Mai 08, 2025
Arimatea

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Uma vacina para prevenir o HIV, que serviria para que o próprio sistema imunológico produza anticorpos que atuem contra o vírus, pode estar disponível em quatro anos, segundo afirmou o infectologista e epidemiologista Jorge Sánchez à Agência Efe nesta terça-feira (23).

Durante a 10ª Conferência Mundial Científica sobre HIV (IAS 2019), realizada na Cidade do México, o vice-presidente do Centro de Pesquisas Tecnológicas, Biomédicas e Ambientais de Lima, no Peru, afirmou que a vacina pode ser eficaz para várias cepas do vírus.

A ideia é que, com esta nova ferramenta, seja possível frear pelo menos em 65% a propagação do HIV.

"A vacina tem insertos de várias partes que se assemelham a partes do vírus, portanto a possibilidade de ser efetiva para diferentes cepas ou tipos de HIV é alta", explicou Sánchez, que faz parte dos pesquisadores do estudo.

Essa vacina levou 12 anos para ser desenvolvida e foi testada em macacos. Já foram realizados estudos nas fases I, IB e IIA, etapas feitas antes de avaliar a eficácia em seres humanos.

O estudo, chamado "Mosaico", contará com pesquisadores do Instituto Nacional de Doenças Alérgicas e Infecciosas, os Institutos Nacionais de Saúde, a rede de Testes de Vacinas contra o HIV e o Comando de Pesquisa e Desenvolvimento Médico do Exército dos Estados Unidos.

Essa pesquisa, que começará em setembro, será realizada com 3.800 pessoas de Brasil, Argentina, Itália, México, Peru, Polônia, México, Espanha e Estados Unidos, em 55 clínicas ao redor do mundo. Os participantes serão homens que têm relações sexuais com homens e pessoas transgênero.

"Estamos motivados a desenvolver uma vacina efetiva contra o HIV em nível mundial para reduzir a trajetória das 1,5 milhão de novas infecções estimadas por HIV ao ano que estão ocorrendo", afirmou Larry Corey M.D., pesquisador principal da organização HIV Vaccine Trials Network, virologista e membro da Faculdade do Centro de Pesquisa Oncológica Fred Hutchinson, em Seattle.

O especialista explicou que metade dos pacientes receberá um placebo e a outra metade a vacina dividida em quatro doses que contêm o adenovírus sorotipo 26, que fornecem antígenos contra o HIV. Esses antígenos servirão para ativar a resposta imunológica do indivíduo em relação ao vírus.

"Não é o vírus como tal, são pedaços de vírus modificados que identificarão o HIV e o combaterão para que não chegue a lugar algum do corpo", acrescentou Sánchez.

De acordo com Sánchez, a vacina já foi testada em alguns centros em fases prévias "e teve resultados sem maiores efeitos indesejáveis". O especialista afirmou que a vacina será uma ferramenta a mais para prevenir o HIV, e não substituirá outros métodos.

"Existem várias ferramentas para prevenir o HIV. Temos a camisinha há décadas, mas na implementação não é usada de maneira suficiente, e esta vacina seria uma ferramenta adicional", comentou.

O estudo e o desenvolvimento da vacina são patrocinados pela farmacêutica Janssen. Embora a expectativa seja de resultados claros sobre a sua eficácia em quatro anos, ainda não há uma previsão de quando a vacina chegará ao público em geral.

R7 com EFE
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Mais de 500 mil pessoas têm hepatite C e não sabem, segundo o Ministério da Saúde. No ano passado, foram notificados 26 mil casos da doença, tipo mais letal e que mais cresce no país.

Nos últimos 20 anos, foram registrados 632 mil casos e mais de 70 mil pessoas morreram em decorrência de hepatites virais, sendo 76% dos casos relacionados à hepatite C, de acordo com o último boletim epidemiológico de hepatites virais do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (23).

Mas nos últimos dez anos houve uma redução de 7% do número de casos e de 9% do número de mortes, segundo o boletim. Os óbitos passaram de 2.362 em 2007 para 2.156 em 2017. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que as hepatites virais causam 1,7 milhão de mortes todo ano.

