Mai 03, 2025
Arimatea

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na noite desta sexta-feira (7) que a inflação dos alimentos deverá diminuir em 2025, influenciada principalmente pela super safra prevista para este ano. O ministro acrescentou que a queda do dólar também deverá ajudar na desaceleração inflacionária.

“Eu acredito que uma série de produtos que estão mais caros hoje vão ter os seus preços reduzidos com a entrada da safra, que vai ser muito expressiva esse ano. Vai ser uma supersafra, ao contrário do ano passado”, disse em entrevista ao Flow Podcast, na capital paulista.

“A safra do ano passado não foi tão boa, teve um aumento de preço. Teve seca, teve inundação no Rio Grande do Sul, o que afetou produção de arroz, teve seca no Centro-Oeste, afetou outras culturas, você teve problema com o milho, que ficou caro. A galinha come milho, então o frango ficou caro, o ovo ficou caro”, acrescentou.

Haddad destacou ainda o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) alcançado pelo país em 2024, que atingiu 3,4%, um dos maiores do mundo. O ministro ressaltou que, em 2025, a elevação do PIB deverá ser um pouco menor em razão da inflação.

“A previsão do Ministério da Fazenda é um crescimento de 2,5% para esse ano 2025”, disse.

“Previsão é previsão, você pode errar. Mas eu acredito que nós vamos continuar crescendo com um pouquinho mais de moderação por causa da inflação”, acrescentou.

Segundo o Haddad, o país terá de “moderar” na oferta de produtos para acompanhar a demanda e não gerar inflação.

“A renda das famílias cresceu, elas estão comprando mais e se a oferta não acompanha o crescimento da demanda, você tem um ajuste no preço, que é o que está acontecendo em alguns produtos agora”.

“Essa calibragem, ela é fundamental para você continuar crescendo, mas mantendo a inflação minimamente controlada”, acrescentou.

Agência Brasil
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O papa Francisco passou mais uma noite tranquila e está descansando, de acordo com informações do Vaticano divulgadas no fim da madrugada deste sábado (8), no horário de Brasília. Ele está internado em Roma desde 14 de fevereiro para tratar uma dupla pneumonia.

Na sexta-feira (7), o Vaticano informou que a situação clínica do pontífice, de 88 anos, "permanece estável dentro de um quadro complexo". A Santa Sé divulgou um comunicado falando sobre o tratamento:

"O dia [sexta] transcorreu entre descanso, orações e terapias, incluindo fisioterapia respiratória. (...) Conforme programado, durante o dia, o papa utiliza cânulas nasais para oxigenação de alto fluxo, enquanto à noite há ventilação mecânica não invasiva".

O Vaticano também revelou que Francisco deixou o quarto por pouco tempo para orar e trabalhou um pouco.

"O papa esteve esta manhã por 20 minutos na capela próxima ao seu quarto e realizou algumas atividades de trabalho", descreveu o Vaticano.

O papa Francisco completou três semanas internado para tratar uma pneumonia bilateral nesta sexta-feira (7). Um novo boletim médico será divulgado neste sábado (8).

Na quinta-feira (6), o papa agradeceu aos fiéis pelas orações por sua saúde em uma mensagem de voz divulgada pelo Vaticano. Com a voz frágil e ofegante, o papa, de 88 anos, se dirigiu aos que se reúnem diariamente na Praça São Pedro, em Roma.

Esta foi a primeira vez que o Vaticano divulgou um áudio do pontífice desde a internação, em 14 de fevereiro, para tratar uma pneumonia nos dois pulmões.

"Agradeço do fundo do coração as orações que vocês fazem pela minha saúde na Praça. Eu as acompanho daqui. Que Deus os abençoe e que a Virgem cuide de vocês. Obrigado."

Francisco está realizando fisioterapia respiratória e recebe oxigênio de alto fluxo no hospital Gemelli. Em alguns dias, após crises agudas, ele também respirou com o auxílio de uma máscara, de forma não invasiva, segundo os boletins médicos divulgados pela Santa Sé.

