Rússia e China condenaram nesta terça-feira (20) o primeiro teste dos Estados Unidos de um míssil de médio alcance desde a Guerra Fria, ao mesmo tempo que denunciaram o risco de uma escalada de tensões militares e de retomada da corrida armamentista.
Há menos de um mês, a Rússia e os EUA suspenderam um tratado da época da Guerra Fria que abolia o uso de mísseis terrestres com alcance de 500 a 5.500 quilômetros. O teste feito pelos americanos marca, na prática, o fim do INF.
No domingo (18), os americanos dispararam um projétil a partir de um sistema de lançamento vertical chamado Mark 41 na ilha de San Nicolas, na costa da Califórnia, segundo o Pentágono. O artefato era uma "variação de um míssil de cruzeiro de ataque terra-terra Tomahawk".
Críticas da China e Rússia
"Lamentamos tudo isto. O governo dos Estados Unidos toma de maneira flagrante o caminho de uma escalada de tensões militares, mas não cederemos à provocação", declarou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov.
O governo da China criticou uma "escalada de confrontos militares que terá graves consequências negativas para a segurança regional e internacional". Pequim acusou Washington de buscar "a superioridade militar unilateral".
O fim do tratado
Rússia e Estados Unidos abandonaram, no início de agosto, o tratado sobre armas nucleares de médio alcance (INF). Quando ele foi assinado, em 1987, no período final da Guerra Fria, o acordo acabou com uma crise dos mísseis europeus, provocada pelo deslocamento de SS-20 soviéticos com ogivas nucleares pela Europa .
O presidente americano Donald Trump criticou o tratado no dia 1 de fevereiro, e Moscou fez o mesmo no dia seguinte. Os países trocaram acusações de violação do texto.
Os americanos questionam especialmente o míssil russo 9M729, que tem alcance, segundo Washington, de 1.500 km, o que Moscou nega, insistindo que o novo projétil tem alcance máximo de 480 km.
A Rússia denuncia o sistema de defesa antimísseis americano Aegis Ashore, instalado na Polônia e na Romênia.
As forças dos Estados Unidos posicionam há muito tempo mísseis de cruzeiro de médio alcance a bordo de navios de guerra, que geralmente são disparados a partir de sistemas Mark 41.
A novidade no teste de domingo (18) foi o sistema de lançamento instalado em terra. O míssil era convencional, mas qualquer míssil pode, posteriormente, ser equipado com uma ogiva nuclear.
Para Riabkov, o "prazo extremamente apertado" que Washington precisou para executar com sucesso o teste demonstra que o governo americano já estava preparado para o fim do tratado.
O diplomata afirmou que o uso do Tomahawk e do Mark 41 significa que "estes sistemas serão utilizados para o lançamento não apenas de mísseis interceptores, mas também de mísseis de cruzeiro", que têm longo alcance.
"Evitar o caos"
O presidente russo, Vladimir Putin, que visitou a França na segunda-feira, acusou Washington de "não ouvir" Moscou. "Os europeus devem nos escutar e reagir", disse.
No início do mês, Putin solicitou a Washington um "diálogo sério" sobre o desarmamento para "evitar o caos". Ele propôs uma moratória sobre a instalação das armas nucleares proibidas pelo tratado INF.
Putin ordenou em fevereiro o desenvolvimento de novos tipos de mísseis terrestres em dois anos, especialmente adaptando aparelhos de médio alcance já existentes mas posicionados no mar ou ar.
Também ameaçou instalar novas armas "invencíveis" desenvolvidas por seu país para atacar os "centros de decisão" nos países ocidentais.
Agora resta em vigor apenas um acordo nuclear entre os dois países: o tratado START, que mantém os arsenais nucleares dos dois países abaixo do nível da Guerra Fria e que expira em 2021.