A prevalência de cada tipo da doença varia entre as regiões país. O Nordeste concentra a maior parte de infecções pelo vírus A (30,3%) e a Sudeste, B e C, com 34,9% e 60,0%, respectivamente. Já na Norte a mais frequente é a hepatite D (74,9%). Na Centro-Oeste a maior parte das hepatites é do tipo A (11,2%) e B (9,1%).

No ano passado, 2.149 pessoas tiveram hepatite A, o que equivale a incidência de 1 caso por 100 mil habitantes. O Ministério afirma que a transmissão mais comum desse tipo de hepatite se dá por meio do consumo de água ou alimentos contaminados. Há vacina contra hepatite A disponível no SUS para crianças menores de 5 anos e grupos de risco.

Já em relação à hepatite B houve 13.992 registros, o que representa 7 casos por 100 mil habitantes. A transmissão ocorre pelo contato com sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos cortantes e de uso pessoal e de mãe para filho (transmissão vertical). Também existe vacina no SUS para todas as faixas etárias.

Em 2018, houve 26.167 casos de hepatite C, com incidência de 13 casos por 100 mil habitantes. Esse tipo da doença também é transmistido por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos cortantes.

Segundo o Ministério, o maior número de pessoas com hepatite C têm mais de 40 anos. Geralmente, a hepatite C não apresenta sintomas. Há tratamento gratuito pelo SUS, alcançando a cura em 95% dos casos, de acordo com a pasta. Sem tratamento, pode evoluir para câncer do fígado ou cirrose.

Apenas 145 casos de hepatite D foram registrados no país no ano passado. Esse tipo de infecção ocorre quando o paciente já contraiu o vírus tipo B, informa o Ministério. A vacina contra a hepatite B também protege contra a D.

Para diagnóstico, existem os testes rápidos no SUS.

R7
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O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela da Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,4 ponto de junho para julho deste ano, atingindo 88,1 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. De acordo com a FGV, o indicador se mantém em nível baixo em termos históricos.

A queda foi provocada pela piora da avaliação dos consumidores em relação ao futuro. O Índice de Expectativas recuou 2 pontos, alcançando 97,7 pontos e permanecendo abaixo do patamar de 100 pontos pelo quarto mês consecutivo. O otimismo quanto à evolução da situação financeira das famílias foi o que mais contribuiu para esse resultado, ao cair 4,1 pontos.

Por outro lado, o consumidor está mais satisfeito em relação ao momento atual. O Índice da Situação Atual aumentou 1,9 ponto e foi para 75,3 pontos. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira das famílias subiu 2,8 pontos.

Segundo a pesquisadora Viviane Seda Bittencourt, houve muita heterogeneidade entre as respostas dos consumidores. Os de maior poder aquisitivo estão mais otimistas, segundo ela. Entre os demais, as expectativas continuaram sendo revisadas para baixo. “Aparentemente, para o consumidor de baixa renda, a preocupação com o mercado de trabalho e com a situação financeira familiar são ainda os fatores de maior peso a determinar os movimentos da confiança neste ano”.

Agencia Brasil
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O dólar opera em queda em relação ao real nesta quarta-feira (24), acompanhando correção global após forte alta na véspera. Investidores continuam à espera da decisão de política monetária do Banco Central Europeu e do anúncio sobre a liberação de saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Às 11h15, a moeda norte-americana caía 0,40%, vendida a R$ 3,7571.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,94%, vendida a R$ 3,7728.

Nesta quarta-feira, as atenções estão voltadas para a reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira (24), a primeira de outras decisões de bancos centrais na sequência.

As expectativas de que o BCE corte juros – que não são consenso entre participantes do mercado – subiram depois que a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu inesperadamente para uma mínima de três meses de 51,5 em julho, de 52,2 em junho.

Economistas consultados pela Reuters esperavam um ligeiro declínio para 52,1.

"Os números da zona do euro voltaram a decepcionar. Acho que à luz desses dados, os mercados começam a apostar fichas que o BCE já divulgue algo de efetivo amanhã", afirmou à agência o economista da Tendências Consultoria Silvio Campos Neto.

