Mai 08, 2025
Arimatea

Arimatea

O preceito do amor

“Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo” (Jo 15,9).
O preceito de Jesus é o amor. O amor de Deus se manifestou entre os seres humanos, e esse sentimento deve se propagar aos irmãos a partir de cada pessoa.
Quem conhece e ama a Deus cultiva as mesmas atitudes de Jesus, que viveu plenamente esse sentimento a partir de sua doação aos pobres, doentes, marginalizados e excluídos.

Meditação:
Jesus demonstrou a intensidade de seu amor não só com palavras, mas também com gestos concretos.

Confirmação:
“Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor!” (Jo 15,9b-10).

Rosemary de Ross

Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos históricos do dia 2 de agosto

A Guerra do Golfo
Em 2 de agosto de 1990, o Iraque invade o Kuwait. A ocupação é o estopim da Guerra do Golfo, liderada pelos Estados Unidos. Saddam Hussein justifica a invasão, afirmando que o Kuwait praticava uma política de superextração de petróleo, para fazer o preço cair no mercado e prejudicar a economia iraquiana.

686 - Morre o Papa Paulo V.
1391 - Começa a matança de judeus em Palma de Mallorca.
1509 - O rei Enrique III da França é assassinado.
1597 - Inauguração do primeiro teatro de Barcelona, a "Casa das Comédias".
1814 - Explode em Cuzco um movimento rebelde indígena que esteve a ponto de conseguir a independência do Peru.
1830 - O rei Carlos X da França abdica.
1845 - Tropas navais franco-britânicas capturam os navios argentinos que bloqueavam Montevidéu, na guerra que Rosas e Oribe sustentavam contra o Uruguai.
1903 - Começa a rebelião da Macedônia contra o Império Otomano. A "Organização Revolucionária Interna da Macedônia" (ORIM) mobiliza 26 mil homens, sob o lema "Liberdade ou Morte", para lutar pela autonomia do país.
1907 - A China abre sete cidades da Manchúria ao comércio internacional.
1914 - O governo belga não aceita o ultimato alemão que exigia a livre passagem de suas tropas pela Bélgica.
1915 - Revolução no México: os partidários de Carranza se apoderam da capital.
1921 - O tenor italiano Enrico Caruso morre, aos 48 anos, vítima de peritonite.
1921 - Lenin chama os trabalhadores dos países industrializados a mobilizar-se em ajuda da Rússia, ameaçada pela fome após vários anos de safras catastróficas.
1931 - Quatro meses depois de proclamada a II República Espanhola, o povo catalão aprova em referendum o estatuto de autonomia da Catalunha.
1932 - Nasce Peter O'Toole, ator irlandês.
1934 - Adolfo Hitler assume a presidência do Terceiro Reich, após a morte do presidente da Alemanha, Paul von Hindenburg.
1940 - O Governo de Vichy condena à morte, por rebeldia, o general Charles De Gaulle.
1942 - Nasce Isabel Allende, escritora chilena.
1945 - Termina a Conferência de Potsdam, em que os chefes das grandes potências estabelecem as condições da rendição alemã.
1946 - Votação da lei Mac Mahon, nos EUA, contra toda divulgação de informações referentes à energia atômica.
1957 - EUA e Canadá decidem criar um comando aéreo unificado.
1957 - Morre aos 67 anos o pintor Lasar Segall. Lituano, ele morou muitos anos no Brasil e ajudou a difundiu a arte moderna no país.
1959 - Os dirigentes comunistas chineses reconhecem o fracasso das "comunas populares".
1961 - O Governo argentino cancela os poderes concedidos ao Exército para erradicar atividades subversivas.
1964 - Primeiro ataque do Vietnã do Norte aos Estados Unidos: uma patrulha norte-vietnamita ataca os americanos no Golfo de Tonkín.
1966 - Fim das revoltas no Congo-Kinshasa.
1970 - Primeiro seqüestro aéreo: um Boeing 747, com 378 passageiros, foi desviado para Cuba, quando ia de Nova York para Porto Rico.
1971 - Hélio Bicudo é afastado das investigações dos crimes do Esquadrão da Morte. Ele foi um dos maiores denunciantes do grupo que matava presos políticos no Brasil.
1976 - Morre Fritz Lang, cineasta alemão que se exilou nos EUA.
1980 - Morrem 84 pessoas e mais de 200 ficam feridas em um atentado cometido pelos neofascistas, na estação ferroviária da Bolonha (Itália).
1984 - Grã-Bretanha e China chegam a um acordo para a transferência da colônia de Hong Kong para a República Popular, em 1997.
1984 - O ex-presidente argentino Jorge Rafael Videla é preso por ordem do governo de Raúl Alfonsín.
1987 - O presidente peruano Alan García anuncia a estatização de 10 bancos, 17 seguradoras e seis entidades financeiras.
1987 - Morre Pola Negri, atriz polonesa do cinema mudo.
1990 - O Iraque invade o vizinho Kuwait. A ocupação foi o estopim para a Guerra do Golfo, liderada pelos Estados Unidos.
1992 - Eleições presidenciais e parlamentares na Croácia, ganhas por Franjo Tudjman e seu partido, a Comunidade Democrática.
1996 - Morre Michel Debré, político francês.
1999 - Um choque frontal de dois trens de passageiros na estação de Gaisal, no Estado indiano de Bengala Ocidental, causa a morte de 288 pessoas e deixa mil feridos.
2000 - Vicente Fox é declarado oficialmente o presidente do México.
2000 - Uma onda de violência deixa 101 mortos na Caxemira, logo após um incidente em um lugar sagrado.
2001 - Extremistas muçulmanos seqüestram 36 filipinos na ilha meridional de Basilan e decapitam pelo menos quatro deles.
2001 - O general Radislav Krstic é condenado por genocídio a 48 anos de prisão pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia.