Em um comunicado na quinta, o Vaticano afirma que Francisco segue estável, sem febre e sem novas crises respiratórias.

"As condições clínicas do Santo Padre permaneceram estáveis em relação aos dias anteriores. Também hoje, ele não apresentou episódios de insuficiência respiratória. O Santo Padre continuou, com benefício, a fisioterapia respiratória e motora", diz trecho do boletim médico.

Devido à estabilidade, inclusive, um novo boletim médico só deve ser divulgado no sábado. O prognóstico, contudo, permanece reservado.

A saúde do pontífice havia voltado a se agravar na segunda-feira (3), quando ele sofreu dois episódios de insuficiência respiratória aguda e broncoespasmos.

Desde então, porém, os boletins do Vaticano afirmam que ele não teve mais intercorrências médicas.

g1
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Treze e Botafogo-PB se enfrentam pela partida de ida da semifinal do Campeonato Paraibano Unipê 2025. O Clássico Tradição está marcado para as 16h30 deste sábado, no Estádio Amigão, em Campina Grande. As TVs Cabo Branco e Paraíba transmitem a partida ao vivo e de forma gratuita.

Mandante da partida, o último jogo do Treze pelo estadual aconteceu no dia 22 de fevereiro. Na ocasião, o Galo da Borborema venceu o Nacional de Patos por 4 a 1. Desde então, o Alvinegro teve cerca de 30 dias de preparação para enfrentar o Botafogo-PB. No Campeonato Paraibano, a equipe acumula cinco vitórias, três empates e uma derrota.

O Botafogo-PB, por sua vez, entrou em campo pela Copa do Brasil na última semana, quando eliminou a Portuguesa nos pênaltis, após um empate em 1 a 1 no tempo regulamentar. No Paraibano, o Belo venceu o Sousa por 2 a 1 na última rodada da primeira fase. O Alvinegro da Estrela Vermelha soma seis vitórias, um empate e duas derrotas.

A semifinal acontecerá em meio à uma data comemorativa. É que o Estádio Amigão, em Campina Grande, completa 50 anos da sua inauguração neste sábado. O confronto de abertura aconteceu entre Campinense e Botafogo, mas do Rio de Janeiro, e terminou empatado em 0 a 0.

Transmissão

  • Onde assistir: as TVs Cabo Branco e Paraíba transmitem o jogo com a narração de Cristiano Sacramento, os comentários de Phillipy Costa e as reportagens de Ademar Trigueiro e Iaco Lopes. O ge Paraíba e o Jornal da Paraíba também transmitem o Clássico Tradição.
  • Onde ouvir: a CBN Paraíba traz as emoções na voz de Raelson Galdino, que terá os comentários de Léo Alves. As reportagens serão feitas por Afonso Carlos e Max Oliveira.
  • Onde acompanhar: uma hora antes da bola rolar, o ge entra em campo com o Tempo Real. CLIQUE AQUI para acompanhar.

Prováveis escalações

Treze — técnico: Marcelo Martelotte
Para o Clássico Tradição, o técnico do Treze, Marcelo Martelotte, deve contar com o seu elenco titular base a disposição. Quem deve estar de volta ao Galo são o zagueiro Renan Diniz e o lateral-esquerdo Arthurzinho. A única ausência confirmada é a do meia Alex Sandre.

  • Quem está fora? Alex Sandre (DM).
  • Dúvidas: Arthurzinho, Renan Diniz e Wandson.

Provável escalação do Treze: Igor Rayan; Van, Diego Ivo, Renan Diniz e Arthurzinho (Matheus Maranguape); Juninho, Karl e Dione; Dudu (Wandson), Rafael Ibiapino e Schutz.

