O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital DF Star, em Brasília, segundo boletim médico divulgado nesta sexta-feira (25). A equipe médica informou que o quadro clínico é estável, sem novos episódios de elevação da pressão arterial, e que o ex-presidente está em acompanhamento pós-operatório.
Segundo o boletim, Bolsonaro foi submetido a tomografias de tórax e abdômen, que mostraram evolução compatível com o pós-operatório, sem complicações ou necessidade de novos procedimentos. Segundo os médicos, também foram adotadas medidas para controle de alterações nos exames laboratoriais do fígado.
O ex-presidente permanece em jejum oral e teve uma pausa temporária na nutrição parenteral. Ele continua com sessões de fisioterapia motora e com medidas de prevenção de trombose venosa, comuns no período de recuperação após cirurgias.
Ainda de acordo com o boletim, visitas continuam suspensas e não há previsão de alta da UTI.
O informe foi assinado pelos médicos responsáveis pelo acompanhamento, incluindo o chefe da equipe cirúrgica, Dr. Cláudio Birolini; os cardiologistas Dr. Leandro Echenique e Dr. Brasil Caiado; o coordenador da UTI, Dr. Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior; o diretor médico do hospital, Dr. Guilherme Meyer; e o diretor geral, Dr. Allisson Barcelos Borges
Internação
O ex-presidente foi submetido a cirurgia após passar mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte, no último dia 11, quando sentiu dores e distensão abdominal. De acordo com os médicos, a operação foi necessária devido a uma obstrução intestinal.
Apesar da recomendação para não receber visitas, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, visitou Bolsonaro na terça-feira (22).
No dia anterior, Bolsonaro disse que apresentava melhoras “significativas”. Nas redes sociais, ele informou que os drenos do abdômen foram retirados e o curativo da incisão cirúrgica foi trocado.
“Sigo internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, ainda em acompanhamento pós-operatório. Estou sem febre e com a pressão arterial controlada”, escreveu o ex-presidente.
Cirurgia
Realizada “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue” em 13 de abril, a cirurgia no intestino de Bolsonaro durou 12 horas. Segundo os médicos, apesar de o prcedimento ter sido bem-sucedido, o ex-presidente ainda precisa dos cuidados da UTI.
De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, quando se faz uma operação deste porte, o corpo do paciente fica mais inflamado, e isso pode levar a uma série de intercorrências, exigindo monitoramento da pressão arterial e ações para possíveis infecções. Ainda segundo os médicos, Bolsonaro continua se alimentando por via venosa e, até o momento, não há previsão para que a alimentação oral seja retomada.
R7
Portal Santo André em Foco
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