O papa Francisco reencontrou a equipe que cuidou dele durante sua internação de 5 semanas no Hospital Gemelli, em Roma, nesta quarta-feira (16).
Cerca de 70 profissionais de saúde, entre médicos e enfermeiros, foram ao Vaticano a convite do pontífice, que ainda se recupera do longo período de hospitalização, mas já começou a fazer aparições públicas e reduziu o uso de oxigênio auxiliar.
Ao chegar ao encontro, Francisco foi recebido sob muitos aplausos e, ainda com a voz vacilando em alguns momentos, agradeceu os cuidados que recebeu:
"Obrigado por tudo o que fizeram. Obrigado a todos vocês. Rezo por vocês. Por favor, façam isso por mim".
Muitos presentes se emocionaram com o reencontro. O representante do hospital que falou a Francisco disse que todos estavam felizes com sua recuperação e o convidou a voltar ao local para visitar doentes, quando estiver "em plena forma".
"Como pode ver, esvaziamos o hospital para vir cumprimentá-lo e estamos contentes com esta oportunidade. Estamos especialmente felizes de ver que está melhor, que está se recuperando. Estamos próximos em oração e ficaríamos muito contentes se você voltasse ao Gemelli, mas não como paciente, e sim para visitar nossos doentes, especialmente aqueles que estão em piores condições. Uma palavra sua de conforto seria de grande ajuda para eles e para as famílias", afirmou.
Participação no Domingo de Ramos
No domingo (13), o papa Francisco fez a alegria dos fiéis ao participar da cerimônia de Domingo de Ramos, na Praça de São Pedro.
Ainda com aparência frágil, mas sem o auxílio de oxigênio para respirar, o pontífice de 88 anos, que se recupera de uma longa internação causada por uma dupla pneumonia, mostrou que já conseguiu recuperar um pouco da força da voz ao saudar os fiéis.
"Feliz Domingo de Ramos! Feliz Semana Santa!", bradou Francisco, com a voz fraquejando ainda um pouco ao fim.
A presença do papa não era esperada. Apesar dos avanços em seu estado de saúde, a participação do pontífice nas cerimônias da Páscoa continua incerta. Esta semana, o Vaticano afirmou que a avaliação dependerá "do clima".
A oração do Domingo de Ramos, que teve a homilia escrita por Francisco, foi presidida pelo cardeal Leonardo Sandri. No texto, ele agradeceu as orações por sua saúde:
"Irmãos e irmãs, muito obrigado pelas orações. Neste momento de fraqueza física, eles me ajudam a sentir ainda mais a proximidade, a compaixão e a ternura de Deus. Rezo também por vocês e peço que confiem a mim ao Senhor todos aqueles que sofrem, especialmente aqueles afetados pela guerra, pela pobreza ou pelas catástrofes naturais".
g1
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Foi noite de Pedro Raul na Arena Castelão. O atacante marcou os dois gols do Ceará na vitória por 2 a 1 sobre o Vasco na noite desta terça-feira, na abertura da 4ª rodada do Brasileirão. Vegetti descontou no fim para o clube carioca, mas não foi suficiente para reverter o placar.
O Ceará foi superior ao Vasco em boa parte do jogo, principalmente no primeiro tempo. O Vozão iniciou a partida pressionando a saída de bola e incomodando a vida dos defensores da equipe carioca. Foi justamente assim que nasceu o primeiro gol: João Victor cometeu falha grave, recuou errado na direção de Léo Jardim, Mugni acreditou, ficou com a bola na área e cruzou para Pedro Raul marcar.
O Vasco melhorou no decorrer do segundo tempo com algumas mudanças, mas sem exercer uma grande pressão. Em mais um apagão da defesa carioca, Pedro Raul apareceu livre na área para completar passe de Guilherme e dobrar o placar. Em pressão final, o time carioca marcou com Vegetti aos 47 minutos e ainda teve uma chance de empatar com Alex Teixeira, mas o Ceará conseguiu garantir os três pontos.
O NOVO ARTILHEIRO
Com os dois gols marcados nesta noite, Pedro Raul chegou a quatro bolas na rede no Brasileirão e é o novo artilheiro da competição. E o camisa 9 o fez em grande estilo: marcando contra a ex-equipe.
