Mai 01, 2025
Arimatea

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A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (19) a parcela de março do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas, com o novo adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 668,65. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,5 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,7 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Os beneficiários de 550 cidades receberam o pagamento na terça-feira (18), independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores do Rio Grande do Sul, afetados por enchentes no ano passado, e de mais nove estados, afetados por chuvas ou por estiagens ou com povos indígenas em situação de vulnerabilidade. A lista dos municípios está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção
Cerca de 3,11 milhões de famílias estão na regra de proteção em março. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 367,39.

Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil
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Ataques das forças israelenses atingiram alvos do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza nesta quarta-feira (19).

Autoridades de saúde palestinas, controladas pelo Hamas, informaram que 13 pessoas foram mortas. As forças de Israel afirmaram que os ataques foi em um local militar do Hamas ao norte do território palestino.

Três pessoas morreram em um ataque aéreo em uma casa no subúrbio de Sabra, na cidade de Gaza, enquanto outro ataque aéreo matou dois homens e deixou seis feridos na cidade de Beit Hanoun, no norte, disseram as autoridades de saúde de Gaza.

O exército israelense afirmou que atingiu um local do Hamas onde detectou preparativos para disparos contra o território israelense. Israel retomou os ataques aéreos na terça-feira (18), após ambos os lados se acusarem de violação do cessar-fogo.

Conforme a Reuters, em um ataque naval, embarcações israelenses atacaram vários barcos que, segundo Israel, seriam usados para realizar atos terroristas por grupos militantes do Hamas e da Jihad Islâmica.

Palestinos afirmaram que um drone israelense disparou contra vários barcos de pesca na costa da cidade de Gaza, incendiando vários deles.

Nesta quarta-feira, o exército israelense soltou folhetos em áreas de Beit Hanoun e Khan Younis, no norte e sul da Faixa de Gaza, ordenando que os moradores evacuassem suas casas, alertando-os de que estavam em "zonas de combate perigosas".

"Ficar nos abrigos ou nas tendas atuais coloca suas vidas e as de seus familiares em perigo, evacue imediatamente", dizia um folheto lançado sobre Beit Hanoun.

Na terça-feira, os ataques aéreos israelenses deixaram mais de 400 mortos, de acordo com as autoridades de saúde palestinas, e Israel alertou que o ataque era "apenas o começo."

g1
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Sousa e Fortaleza se enfrentam nesta quarta-feira (19), às 21h30, no Estádio Marizão, em Sousa, em jogo válido pela 6ª rodada da Copa do Nordeste de 2025. Enquanto o Dinossauro busca se aproximar do G-4, o Leão do Pici quer retomar a liderança do Grupo A da Lampions League.

A partida será transmitida ao vivo pelo Premiere para todo o Brasil. O ge também acompanhará todos os lances em tempo real.

O Sousa, que não vence desde 8 de fevereiro, chega à partida após garantir vaga na final do Campeonato Paraibano de 2025. A equipe sertaneja superou o Serra Branca nas penalidades, no Marizão, depois de dois empates por 1 a 1 nas semifinais. O time enfrentará o Botafogo-PB na decisão. Já na Copa do Nordeste, o Dino ocupa a lanterna do Grupo A, com apenas três pontos, e vem de uma sequência de quatro derrotas.

O Fortaleza vem de derrota para o Ceará na primeira final do Campeonato Cearense. Mas quando o assunto é Nordestão, o Leão vem de vitória contra o Ferroviário na última rodada. No Grupo A, é o terceiro colocado com nove pontos em cinco partidas. O Tricolor tem o segundo melhor ataque do grupo, com dez gols marcados.

Transmissão

  • Onde assistir: Premiere.
  • Onde ouvir: a CBN Paraíba traz todas as emoções da partida.
  • Onde acompanhar: uma hora antes da bola rolar, o ge entra em campo com o Tempo Real.

Prováveis escalações

Sousa — Técnico: Paulo Foiani
Com foco total na final do Campeonato Paraibano, contra o Botafogo-PB, o Sousa deve entrar em campo diante do Fortaleza com um time misto, mesclando titulares e reservas. A tendência é que o treinador Paulo Foiani faça essa opção. O único desfalque para a partida é o meia Diego Viana, que ainda se recupera de uma lesão no joelho.