Botafogo-PB — técnico: João Burse
No lado do Botafogo-PB, o treinador João Burse deve repetir a escalação que enfrentou a Portuguesa na Copa do Brasil. Entretanto, o comandante alvinegro não poderá contar com o volante Thallyson, que foi expulso na partida contra o Sousa. Além disso, o goleiro Edilson, o defensor Lucas Balardin e o meia Igor Maduro seguem entregues ao DM. As dúvidas do Belo são o atacante Rafinha e o lateral Diego Ferreira.

  • Quem está fora? Edilson (DM), Igor Maduro (DM), Lucas Balardin (DM) e Thallyson (suspenso).
  • Dúvidas: Rafinha e Diego Ferreira.

Provável escalação do Botafogo-PB: Wallace; Erick (Lucas Lopes), Reniê, Wendel Lomar e Evandro (Sidcley); Gama, JP Iseppe e Bruno Leite; Rodrigo Alves, Henrique Dourado e Guilherme Santos.

Arbitragem

  • Árbitro principal: Afro Rocha de Carvalho Filho (CBF/PB)
  • Assistente 1: Rafael Guedes de Lima (CBF/PB)
  • Assistente 2: Gleydson Francisco (CBF/PB)
  • Quarto árbitro: Douglas Magno de Melo Pereira (CBF/PB)

ge
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou neste sábado (8) para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) a defesa prévia apresentada por parte dos denunciados pela suposta tentativa de golpe de Estado.

A PGR terá cinco dias, a partir de segunda-feira (10), para se manifestar sobre os argumentos apresentados pelos advogados.

A decisão de Moraes se refere ao núcleo de denunciados que incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de sua gestão:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin;
  • Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil;
  • Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;
  • Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Essa nova manifestação está prevista no regimento do Supremo.

Em linhas gerais, os advogados dos acusados negaram a participação dos investigados no planejamento e atos preparatórios de um golpe de Estado. As defesas ainda apresentaram questões processuais para pedir a rejeição da denúncia da PGR como:

  • alegação de que STF não é o foro competente para julgar o caso;
  • argumentaram que o relator do caso tomou medidas por iniciativa própria, extrapolando papel de magistrado;
  • afirmaram também que não tiveram acesso a todas as provas;
  • disseram que a PGR não apontou provas que comprovem os crimes imputados.

Após essa fase da nova manifestação da PGR, Moraes pode preparar seu voto sobre cada um dos denunciados e depois levar o caso para julgamento na Primeira Turma do STF, que vai decidir se a acusação será arquivado ou se os denunciados viram réus e passam a responder pelos crimes.

O ministro Alexandre de Moraes também encaminhou à PGR as defesas de integrantes de outro núcleo. Este grupo era responsável pelas ações coercitivas executadas por membros das forças de segurança pública que se alinharam ao plano antidemocrático, de acordo com as investigações.

O general Estevam Theopilo, como Comandante do Comando de Operações Terrestres (COTER) do Exército à época, teria aceitado coordenar o emprego das forças terrestres conforme as diretrizes do grupo.

Outros integrantes do grupo lideraram ações de campo voltadas ao monitoramento e neutralização de autoridades públicas. O núcleo investigado é composto por:

  • Bernardo Romão Correa Netto;
  • Cleverson Ney Magalhães;
  • Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira;
  • Fabrício Moreira De Bastos;
  • Hélio Ferreira Lima;
  • Márcio Nunes De Resende Júnior;
  • Nilton Diniz Rodrigues;
  • Rafael Martins De Oliveira;
  • Rodrigo Bezerra De Azevedo;
  • Ronald Ferreira De Araújo Júnior;
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros;
  • Wladimir Matos Soares;
  • Márcio Nunes De Resende Júnior;
  • Nilton Diniz Rodrigues; e
  • Rodrigo Bezerra De Azevedo

Defesa dos denunciados
As defesas apresentadas ao STF pelos denunciados no caso da tentativa de golpe de Estado seguem estratégias semelhantes e buscam descaracterizar as acusações feitas pela PGR.

Até agora, advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro, de assessores e de ex-integrantes das Forças Armadas argumentam que não houve crime e negam qualquer articulação para desrespeitar o resultado das eleições de 2022.

