Mai 13, 2025
Arimatea

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O juiz Luiz Antonio Bonat, da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, mandou colocar tornozeleira eletrônica e decretou o bloqueio de R$ 50 milhões do ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/2006/2015/Governos Lula e Dilma). O monitoramento de Mantega foi decretado no âmbito da Operação Carbonara Quimica, fase 63 da Lava Jato, deflagrada nesta quarta, 21. A investigação mira propinas milionárias a Mantega e a outro ex-ministro de Lula e Dilma, Antônio Palocci, em troca da edição de Medidas Provisórias para beneficiar o grupo Odebrecht. A força-tarefa havia pedido a prisão de Mantega, sob o argumento de que ele tem ‘omitido valores no exterior’.

Bonat decidiu mandar colocar tornozeleira em Mantega diante do pedido do Ministério Público Federal de prisão do ex-ministro.

“Diante do exposto, apesar das alegações do Ministério Público Federal, entendo que, revestida a prisão cautelar de excepcionalidade, não há causa suficiente para a decretação da prisão preventiva de Guido Mantega.”

A fase 63 da Lava Jato prendeu nesta quarta, 21, Maurício Ferro, ex-vice-presidente Jurídico da Odebrecht. Outro investigado, o advogado Nilton Serson, teve prisão decretada, mas ele está nos Estados Unidos.

A investigação mira a edição de MPs de 2009 que poderiam favorecer a empreiteira. Em troca das medidas provisórias, Mantega e Palocci teriam sido contemplados com propinas milionárias da Odebrecht.

Ao não mandar prender Mantega, o juiz da Lava Jato ponderou que ‘apesar da comprovada gravidade em concreto, exsurge um problema no que concerne à perspectiva de reiteração criminosa, circunstância que atenua o risco à ordem pública’.

Segundo o magistrado, os recursos depositados no exterior, na conta da Pappilon Company e na conta em nome do próprio Mantega ‘foram bloqueados’. “Não há informação acerca de tentativa mais recente de movimentação ou dissipação desses ativos. Não há, igualmente,informação de que o acusado manteria outras contas secretas no exterior.”

O magistrado destacou o bloqueio dos saldos mantidos em contas no exterior conhecidas pelas autoridades e ausência de informações sobre outras contas. “O risco de fuga, pela cidadania italiana, pode ser atenuado pela restrição de saída do país e apreensão de passaporte.”

“Não há informação acerca do seu envolvimento em fatos criminosos após o seu afastamento do cargo de ministro da Fazenda, em 1 de janeiro de 2015. Esse é um dos principais pontos de distinção entre o caso de Guido Mantega e o de Antônio Palocci.”

Palocci foi preso na Lava Jato em setembro de 2016, mas fechou acordo de delação premiada e saiu da cadeia no final de 2018.

Além da tornozeleira, Mantega terá que seguir uma série de procedimentos impostos pelo juiz Bonat. O ex-ministro fica proibido de ‘movimentação de qualquer conta existente no exterior’, proibido de exercer cargo ou função pública na Administração Pública direta ou indireta, tem de comparecer a todos os atos do processo, fica proibido de deixar o país, devendo entregar seus passaportes brasileiro, italiano e todos os demais válidos, em 3 dias.

Além disso, Mantega não poderá manter contatos com todos os demais investigados e está proibido de mudar de endereço sem autorização judicial.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA FÁBIO TOFIC SIMANTOB, QUE DEFENDE MANTEGA
O advogado Fábio Tofic Simantob, que defende o ex-ministro Guido Mantega, foi taxativo. “Esta operação é muito importante para a defesa de Guido Mantega porque vai ajudar a provar que ele nunca recebeu um centavo da Odebrecht ou de quem quer que seja.”

Estadão
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Durante a deflagração da Operação Carbonara Chimica, 63.ª fase da Lava Jato, nesta quarta, 21, a Polícia Federal encontrou na residência do ex-vice-presidente Jurídico da Odebrecht Maurício Ferro quatro chaves de criptografia que podem dar acesso a pastas da Planilha do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht que até então estão inacessíveis para o Ministério Público. O Setor de Operações Estruturadas era o departamento de propinas da empreiteira.