No cenário doméstico, o governo vai anunciar às 16h as regras para a nova liberação de saques do FGTS. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na véspera que a liberação deve ficar em torno de R$ 30 bilhões neste ano, chegando a R$ 12 bilhões de reais no ano que vem.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta quarta-feira que os trabalhadores poderão sacar até R$ 500 de cada conta que tiverem no FGTS, tanto ativas quanto inativas, e que o período para a retirada será de agosto de 2019 a março de 2020.

Esse anúncio não deve ter grande impacto no câmbio nesta quarta-feira, de acordo com a Reuters, já que os investidores aguardam desdobramentos de matérias econômicas de maior calibre e continuam em compasso de espera pela reforma da Previdência.

"O foco de curto prazo é um compasso de espera pela volta do Congresso e antes disso o Copom, como tem uma dúvida pelo tamanho do ajuste. Fora isso, fica muito dependente e reativo aos movimentos globais", disse Campos Neto à agência, referindo-se à reunião de política monetária do Banco Central na próxima quarta-feira.

G1
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A Petrobras aprovou a venda de 30% do capital que detém sobre a BR Distribuidora e passará a controlar apenas 41,25% do capital da subsidiária após a conclusão da operação. A decisão aprovada pelo Conselho de Administração da estatal foi anunciada na noite de ontem (23).

A operação envolvendo 291,25 milhões de ações da subsidiária responsável pela rede de postos de combustíveis em todo o país e de 58,25 milhões de ações adicionais é estimada em R$ 8,5 bilhões. O preço unitário dos papéis é de R$ 24,50.

De acordo com a estatal, a oferta ainda pode ser acrescida de um lote suplementar de até 43,69 milhões de ações que elevaria o valor total da venda para R$9,63 bilhões. A medida reduziria ainda mais a participação da Petrobras sobre o capital da subsidiária que passaria a 37,50%.

Segundo informações contidas no Prospecto Definitivo de Oferta Pública, a venda será coordenada pelo banco J.P Morgan como líder, em conjunto com os bancos Citi, Merrill Lynch, Credit Suisse, Itaú e Santander, que também atuarão como agentes de colocação internacional.

Agencia Brasil
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Duas operações da Polícia Federal cumprem 17 mandados de prisão e 67 de busca e apreensão em órgãos públicos, residências, escritórios e empresas, na manhã desta quarta-feira (24), nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Massaranduba, Lagoa Seca, Serra Redonda, Monteiro e Zabelê. As Operações Feudo e Famintos têm o objetivo de combater fraudes em licitações, superfaturamento de contratos administrativo, corrupção e organização criminosa, relacionadas, principalmente, com a merenda escolar. Até as 11h, dez pessoas foram presas, sendo uma em flagrante.

Foi estipulado o bloqueio de bens e valores na ordem de R$ 13,5 milhões de reais, como uma estimativa preliminar do dano causado pelas fraudes. A ação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Controladoria-Geral da União (CGU), e conta com a participação de 260 policiais federais e 16 auditores da CGU.

Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região e pela Justiça Federal de Campina Grande.

De acordo com a Polícia Federal, a Operação Famintos tem o objetivo de desarticular um esquema criminoso de fraudes em licitações e contratações na cidade de Campina Grande, nos anos de 2013 até 2019, com pagamentos vinculados a verbas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

A Operação Feudo também apura delitos relacionados a licitações fraudadas e contratações irregulares, mas no município de Monteiro, envolvendo empresas que fornecem merenda escolar.

O nome da operação Famintos é uma alusão à voracidade demonstrada pelos investigados em direcionar as contratações para o grupo criminoso. Já o nome Feudo remete ao vínculo familiar entre os integrantes do grupo criminoso atuante em Monteiro.

Operação Famintos
As investigações foram iniciadas a partir de representação autuada no MPF, que relatou a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB), mediante a contratação de empresas “de fachada”. A investigação constatou que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões.

Além da merenda escolar, as contratações incluíam o fornecimento de material de higiene e de limpeza para outras áreas de governo (Saúde, Assistência Social, etc.). A CGU, durante auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou um prejuízo de cerca de R$ 2,3 milhões, decorrentes de pagamentos por serviços não prestados ou aquisições de gêneros alimentícios em duplicidade no período de janeiro de 2018 a março de 2019.