O atacante tem nove gols em 10 partidas desde que chegou ao Vozão.
Vegetti, que fez o gol do Vasco, também chegou a quatro bolas na rede e divide a artilharia do Brasileirão com o 9 da equipe cearense.
TABELA
O Ceará se recuperou no Brasileirão após derrota para o Juventude e agora tem sete pontos. O time comandado por Léo Condé dorme na 3ª posição. O Vasco, com seis pontos, está em 6º.
O time carioca volta aos gramados no sábado para enfrentar o Flamengo no Maracanã, enquanto os cearenses medirão forças com o Bahia na segunda-feira.
E AGORA?
Payet, que vive as últimas semanas de contrato com o Vasco, foi titular na ausência de Coutinho, poupado por opção da comissão técnica, mas se machucou no decorrer da partida. O francês saiu com dores no joelho direito após um lance no começo do 2º tempo. Ele até tentou continuar em campo, mas teve que ser substituído após cobrar um escanteio.
Ainda não há definição se o Vasco tentará renovar o vínculo do camisa 10 até o fim da temporada.
ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (16) da cerimônia do Dia do Exército, em Brasília (DF). O evento, que celebra os 377 anos da instituição, também deve reunir o ministro da Defesa, José Múcio, e o comandante do Exército, general Miguel Ribeiro Paiva. A solenidade será no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano.
Autoridades e instituições civis e militares serão homenageadas na cerimônia com a Ordem do Mérito Militar, criada em 1934 para premiar cidadãos que prestaram serviços notórios à Força, e as medalhas Exército Brasileiro e Tributo à Força Expedicionária Brasileira.
Lula também prestigiou o evento em 2023 e 2024. A edição deste ano será transmitida pelo Exército, e é esperado um desfile da tropa militar na Avenida do Exército. O Dia do Exército surgiu em 1648, na Batalha dos Guararapes, que expulsou os holandeses do Nordeste brasileiro.
Esse é o segundo evento com militares que Lula participa neste ano. Em março, ele compareceu à posse da ministra Maria Elizabeth Rocha como presidente do STM (Superior Tribunal Militar). Foi a primeira vez em 217 anos de história que a corte elegeu uma mulher para o comando.
Na cerimônia do Dia do Soldado de 2023, pouco meses depois de tomar posse, Lula afirmou que foi ao evento para mostrar que não tem mais “rancor” com os militares.
“Todo mundo sabe o quanto eu andava magoado com os militares desse país por conta de tudo que aconteceu. Fiquei a noite inteira pensando: ‘Vou ou não vou?‘. Tomei a decisão de ir e acho que foi Deus que me ajudou a decidir porque eu fui para mostrar que eu não guardo rancor. Esse Exército não é mais de Bolsonaro, é o Exército de [Duque de] Caxias, é o Exército Brasileiro que tem função constitucional”, declarou, à época.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira, 15 de abril, o decreto que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e estabelece os parâmetros técnicos e ambientais de eficiência energética, reciclabilidade e segurança que fabricantes e importadores de veículos devem seguir para a comercialização no Brasil a partir de junho de 2025. O ato ocorreu durante cerimônia de lançamento industrial da empresa automotiva japonesa Nissan em Resende (RJ).
O que aconteceu no Brasil é exatamente isso: o dinheiro começou a circular, as pessoas começaram a se informar melhor, começaram a ganhar um pouco mais e o salário mínimo passou a crescer um pouco mais do que a inflação
Luiz Inácio Lula da Silva,
Presidente da República
O texto também incentiva a adesão a programas de rotulagem veicular que informem o consumidor, de forma transparente, sobre o desempenho ambiental e energético dos modelos disponíveis no mercado. Com o impulso do Programa Mover e da Nova Indústria Brasil (NIB), lançados em 2024, o setor automotivo anunciou R$ 130 bilhões em investimentos nos próximos anos, o que envolve ampliação de fábrica e lançamentos de novas tecnologias sustentáveis.