Os argumentos das defesas foram entregues ao STF na sexta-feira (7). O tribunal ainda vai decidir se aceita a denúncia da PGR. Só então os investigados viram réus.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou providências das entidades de futebol e punição aos responsáveis pelo episódio de racismo sofrido pelo jogador Luighi, do Palmeiras, durante uma partida da Libertadores Sub-20, em Assunção.

"Todo apoio ao nosso jovem Luighi, do Palmeiras, vítima de ato racista no Paraguai. O futebol significa trabalho coletivo, superação e respeito. Racismo significa o fracasso da humanidade. Basta de ódio disfarçado de rivalidade. O mundo não pode mais tolerar esse tipo de violência que fere a dignidade e a esperança da nossa juventude. A FIFA, a Conmebol e a CBF precisam agir e que os culpados sejam exemplarmente responsabilizados", disse o presidente.

Lula já se manifestou em casos anteriores, como a perseguição de torcedores espanhóis ao jogador Vinicius Júnior, do Real Madrid.

O presidente reforçou a posição do governo de combate ao racismo e outras formas de preconceito.

Entenda o caso
O jogador Luighi, da Sociedade Esportiva Palmeiras, foi alvo de xingamentos e gestos racistas de torcedores do Cerro Porteño no momento em que comemorava um gol na partida entre os times pela Taça Conmebol Libertadores sub-20, na capital paraguaia.

O time paulista venceu por 3 a 0 a equipe paraguaia.

Em entrevista à imprensa após o jogo, o atacante se emocionou e questionou "até quando" ações como essa passarão impunes. Ele dirigiu a pergunta aos repórteres que não citaram o episódio durante entrevista após a partida. O jogador cobrou ainda um posicionamento da Conmebol, organizadora da competição.

"A Conmebol vai fazer o que sobre isso? O que fizeram comigo foi um crime”, desabafou o atleta.

"Dói na alma. E é a mesma dor que todos os pretos sentiram ao longo da história, porque as coisas evoluem, mas nunca são 100% resolvidas. O episódio de hoje deixa cicatrizes e precisa ser encarado como é de fato: crime. Até quando? é a pergunta que espero não ser necessária ser feita em algum momento. Por enquanto seguimos lutando", disse Luighi, nas redes sociais.

Exclusão do Cerro Porteño
Ainda na quinta-feira (6), a Conmebol e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se manifestaram contra os atos racistas e afirmaram rejeitar "categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo" e que "medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área".

A CBF disse que "enviou nesta sexta-feira (7) denúncia à Conmebol pedindo a punição dos torcedores e a exclusão do Cerro Porteño, do Paraguai, da Libertadores Sub-20".

Agência Gov
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A polícia de Paris divulgou fotos da bomba intacta da 2ª Guerra Mundial encontrada em trilhos de trem próximos à estação Gare du Nord, a mais movimentada da Europa.

A descoberta da bomba não detonada interrompeu totalmente o tráfego de trens na estação, segundo a companhia ferroviária nacional da França.

A polícia parisiense afirmou que autoridades estão mobilizadas no local para garantir a segurança da área e a neutralização da bomba. O artefato foi encontrado "no meio dos trilhos" durante obras noturnas de manutenção, a cerca de 1,6 quilômetro da estação Gare du Nord, segundo a imprensa local.

Segundo o jornal francês "Le Monde", a bomba pesa 500 kg e contém 200 kg de explosivos.

A interrupção afeta linhas locais de metrô, trens suburbanos e serviços ferroviários nacionais e internacionais, incluindo o Eurostar. Todos os trens do Eurostar de Londres a Paris foram suspensos nesta sexta.

"Devido à descoberta na noite passada de uma bomba não detonada da Segunda Guerra Mundial durante trabalhos realizados perto da Gare du Nord, o tráfego está interrompido de e para a estação", informou a Linha H, uma das redes ferroviárias, em uma publicação na plataforma de mensagens X.