Provável escalação do Dino: Bruno Fuso; Welisson (Iranilson), Marcelo Duarte, João Rafael e Jackson; Hebert Cristian, Ciro Henrique e Patrik Dias; Elielton, Dhonata e Bruno Matos (Diego Ceará).

  • Desfalques: Diego Viana (DM).

Fortaleza — Técnico: Juan Pablo Vojvoda
Com a proximidade do jogo de volta das finais do Cearense, Vojvoda deve mandar a campo um time alternativo. Suspenso para os jogos das finais, Pol Fernández pode ser peça-chave para o meio campo contra o Sousa.

Provável escalação do Leão: Brenno; Eros Mancuso, Gustavo Mancha, Titi, Felipe Jonatan; Pedro Augusto, Pol Fernández, Zé Welison; Yago Pikachu, Moisés e Renato Kayzer.

  • Quem está fora: Brítez está no DM. Não há suspensos.
  • Pendurados: Brítez

Arbitragem

  • Árbitro principal: Wallas Martins Lopes (CBF/MA)
  • Assistente 1: Antônio Adriano de Oliveira (CBF/MA)
  • Assistente 2: Ivanildo Gonçalves da Silva (CBF/MA)
  • Quarto árbitro: Tiago Ramos de Oliveira (CBF/PB)

g1
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Levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (19) aponta que agentes do mercado financeiro desaprovam a gestão do presidente Lula à frente do país, indica que piorou a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e que eles avaliam como "positivo" o comando de Gabriel Galípolo no Banco Central (BC).

Segundo a pesquisa, Lula tem avaliação negativa de 88%, Haddad de 58% e Galípolo de apenas 8% (veia mais abaixo).

Foram ouvidos 106 fundos de investimentos com sede em SP e no RJ, por meio de questionários online, entre os dias 12 e 17 de março. Integram os entrevistados gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro.

A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.

Avaliação do governo Lula
Sobre a avaliação do governo Lula, 88% dos entrevistados avaliam como negativo, 8% como regular e outros 4% o consideram positivo.

Veja os números:

  • Negativo: 88% (eram 90% em dezembro de 2024)
  • Positivo: 4% (eram 3%)
  • Regular: 8% (eram 7%)

A Quaest questionou os entrevistados do mercado financeiro sobre os principais motivos para a queda de popularidade do presidente Lula. Entre fatores "muito importantes", eles responderam alta nos preços dos alimentos (64%), equívocos na política econômica (56%), aumento dos impostos (41%) e violência urbana e insegurança (36%).

Entre temas "pouco importantes" para a queda de popularidade, os representantes do mercado colocam enfrentamento do agronegócio e outros (79%), não entregar o que prometeu (60%) e erros de comunicação (56%).

"A explicação para essa avaliação tão negativa do governo está na percepção generalizada no mercado que a política econômica do país está indo na direção errada: apenas 7% defendem a política econômica atual", diz Felipe Nunes, diretor da Quaest.

Avaliação de Haddad inverte e fica negativa
O humor do mercado mudou em relação ao trabalho do ministro Fernando Haddad (PT) desde a última pesquisa, realizada em dezembro de 2024. Agora, a avaliação negativa é de 58% (eram 24%), enquanto a positiva é de 10% (eram 41%).

Os gestores e representantes do mercado que consideram o trabalho de Haddad regular são 32% (eram 35% em dezembro).

Veja os números:

  • Negativo: 58% (eram 24% em dezembro)
  • Regular: 32%( eram 35%)
  • Positivo: 10% (eram 41%)

Ainda em relação a Fernando Haddad, a Genial/Quaest questionou se os entrevistados consideram que a força do ministro está maior, igual ou menor. Para 85%, a força de Haddad dentro do governo Lula é "menor" (eram 61% em dezembro de 2024), 14% consideram "igual" (eram 35%) e 1% avalia como "maior" (eram 4%).

Avaliação positiva de Galípolo no BC
Os gestores do mercado financeiro foram questionados sobre como avaliam a atuação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que tomou posse em outubro de 2024 na vaga então ocupada por Roberto Campos Neto. Para 45% dos entrevistados, a avaliação é positiva; 41% consideram regular, 8% definem como negativa e outros 6% responderam que "não sabiam".

Veja os números:

  • Positiva: 45%;
  • Regular: 41%;
  • Negativa: 8%;
  • Não sei: 6%.

A maior parte dos entrevistados consideram que "é muito cedo para avaliar" as decisões tomadas por Galípolo, já 38% definem as escolhas como "técnicas" e 5% como "políticas".