“Até 2012, 3,6 milhões de carros eram vendidos. Quando eu voltei para a presidência em 2023, vocês sabem quantos carros eram vendidos nesse país? 1,6 milhão de carros, menos da metade do que vendia entre 2010 e 2012. Quantas concessionárias fecharam nesse país? Porque não tinha carro para vender e quando tinha o povo não tinha dinheiro para comprar”, disse Lula, no evento que marcou o início da produção do Novo Nissan Kicks no Brasil. Essa iniciativa amplia a geração de empregos e é parte do plano de investimentos de R$ 2,8 bilhões da marca no país, anunciado pela empresa em novembro de 2023 durante reunião com o presidente.
Lula ressaltou que os avanços registrados no Brasil “não acontecem de forma gratuita” e não são por “sorte”, mas, sim, frutos das medidas adotadas pelo Governo Federal para garantir estabilidade, previsibilidade e impulsionar o crescimento econômico. “O que aconteceu no Brasil é exatamente isso: o dinheiro começou a circular, as pessoas começaram a se informar melhor, começaram a ganhar um pouco mais e o salário mínimo passou a crescer um pouco mais do que a inflação”, declarou.
EXPANSÃO — O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, enfatizou o grande esforço do presidente Lula em fazer o setor crescer no Brasil. “A indústria está na ponta da inovação e da tecnologia, agrega valor, paga salários mais altos, promove o desenvolvimento do país”, afirmou Alckmin.
INCENTIVO — Durante a cerimônia, o presidente da Nissan América Latina, Guy Rodríguez, abordou a importância de haver previsibilidade no país para que as empresas possam planejar seus investimentos, o que o Governo Federal torna possível por meio de políticas públicas voltadas ao estímulo da indústria. “Estamos falando sobre como podemos trabalhar para melhorar, para baixar os custos logísticos e como fazer investimentos para trazer tecnologia. Por isso o programa Mover é tão importante. Hoje, o vice-presidente falou de alguns projetos que ele está assinando para promover ainda mais integração de novas tecnologias no Brasil. E isso nos permite investir com confiança, com previsibilidade e oferecer o melhor que a Nissan tem no mundo para o cliente aqui no Brasil”, disse.
Só em 2025, o Mover prevê R$ 3,8 bilhões de incentivos. O programa estimula investimentos em novas rotas tecnológicas e aumenta as exigências de descarbonização da frota automotiva brasileira, incluindo carros de passeio, ônibus e caminhões.
CRÉDITO DO TRABALHADOR — O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, aproveitou a oportunidade e falou aos funcionários da Nissan sobre o Crédito do Trabalhador, empréstimo consignado lançado pelo governo para trabalhadores com carteira assinada. “Até ontem à tarde, mais de 1,1 milhão de trabalhadores tinham fechado contrato nessa operação e um valor de quase R$ 6,7 bilhões já tinha sido ofertado. O depoimento que recebemos é ‘conseguimos baixar os juros e podemos melhorar a nossa vida’”, compartilhou Marinho.
COMPLEXO — Além do lançamento do novo veículo, nesta terça-feira (15), o Complexo Industrial da Nissan em Resende (RJ) completou 11 anos de atividades. Para modernizar o empreendimento, foram instalados 98 novos robôs e criados 297 postos de trabalho na linha de produção. Além disso, a fábrica ganhou 29 novos veículos guiados automatizados (AGVs, na sigla em inglês), totalizando 202 unidades desses pequenos robôs autoguiados que conduzem carrinhos de peças e plataformas, fazendo com que a operação seja mais flexível, segura e silenciosa. O complexo é formado por uma fábrica de veículos e uma de motores e conta com um ciclo completo de produção. A unidade tem cerca de 2.200 funcionários da própria Nissan. O número ultrapassa 3 mil pessoas quando inclui funcionários de fornecedores que atendem a produção ou prestam serviços internos.
RESULTADOS — Em 2023, a Nissan comercializou no Brasil 72.548 veículos, crescimento de 35% em relação ao ano anterior, enquanto a média do mercado foi de 11%. No ano passado, a empresa teve crescimento de 21%, com 87.441 unidades vendidas, acima dos 14% da média do setor como um todo.
