O cumprimento das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) pode ajudar o Brasil a concluir, em 2024, 70% das metas previstas para 2030, pelo quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS4). A constatação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), obtida a partir de um levantamento que retrata a implementação do ODS4 no país, tendo por base indicadores de 2016 e 2017.
Assinada por 193 países, a Agenda 2030 aponta 10 metas visando à educação inclusiva, equitativa e de qualidade e à promoção de oportunidades de aprendizagem para os estudantes brasileiros. No caso do ODS4, foram estabelecidas metas para sua implementação tanto para a educação infantil como para os ensinos fundamental, médio, profissionalizante e superior.
Há também metas para a disseminação de conteúdos relacionados à sustentabilidade, à infraestrutura das escolas, ao apoio a países menos desenvolvidos e à criação de garantias para melhores condições de trabalho para os professores.
No Brasil, o ODS4 conta com um relevante aliado: o PNE (2014-2024), que fixa 20 metas a serem cumpridas até 2024. Entre as metas, estão a universalização da educação, o ensino em tempo integral na educação básica, a ampliação do ensino técnico e superior e a valorização dos professores.
Educação infantil e pré-escolar
De acordo com o levantamento do Ipea, não deverá haver problemas mais complicados para que o país atinja a meta de prevista para o acesso à educação infantil, uma vez que 93,7% das crianças com idade entre 4 e 5 anos já estão matriculadas na pré-escola. A meta é de chegar à marca de 100% até 2030.
No caso de crianças com idade até 3 anos, o estudo revela que pouco mais de um terço frequenta creche. Esse dado, especificamente, é considerado “sério” pelos pesquisadores pelo fato de implicar também dificuldades para o acesso das mães ao mercado de trabalho.
Ensino fundamental e médio
Segundo o Ipea, 98% das crianças de 6 a 14 anos estavam matriculadas no ensino fundamental no ano de 2016. Ese percentual, no entanto, cai para 70% quando o recorte abrange jovens de 15 a 17 anos frequentando o ensino médio.
“O acesso ao ensino fundamental e médio não é um problema no Brasil, pois 98% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade estão matriculadas na escola”, diz o estudo. “O desafio brasileiro para cumprir a meta 4.1 do ODS4 é a qualidade e a equidade no sistema escolar”, acrescenta.
Na avaliação do Ipea, o percentual de alunos que não concluíram o ensino fundamental e médio na idade adequada é alto. “Apesar da universalização do acesso ao ensino fundamental, é preocupante que, em 2017, um quarto dos jovens não concluiu o ensino fundamental na idade esperada”, conclui o estudo desenvolvido pelos pesquisadores Milko Matijascic e Carolina Rolon.
Tempo integral e infraestrutura
Para cumprir essa meta, o Ipea sugere a oferta de ensino em tempo integral, “pois uma maior permanência dos alunos na escola permite atingir um patamar maior de aprendizagem, sobretudo para as crianças e os jovens que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem e menores recursos materiais”.
O Ipea alerta que é preciso melhorar a infraestrutura escolar, para o cumprimento do ODS4, tema que demanda ações específicas, mas "não está focado de forma adequada” no Plano Nacional de Educação. O acesso à internet banda larga e a salas de informática, exemplifica a pesquisa, “são recursos didáticos presentes apenas em cerca da metade das escolas brasileiras”.
Equidade
No caso do ensino superior, o Ipea destaca o benefício proporcionado por iniciativas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Na avaliação do Ipea, esses planos “contribuem para que o país atinja a meta de assegurar a equidade de acesso e permanência à educação profissional e à educação superior de qualidade, de forma gratuita ou a preços acessíveis”.
Os resultados, no entanto, ainda mostram que o acesso ao ensino superior continua “desigual e restrito”, uma vez que apenas um quarto dos jovens de 18 a 24 anos cursava ou já tinha completado o ensino superior.
Negros e mulheres
Entre os que cursam o ensino superior, a desigualdade mais evidente está relacionada à cor da pele. “Apesar dos programas federais, as desigualdades de acesso ao ensino superior são significativas. As cotas aumentaram o número de negros cursando o ensino superior, mas, em 2017, a proporção de jovens negros que cursam este nível de ensino é pouco mais da metade da proporção de jovens não negros no ensino superior”, diz o estudo.