Segundo a linha, a interrupção foi solicitada pela polícia de Paris.

As equipes antibombas estão trabalhando para fazer uma explosão controlada da bomba. A polícia francesa não se manifestou até a última atualização desta reportagem.

A Gare du Nord é a terceira estação de trem mais movimentada do mundo e atende trens com destino ao norte da França, Londres, Bélgica e Holanda, segundo o escritório de turismo de Paris.

O site da Eurostar mostrou que pelo menos quatro trens programados para partir da Gare du Nord na manhã de sexta-feira foram cancelados e aconselhou os passageiros a remarcar suas viagens. A empresa ferroviária internacional não respondeu imediatamente a um pedido de comentário feito pela agência de notícias Reuters.

g1
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O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, anunciou nesta sexta-feira (7) que todo homem adulto do país receberá treinamento militar para uma eventual guerra. O presidente polonês, Andrzej Duda, propôs modificar a Constituição para aumentar os gastos mínimos com Defesa para 4% do PIB.

As medidas são um reflexo da preocupação europeia com a ameaça russa, e dado o contexto atual de aproximação dos EUA com a Rússia. Países mais próximos dos russos, como os do leste europeu e os escandinavos, têm tomado medidas mais enérgicas para se prevenir.

O governo da Suécia, por exemplo, fez em 2024 um vídeo para instruir a população em caso de guerra e também alertou para seus cidadãos se prepararem mentalmente para um eventual conflito. Já a Suíça está investindo em modernizar bunkers nucleares da Guerra Fria.

Em discurso ao Parlamento polonês, Tusk disse que o governo quer implementar até o final do ano um sistema de treinamento militar para todos os homens adultos, mas não deu mais detalhes.

"Vamos tentar ter um modelo pronto até o final deste ano para que todo homem adulto na Polônia seja treinado para uma eventual guerra, para que essa reserva seja verdadeiramente adequada às ameaças potenciais", disse Tusk.

O premiê polonês, que tem sido um dos líderes europeus mais expressivos para destacar a ameaça russa ao continente, também afirmou apoiar a retirada da Polônia de convenções internacionais que proíbem o uso de minas terrestres anti-infantaria e munições de fragmentação.

Tusk também afirmou que gastar 5% do PIB do país com Defesa parece "uma necessidade", mas que os poloneses ainda têm "muito esforço pela frente".

Impulsionada pela invasão da Ucrânia pela Rússia há três anos, a Polônia agora destina à Defesa uma proporção do PIB maior do que qualquer outro membro da Otan, incluindo os EUA. No ano passado, os gastos chegaram a 4,1% do PIB, segundo estimativas da aliança militar, e o país planeja atingir 4,7% este ano.

Assim como a Polônia, outros países europeus também estão se movimentando. Após diversos encontros nas últimas semanas, os líderes da UE concordaram em aumentar seus gastos em Defesa, além de voltar a produzir armamentos.

O presidente Duda declarou na quinta-feira, durante uma coletiva de imprensa em Bruxelas ao lado do secretário-geral da Otan, Mark Rutte, que todos os países da aliança deveriam aumentar imediatamente os gastos com defesa para pelo menos 3% do PIB.

Também na quinta-feira, líderes da União Europeia, reunidos em Bruxelas, apoiaram planos para aumentar os investimentos na área de defesa. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, colocou em dúvida sua disposição de defender os aliados da Otan, dizendo que não o faria caso eles não estivessem investindo o suficiente em sua própria segurança.

g1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (7) que está considerando "fortemente" aplicar sanções bancárias e tarifas sobre a Rússia até que um cessar-fogo e um acordo de paz seja alcançado entre o governo russo e a Ucrânia.

"Com base no fato de que a Rússia está absolutamente 'batendo' na Ucrânia no campo de batalha, agora estou considerando fortemente sanções bancárias, sanções e tarifas em larga escala sobre a Rússia até que um cessar-fogo e acordo final de paz sejam alcançados. À Rússia e à Ucrânia, sentem-se à mesa agora mesmo, antes que seja tarde demais. Obrigado", escreveu Trump na rede social Truth Social.