‘Nós tivemos acesso, até agora, a uma parte do sistema que não estava criptografada. Agora, podemos ter acesso a novos arquivos nos quais pode haver detalhamento de pagamentos mais recentes que podem levar a novas investigações e ações penais’, disse o delegado Luciano Flores de Lima, superintendente regional da Polícia Federal no Paraná.

Maurício Ferro foi preso nesta quarta, 21, na fase 63 da Lava Jato. A ordem de prisão temporária de Ferro, por cinco dias, foi decretada pelo juiz Luiz Antonio Bonat, da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

Ferro é o único executivo da empreiteira que não fechou acordo de delação premiada com a Lava Jato, informou o superintendente. Ao todo, 77 executivos da empreiteira decidiram colaborar com a Justiça e revelaram uma rotina de pagamentos de propinas a políticos e agentes públicos.

Segundo Flores, as chaves apreendidas na casa de Ferro já eram objeto de buscas em operações anteriores. Informações obtidas em colaborações apontavam que o ex-jurídico da Odebrecht poderia estar de posse delas.

‘Esses dados serão analisados e entregues para o Ministério Público, inclusive para a verificação do crime de obstrução de Justiça’, disse o delegado da PF.

A Operação Carbonara Chimica, fase 63 da Lava Jato deflagrada nesta quarta, 21, investiga os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à edição das medidas provisórias (MPs) 470 e 472, em 2009, no Governo Lula, que concederam o direito de pagamento dos débitos fiscais do imposto sobre produtos industrializados (IPI) com a utilização de prejuízos fiscais de exercícios anteriores.

‘O grupo investigado resolveu investir no ramo de legislação. Fez investimento milionário na compra de MPs para ter um retorno bilionário’, afirma Luciano Flores.

A Justiça Federal decretou o bloqueio de R$ 555 milhões das contas dos três alvos da nova fase da operação – Maurício Ferro, o advogado Nilton Serson e Bernardo Gradin, ex-presidente da Braskem.

‘Este valor está ligado ao prejuízo efetivo decorrente da edição das MPs’, disse o procurador regional da República Antônio Carlos Welter.

A PF indicou que o nome da operação, Carbonara Chimica, remete aos codinomes dos investigados na planilha de propinas da Odebrecht – ‘Italiano’ e ‘Pós-Itália’. O primeiro se referia a Antônio Palocci e o outro a Guido Mantega.

Ainda, o termo ‘Chimica’ refere-se à Braskem, braço químico do grupo Odebrecht.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA FÁBIO TOFIC SIMANTOB, QUE DEFENDE MANTEGA
O advogado Fábio Tofic Simantob, que defende o ex-ministro Guido Mantega, foi taxativo. “Esta operação é muito importante para a defesa de Guido Mantega porque vai ajudar a provar que ele nunca recebeu um centavo da Odebrecht ou de quem quer que seja.”

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA GUSTAVO BADARÓ, QUE DEFENDE MAURÍCIO FERRO
O criminalista Gustavo Badaró, que defende o ex-vice-presidente jurídico da Odebrecht Maurício Ferro informou que ainda não teve acesso à decisão judicial que deflagrou a fase 63 da Operação Lava Jato. Badaró disse que, assim que tiver acesso à ordem judicial, poderá se manifestar. O espaço está aberto.

COM A PALAVRA, A BRASKEM
“A Braskem afirma que tem colaborado e fornecido informações às autoridades competentes como parte do acordo global assinado em dezembro de 2016, que engloba todos os temas relacionados à Operação Lava Jato. A empresa vem fortalecendo seu sistema de conformidade e reitera seu compromisso com a atuação ética, íntegra e transparente.”

COM A PALAVRA, A DEFESA DO ADVOGADO NILTON SERSON
A reportagem busca contato com a defesa de Nilton Serson. O espaço está aberto para manifestação.