Sobre a expectativa com Galípolo à frente do BC, 20% consideram que a gestão tem sido "melhor", 49% veem como "igual" à de Campos Neto, 3% como "pior" e 28% respondeu que "é muito cedo para avaliar".

Expectativas para a política econômica
Os representantes do mercado financeiro consideram em sua maioria (93%) que a política econômica do país está na direção errada (eram 96% em dezembro), enquanto 7% consideram que está na direção certa (eram 4%).

Veja os números:

  • Economia na direção errada: 93% (eram 96% em dezembro);
  • Economia na direção certa: 7% (eram 4%).

Segundo a pesquisa, a maioria (92%) dos agentes financeiros considera o presidente Lula como o principal responsável pela direção que a política econômica está tomando. Veja os números:

  • Lula: 92%
  • Fernando Haddad: 5%
  • Congresso: 2%
  • Banco Central: 1%

Segundo os agentes financeiros, os principais responsáveis pela direção da política econômica são Lula (92%), Haddad (5%), o Congresso Nacional (2%) e o Banco Central (1%).

Expectativa com a economia
De acordo com a Genial/Quaest, 83% dos entrevistados acreditam que a economia brasileira vai piorar nos próximos 12 meses, 13% que permanecerá a mesma e 4% que vai melhorar.

Para 58% dos entrevistados, o Brasil corre risco de entrar em recessão. Outros 42% consideram que não há esse risco.

Ainda segundo a pesquisa, 82% acreditam que a inflação vai encerrar o ano maior do que em 2024. Outros 16% têm a expectativa de que ficará a mesma, e 2%, que vai cair.

Entre os entrevistados, 87% esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) aumente em 1 ponto a taxa Selic em março. Outros 2%, que vai subir 0,75 ponto; 5%, que vai ser elevada em 0,5 ponto. Outros 5%, que vai subir em 0,25 ponto. Para 2%, a taxa de juros será mantida em 13,25%.

Lula candidato
Na opinião de 60% dos agentes financeiros entrevistados, Lula será candidato à reeleição em 2026. Na pesquisa de dezembro, 70% consideravam essa possibilidade. Na pesquisa atual, 29% dizem que o atual presidente não será candidato (eram 30% antes). Outros 11% não souberam responder.

Ainda de acordo com o levantamento, 66% acreditam que Lula não é o favorito na eleição, e 27% consideram que sim. Outros 7% não souberam responder.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de dois eventos no Nordeste nesta quarta-feira (19). No fim da manhã, o petista vai a Jucurutu (RN) para inaugurar a Barragem de Oiticica, cuja construção começou em 2013. No local, Lula também autoriza a obra da adutora do Agreste Potiguar. De tarde, o presidente estará em Fortaleza (CE) para a inauguração do HUC (Hospital Universitário do Ceará). Em uma semana com muitas viagens, Lula esteve em Sorocaba (SP) nessa terça (18). Na chegada à cidade, o presidente passou por um susto quando o avião precisou arremeter antes de pousar em segurança (leia mais abaixo). No fim da semana, Lula ainda embarca para viagem oficial ao Japão e ao Vietnã.

Nesta quarta, o primeiro compromisso do dia é no Rio Grande do Norte. Com a barragem finalizada, a expectativa do governo federal é beneficiar cerca de 294 mil pessoas, em 22 municípios. Segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o empreendimento faz parte do Complexo Oiticica, composto por outras cinco etapas. O projeto de construção do complexo foi feito há 72 anos, pelo Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), órgão responsável pela barragem.

A obra a ser entregue nesta quarta integra o PISF (Projeto de Integração do Rio São Francisco) e foi concluída com recursos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Há, ainda, no Complexo Oiticica, a Tomada D’Água do PISF, o Reassentamento Urbano e a Agrovila de Jucurutu, que estão prontas, de acordo com o ministério. As outras partes do complexo, a Agrovila de Jardim de Piranhas e de São Fernando, têm 64,02% e 79,66% concluídas, respectivamente.

Fortaleza
O Hospital Universitário do Ceará ficará no campus da Uece (Universidade Estadual do Ceará) no bairro de Itaperi. A universidade será a responsável pela Diretoria de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do hospital, que será vinculado à Secretaria da Saúde do Ceará.