As mulheres são mais escolarizadas que os homens. Em 2017, havia 57% de mulheres matriculadas no ensino superio; e 55,7% na educação profissional e técnica. No caso dos homens, os percentuais estavam em 43% e 44,3%, respectivamente.
Agência Brasil
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Estudantes das 153 Escolas Cidadãs Integrais da Paraíba participam, de 15 de julho a 10 de agosto, do “Se Liga Prota”, ação que tem o objetivo de apresentar o Modelo de Educação Integral da Paraíba à comunidade em geral, por meio dos protagonistas vinculados às escolas, com apoio da equipe escolar.
A Escola Cidadã Integral Técnica Daura Santiago Rangel, em João Pessoa, realizou o evento nessa quarta-feira (31). Na ocasião, foram convidados alunos, professores e gestão da Escola Municipal Ministro José Américo de Almeida. Durante toda a tarde, os protagonistas apresentaram aos visitantes as Práticas Educativas e Metodologias de Êxito em desenvolvimento nas Escolas Cidadãs.
Estiveram em pauta nas discussões, organizadas em ilhas formativas: Projeto de Vida, Clubes de Protagonismo, Acolhimento, Eixos Formativos, Nivelamento, Tutoria, Monitoria, Disciplinas Eletivas, Estudo Orientado, Macroestrutura da Escola e Conselho de Líderes.
O aluno Leon Oliveira, estudante do 2º ano do Curso Técnico de Informática, afirma que o modelo de escola cidadã permite que o estudante seja protagonista, ou seja, atue juntamente com a Equipe escolar na busca de soluções do cotidiano da escola. “O ‘Se Liga Prota’ é a expressão do protagonismo estudantil. Convidamos outras escolas a conhecerem o modelo e muitos estudantes se sentiram atraídos pelo diferencial que temos aqui, principalmente, na construção do Projeto de Vida. É muito bom saber que na Escola Cidadã, os estudantes constroem um sonho e são acompanhados na realização”, completa Leon.
Segundo Audiléia Gonçalo, gerente Operacional do Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, que coordena as Escolas Integrais, “o desenvolvimento do protagonismo do estudante é uma das premissas da Escola Cidadã Integral e o ‘Se Liga Prota’ foi criado com o propósito de gerar um jovem cada vez mais autônomo, solidário e competente. É uma ação que cumpre papel importante porque apresenta o modelo e divulga para a comunidade os resultados já alcançados pelas escolas”.
Secom-PB
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O mês de julho de 2019 foi, possivelmente, o mais quente da história, informou na quinta-feira (1º) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), entidade ligada à ONU. Segundo o comunicado, julho no mínimo igualou, se não ultrapassou, o mês mais quente já registrado em todo o mundo – julho de 2016 – após o junho que também foi o mais quente da história.
Os últimos cinco anos, de 2015 a 2019, também estão no caminho de serem os mais quentes já registrados, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, ainda na quinta-feira (1º).
"Se não agirmos contra a mudança climática agora, estes eventos climáticos extremos serão só a ponta do iceberg", declarou Guterres jornalistas em Nova York.
"Prevenir a perturbação climática irreversível é a corrida de nossas vidas e para nossas vidas. É uma corrida que podemos - e devemos - vencer", disse o secretário-geral da ONU.
Segundo Guterres, as temperaturas deste julho são ainda mais significativas porque "o mês mais quente anterior, julho de 2016, ocorreu durante um dos El Niños mais fortes de todos os tempos", o que não foi o caso neste ano, diz a Associated Press.
Um El Niño é um aquecimento natural do oceano que, uma vez que interage com a atmosfera, muitas vezes aquece o globo e altera os padrões de chuva e temperatura, tornando alguns lugares mais úmidos e outros mais secos.
Guterres convocou uma cúpula climática para o final de setembro, em Nova York, na qual quer que os governos apresentem medidas mais fortes para combater o aquecimento global, como preservar florestas e proteger os pobres dos eventos climáticos extremos e da elevação dos mares.
Temperaturas recordes
De acordo com os últimos dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), várias cidades ao redor do mundo tiveram recordes de temperatura nos últimos tempos: de Nova Délhi, na Índia, a Anchorage, no Alaska; assim como Paris, Santiago, Adelaide, na Austrália, e o até o Círculo Ártico.