Durante coletiva na tarde desta sexta-feira, Trump afirmou que é necessário terminar a guerra na Ucrânia logo, porque o conflito pode evoluir para a 3ª Guerra Mundial. "Isso pode realmente acabar virando a 3ª Guerra Mundial se a gente não resolver. (...) Acho que europeus não sabem como terminar a guerra, eu sei", disse o presidente americano.

Na semana passada, após um bate-boca entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, os sinais de uma aproximação entre Washington e Moscou, que já vinham causando preocupação, ficaram ainda mais fortes.

Após os EUA suspenderam a ajuda militar à Ucrânia, líderes europeus se reuniram nesta quinta-feira (6) para debater os próximos passos do bloco e concordaram com um plano de rearmamento.

Nesta sexta, a Rússia atacou a infraestrutura energética da Ucrânia em um bombardeio em larga escala com mísseis e drones. Pelo menos 10 pessoas, incluindo uma criança, ficaram feridas, segundo as autoridades.

O ataque ocorreu poucas horas após o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciar que negociações com os EUA sobre o fim da guerra ocorrerão na próxima semana na Arábia Saudita.

Putin diz que não vai abrir mão de conquistas da guerra
Nesta quinta-feira (6), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que não vai abrir mão dos territórios conquistados na Ucrânia durante encontro com parentes de soldados mortos durante a invasão ao território ucraniano.

O russo disse que busca um acordo de paz que proteja o país e que não recuará nos ganhos obtidos no conflito.

"Devemos escolher para nós uma opção de paz que seja adequada para nós e que garanta a paz para nosso país a longo prazo", afirmou Putin, que foi questionado sobre a devolução de terrenos ocupados durante a guerra pela mãe de um dos mortos.

A Rússia atualmente controla pouco menos de um quinto da Ucrânia - cerca de 113.000 km² -, segundo a agência de notícias Reuters.

Já no encontro com líderes europeus, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu apoio à uma ideia de trégua por ar e mar entre seu país e o governo russo, e afirmou:

"Queremos a paz, mas não ao custo de desistir da Ucrânia".

Na reunião, os países da União Europeia respaldaram o plano lançado pela Comissão Europeia para financiar o rearmamento no bloco.

O presidente da França, Emmanuel Macron, que já havia feito um pronunciamento na TV francesa criticando Putin e colocando o arsenal nuclear do país à disposição, classificou o presidente russo como um "imperialista revisionista" e alertou que Moscou constitui "uma ameaça existencial duradoura para todos os europeus".

Mais cedo, Putin também fez uma crítica indireta ao presidente francês, dizendo que os líderes ocidentais não devem subestimar o povo russo e devem ter em mente o destino de Napoleão Bonaparte, cuja invasão da Rússia em 1812 terminou em desastre.

O Ministério das Relações Exteriores russo acusou Macron de fazer "chantagem nuclear" em um discurso "altamente combativo".

g1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (7) que mandou uma carta ao aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, para tentar negociar um acordo sobre o programa nuclear iraniano.

"Eu disse que espero que vocês negociem, porque isso será muito melhor para o Irã. Acho que eles querem receber essa carta. A outra alternativa é que teremos que tomar alguma medida, porque não podemos permitir mais uma arma nuclear", afirmou Trump em entrevista à Fox Business Network, transmitida nesta sexta-feira.

O programa nuclear do Irã é motivo de preocupação de países do Ocidente, como os EUA e Israel. O país de Khamenei vem enriquecendo urânio ao longo dos últimos anos e aumentando a capacidade do país para produzir armas nucleares.

Em fevereiro, Rafael Grossi, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) —órgão de vigilância nuclear da ONU—, disse que o tempo está se esgotando para garantir um acordo para controlar o programa nuclear iraniano. Não se sabe ao certo o quão perto o Irã estaria de conseguir chegar ao nível de enriquecimento de urânio para produzir uma arma nuclear.