Estadão
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Um estudo clínico do curso de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) investiga a eficácia de um produto feito a partir da casca do maracujá no tratamento contra a pressão alta. Em uma das fases da pesquisa, ratos hipertensos tiveram diminuição da pressão arterial e até melhora na função vascular. Agora, os pesquisadores convocam pessoas interessadas em participar como voluntárias nos testes em humanos.

Muito usada em dietas de emagrecimento e para diminuição dos níveis de colesterol, a farinha da casca de maracujá é facilmente encontrada em feiras livres e em lojas de produtos naturais, mas sua utilização não é amparada cientificamente. Segundo as pesquisadoras, a proposta do estudo é justamente buscar a comprovação da eficácia e segurança de um produto obtido a partir dela.

“O diferencial desse estudo é que foi preparado um extrato da casca, não é apenas a planta seca e moída, vendida na forma de pó. Foram extraídos os metabólitos responsáveis pelo efeito terapêutico, é um extrato concentrado. Por isso, ao contrário do que o mercado oferece atualmente, a ideia é produzir um fitoterápico (medicamento) de fato”, explica a professora Silvana Zucolotto, coordenadora da pesquisa.

Os estudos fazem parte do doutorado da aluna Bárbara Cabral, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas e acontecem no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), onde, sob orientação médica do cardiologista Dr. Fábio Mastrocola, os pacientes voluntários serão submetidos a uma série de exames, todos realizados gratuitamente. Para tanto, eles devem ter algumas características: hipertensão leve, não serem usuários de medicamento, além de estarem na faixa etária dos 18 aos 60 anos.

De acordo com Bárbara Cabral, todos os procedimentos foram seguidos para que a sua pesquisa chegasse a atual etapa de desenvolvimento no Grupo de Produtos Naturais Bioativos, o PNBio.

“Estudos realizados nas fases preliminares da pesquisa apresentaram diminuição da pressão arterial e melhora na função vascular em ratos hipertensos. Além da eficácia, também testamos a segurança e os resultados foram positivos. Não foram encontradas alterações em órgãos, nem nos padrões bioquímicos e hematológicos”, relata a pesquisadora.

As pesquisadoras ressaltam ainda a importância dos voluntários não estarem usando medicamentos. Interessados em colaborar com a pesquisa como voluntários devem entrar em contato pelos telefones (84) 981160002 e (84) 999851187.

G1 RN
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O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (20) que o Brasil tem 1.845 casos de sarampo confirmados até 18 de agosto. Nos últimos 90 dias, período em que houve o aumento expressivo no contágio, foram 1.680 casos. A pasta divulgou uma nova recomendação: todos os bebês entre seis meses e menos de ano devem tomar uma "dose extra" da vacina (leia mais abaixo).

No balanço anterior, havia 1.388 casos confirmados, o que aponta um crescimento de 32% no total de casos confirmados desde o dia 14. Ao todo, já há registros em 88 cidades de 11 estados. O Ministério da Saúde afirma que a doença já afeta São Paulo, Rio, Pernambuco, Goiás, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Piauí.

Distribuição dos casos - últimos 90 dias

Estado Cidades Casos
São Paulo 74 1.662
Rio de Janeiro 4 6
Pernambuco 2 4
Goiás 1 1
Paraná 1 1
Maranhão 1 1
Rio Grande do Norte 1 1
Espírito Santo 1 1
Bahia 1 1
Sergipe 1 1
Piauí 1 1

O sarampo é uma doença extremamente contagiosa causada por um vírus do gênero Morbillivirus, da família Paramyxoviridae. A transmissão pode ocorrer por meio da fala, tosse e/ou espirro. O quadro de infecção pode ser grave, com complicações principalmente em crianças desnutridas ou com sistema imunológico debilitado.

Nova recomendação
A pasta divulgou uma nova recomendação: todas as crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias devem receber uma dose adicional, a chamada “dose zero”. A recomendação vale para todo o país, e deve alcançar 1,4 milhão de crianças. O ministério ressalta que essa dose não substitui ou elimina a necessidade de tomar as demais que integram o calendário nacional de vacinação.