Segundo cientistas ouvidos pela Reuters nesta sexta (2), o aquecimento global elevou entre 1,5 e 3 graus Celsius a onda de calor recorde de julho na Europa. A intensidade do calor, afirmam, teria sido "extremamente improvável" sem as mudanças climáticas.
As ondas de calor ocorridas na França e na Holanda no mês passado teriam tido uma chance de acontecer só uma vez em mil anos nos tempos pré-industriais, disse um estudo do grupo de cientistas World Weather Attribution. Nestes dois países, a onda de calor de julho se tornou 100 vezes mais provável devido às mudanças climáticas, afirmaram os cientistas.
Na Alemanha ela foi cerca de 50 vezes mais provável, e no Reino Unido, onde só durou entre um e dois dias, ao menos duas vezes mais provável.
A análise, baseada em modelos e dados coletados, foi realizada por pesquisadores do Instituto da Mudança Ambiental de Oxford (ECI) e pelos serviços meteorológicos holandês, britânico e francês.
Em 2015, governos mundiais adotaram o Acordo de Paris para manter o aquecimento global "bem abaixo" dos 2ºC acima dos tempos pré-industriais, e idealmente em 1,5ºC. O mundo já aqueceu cerca de 1ºC, principalmente devido a atividades humanas que queimam combustíveis fósseis para gerar energia.
Reuters
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A polícia está retirando nesta sexta-feira (2) mais de 6 mil moradores de Whaley Bridge, no centro da Inglaterra, por causa do risco de rompimento de uma represa fortemente danificada pelas chuvas.
Segundo a polícia, um helicóptero Chinook da Força Aérea Real depositou 400 toneladas de uma mistura de areia, cascalho e pedra na parede do reservatório para reforçá-lo, em uma tentativa de impedir que ele se rompa e a água avance sobre a cidade.
Engenheiros também estão bombeando água do reservatório, que tem capacidade para 1 milhão e 350 mil litros, para diminuir a pressão no muro e permitir o início do conserto.
A Agência Ambiental britânica emitiu um alerta de inundação grave para a área, dizendo que o nível do rio Goyt, que atravessa a cidade, pode subir rapidamente.
O chefe de polícia assistente de Derbyshire, Kem Mehmet, fez alertas para a população local. “Nossa mensagem hoje continua a mesma: como ainda existe um risco de a represa ceder, fiquem longe da área".
Os moradores foram orientados a levar seus animais de estimação e todos os remédios de que necessitem consigo. Um número pequeno de moradores se recusou a deixar suas casas.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que o ministro do Meio Ambiente presidirá uma reunião do comitê de emergência do governo nesta sexta para coordenar os trabalhos no local.
"Meus pensamentos estão com aqueles que tiveram que deixar seus lares e todos que foram afetados", disse.
Reuters
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Autoridades da Alemanha apreenderam 4,5 toneladas de cocaína no porto de Hamburgo - a maior apreensão já feita de uma só vez na história do país, informou a alfândega da cidade nesta sexta (2). A droga vinha do Uruguai e ia para a cidade da Antuérpia, na Bélgica.
A alfândega informou que examinou o contêiner suspeito, que supostamente tinha grãos de soja, há duas semanas. Dentro, foram encontrados 221 sacos pretos com 4,2 mil pacotes de cocaína compactada.
"Este notável sucesso prova mais uma vez o poder da alfândega alemã no combate ao crime", declarou em comunicado Rolf Bösinger, o secretário nacional da alfândega, que é ligada ao Ministério das Finanças.
A promotoria de Hamburgo está investigando quem era o destinatário da droga, que já foi destruída sob sigilo.
G1
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Os Estados Unidos e a Rússia encerraram nesta sexta-feira (2) o tratado de desarmamento nuclear INF, assinado nos últimos anos da Guerra Fria, em uma decisão que reacende o medo de uma corrida armamentista entre as potências mundiais.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou a retirada formal de Washington em um comunicado em um fórum regional em Bangcoc, minutos após a Rússia ter declarado o fim do tratado.
O governo americano voltou a acusar a Rússia de violar o emblemático texto bilateral com seu sistema de mísseis 9M729.
"A retirada dos Estados Unidos conforme o artigo XV do tratado tem efeito hoje porque a Rússia não retornou ao respeito total e verificado. A Rússia é a única responsável pelo fim do tratado", afirmou em um comunicado o chefe da diplomacia americana.