Imprevisto em Sorocaba
O avião de Lula precisou arremeter antes de pousar em Sorocaba, no interior de São Paulo, na tarde desta terça-feira (18). A medida foi realizada com sucesso e sem intercorrências. Na sequência, a aeronave chegou ao solo normalmente.

“Durante a aproximação final da aeronave para o aeroporto de Sorocaba, foi identificado vento muito forte de cauda, acima dos limites previstos. Diante disso, a tripulação optou por arremeter e realizar aproximação com outra cabeceira. Aproximação realizada com sucesso e sem intercorrências”, destacou o Palácio do Planalto em nota.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta terça-feira (18) aos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que “entrem em paz”. Os dois países estão em guerra desde fevereiro de 2022. O petista também fez um apelo a Israel, que retomou os ataques à Faixa de Gaza nessa segunda (17), após período de cessar-fogo na região iniciado em 19 de janeiro. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça que o país “voltou a lutar com força”, após anunciar que quatro chefes do grupo terrorista Hamas foram mortos nos ataques recentes.

“Espero que o cara que comanda o exército de Israel tenha ouvido a palavra dele [do vice-presidente, Geraldo Alckmin], para parar de atacar os palestinos. Espero que o Putin e o Zelensky tenham ouvido, para poder entrar em paz. O mundo não comporta mais guerras”, declarou Lula, em visita à fábrica da Toyota em Sorocaba (SP).

O presidente fez referência à fala de Alckmin, que discursou antes dele. O vice-presidente afirmou que o “desenvolvimento é o novo nome da paz”. “Porque a paz verdadeira, onde as pessoas têm emprego, salário, vida digna, podem criar sua família”, completou Alckmin, ao chamar Lula de “presidente da paz e do desenvolvimento”.

O governo israelense afirmou que manterá a ofensiva nos próximos dias e Netanyahu destacou que as negociações para liberação dos reféns, agora, serão conduzidas apenas sob fogo. “Voltamos a lutar. Voltamos a lutar com força”, declarou, em discurso televisionado. “De agora em diante, as negociações só serão conduzidas sob fogo”, seguiu o primeiro-ministro, ao acrescentar que “é apenas o começo”.

“Israel vai lutar e vai vencer. Vamos trazer as nossas pessoas de volta para casa e vamos destruir o Hamas. Não vamos recuar”, completou. Ele acusou o grupo terrorista de rejeitar as ofertas para manutenção do acordo de cessar-fogo.

Antes do pronunciamento de Netanyahu, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, declarou que a ofensiva continua. “Nós atingimos alvos do Hamas e outros alvos terroristas em Gaza. Não foi um ataque de um dia só. Continuaremos a operação militar nos próximos dias”, disse.

O Hamas afirma ter perdido seis lideranças nos ataques. O grupo terrorista acusa Israel de “anular o acordo de cessar-fogo” e expor os reféns mantidos em Gaza a um “destino desconhecido”.

R7
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O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva esteve, nesta terça-feira (18/3), em visita à fábrica da empresa automotiva Toyota, em Sorocaba (SP). Na ocasião, Lula destacou o crescimento do setor automotivo nos primeiros dois anos de governo. "Quando vocês têm dinheiro no bolso as coisas começam a funcionar. Nós já chegamos este ano a emplacar no final de 2024, 2,6 milhões de carros. E eu quero chegar a 3,6 milhões até o ano que vem. E quero chegar a quatro no outro ano", disse Lula ao lembrar que ao assumir este mandato, em 2023, o Brasil emplacava apenas 1,6 milhão de carros por ano.

"Quando eu deixei a presidência, dia 1º de janeiro de 2011, o Brasil emplacava 3,6 milhões de carros por ano. Quando voltei em 2023, o Brasil emplacava 1,6 milhão. Isso significou o que? Mais desemprego, menos salário, menos comércio, menos circulação de dinheiro. Então, quando nós voltamos, qual é o meu desejo? Fazer a indústria crescer, o comércio crescer, fazer crescer o salário das pessoas", afirmou Lula.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também mencionou o crescimento expressivo apresentando pelo setor nos últimos anos. "A indústria que vinha encolhendo nos últimos 10 anos, perdendo emprego, diminuindo, com o presidente Lula, voltou. Nós estamos batendo recorde de crescimento da indústria. A indústria [automotiva] que vinha caindo cresceu quase 10%, e a venda de veículos, 14,1%. A média da indústria automotiva no mundo cresceu 2%".

Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o avanço do Brasil é reflexo de um governo que vê o potencial do seu povo. "Quando tem governos que olham para o povo as coisas começam a mudar para melhor, não falta oportunidade no Brasil, não falta gente trabalhadora no Brasil, às vezes falta uma pessoa com a sensibilidade de abrir portas para que as pessoas cresçam", disse.

O ministro destacou ainda as entregas do Governo Federal dos últimos dias. "Nos últimos 15 dias, o Brasil ganha dois novos instrumentos para viabilizar o sonho de cada um, o crédito consignado privado, que vai abrir muitas oportunidades inclusive para quem quer empreender, e a isenção do imposto de renda vai significar sim um aumento de renda que vai te permitir fazer mais investimento na sua formação, na formação da sua família, na saúde da sua família, que é o que importa", lembrou o ministro.

Investimento
A unidade da Toyota em Sorocaba, que é a primeira fora do Japão, está há 67 anos no Brasil e atualmente passa por obras de expansão. Em seu discurso, o vice-presidente destacou que a maior comunidade japonesa fora do Japão está no Brasil. "São 130 anos de amizade. E nós estamos na maior montadora de automóveis do mundo, a primeira do mundo em eletrificação, na vanguarda, na inovação, da pesquisa, da excelência", disse Alckmin.

Até 2030, a Toyota investirá R$ 11,5 bilhões no país, incluindo a construção da nova fábrica para produção de modelos híbridos-flex. Com previsão para começar a operar em 2026, a nova fábrica terá capacidade produtiva de 100 mil carros por ano, um aumento de 50% em relação ao atual parque fabril de Sorocaba. A estimativa da empresa é de geração de mais de 2 mil empregos diretos até 2030, 500 deles até 2026, e de mais de 10 mil empregos levando em conta os indiretos.

Este é o maior investimento da história da empresa em solo brasileiro e envolve a promoção da descarbonização e novas tecnologias de eletrificação, com expansão da capacidade produtiva, novos veículos com tecnologia Híbrida Flex e um novo compacto produzido no Brasil. De acordo com o presidente da Toyota, Evandro Maggio, a empresa exporta para 23 países, reforçando o papel do país como um polo industrial estratégico para a região.

“Vale ressaltar que estamos alinhados com as diretrizes dos programas do Combustível do Futuro e do Mover, já que somos pioneiros no desenvolvimento e fabricação da tecnologia híbrida-flex. Reconhecemos também a importância dos programas Mover e Nova Indústria Brasil, que trazem diretrizes fundamentais para a reindustrialização verde de nosso país”, lembrou o presidente da Toyota.

Agência Gov
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O avião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou arremeter antes de pousar em Sorocaba, no interior de São Paulo, na tarde desta terça-feira (18). A medida foi realizada com sucesso e sem intercorrências. Na sequência, o avião pousou normalmente. O chefe do Executivo cumpre agenda no município paulista, com visita à sede de uma fabricante de automóveis.

“Durante a aproximação final da aeronave para o aeroporto de Sorocaba, foi identificado vento muito forte de cauda, acima dos limites previstos. Diante disso, a tripulação optou por arremeter e realizar aproximação com outra cabeceira. Aproximação realizada com sucesso e sem intercorrências”, disse o Palácio do Planalto em nota.

O avião presidencial apresentou problemas recentemente. No início do ano passado, a aeronave de Lula teve a decolagem interrompida no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Imagens mostraram o avião começando o processo de aceleração na pista e, em seguida, recebendo uma ordem de interrupção.

Em outubro de 2024, o avião do presidente apresentou problemas técnicos em um voo do México ao Brasil e precisou voar quase cinco horas em círculos para queimar combustível e voltar ao aeroporto da Cidade do México, de onde havia decolado.

“Fiquei quatro horas e meia dentro de um avião, que a gente não sabia se o avião ia cair ou não. O motor estava estragado, e ficamos quatro horas e meia dentro do avião, rezando e pedindo a Deus que nos trouxesse com vida”, desabafou o presidente, emocionado, durante agenda em Fortaleza, no final do ano passado.

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Os Houthis, grupo rebelde do Iêmen, disseram que irão atacar Israel "nas próximas horas e dias" caso a "agressão" contra Gaza continue, em pronunciamento de seu porta-voz nesta terça-feira (18).

A declaração foi uma resposta do grupo, que é aliado do Hamas e faz parte do chamado Eixo da Resistência do Irã, ao fim do acordo de cessar-fogo depois que o governo israelense voltou a lançar uma ofensiva militar contra o território palestino na noite desta segunda-feira (17).