Antes, o reforço era indicado somente para aquelas que fossem viajar para municípios com surto da doença no país. De acordo com o ministério, o grupo formado pelas crianças menores de 1 ano é o mais afetado pela doença.

São Paulo e a disseminação
O Ministério da Saúde apontou ainda que houve uma dinâmica de disseminação dos casos a partir de São Paulo, estado com o maior número de casos. Entre as semanas epidemiológicas de 21 a 32, que concentra o período com a explosão dos casos, o fluxo mostra relação com a incidência em SP.

De acordo com o ministério, há um planejamento para compra da vacina. A estimativa da pasta é que seja necessário aplicar uma média de 2,5 milhões de doses por mês considerando as ações de rotina, ações de bloqueio, doses adicionais e doses para as pessoas que precisam ser vacinadas nesse momento.

G1
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A consulta pública do Future-se registrou 55.764 pessoas cadastradas até a tarde desta terça-feira (20), segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação (Mec). O programa foi lançado no dia 17 de julho. A consulta pública terminaria no dia 15 de agosto e foi prorrogada até o dia 29 de agosto.

Segundo o secretário de Educação Superior do Mec, Arnaldo Lima, o prazo foi estendido por mais duas semanas para que mais pessoas possam participar.De acordo com o Mec, o Future-se quer promover maior autonomia financeira em universidades e institutos federais, com incentivo à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo. As instituições de ensino podem aderir de forma voluntária e o programa vai ajudar a complementar a renda, não diminuindo os repasses da União

Conforme o Ministério, a consulta pública serve para especialistas e população opinarem sobre o projeto e as contribuições serão utilizadas na elaboração do projeto final que será enviado ao Congresso Nacional.

Agência Brasil
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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o acesso ao cartão de confirmação de inscrição para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). As provas serão realizadas em todo o país no próximo domingo (25), pela manhã a partir das 9h, e a tarde às 15h30. Na Paraíba, as provas serão realizadas em 46 escolas distribuídas nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Patos e Sousa.

Para acessar o cartão os candidatos precisam: entrar na página do participante do Encceja: http://enccejanacional.inep.gov.br/encceja/#!/loginParticipante; a seguir terão dois campos para serem preenchidos, no primeiro usar o número do CPF; no segundo campo colocar a senha, ela é de uso pessoal, realizado no momento da inscrição. O cartão não é obrigatório, mas contém todas as informações necessárias para o dia da prova.

O Exame é direcionado a Jovens e Adultos que desejam concluir os estudos na idade apropriada para cada nível de ensino. Quem visa a Certificação de Conclusão do Ensino Fundamental, a exigência mínima é de 15 anos completos na data de realização do Exame. Para aqueles que visam a Certificação de Conclusão do Ensino Médio a exigência mínima é de 18 anos completos.

O candidato que faltou as provas no ano de 2018 e quiser realizar as provas de 2019, terá que justificar a ausência no Sistema de Inscrição este ano para manutenção da gratuidade. Se a justificativa não for aprovada, o participante deverá ressarcir os cofres públicos para realizar o Exame.

O Encceja é composto por quatro provas objetivas por nível de ensino e uma redação. Cada prova tem 30 questões de múltipla escolha. No Ensino Fundamental as áreas de conhecimento avaliadas são: Ciências Naturais; Matemática; Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física e Redação; e História e Geografia. Já no ensino médio as áreas são: Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Linguagens e Códigos e suas Tecnologias e Redação; e Ciências Humanas e suas Tecnologias. O resultado será divulgado no último trimestre de 2019.

Secom-PB
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O presidente norte-americano, Donald Trump, abandonou as intenções de endurecer o controle de antecedentes para a compra de armas de fogo nos Estados Unidos depois de conversar com o presidente da Associação Nacional do Rifle (NRA), informou a imprensa local nesta quarta-feira (21).

Depois de ataques a tiros em massa neste ano, Trump chegou a apoiar, provisoriamente, um endurecimento do controle de venda para potenciais compradores. A medida serviria para superar as brechas que não permitem registrar muitas das vendas de armamento.