Redação Terra
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Santo Eusébio de Vercelli
Bispo (283-371)

Eusébio nasceu na Sardenha, no ano 283. Depois da morte de seu pai, em testemunho da fé em Cristo, durante a perseguição do imperador Diocleciano, sua mãe levou-o para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos, foi ganhando a admiração do povo cristão e do papa Júlio I, que o consagrou bispo da diocese de Vercelli em 345.

Nesta condição, participou do Concílio de Milão em 355, no qual os bispos adeptos da doutrina ariana tentaram forçá-lo a votar pela condenação do bispo de Alexandria, santo Atanásio. Eusébio, além de discordar do arianismo, considerou a votação uma covardia, pois Atanásio, sempre um fiel guardião da verdadeira doutrina católica, estava ausente e não podia defender-se. Como ficou contra a condenação, ele e outros bispos foram condenados ao exílio na Palestina.

Porém isso não o livrou da perseguição dos hereges arianos, que infestavam a cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles. Como não mudava de posição e enfrentava os desafetos com resignação e humildade, acabou preso, tendo sido cortada qualquer forma de comunicação sua com os demais católicos. Na prisão, sofreu ainda vários castigos físicos. Contam os escritos que passou, também, por um terrível suplício psicológico.

Quando o povo cristão tomou conhecimento do fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Contudo o exílio continuou, e ele foi mandado para a Capadócia, na Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi obrigado a permanecer até a morte do então imperador Constantino, a quem sucedeu Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade a todos os bispos presos e permitiu que retomassem as suas dioceses.

Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi o primeiro a participar do Concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, santo Atanásio. Só então passou a evangelizar, dirigindo-se, primeiro, a Antioquia e, depois, à Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o povo católico. Batalhou muito combatendo todos eles.

Mais tarde, foi para a Itália, sendo recepcionado com verdadeira aclamação popular. Em seguida, na companhia de santo Hilário, bispo de Poitiers, iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja católica na Gália, atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de serem alcançados é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no dia 1º de agosto de 371.

Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade santo Eusébio de Vercelli não morreu em testemunho da fé, como havia ocorrido com seu pai. Mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu esse título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Com a reforma do calendário litúrgico de Roma, de 1969, sua festa foi marcada para o dia 2 de agosto. Nesta data, as suas relíquias são veneradas na catedral de Vercelli, onde foram sepultadas e permanecem até os nossos dias.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, se reuniu nesta sexta-feira (2) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar do pacote anticrime.

Proposto pela pasta no início do ano, o pacote que reúne projetos de combate à corrupção, crime organizado e crimes violentos. O tema do encontro foi confirmado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O encontro ocorreu na residência oficial da Câmara dos Deputados, às vésperas da retomada dos trabalhos no Congresso. O encontro durou cerca de 50 minutos. O ministro Sergio Moro não falou com jornalistas após a reunião.