France Presse
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A Marinha dos Estados Unidos está pronta para "fazer o que for preciso" na Venezuela, revelou nesta segunda-feira (19) o chefe do Comando Sul dos EUA, almirante Craig Faller, semanas após o presidente Donald Trump declarar que analisa um bloqueio naval ao país.
No Rio de Janeiro para o início das manobras UNITAS - que envolvem nove países da América Latina, Estados Unidos, Reino Unido, Portugal e Japão - Faller disse que não vai "detalhar o que estamos planejando ou fazendo, mas permanecemos prontos para implementar decisões políticas e agir".
"A Marinha dos Estados Unidos é a mais poderosa do mundo. Se for adotada a decisão política para a mobilização, estou convencido de que estamos prontos para fazer o necessário".
No início do mês, Trump disse que analisava um "bloqueio ou quarentena" contra a Venezuela, em meio a uma série de sanções contra o regime do presidente Nicolás Maduro.
Faller avaliou que as sanções contra o governo Maduro estão surtindo efeito e que o líder venezuelano foi isolado.
"O foco do governo dos Estados Unidos permanece em fazer pressão sobre um regime ilegítimo para garantir que haja uma transição para um governo democrático e legítimo".
"Parte deste foco é assegurar que a ajuda humanitária possa chegar aos necessitados".
Os Estados Unidos são um dos mais de 50 países a reconhecer o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela.
Durante duas semanas, Unitas envolverá mais de 3.300 militares, e "enviará uma mensagem a Maduro e a seus aliados...", disse Faller.
"Os exercícios marítimos enviam uma mensagem ao mundo de como as democracias que trabalham juntas podem enfrentar uma série de ameaças complexas".
Consultado sobre como Maduro pode reagir aos exercícios, Faller disse: "Não sei como Maduro reage a nada".
France Presse
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prorrogou de 30 de setembro deste ano para 30 de dezembro de 2020 o prazo para agricultores e pecuaristas renegociarem dívidas de crédito rural contraídas até o dia 15 de agosto de 2019.
A medida faz parte do Programa BNDES Pro-CDD AGRO, que financia até 100% do valor, limitado a R$ 20 milhões por pessoa (física ou jurídica), com um prazo de até 12 anos, incluindo carência de até 3 anos. Também podem participar da renegociação os fornecedores de insumos agropecuários.
Poderão ser renegociadas operações de crédito rural de custeio ou investimento; dívidas contraídas junto a fornecedores de insumos agropecuários ou a instituições financeiras, inclusive as decorrentes da emissão de Cédula de Produto Rural (CPR) e de Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA).
As operações de financiamento poderão ser contratadas com 55 agentes financeiros credenciados para operar com recursos do BNDES. Entre eles, há bancos públicos, privados, bancos de cooperativa, cooperativas de crédito, bancos de montadoras, agências de fomento e bancos de desenvolvimento.
Os agentes financeiros credenciados já estão autorizados a receber as propostas de financiamento por parte dos produtores rurais desde a última quinta-feira (15).
Os recursos podem ser contratados com base na Taxa de Longo Prazo (TLP). O custo final inclui a remuneração do BNDES, de 1,5% ao ano, e a dos agentes financeiros, limitado a 3% ao ano, totalizando uma taxa mensal final de aproximadamente 1%.
O banco de fomento tem capacidade de refinanciar até R$ 5 bilhões.
G1
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O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou na segunda-feira (19) o pagamento de 100% do lucro do fundo no ano passado. Com a medida, serão distribuídos R$ 12,22 bilhões nas contas ativas e inativas que tinham saldo positivo em 31 de dezembro de 2018.
Segundo a resolução publicada no Diário Oficial desta terça-feira, o índice que será utilizado para o pagamento será de 0,03088456 – ou seja, serão pagos cerca de R$ 3 para cada R$ 100 que o trabalhador detinha em suas contas do FGTS no final do ano passado.