Trump chegou, inclusive, a admitir que havia conversas com representantes do Partido Democrata, de oposição, para se chegar a uma legislação sobre armas nos EUA. Ele também havia sugerido à NRA – um lobby dos mais proeminentes dos Estados Unidos – repense a oposição a alguns controles na compra de armas.

De acordo com alguns meios de comunicação norte-americanos, o presidente disse na terça-feira ao diretor da NRA, Wayne LaPierre, que pediria ao Congresso a aprovação de leis de "bandeira vermelha". Isso permitiria a proibição temporária da venda de armas para pessoas consideradas como um risco para elas mesmas ou para outros.

Por outro lado, Trump reforçou que não lideraria os esforços para estabelecer uma lei que impeça vendas não declaradas e não controladas – tanto online quanto em exibições de armas.

Em 5 de agosto, em pronunciamento na Casa Branca, Trump pediu para que os parlamentares dos Estados Unidos aprovem leis que exijam uma checagem de antecedentes para a compra de armas e disse que os EUA precisam derrotar o supremacismo branco.

Expectativa sobre Trump

A posição de Trump a respeito do tema é crucial, uma vez que os congressistas do Partido Republicano – que contam com o voto dos cidadãos favoráveis às armas – não pretendem mudar as leis de armas sem o apoio do presidente.

Por outro lado, o Partido Democrata sabe que não pode impor leis no Congresso sem o apoio dos republicanos. Afinal, o partido governista controla o Senado.

A Casa Branca não fez comentários oficiais sobre os relatos da imprensa, que afirmam que Trump foi quem iniciou a conversa telefônica com LaPierre.


Porém, o próprio diretor do NRA confirmou na terça-feira o telefonema e disse que Trump é um forte defensor da segunda emenda à Constituição. Os defensores entendem que a norma garante direitos absolutos e amplos para comprar e possuir armas de fogo sem interferência do governo.

"Hoje falei com o presidente. Discutimos as melhores maneiras de evitar tais tragédias", tuitou LaPierre em referência aos tiroteios em massa.

Trump "é um presidente que defende ferrenhamente a segunda emenda e apoia nosso direito de portar e manter armas!", escreveu LaPierre.

Em conversa com jornalistas na terça-feira, Trump não mencionou a ligação, embora tenha dito que os Estados Unidos têm "verificações de antecedentes muito, muito fortes neste momento" e acrescentou que as regras poderiam ser mais rígidas para pessoas com problemas mentais.

"Muitas das pessoas que me trouxeram até onde estou são fortes defensores da segunda emenda, e eu também sou", disse o presidente.

Democratas vêm pedindo alguma atitude em resposta as ataques armados deste mês em El Paso (Texas) e Dayton (Ohio). Somados os dois casos, houve 31 mortes – todas com rifles semi-automáticos.

France Presse
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Alberto Fernández, candidato da esquerda e o favorito nas eleições presidenciais na Argentina, afirmou na terça--feira (20) que não vai responder às declarações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e que é preciso preservar a relação entre os dos países.

"Eu cometi um erro que foi entrar no debate que o presidente Bolsonaro propôs. Cometi um erro porque eu nunca deveria ter lhe respondido", disse Fernández.

Ele afirmou que sua tarefa será preservar o vínculo entre Brasil e Argentina. "O Bolsonaro merece o respeito de alguém que foi eleito pelo seu povo. Se ele não me trata da mesma forma, não importa", disse.

O candidato concordou com uma entrevistadora que afirmou que ele e Bolsonaro não concordam em muitos temas, mas disse que a relação entre os dois não será de simpatia, mas de interesses dos países e da região.

Fernández afirmou também que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma arbitrariedade. "Minha solidariedade é absoluta", disse.

Críticas mútuas
Bolsonaro fez a primeira crítica ao argentino no dia seguinte ao das eleições primárias em que o candidato de esquerda que saiu vitorioso com 48% dos votos, contra 32% do atual presidente, Mauricio Macri.