Pacote Anticrime
O pacote anticrime do ministro Sergio Moro, enviado em fevereiro para a Câmara dos Deputados, voltará a pauta neste segundo semestre.

O grupo de trabalho criado para analisar o projeto apresentado pelo ministro Sergio Moro e o da comissão de juristas liderada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, está discutindo o relatório apresentado pelo deputado Capitão Augusto (PSL-SP).

Em julho, o grupo decidiu por 7 votos a 6 retirar a prisão após condenação em segunda instância do pacote anticrime.

Antes do recesso parlamentar, o grupo ainda aprovou uma proposta do texto de Sergio Moro sobre a utilização de bens apreendidos por órgãos de segurança pública e ampliação do confisco criminal.

Ainda não foi marcada a data para a próxima reunião do grupo de trabalho.

G1 PB
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (2) que, na opinião dele, não falou "nada de mais" sobre a morte do opositor ao regime militar Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. Bolsonaro também disse que não viu ofensa em sua fala.

No início da semana, Bolsonaro abordou o tema enquanto criticava a atuação da OAB na investigação sobre o atentado a faca que o presidente sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. Sem ser questionado a respeito, Bolsonaro disse que um dia contaria a Felipe como o pai morreu, e que o presidente da OAB não iria querer saber a verdade.

A declaração gerou diversas reações contrárias. Mais tarde, no mesmo dia, Bolsonaro disse que Fernando foi morto por um grupo de esquerda durante a ditadura militar. No entanto, documentos oficiais apontam que o pai do presidente da OAB foi vítima do Estado brasileiro.

"O que que eu falei de mais para vocês? Me respondam. O que eu tive conhecimento na época. Eu ofendi o pai dele? Não ofendi o pai dele. O que eu tive conhecimento na época, o assunto foi esse”, disse Bolsonaro para jornalistas na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada.

O presidente foi questionado se pretende prestar esclarecimentos ao Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito do assunto. O ministro Luís Roberto Barros deu prazo de 15 dias para o presidente responder, caso queira, a uma interpelação feita por Felipe Santa Cruz.

“Eu não tenho essa obrigação [de responder o pedido], agora, é só transcrever o que eu falei para vocês [jornalistas] aqui", respondeu o presidente. “Mesmo eu não sendo obrigado, eu presto. Eu não falei nada de mais, eu vou entregar o vídeo e vou fazer a degravação e mandar”, completou.

Bolsonaro disse ainda que lamenta as mortes ocorridas durante a ditadura militar.

“Lamento todas as mortes que tiveram dos dois lados, se não tivesse aquela vontade de implantar o comunismo no Brasil não teria nada disso. Se tivessem aceitado a normalidade do que acontecia, nada teria", afirmou o presidente.

Demarcação de terras indígenas
Bolsonaro afirmou também que considerou “acertada” a decisão do STF que manteve suspensa a validade do trecho de uma medida provisória, assinada pelo presidente, que transferiu para o Ministério da Agricultura a demarcação de terras indígenas.

Em janeiro, uma primeira MP transferia para a pasta da Agricultura a responsabilidade da demarcação de terras indígenas. A proposta foi alterada no Congresso, que levou esta função de volta para a Fundação Nacional do Índio (Funai), vinculada ao Ministério da Justiça.

Bolsonaro editou em junho uma nova medida, transferindo novamente para o Ministério da Agricultura a responsabilidade da demarcação de terras indígenas.

Os ministros do STF analisaram na quinta-feira (1º) o mérito do caso, e decidiram manter suspenso o trecho sobre a demarcação. Na sessão, o relator do caso, Luís Roberto Barroso, observou que a Constituição impede a reedição, na mesma sessão legislativa, de MP que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido a sua eficácia por decurso de prazo. Bolsonaro concordou.

“Teve uma falha nossa, eu já adverti a minha assessoria, teve uma falha nossa. A gente não poderia no mesmo ano fazer uma MP de um assunto. Houve falha nossa, é falha é minha né, é minha porque eu assinei”, disse o presidente.

Ancine
O presidente disse ainda que avalia recuar da intenção de extinguir a Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Em 19 de julho, Bolsonaro declarou que fecharia a Ancine caso não pudesse impor algum filtro nas produções audiovisuais. Na semana seguinte, ele afirmou em transmissão nas redes sociais que buscaria a “extinção” da agência.