Os depósitos serão feitos até 31 de agosto nas contas dos trabalhadores. Esses recursos terão as mesmas regras para saque a que estão submetidas as contas do FGTS: em caso de demissão sem justa causa; doença grave; compra da casa própria; e saque-aniversário, entre outras.
O pagamento de 100% do lucro do fundo já havia sido determinado em julho, quando o governo anunciou as novas regras para saque do FGTS. A regra anterior determinava da distribuição de 50% do lucro do fundo aos trabalhadores.
Com a maior distribuição, o fundo deve passar a render mais que a poupança, o que não vinha acontecendo. Além do lucro, o FGTS tem uma remuneração fixa de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que no momento está em zero.
G1
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O dólar opera em queda nesta terça-feira (20), depois de encerrar em seu maior nível em três meses na véspera, com agentes do mercado monitorando as medidas de estímulos de bancos centrais para afastar o risco de uma recessão global, ainda em meio as incertezas comerciais.
Às 15h57, a moeda norte-americana caía 0,63%, a R$ 4,0399. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 4,0737 e, na mínima, a R$ 4,0264.
No pregão do dia anterior, o dólar fechou em alta de 1,58%, a R$ 4,0657 – o maior patamar de fechamento desde 20 de maio (R$ 4,1033), em meio ao fortalecimento da moeda norte-americana no exterior diante de discussões sobre o espaço para mais cortes de juros nos Estados Unidos.
Na parcial de agosto, a moeda dos EUA tem alta de 6,48%. No ano, acumula avanço de 4,94%.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 subiu de R$ 3,75 para R$ 3,78 por dólar, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central divulgada.
Para o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, o mercado de câmbio está se ajustando depois de uma valorização exagerada na véspera, mas ainda segue monitorando todas as questões externas, como os possíveis estímulos dos principais países para conter uma desaceleração global.
"O quadro ainda é de muita incerteza e volatilidade justamente por conta dessas questões externas. A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China afeta o apetite por ativos mais arriscados, como é o caso do real, além das preocupações com uma possível recessão global", afirmou Campos à Reuters.
Segundo analistas da XP Investimentos, os investidores continuam à espera de quaisquer sinais do Federal Reserve sobre o futuro da taxa de juros nos EUA. A ata da última reunião do Fed será divulgada na quarta-feira.
Na cena doméstica, o Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro de 2019.
G1
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O Banco do Brasil informou nesta terça-feira (20) que o plano de desligamento incentivado anunciado em julho teve adesão de 2.367 funcionários.
"Foram finalizadas as etapas de manifestação de interesse e de validação dos desligamentos no âmbito do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) com a validação de desligamento de 2.367 funcionários", informou o BB em comunicado.
Segundo o banco, o programa visa promover uma adequação nos quadros de funcionários, além de "regularizar vagas e excessos em dependências e praças. otimizando a distribuição da força de trabalho nas unidades do BB".
O banco estima um impacto de R$ 260 milhões em despesas com a operação de adequação e economia anual de R$ 490 milhões a partir de 2020.
Em 2018, o banco já havia reduzido em 2.195 o número de funcionários através desse tipo de mecanismo. No final do 1º trimestre, o quadro da estatal era de cerca de 100.706 trabalhadores ante 101.108 no final de 2018, segundo dados do Ministério da Economia. Em 2012, chegou a 118.450.
G1
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O sequestrador de um ônibus na Ponte Rio-Niterói foi baleado e morto por um atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Veja o momento em que o criminoso é atingido no vídeo acima.
O homem, identificado como Willian Augusto da Silva, de 20 anos, desceu do coletivo e jogou um casaco para os policiais. Quando ia subir a escada para reembarcar, foi baleado.
Todos os 37 reféns foram liberados sem ferimentos, segundo informações da Polícia Militar.
Sequestrador embarcou no ponto final
Os tiros foram disparados às 9h04 desta terça-feira (20), cerca de três horas e meia após o início do sequestro.