"Se essa 'esquerdalha' voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo estado de Roraima. E não queremos isso: irmão argentinos fugindo pra cá, tendo em vista o que de ruim parece que deve se concretizar por lá caso essas eleições realizadas ontem [11 de agosto] se confirmem agora no mês de outubro", afirmou o presidente do Brasil no dia 12 de agosto.

Horas mais tarde, em um programa de entrevistas da TV argentina, Fernández respondeu: "Em termos políticos, eu não tenho nada a ver com Bolsonaro. Comemoro enormemente que fale mal de mim. É um racista, um misógino, um violento".

Candidato de Cristina Kirchner
A coligação "Frente de Todos", de Fernández, tem como candidata a vice a ex-presidente Cristina Kirchner.

O primeiro turno está marcado para o dia 27 de outubro, mas as primárias são vistas como uma pesquisa. Pelas regras eleitorais do país, se um candidato conseguir 45% dos votos na primeira rodada, ele estará eleito.

G1
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Um drone militar dos Estados Unidos foi derrubado em uma região do Iêmen na terça-feira (20), de acordo com duas autoridades americanas que conversaram com a Reuters.

A nave não-tripulada do modelo MQ-9 caiu perto de Sana, que é a capital dos rebeldes houthis, que são alinhados com o Irã e que travam uma guerra com uma coalizão apoiada pela Arábia Saudita.

Essa não é a primeira vez que isso acontece. Em junho, um militar americano disse que os rebeldes houthis, com assistência do Irã, haviam derrubado um drone.

As forças americanas eventualmente usam drones para bombardear o ramo da Al-Qaeda no Iêmen, conhecida como Al-Qaeda na Península Arábica.

Esse grupo se beneficia de uma guerra de quatro anos entre o movimento houthi e o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi. Ele é apoiado pelo governo saudita.

Um dos oficiais disse que aparentemente o equipamento que atingiu o drone é um míssil disparado do chão, lançado pelo grupo de houthis.

Não deve haver uma resposta americana à derrubada da aeronave não-tripulada, de acordo com as autoridades americanas que conversaram com a Reuters.

Yahya Saria, porta-voz militar dos houthis, disse em uma rede social que “o míssil [que derrubou o drone] foi desenvolvido localmente e será revelado em uma entrevista coletiva”.

“Nossos céus não são mais abertos para violações como uma vez foram, e os próximos dias terão grandes surpresas”, afirmou.

Reuters
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A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, se encontraram em Moscou nesta quarta-feira (21).

O russo disse que o seu país será solidário com a Venezuela e defenderão o direito de cada povo escolher seus próprios caminhos de desenvolvimento. Ele afirmou ainda ser contrário a métodos ilegítimos e unilaterais de chantagem e pressão.

Os dois países sofrem sanções –os Estados Unidos congelaram os ativos do governo venezuelano e ameaçam outros países que fizerem negócios com os latino-americanos, e os russos sofrem sanções dos europeus e dos norte-americanos.

As "sanções ilícitas" contra os dois países abriram novas possibilidades de interação entre Venezuela e Rússia, afirmou Rodríguez.

EUA e Venezuela em conversas
O encontro acontece um dia após os líderes da Venezuela, Nicolás Maduro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmarem que representantes dos dois países têm dialogado.

"Estamos ajudando a Venezuela tanto quanto podemos. [Nós] nos mantemos à margem, mas estamos ajudando", disse o norte-americano.

Pouco depois, Maduro apareceu em cadeia nacional de rádio e TV na Venezuela para confirmar as conversas. "Confirmo que há meses ocorrem contatos de altos funcionários do governo dos Estados Unidos, de Donald Trump, com o governo bolivariano que presido, sob minha expressa autorização direta", disse.

"Vários contatos, vários caminhos, para buscar solucionar este conflito", disse Maduro.

O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, foi a uma rede social para afirmar que Maduro pretende "enganar o mundo".

"O regime crê que pode seguir submetendo os venezuelanos e enganando o mundo", disse.

Guaidó também afirmou que pressiona Maduro "para gerar uma transição pacífica à democracia". Ele mencionou a decisão do governo brasileiro em barrar a entrada de funcionários do regime chavista no Brasil.

G1
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