Alguns minutos antes, a Rússia já tinha anunciado o fim do tratado "por iniciativa dos Estados Unidos". O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov, afirmou que seu país propôs aos Estados Unidos uma moratória na instalação de mísseis nucleares de alcance intermediário depois de deixar o INF.
Washington acusou a Rússia por anos de desenvolvimento de um novo tipo de míssil, o 9M729, alegando que violava o tratado, uma posição apoiada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O 9M729 tem um alcance de cerca de 1.500 km, segundo a Otan. Mas Moscou garante que só pode percorrer 480 km.
Em fevereiro, Washington suspendeu sua participação no tratado, ao acusar Moscou de fabricar mísseis que não seguiam os termos previstos. Moscou, que rejeita a acusação, seguiu a decisão de Washington e também anunciou a suspensão de sua participação.
Temor de nova corrida armamentista
O tratado, assinado pelo presidente americano Ronald Reagan e o líder soviético Mikhail Gorbachev em dezembro de 1987, aboliu o uso de mísseis com alcance entre 500 e 5.500 km.
O acordo encerrou a crise dos mísseis europeus na década de 1980, provocada pela presença de ogivas nucleares SS-20 soviéticas dirigidas a capitais ocidentais, e foi considerado a pedra angular da arquitetura global do controle de armas.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que a organização não quer uma nova corrida armamentista. "Não queremos uma nova corrida armamentista e não temos intenção de implantar novos mísseis nucleares terrestres na Europa", disse Stoltenberg em uma entrevista coletiva em Bruxelas.
A suspensão do tratado INF gera temores de uma nova corrida armamentista entre Moscou e Washington porque o acordo era visto como um dos dois principais de armas entre a Rússia e os Estados Unidos.
Nas próximas semanas, os Estados Unidos devem testar um míssil de cruzeiro lançado no solo. Em novembro, o Pentágono pretende testar um míssil balístico de alcance intermediário.
O outro é o novo Tratado START, que mantém os arsenais nucleares dos dois países bem abaixo do pico da Guerra Fria. No tratado assinado em abril de 2010 durante os governos dos presidentes Barack Obama e Dimitri Medvedev, Moscou e Washington estabeleceram o prazo de sete anos para reduzir em 30% seus respectivos arsenais. O acordo prevê um máximo de 1.550 ogivas nucleares para cada lado, contra 2.200 atuais.
O START expira em 2021 e parece haver pouca vontade política por parte dos dois países em renová-lo.
A China rejeitou pedidos dos Estados Unidos para se juntar ao novo START no futuro.
G1
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Os argumentos para a privatização dos Correios já estão fundamentados em estudos do Ministério da Economia aos quais o blog teve acesso e que serão divulgados quando for formalmente anunciada a venda. Corrupção, ineficiência, rombos bilionários, greves constantes, perda de mercado para concorrentes privados são alguns dos itens que apontam para a necessidade de venda da estatal.
Na quinta-feira (1º), o ministro Paulo Guedes disse que, depois da venda do controle da BR Distribuidora, os Correios seriam a primeira empresa estatal a ser privatizada.
O estudo lista 8 razões para a privatização dos Correios:
O estudo mostra ainda que os Correios estão perdendo mercado rapidamente no segmento de e-commerce, representado pela entrega de bens vendidos pela internet.
Os dados, na visão do Ministério da Economia, sustentam o argumento de que os Correios são uma empresa que está perdendo espaço no mercado, acumulando prejuízos, o que a tornaria, no decorrer dos próximos anos, em "um passivo invendável".
Em junho o então presidente dos Correios, Juarez Cunha, foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro após se posicionar contra a privatização da estatal. Bolsonaro disse que Cunha agiu como "sindicalista". Para o lugar de Cunha, Bolsonaro nomeou o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Floriano Peixoto Neto.
G1
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A produção de petróleo no paí caiu 6,4% na passagem de maio para junho. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram produzidos nos campos nacionais 2,557 milhões de barris de óleo por dia. Na comparação com junho do ano passado, a queda chegou a 1,3%.
A produção de gás natural, que somou 111 milhões de metros cúbicos por dia, também caiu 5,8% em relação a maio e 3,3% a junho do ano passado. As quedas na produção de gás e petróleo foram provocadas principalmente pela parada para manutenção da plataforma FPSO Cidade de Mangaratiba, que opera no Campo de Lula.