Agência Gov
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (15) que o Brasil não pode ser um país "eternamente pobre", que vive do pagamento de Bolsa Família.
Lula deu a declaração durante visita à fábrica da montadora Nissan em Resende, no Rio de Janeiro.
No discurso, o presidente voltou a defender investimentos em educação, em especial para que pessoas de baixa renda consigam estudar, o que viabiliza melhores salários e permite sobreviver sem depender de programas sociais.
“Eu voltei à Presidência da República para provar que esse país não pode ser um país eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família", declarou.
O presidente também criticou quem considera "muito alto" pagar a um funcionário um salário mínimo.
Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.518, após um reajuste de 7,5% concedido neste ano. Para 2026, o governo propõe elevar o valor para R$ 1.630.
"Tem quem na hora que vai pagar um salário mínimo acha que o salário mínimo é muito alto. Mil reais não é alto, nem mil e quinhentos", disse Lula.
O presidente repetiu a defesa do trabalho do governo na economia, com dois anos de crescimento, geração de empregos e desemprego baixo.
"O que está acontecendo no Brasil não é sorte [sobre economia]. Quisera Deus que esse país só tivesse presidente que tem sorte", afirmou.
Apesar de indicadores positivos, Lula sofre com a inflação, em especial de alimentos, fator que tem impactado na avaliação negativa do governo.
g1
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que o salário mínimo em 2026 seja de R$ 1.630, aumento de R$ 112 em relação ao valor de 2025. O Executivo prevê que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem será de 2,5%, enquanto para 2025 a previsão é de alta de 2,31%, índice mais positivo do que a expectativa do Banco Central (leia mais abaixo).
O projeto da LDO será enviado ao Congresso Nacional nesta terça-feira (15), data limite para apresentação da proposta. No texto, o governo federal destaca a meta fiscal de superávit de 0,25% para o 2026, como afirmou na semana passada o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Não tem previsão de mudança daquilo que estava projetado na LDO do ano passado, a não ser o fato de que tem um ano a mais agora de projeção”, destacou a jornalistas.
O cálculo de superávit de 0,25% do PIB, segundo o governo, corresponde a cerca de R$ 34,3 bilhões. O limite total previsto das despesas da União é de R$ 2,43 trilhões.
As regras fiscais dão margem para que a meta fique até 0,25 ponto percentual acima ou abaixo de 0,25% — ou seja, o resultado pode variar de 0% a 0,5%.
Lula tem tido como uma das principais bandeiras a política de valorização real do piso salarial do país. O valor do salário mínimo proposto pelo governo está próximo do que apurou o R7 antes da divulgação do projeto da LDO. À reportagem, foi informado que o cálculo subiria o piso para R$ 1.627.
No fim de março, o Banco Central revisou a projeção de crescimento do PIB do Brasil neste ano e reduziu a expectativa, de 2,1% para 1,9%. Em 2024, o aumento foi de 3,4%, maior resultado desde 2021, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O que é a LDO?
A LDO define as metas e prioridades da gestão para o próximo ano. O valor do salário mínimo, no entanto, pode sofrer alterações ao longo da tramitação do projeto, já que o reajuste deve ter crescimento real, ou seja, acima da inflação e proporcional ao crescimento do PIB em 2025.
A lei determina quais normas deverão ser seguidas na construção do Orçamento do próximo ano, a ser votado no segundo semestre, e guia a distribuição dos recursos para cada área. O projeto precisa ser analisado pelos deputados e senadores até 17 de julho, quando começa o recesso parlamentar.
R7
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A Polícia Civil deflagrou uma operação para desarticular uma organização criminosa envolvida com lavagem de dinheiro e tráfico de drogas interestadual, com atuação em Campina Grande, na Paraíba. A ação mirou cinco suspeitos, incluindo dois presidiários, resultou na apreensão de veículos de luxo e no bloqueio de dezenas de contas bancárias que movimentaram milhões de reais para o grupo.
A Operação Fachada foi realizada nesta segunda-feira (14), mas os detalhes da ação foram divulgados nesta terça-feira (15). De acordo com a polícia, a organização criminosa lavava o dinheiro do tráfico por meio de um salão de beleza e uma loja de material de construção.