A Operação Famintos consiste no cumprimento de 34 mandados de busca e apreensão, 14 de prisão temporária e sete de afastamento de cargo ou função pública nos municípios paraibanos de Campina Grande, João Pessoa e Massaranduba. O trabalho conta com a participação de nove auditores da CGU e cerca de 150 policiais federais.

Operação Feudo
As investigações foram iniciadas a partir de levantamento da CGU, que verificou indícios de irregularidades em licitações na Prefeitura de Monteiro, mediante a contratação de empresas de um mesmo grupo familiar. Os valores empenhados, no período de 2015 a 2018, ultrapassaram R$ 93 milhões.

Com o aprofundamento dos trabalhos pelos órgãos parceiros, constatou-se que o grupo, formado por sete empresas, vem atuando em crimes contra a administração pública em diversos municípios da Paraíba. O modus operandi inclui a constituição fraudulenta de empresas para participação em licitações, frustrando o caráter competitivo e/ou para utilização em montagem de procedimentos para justificar contratações sem licitação.

A CGU, em auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou que o grupo investigado foi beneficiado em licitações e contratos correspondentes ao montante de R$ 5 milhões, nos exercícios de 2017 e 2018.

A Operação Feudo consiste no cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária nos municípios paraibanos de Monteiro, Campina Grande, Serra Redonda e Zabelê. O trabalho conta com a participação de sete auditores da CGU e 110 policiais federais.

G1 PB
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Um idoso de 67 anos foi baleado, na noite desta terça-feira (23), depois de reagir a uma tentativa de assalto, na frente da casa onde mora, no bairro Treze de Maio, em João Pessoa.

De acordo com a Polícia Militar, ele estava na frente de casa quando dois homens apareceram em uma moto e anunciaram o assalto. Ele contou à PM que os dois estavam de capacetes.

No entanto, a vítima se recusou a entregar o celular e arremessou o objeto para dentro da casa. Em seguida, a dupla efetuou um disparo contra o idoso, que foi atingido na perna.

Ele foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, passou pelos procedimentos médicos de emergência e recebeu alta ainda no fim da noite da terça-feira. Até as 6h30 nenhum dos suspeitos havia sido localizado.

G1 PB
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Uma mulher foi presa na noite desta terça-feira (23) suspeita de tentar transportar uma carga com mais de cinco quilos de maconha de João Pessoa para a cidade de Catolé do Rocha, no Sertão paraibano. O veículo em que ela estava, uma van que faz transporte alternativo, foi interceptado durante uma barreira policial montada perto do município de Jericó.

A Polícia Militar já tinha recebido informações sobre o transporte das drogas. Por isso, foram montadas várias barreiras policiais e, em uma delas, a van onde a mulher estava com a droga foi abordada.

A maconha estava dividida em quatro tabletes grandes, dentro de uma mochila. A mulher, de 46 anos, foi presa em flagrante por tráfico de drogas e foi encaminhada para a delegacia de Catolé do Rocha.

G1 PB
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Um posto de combustível foi assaltado nesta terça-feira (23) por dois homens que chegaram armados no estabelecimento, localizado entre os bairros do João Paulo II e Geisel, em João Pessoa.

Os dois suspeitos chegaram em uma moto vermelha, armados com um revólver e uma espingarda. Eles anunciaram o assalto, pegaram o dinheiro e depois fugiram.

A Polícia Militar foi acionada ao local e teve acesso às imagens que identifica a dupla. Foram realizadas buscas na região, mas nenhum deles foi localizado. Conforme informações da PM, os dois homens teriam tentado assaltar uma mulher antes do roubo ao posto de combustível, no bairro Costa e Silva.

G1 PB
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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou um inquérito civil para investir prováveis servidores públicos "fantasmas" na administração pública na cidade de São João do Cariri, na Paraíba. A informação foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do MPPB desta terça-feira (23).

O G1 não conseguiu contato com a prefeitura de São João do Cariri. De acordo com o documento, embora conste os nomes das pessoas nos quadros de servidores, existe a possibilidade de que eles não existam ou nunca existiram.

Para o MP, a contratação pode ter acontecido por por excepcional interesse público. Por isso, o procedimento preparatório foi convertido em inquérito civil.

G1 PB
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