O G1 apurou que Willian subiu no ônibus, por volta das 5h10, em Alcântara, no ponto final. Deu uma nota de R$ 20 e recebeu troco. A tarifa é de R$ 9,15.
Estava calmo e foi assim durante toda a viagem até entrar na Ponte.
O veículo passou pelo posto da Polícia Rodoviária Federal. No ponto da Base Naval do Mocanguê, oito passageiros desceram.
O coletivo seguiu viagem. Logo depois, Willian mandou o motorista encostar o ônibus.
Os passageiros viram um revólver - que era de brinquedo -, uma arma de choque e uma faca, além de uma garrafa PET cheia de combustível.
Ao ser baleado, ele foi levado para o Hospital Souza Aguiar. "O paciente chegou em parada cardiorrespiratória, e foi constatado o óbito pela equipe médica do hospital", diz nota da Secretaria Municipal de Saúde.
Como foi o desfecho
Pelo menos três snipers (atiradores de elite) estavam em posições estratégicas em volta do ônibus. Um deles estava deitado sobre um carro dos bombeiros e chegou a ser coberto por um pano vermelho.
O G1 e a TV Globo ouviram seis ou sete disparos. Ainda não se sabe quantos snipers atiraram nem quantas balas atingiram Willian.
Tão logo Willian caiu, o atirador que estava sobre o carro do Corpo de Bombeiros levantou e fez um sinal de positivo.
Pessoas que estavam no local comemoram logo após os tiros.
Potes de gasolina
Willian intimidava os passageiros com uma arma de brinquedo e ameaçava a todo momento incendiar o ônibus. Para tal, cortou garrafas PET ao meio, encheu os recipientes com gasolina e os pendurou ao longo da cabine. Fotos de reféns mostram esses copos improvisados.
O Globocop flagrou quando Willian jogou, já em chamas, um desses recipientes para a frente do ônibus. Eram 6h31. Ninguém foi atingido.
G1
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Um homem suspeito de manter a esposa em cárcere privado durante uma semana foi encaminhado para a Penitenciária Padrão de Santa Rita, após audiência de custódia, no Fórum de Santa Rita, nesta segunda-feira (19). O suspeito foi preso no domingo (18), em Santa Rita, na Grande João Pessoa. A mulher de 28 anos convivia com o homem há mais de um ano e, na última semana, foi impedida de sair de casa. Antes disso, ela foi agredida por ele.
A mulher contou à Polícia Civil que o marido não permitia que ela saísse sozinha sequer para fazer feira, não deixava que ela conversasse com familiares, nem telefonasse para a mãe, que mora no Rio de Janeiro.
No domingo (11) da semana passada o homem saiu de casa e a deixou trancada, conforme conta a delegada Paula Monalisa. Na volta, ele percebeu que ela havia tomado banho e trocado de roupa. Com ciúmes, ele manteve a esposa durante toda a semana presa em casa e a agrediu durante a manhã.
Neste domingo (18), no entanto, ele saiu e, quando voltou, por volta das 16h, reclamou que ela havia saído para o quintal para lavar roupa. Então ele começou uma nova série de agressões, com murros e chutes que machucaram a mulher.
No momento da agressão, ela conseguiu fugir e saiu correndo pela rua. Com a ajuda de um motorista de transporte alternativo ela conseguiu sair de perto da casa para ir até uma delegacia, em Tibiri. No caminho, ela percebeu a presença de uma viatura e atravessou na frente do carro pedindo socorro.
Com a polícia, a mulher voltou até a casa onde morava, mas o homem não estava mais lá. Quando saíam do local, se depararam com o homem e a filha do casal em cima de uma bicicleta. A Polícia Militar fez a abordagem, mas o homem resistiu a prisão, desacatando os policiais. Foi preso uma equipe de cinco policiais para que o homem fosse preso.