As investigações começaram no final de 2024, mas foi no início deste ano que a apreensão de 300 kg de maconha e a prisão de um dos integrantes do grupo ajudaram os investigadores a identificar os envolvidos no esquema e as empresas de fachada. Segundo a Polícia Civil, o grupo também mantinha conexões com traficantes da região Sul do país.
A ação resultou na apreensão de mais de oito veículos, incluindo carros e motocicletas de alto luxo. A polícia informou ainda que dezenas de contas bancárias pertencentes aos criminosos e aos indivíduos utilizados como laranjas foram bloqueadas.
Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em diversos pontos da cidade. Dois homens que foram alvos da operação já estavam presos no Presídio do Serrotão, em Campina Grande, de onde davam ordens à organização criminosa.
Além dos detentos, também foram presas pessoas próximas aos suspeitos e uma funcionária contratada da Prefeitura Municipal de Campina Grande. Segundo o delegado Elton Vinagre, a atuação da funcionária no esquema criminoso não tem relação com a gestão municipal. Ela é irmã do principal líder do grupo, que está preso no Serrotão, e atuava como laranja da organização criminosa.
A Prefeitura de Campina Grande, por meio de nota, afirmou que adotará todas as providências cabíveis, a partir da identificação da suposta servidora, com a instauração de um processo administrativo disciplinar e o imediato afastamento da funcionária dos quadros do Município.
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Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que um motorista dirigindo um carro em alta velocidade atropela três pessoas no município de Alagoa Nova, no Cariri da Paraíba.
O caso aconteceu na noite de domingo (13) e todas as vítimas foram levadas para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
Pelas imagens, é possível ver que se trata de um carro branco. O condutor tenta, aparentemente, fazer um retorno na rua em que está, mas acaba batendo numa moto que vinha em sentido contrário.
De acordo com testemunhas, um homem que estava na moto foi atingido e arremessado para longe, caindo próximo ao meio fio. Outras duas mulheres que caminhavam nas proximidades da calçada também foram atingidas.
As três vítimas foram internadas. As duas mulheres já receberam alta, mas o homem segue internado. A situação dele é considerada estável.
g1 PB
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Armas e drogas foram apreendidas nessa segunda-feira (14), em João Pessoa, pela Polícia Civil da Paraíba. O detalhe é que, segundo as investigações, o material tinha sido enviado do Rio de Janeiro para a capital paraibana por meio de uma transportadora de carga.
A ação criminosa entrou no radar dos policiais paraibanos na semana passada, quando uma apreensão do tipo foi realizada no Rio Grande do Norte.
A partir daí, policiais do estado vizinho informaram que remessas do tipo também seriam enviadas para a Paraíba, o que provocou o início das investigações em território paraibano.
Até que, nessa segunda-feira (14), uma operação policial foi desencadeada. Ao menos nove pistolas e 20 kg de drogas como maconha e tabletes de crack foram apreendidas. Dois homens também foram presos em flagrante.
As apreensões e prisões aconteceram num apartamento localizado no bairro de Muçumagro, em João Pessoa. E os remetentes seriam criminosos da capital fluminense.
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A Casa Branca afirmou nesta terça-feira (15) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer que a Universidade de Harvard se desculpe por episódios de "antissemitismo" na instituição. O governo fez referência a protestos pró-Palestina e contra a guerra na Faixa de Gaza que ocorreram em várias universidades americanas ao longo de 2024.
A declaração foi feita um dia após o governo Trump determinar o bloqueio de mais de US$ 2,2 bilhões em recursos de Harvard. Na segunda-feira (14), a universidade afirmou que não iria atender a uma série de exigências do governo, como encerrar programas de inclusão e equidade.
Mais cedo, nesta terça-feira, Trump afirmou que avalia a possibilidade de cancelar a isenção fiscal concedida a Harvard e passar a taxá-la como uma "entidade política" por promover "doença inspirada em política, ideologia e terrorismo".
Ao ser questionada sobre o assunto, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Trump quer que a universidade peça desculpas.