O Irã intensificou seu programa nuclear desde 2019, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, em seu primeiro mandato, abandonou um acordo de 2015 firmado sob o comando do antecessor Barack Obama.

Desde que voltou à Casa Branca, em janeiro, Trump afirma que entre seus objetivos na política externa é impedir que o Irã tenha armas nucleares, e em alguns momentos fez ameaças ao país.

Até a última atualização desta reportagem, a Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário da agência de notícias Reuters sobre o assunto.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, discutiu os esforços internacionais para resolver a situação em torno do programa nuclear iraniano com o embaixador do Irã, Kazem Jalali, informou o Ministério das Relações Exteriores russo nesta sexta-feira.

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A Rússia atacou a infraestrutura energética da Ucrânia em um bombardeio em larga escala com mísseis e drones durante a noite, informaram autoridades ucranianas nesta sexta-feira (7). O ataque ocorreu poucas horas após o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciar que negociações com os EUA sobre o fim da guerra ocorrerão na próxima semana na Arábia Saudita.

Pelo menos 10 pessoas, incluindo uma criança, ficaram feridas, segundo as autoridades. O ministro da Energia ucraniano, Herman Halushchenko, denunciou em suas redes sociais o ataque russo.

“A Rússia está tentando prejudicar os ucranianos comuns ao atacar instalações de energia e produção de gás, sem abandonar seu objetivo de nos deixar sem luz e calor, causando o maior dano possível à população civil”, afirmou Halushchenko.

Segundo a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou 67 mísseis de diferentes pontos —ar, terra e mar— e lançou 194 drones de ataque e de distração. O principal alvo foram as instalações de extração de gás natural da Ucrânia.

As defesas ucranianas derrubaram 34 mísseis e 100 drones, informou a Força Aérea. Além disso, até 10 mísseis não atingiram seus alvos e 86 drones desapareceram dos radares, possivelmente devido a interferência eletrônica.

Após o ataque, Zelensky voltou a pedir um cessar-fogo aéreo e marítimo na guerra, como um primeiro passo para a trégua definitiva. O ataque ocorre em meio a conversas dos EUA com a Rússia e a Ucrânia pelo final do conflito.

A Rússia tem atacado repetidamente a rede elétrica da Ucrânia durante a guerra. Os bombardeios reduziram a capacidade de geração de eletricidade e interromperam o fornecimento crítico de aquecimento e água. Autoridades ucranianas acusam Moscou de “usar o inverno como arma” para minar o moral da população.

O ministério da Defesa russo confirmou o bombardeio e disse que o ataque foi de alta precisão e contra instalações que sustentam a indústria de defesa da Ucrânia. Os russos disseram ainda que todos os alvos foram atingidos e os objetivos do ataque foram alcançados.

A Ucrânia utilizou pela primeira vez caças franceses Mirage-2000, recebidos há um mês, para ajudar a interceptar o ataque desta sexta-feira, segundo a Força Aérea. O país também conta com caças F-16 fornecidos por aliados para interceptar mísseis russos.

Os sistemas de defesa aérea fornecidos pelo Ocidente são fundamentais para a luta da Ucrânia, mas a continuidade da ajuda dos EUA é incerta sob o governo de Donald Trump. O presidente americano tem afirmado que pretende encerrar a guerra e suspendeu a assistência militar a Kiev para pressionar Zelensky a negociar.

Em seu discurso noturno na quinta-feira, Zelensky anunciou que viajará à Arábia Saudita na segunda-feira (10) para se encontrar com o príncipe herdeiro do país, enquanto sua equipe permanecerá para realizar negociações com autoridades dos EUA.

Zelensky também elogiou o plano da União Europeia de fortalecer a defesa do continente e expressou esperança de que parte desse novo investimento possa ser direcionada para reforçar a indústria de defesa da Ucrânia.

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