A mulher deve ser acolhida em um abrigo enquanto recebe da mãe a passagem para ir embora para o Rio de Janeiro. Ela ficará sob custódia do estado, em uma casa com a segurança necessária.
G1 PB
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Um homem foi preso e dois adolescentes foram apreendidos na tarde da segunda-feira (19), em Pilões, no Brejo paraibano. De acordo com o delegado Hugo Lucena, responsável pelo caso, o trio é suspeito de agredir um idoso de 63 anos e tentar matar um homem durante uma festa na cidade. Conforme o delegado, a polícia acredita que, no segundo caso, a motivação do crime teria sido homofobia.
“No segundo caso, em que o homem também foi agredido, a autuação do trio foi por tentativa de homicídio. A vítima, de 30 anos, é homossexual, e está internado em estado grave no Hospital de Trauma de Campina Grande. Como não há uma motivação clara para às agressões, a polícia acredita que tudo aconteceu apenas por homofobia”, explicou o delegado.
Conforme Hugo Lucena, a prisão de Leonardo Cardoso Gomes, de 25 anos, e a apreensão dos dois adolescentes, de 15 e 16 anos, aconteceu através da 8ª Delegacia Seccional de Polícia Civil em Guarabira, em ação conjunta com o 4º Batalhão da Polícia Militar da cidade.
“Durante os festejos de emancipação da cidade nos dias 17 e 18 deste mês, eles tentarem matar e lesionarem gravemente duas pessoas. As agressões foram praticadas gratuitamente, com emprego de espetos e outros instrumentos cortantes ou contundentes”, esclareceu o delegado.
O homem preso foi encaminhado à Cadeia Pública de Pilões. Já os adolescentes apreendidos estão detidos na Delegacia de Polícia Civil de Guarabira e serão apresentados ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) ainda nesta terça-feira (20). “Os dois menores vão ser apresentados hoje ao Ministério Público, que vai decidir pela internação provisória ou liberação deles”, pontuou Hugo Lucena.
De acordo com o delegado, o idoso agredido pelos suspeitos foi levado para o Hospital Regional de Guarabira, mas recebeu atendimento médico e foi liberado ainda na noite do crime. “Nesse caso, a atuação foi por lesão corporal grave, porque a vítima foi ferida com socos, pauladas e espetos, uma agressão totalmente gratuita”, salientou.
Ainda conforme o delegado, o homem de 30 anos, que sofreu a tentativa de homicídio pelos suspeitos, deverá ser ouvido pela polícia quando receber alta médica. “A polícia só vai poder esclarecer o crime quando ouvir a vítima, mas enquanto isso as investigações apontam que a agressão foi simplesmente pelo fato da vítima ser homossexual”, finalizou o delegado.
G1 PB
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (20) uma operação para desarticular uma organização criminosa suspeita de arrombar a agência dos Correios de Cabedelo, na Grande João Pessoa, em abril de 2017. A operação foi batizada de Cossaco, como eram chamados os russos que andavam em bando fazendo roubos.
De acordo com a Polícia Federal, no dia 13 de abril de 2017, um grupo de homens arrombou e furtou uma quantia em dinheiro da agência dos Correios. Após análise de imagens da cena do crime, a PF localizou um suspeito natural de Cuiabá, no Mato Grosso, como um dos autores.
No mesmo ano, cerca de três meses depois, no dia 9 de julho de 2017, a agência dos correios de Cabedelo foi novamente arrombada, mas nesse crime, suspeitos, que também eram do Mato Grosso, foram presos em flagrante.
O objetivo da operação deflagrada nesta terça é investigar também a ligação entre os dois assaltos no mesmo local e com suspeitos vindos da mesma parte do país. Os investigados responderão, dentre outros, pelo crime de furto qualificado (Art.155, §4º, I e Art.288 do Código Penal Brasileiro), cuja pena poderá chegar à 08 (oito) anos de reclusão.
G1 PB
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