A produção da camada pré-sal somou 1,551 milhão de barris de petróleo por dia, o que representa 60,7% do total nacional e 62,8 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, 56,6% do total nacional.
Agência Brasil
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Portaria do Ministério da Economia amplia a lista de bens de capital que terão sua alíquota de imposto de importação reduzida a zero. Bens de capital são maquinários, ferramentas, instalações e outros tipos de equipamentos utilizados para a fabricação de produtos para consumo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (2).
Por meio dessa portaria, que começará a vigorar no prazo de dois dias, o governo pretende tornar equipamentos desse tipo, que nem sempre são produzidos no Brasil mas que são necessários para a modernização ou para o aumento da produção industrial, mais acessíveis para o setor. O governo já havia publicado portaria similar em maio.
Entre os equipamentos citados pela portaria há diversos tipos de caldeiras, motores, elevadores de escavadeiras, motobombas, centrífugas, rotores, fornos, cabeçotes, chapas, hidrolisadores, secadores, máquinas de laminação, rotativas, filtros, rotuladoras, embaladoras, balanças, dosadores, envernizadores, esmaltadores, lavadoras, guinchos, propulsores, guindastes, empilhadeiras, carenagens, cintas, descasdadores, polidores, moedores, amassadeiras, masseiras, tostadeiras, fatiadoras, serras, desfibradores, impressoras, cilindros, tornos, perfuradores, prensas, moinhos, misturadores, pavimentadoras, trançadeiras, trituradores, engrenagens, ultrassom, cabos e até máquinas automáticas de café expresso.
Agência Brasil
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O dólar opera em alta nesta sexta-feira (2), de olho na guerra comercial entre China e Estados Unidos após o presidente norte-americano, Donald Trump, dizer que irá impor tarifa adicional sobre importações chinesas.
Às 13h59, a moeda norte-americana subia 0,72%, vendida a R$ 3,8751.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,76%, a R$ 3,8473.
Guerra comercial preocupa
No exterior, foi desencadeada uma busca por proteção após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar na véspera que aplicará tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões remanescentes em importações chinesas a partir de 1º de setembro.
De acordo com analistas da XP Investimentos, a medida pode impactar o Brasil de duas maneiras: com crescimento menor, "mas difícil de estimar e provavelmente muito marginal" e com possibilidade de novos cortes de juros aqui se o Federal Reserve "acelerar seu passo de cortes, dado que a economia pode ser comprometida com a retaliação à China."
Após o anúncio de Trump, operadores de juros futuros começaram a remontar posições de que o Federal Reserve (BC dos EUA) reduzirá juros novamente neste ano. Agentes precificam agora mais dois cortes de juros até o fim do ano, incluindo uma confiança quase completa de que o Fed afrouxará a política monetária de novo quando se reunir no próximo mês.
No entanto, o real não se beneficiava nesta sexta-feira da percepção de que o Fed poderia cortar juros. Na avaliação do economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, o efeito da nova rodada de tarifas sobre emergentes, mais notadamente o real, é mais negativo do que positivo. Os riscos se sobrepõem a qualquer efeito eventual de corte de juros pelo Fed, que ainda é incerto, segundo ele.
"Talvez estimule algum corte a mais, mas por outro lado o aumento de tarifas pode ter pressões inflacionárias. A equação não é tão simples", explicou à Reuters.
A guerra comercial preocupa o mercado financeiro na medida em que investidores enxergam que a disputa pode atingir outros países e, portanto, representar uma ameaça à economia global. Diante do cenário de incerteza, os agentes buscam investimentos considerados mais seguros, como o dólar, e o aumento da demanda faz a cotação da moeda norte-americana subir.
Cenário local
No panorama doméstico, investidores se preparam para a retomada dos trabalhos no Congresso após o período de recesso parlamentar. A expectativa é que as matérias econômicas, notadamente a votação em segundo turno da reforma da Previdência, ocorram na próxima semana.
O Banco Central vendeu nesta sexta-feira todos os 11 mil contratos de swap cambial ofertados em leilão para rolagem do vencimento outubro. Em duas operações até agora neste mês, o BC promoveu a rolagem de US$ 1,1 bilhão, de um total de US$ 11,5 bilhões.
G1
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