Na saída do Alvorada, ele disse que tem discutido o tema com o ministro Osmar Terra (Cidadania) e que, se for preciso, voltará atrás em relação ao término das atividades da agência. Bolsonaro afirmou ainda que a direção da agência será transferida do Rio de Janeiro para Brasília.

“Tem um decreto para vir para Brasília, e já começou a pressão para deixar tudo como está. Já apresentou o rascunho para mim, o Osmar Terra, como seria a Ancine, em uma versão parecida com o dinheiro da Lei Rouanet. Está sendo estudado. Se eu puder recuar, eu recuo”, afirmou o presidente.

G1 PB
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O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (1º), mais uma vez, a sua intenção em visitar Campina Grande no mês de outubro deste ano. Em sua live semanal transmitida pelas redes sociais, Bolsonaro destacou que pretende ir até a cidade paraibana para participar da inauguração do Conjunto Residencial Aluízio Campos. “Um conjunto habitacional muito grande”, ressaltou.

Bolsonaro recordou que já esteve em Campina Grande várias vezes e citou o prefeito Romero Rodrigues. Campina Grande foi uma das únicas cidades paraibanas em que o então candidato Jair Bolsonaro recebeu a maioria dos votos durante as eleições em 2018. No entanto, depois de eleito, o presidente não retornou ainda à cidade.

Acompanhado do ministro de Ciência, Tecnologia, Comunicações e Inovações, Marcos Pontes, o presidente destacou Campina Grande em sua fala. O ministro comentou ainda os investimentos que vem sendo feitos pelo Governo Federal na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Neste segundo semestre deverá ser criado o Centro de Tecnologia de Água em Campina Grande tomando por base a estrutura já criada na UFCG.

De acordo com Marcos Pontes, na unidade haverá incubadora de empresas e vários escritórios: para receber projetos, de fundos, patentes, certificação e gestão para empresas startups. Bolsonaro afirmou que também pretende visitar o Laboratório de Referência em Dessalinização (LABDES) quando estiver em Campina Grande.

ClickPB
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O secretário de comunicação institucional do Estado, Luís Tôrres, pediu exoneração do cargo, de acordo com publicação no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (2). O governador João Azevêdo (PSB) nomeou Nonato Bandeira para assumir o cargo. Nonato deixa a função de secretário chefe do governo.

Nas substituições, quem passa a ocupar a cadeira de secretário chefe do governo é José Edvaldo Rosas. Também foi exonerado do cargo o secretário executivo de comunicação, Sebastião Florentino de Lucena. Quem passa a ocupar a função é Fábio de Barros Aráujo.

Luís Tôrres anunciou a sua saída ainda em julho. Ele estava no cargo desde 2013, passou por duas gestões de Ricardo Coutinho (PSB) e foi mantido na função pelo atual gestor. O jornalista explicou que conversou várias vezes com o governador João Azevêdo, manifestando o desejo de procurar novos ares.

G1 PB
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O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta sexta-feira que errou ao reeditar uma medida provisória (MP) transferindo a demarcação de terras indígenas da Fundação Nacional do Índio ( Funai ) para o Ministério da Agricultura , quando uma outra MP que estabelecia essa troca já havia sido rejeitada pelo Congresso.

O reconhecimento ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar , nesta quinta-feira, que a medida foi inconstitucional.

— Teve uma falha nossa, já adverti minha assessoria. Teve uma falha nossa. A gente não poderia no mesmo ano fazer uma MP de assunto (que já estava discutido). Houve falha nossa. Falha minha, né. É minha, porque eu assinei.

Questionado então se a decisão do STF havia sido correta, Bolsonaro concordou:

— Eles acertaram. Sem problema nenhum.

Em janeiro, uma medida provisória anterior já previa, entre outros pontos, que a demarcação de terras indígenas ficaria com a Agricultura, e que a Funai seria ligada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Ao analisar a medida, o Congresso devolveu essa função à Funai, e fez com que o órgão também voltasse para o Ministério da Justiça.

Mesmo assim, o presidente editou uma nova MP estabelecendo que a demarcação de terras indígenas seria do Ministério da Agricultura . Mas a Constituição proíbe que seja reeditada no mesmo ano medida provisória que tenha o mesmo conteúdo. Assim, em junho, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, deu uma decisão liminar suspendendo a validade desse trecho.