"O presidente foi claro: eles devem seguir a lei federal", disse Leavitt. "Ele também quer ver um pedido de desculpas de Harvard, que deve se retratar pelo antissemitismo flagrante que ocorreu no campus contra estudantes judeus americanos."
Leavitt disse ainda que Harvard possui um fundo de mais de US$ 50 bilhões. Sendo assim, o governo está avaliando o motivo de enviar recursos públicos para a instituição, considerando que a universidade tem "bilhões no banco".
"Muitos americanos estão se perguntando por que seus impostos estão indo para essas universidades, quando elas não apenas estão doutrinando os estudantes do país, mas também permitindo que comportamentos ilegais e flagrantes ocorram", continuou.
Batalha
Em uma carta enviada a Harvard na sexta-feira (11), o governo pediu reformas amplas na administração da universidade, a adoção de políticas de admissão e contratação “baseadas em mérito”, além da realização de uma auditoria com estudantes, professores e dirigentes.
As exigências também incluem a proibição do uso de máscaras — uma medida vista como direcionada a manifestantes pró-Palestina. O governo alega que manifestações contra a guerra na Faixa de Gaza em 2024 foram movidas por antissemitismo.
As regras impostas a Harvard fazem parte de um esforço mais amplo para usar dinheiro público como forma de pressionar grandes instituições acadêmicas a seguir a agenda política de Trump e influenciar as políticas nos campi.
O presidente de Harvard, Alan Garber, afirmou em uma carta que as exigências violam os direitos garantidos pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA e "excedem os limites legais da autoridade do governo sob o Título VI", que proíbe discriminação contra estudantes com base em raça, cor ou origem nacional.
“Nenhum governo — independentemente do partido que estiver no poder — deve ditar o que universidades privadas podem ensinar, quem podem admitir ou contratar, e quais áreas de estudo e pesquisa podem seguir”, escreveu Garber.
“Esses objetivos não serão alcançados por meio de imposições de poder, desvinculadas da lei, para controlar o ensino e a aprendizagem em Harvard e ditar como operamos”, afirmou. “A tarefa de enfrentar nossas falhas, cumprir nossos compromissos e incorporar nossos valores cabe a nós, enquanto comunidade.”
Na sequência, o Departamento de Educação dos Estados Unidos anunciou o congelamento dos recursos, afirmando que a declaração de Harvard mostra que a "mentalidade" da instituição desrespeita leis de direitos civis.
Campanha de pressão
Harvard é uma das várias universidades da Ivy League alvo de uma campanha de pressão, que já levou à suspensão de financiamentos federais para as universidades da Pensilvânia, Brown e Princeton, como forma de forçar a adesão à agenda do governo.
A carta de exigências enviada a Harvard é semelhante à que motivou mudanças na Universidade Columbia sob ameaça de cortes bilionários.
As medidas do governo Trump levaram um grupo de ex-alunos a escrever para os dirigentes da universidade, pedindo que “contestem legalmente e se recusem a cumprir exigências ilegais que ameaçam a liberdade acadêmica e a autonomia universitária”.
“Hoje, Harvard defendeu a integridade, os valores e as liberdades que sustentam o ensino superior”, disse Anurima Bhargava, uma das ex-alunas por trás da carta.
“Harvard lembrou ao mundo que o aprendizado, a inovação e o crescimento transformador não se curvam à intimidação e a caprichos autoritários.”
A decisão do governo também provocou um protesto no fim de semana, com a participação de membros da comunidade de Harvard e moradores de Cambridge, além de um processo judicial movido na sexta-feira pela Associação Americana de Professores Universitários contestando os cortes.
Na ação, os autores argumentam que a administração Trump não seguiu os procedimentos exigidos em lei antes de iniciar os cortes de financiamento, incluindo o envio de notificações tanto à universidade quanto ao Congresso.
“Essas exigências amplas e, ao mesmo tempo, indefinidas, não são medidas corretivas direcionadas às causas de qualquer descumprimento da lei federal. Em vez disso, visam claramente impor à Universidade Harvard visões políticas e preferências ideológicas do governo Trump, comprometendo a universidade a punir discursos que o governo desaprova”, escreveram os autores da ação.
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