de agradecimento ao projeto de renegociação das dívidas estaduais, que tem sido criticado por Romeu Zema.
“A palavra 'obrigado' é tão simples, mas para falar obrigado é preciso ter grandeza. As pessoas têm que ter grandeza, têm que ter caráter, humildade, para agradecer uma coisa que é feita”, disse Lula.
Depois, reclamou ainda da falta de agradecimento pela concessão para recuperar a BR-381.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, seguiu à risca a orientação para fazer comparações entre os governos Lula e Bolsonaro. Ele comparou os números de leilões realizados pelo governo Bolsonaro em quatro anos com os dois do presidente Lula.
Segundo ele, no período bolsonarista foram seis, enquanto no de Lula foram nove.
“Vale colocar aqui que, em 2024, fizemos quatro leilões para Minas Gerais, para mim é uma pena que o governador de Minas não esteja aqui nesse momento. Porque nunca um governo deu tanta atenção a Minas quanto o senhor, presidente Lula, está dando agora”, afirmou Renan Filho, que informou que o governador mineiro foi convidado para a cerimônia.
Rui Costa também foi contundente. Afirmou que Zema agiu de forma ingrata, que ele deveria agradecer o presidente por ter colocado a questão política "de lado" para priorizar o estado de Minas Gerais.
Fernando Haddad já havia também reclamado das críticas de Romeu Zema ao projeto da renegociação das dívidas estaduais, lembrando que as regras ficaram melhores do que as solicitadas pelos governadores de oposição.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também rebateu as críticas do governador mineiro. Pacheco comandou as negociações para aprovar o projeto de renegociação das dívidas estaduais, de autoria dele.
g1
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