Nesta quinta-feira, dez dos 11 ministros do STF referendaram a decisão de junho. Além de Barroso e Celso, votaram da mesma forma os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli.

Apenas o ministro Alexandre Moraes não participou do julgamento. Durante a sessão, foi levantada a possibilidade de dar um fim ao processo sem sequer analisá-lo. Isso porque, depois da liminar de Barroso em junho, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, devolveu para a Presidência da República o trecho da MP que transferia a demarcação de terras indígenas da Funai para a Agricultura, sob o argumento de que havia uma repetição do teor de outra MP.

Na sessão de ontem, em que o plenário do STF confirmou decisão que deixou a demarcação de terras indígenas na Funai , o ministro Celso de Mello, o mais antigo integrante da Corte, aproveitou para passar recados ao presidente Bolsonaro . Ele disse que a medida provisória (MP) de Bolsonaro revelou um comportamento que transgride a Constituição. Celso também alertou para a possibilidade de ocorrer um "processo de quase imperceptível erosão" das liberdades da sociedade civil.

O Globo
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O ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal ( STF ), pediu a cópia de todo o inquérito da Operação Spoofing, o que inclui as mensagens apreendidas pela Polícia Federal.

“Diante das notícias veiculadas apontando indícios de investigação ilícita contra Ministros desta Corte, expeça-se ofício ao Juízo da 10ª Vara Federal Criminal de Brasília, solicitando cópia integral do inquérito e de todo material apreendido durante a “Operação Spoofing”, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas”, diz a decisão de Moraes.

A perícia feita pela PF nos aparelhos eletrônicos apreendidos com o hacker Walter Delgatti Neto, o “Vermelho”, detectou que o grupo criminoso fez ataques a 1.162 números telefônicos distintos, valor ainda maior do que o estimado inicialmente, que era de aproximadamente mil alvos.

Moraes é o segundo ministro do STF que pede acesso às investigações. Em resposta a um pedido do PDT, o ministro Luiz Fux determinou "a preservação do material probatório já colhido no bojo da Operação Spoofing e eventuais procedimentos correlatos" .

Diante das notícias veiculadas apontando indícios de investigação ilícita contra Ministros desta CORTE, expeça-se ofício ao Juízo da 10ª Vara Federal Criminal de Brasília, solicitando cópia integral do inquérito e de todo material apreendido durante a “Operação Spoofing”, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

O Globo
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A perícia feita pela Polícia Federal nos aparelhos eletrônicos apreendidos com o hacker Walter Delgatti Neto, o “Vermelho”, detectou que o grupo criminoso fez ataques a 1.162 números telefônicos distintos, valor ainda maior do que o estimado inicialmente pela PF, que era de aproximadamente mil alvos.

As novas provas obtidas na investigação foram consideradas um indício de que Vermelho não agiu sozinho, como ele havia dito no depoimento. Segundo o laudo pericial, foram realizadas 5.812 ligações consideradas suspeitas, através do sistema BRVOZ, usado pelo grupo para simular ligações com mesma origem e destino e, dessa forma, invadir o Telegram das autoridades.

O próprio Delgatti havia confirmado em depoimento ter realizado as invasões ao Telegram do ministro da Justiça Sergio Moro e do procurador Deltan Dallagnol, mas os ataques eram muito mais extensos do que ele havia admitido, aponta a PF. Por isso, a PF considera que existem “incongruências” ainda pendentes de esclarecimento.

A perícia da PF também encontrou no computador de Delgatti diversos documentos indicativos da prática de fraudes bancárias, como informações de cartões de crédito de terceiros e extratos bancários.

Delgatti e os outros três investigados tiveram a prisão preventiva decretada nesta quinta-feira pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal. Os outros são Danilo Marques e o casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suelen Oliveira.

Sobre os demais presos, o juiz Ricardo Leite escreveu que a perícia da PF nos telefones celulares apontou indícios que Suelen “tinha conhecimento e auxiliava as fraudes bancárias praticadas pelo marido, em contradição ao que fora afirmado em seu interrogatório policial”.

Os investigadores também apontam que há elementos que indicam que tanto Gustavo como Danilo tinham conhecimento dos crimes de Walter e participação direta em fraudes bancárias e estelionato.

A defesa de Gustavo e Suelen afirmou que só irá comentar amanhã, após tomar conhecimento dos fatos. As defesas de Delgatti e de Danilo não foram localizadas.

O Globo
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