"As Forças Armadas do Iêmen expandirão seus alvos durante as próximas horas e dias, a menos que a agressão contra Gaza pare, e continuarão a confrontar o inimigo criminoso americano e a impedir a navegação israelense até que a agressão pare, o bloqueio seja levantado e a ajuda seja permitida na Faixa de Gaza", afirmou Yahya Saree na TV.

O porta-voz também confirmou que, mais cedo, o grupo lançou um míssil, que o Exército israelense diz ter interceptado vindo do Iêmen, contra uma base aérea de Israel. O ataque fez soar várias sirenes do país.

Os Houthis já haviam anunciado que voltariam a abrir fogo contra Israel na quarta-feira (12), depois que o país interrompeu a ajuda humanitária à Faixa de Gaza para pressionar pelas negociações do cessar-fogo.

Desde outubro de 2023, após o início da guerra no território israelense, os Houthis também fazem ataques a navios militares e comerciais de Israel e seus aliados em um dos corredores de navegação mais movimentados do mundo.

Guerra com os Estados Unidos
Mais cedo, nesta terça, diante de ataques e ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o grupo do Iêmen também afirmou estar em guerra com os EUA.

Os rebeldes afirmaram que não recuarão e anunciaram ainda ter atacado navios norte-americanos em rota no Mar Vermelho.

Em comunicado, os Houthis disseram ter lançado mísseis e drones que atingiram o grupo do porta-aviões norte-americano Harry S. Truman — de onde partiram caças que atacaram alvos houthis no fim de semana — e afirmou que o ataque foi o terceiro contra embarcações dos EUA em 24 horas.

A ofensiva foi uma resposta aos bombardeios de Washington no fim de semana contra redutos houthis no Iêmen — o grupo rebelde, que entrou em guerra contra o governo iemenita há mais de dez anos, controla atualmente várias regiões do país (leia mais abaixo).

Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, os houthis — financiados pelo Irã e parte do chamado "Eixo da Resistência" — lançam mísseis contra o sul do Israel e atacam embarcações militares e comerciais no Mar Vermelho, uma das principais rotas marítimas do mundo.

Nesta terça, o comando do grupo criticou os bombardeios realizados na segunda-feira (17) por Israel na Faixa de Gaza e afirmou que o movimento rebelde "continuará seu apoio e assistência (aos palestinos) e intensificará a confrontação" contra Israel.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia dito na segunda-feira que o Irã será "considerado responsável" de qualquer ataque dos houthis.

"Cada disparo dos houthis será considerado, a partir de agora, um disparo lançado por armas iranianas e pelos dirigentes do Irã, e o Irã será considerado responsável e deverá assumir as consequências", escreveu em sua rede Truth Social.

Durante a segunda-feira, milhares de manifestantes exibiram cartazes e armas, aos gritos de "morte aos Estados Unidos, morte a Israel", em um protesto na capital, Sanaa, segundo imagens exibidas pelo canal Al Masirah.

Os bombardeios americanos do fim de semana atingiram principalmente a capital do Iêmen, controlada pelos rebeldes, e várias regiões do país, deixando 53 mortos - entre eles cinco crianças - e 98 feridos, segundo os houthis.

g1
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Após retomar bombardeios na Faixa de Gaza na noite de segunda-feira (17), as Forças Armadas de Israel disseram ter feito novos ataques ao território palestino e afirmaram que a ofensiva continuará de forma permanente.

Os ataques romperam com a trégua em vigor entre Israel e Hamas desde janeiro e deixaram 413 mortos e 660 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

Em comunicado nesta manhã, as forças israelenses afirmaram que "continuavam a atacar alvos pertencentes ao Hamas e à Jihad Islâmica (outro grupo extremista que atua na Faixa de Gaza)".

O documento não informa em que locais da Faixa de Gaza ocorreram os bombardeios desta terça, mas afirma que os alvos atingidos "nas últimas horas" incluíam células militantes, estoques de armas e infraestruturas militares usadas pelo Hamas "para planejar e executar ataques contra civis israelenses e soldados das IDF".

Tanques israelenses também foram vistos posicionados na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza (veja imagem acima), indicando que, além dos ataques aéreos, as incursões por terra no território palestino também podem ser retomadas.

Protesto de parentes
Também nesta terça, parentes de reféns israelenses que ainda estão sob poder do Hamas protestaram contra a retomada dos bombardeios por parte do governo israelense.

O grupo acha que os novos ataques dificultarão a libertação dos últimos sequestrados ainda em cativeiro em Gaza — há cerca de 60 reféns, entre os mais de 250 sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, quando o grupo terrorista invadiu Israel, matando também 1.200 pessoas.

Novos bombardeios
O bombardeio da noite de segunda-feira foi a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em janeiro.

Israel declarou que bombardeou apenas alvos do Hamas e lideranças do grupo terrorista, mas o governo local do grupo terrorista afirmou que o ataque deixou centenas de civis mortos.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ter ordenado os ataques após o Hamas se recusar a libertar os reféns ainda mantidos em Gaza e rejeitar todas as propostas que receberam para uma segunda fase do cessar-fogo, ainda em negociação.

"Israel atuará, a partir de agora, contra o Hamas com força militar crescente", diz o comunicado. O governo disse que continuará na ofensiva enquanto for necessário, podendo ampliá-la.

O ataque das Forças Armadas israelenses foi conduzido em conjunto com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país.

Testemunhas relataram à Reuters terem presenciado uma série de explosões provocadas por ataques aéreos ao longo da Faixa de Gaza, e hospitais do território palestino receberam centenas de pessoas (veja vídeo acima).

Médicos que atuam no território afirmaram à agência que 200 pessoas morreram, incluindo várias crianças, e diversas ficaram feridas. Mais tarde, o Ministério da Saúde de Gaza disse que 254 pessoas haviam morrido. Depois, o número subiu para 326 mortos, ainda segundo o Hamas.

Segundo o Hamas, Mahmoud Abu Watfa, membro do alto escalão de segurança do grupo terrorista, foi morto durante os ataques. Já a Jihad Islâmica disse que seu porta-voz também morreu atingido por um dos bombardeios.

De acordo com a Reuters, explosões foram observadas na Cidade de Gaza, em Deir Al-Balah, na região central, e em Rafah e Khan Younis, no sul. A Defesa Civil do território, contolada pelo Hamas, afirmou que 35 ataques aéreos foram registrados.

Uma autoridade do Hamas acusou Israel de romper com o acordo de cessar-fogo de forma unilateral, colocando os reféns mantidos em Gaza em um "destino incerto".

Diante da operação militar, Israel anunciou que impôs algumas restrições para comunidades israelenses que ficam próximas da fronteira com a Faixa de Gaza. As aulas nestes locais, por exemplo, foram suspensas.

Ordens de evacuação em algumas regiões de Gaza foram emitidas por Israel na manhã desta terça, no horário de Brasília, e palestinos foram registrados deixando o território.

Outros ataques contra alvos na Faixa de Gaza foram registrados anteriormente, mas menores. No sábado (15), pelo menos nove pessoas morreram em um bombardeio no norte do território, de acordo com médicos que atuam na região.

O cessar-fogo entre Israel e o Hamas começou em 19 de janeiro. O acordo, dividido em três etapas, prevê uma pausa completa nos ataques, além da troca de reféns mantidos pelo grupo terrorista em Gaza por prisioneiros palestinos detidos em Israel.

Na prática, o prazo da primeira fase do cessar-fogo terminou em 1º de março. Israel e o Hamas chegaram a negociar uma extensão da trégua, mas não chegaram a um acordo. Com isso, o governo israelense anunciou a interrupção da entrada de ajuda humanitária no território palestino.

Enquanto isso, as duas partes negociam o início da segunda fase do acordo, com a mediação do Egito, Catar e Estados Unidos.

Guerra
A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do grupo atacaram e invadiram o território israelense. Naquele dia, 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas.

Nas semanas seguintes, Israel lançou uma operação em larga escala na Faixa de Gaza para combater e destruir estruturas do Hamas. Segundo o Ministério da Saúde do território, controlado pelo grupo terrorista, mais de 40 mil pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças.

O conflito gerou instabilidade no Oriente Médio e se expandiu para outras regiões, envolvendo o Hezbollah, no Líbano, e o Irã. Além disso, rebeldes Houthis, do Iêmen, passaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho em protesto às ações de Israel.

Na Faixa de Gaza, a guerra provocou uma crise humanitária generalizada, deixando milhares de pessoas desabrigadas ou deslocadas e reduzindo cidades a escombros.

g1
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