O atendimento nos bancos de todo o país será retomado na Quarta-Feira de Cinzas (5), a partir das 12 horas (horário de Brasília), com encerramento previsto no horário normal de fechamento das agências.
Nas localidades onde as agências fecham tradicionalmente antes das 15 horas, o início do expediente bancário será antecipado, garantindo o mínimo de três horas de atendimento presencial ao público.
Como não houve atendimento presencial nas agências bancárias na segunda-feira (3) e na terça-feira (4), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) explicou que os boletos de cobrança e contas de consumo (água, energia, telefone, entre outros) – que venceram durante o feriado bancário– poderão ser pagos sem a incidência de juros e multa nesta quarta-feira. No período de carnaval não houve compensação bancária, incluindo a Transferência Eletrônica Disponível, a TED bancária.
No entanto, no caso dos tributos e impostos que não tiveram as datas de vencimento ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais, os clientes devem ter feito o pagamento antecipadamente, para evitar a cobrança extra.
Durante o carnaval, os canais digitais dos bancos, como sites e aplicativo, acessíveis em celulares e computadores, e as áreas de autoatendimento nas agências estiveram disponíveis. O PIX, que funciona 24 horas todos os dias e feriados, também pôde ser feito normalmente.
Agência Brasil
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O papa Francisco "descansou bem durante a noite", mas perderá o início da Quaresma católica nesta Quarta-feira de Cinzas (5) devido à pneumonia dupla que o mantém hospitalizado em Roma, na Itália, desde 14 de fevereiro.
O Vaticano informou na manhã desta quarta-feira que o pontífice argentino de 88 anos "descansou bem durante a noite" e acordou pouco depois das 8h (4h no horário de Brasília).
No boletim médico divulgado na terça-feira à noite, a Santa Sé destacou que o estado de Francisco era "estável" e que "não teve episódios de insuficiência respiratória, nem broncoespasmo", como aconteceu na segunda-feira, quando apresentou uma piora no quadro de saúde.
O prognóstico do pontífice, no entanto, continua "reservado" e os médicos decidiram que ele deveria usar uma máscara de oxigênio durante a noite.
No 20º dia de internação no hospital Gemelli de Roma, o líder da Igreja Católica não participará nas celebrações da Quarta-feira de Cinzas que dão início à Quaresma, o período de 40 dias que precede a Páscoa.
O papa costuma presidir a missa deste dia, na qual os fiéis recebem uma cruz de cinzas na fronte. As cinzas tradicionalmente procedem da queima das palmas do Domingo de Ramos das celebrações da Páscoa do ano anterior.
O pontífice argentino já havia perdido as celebrações da Quarta-feira de Cinzas em 2022 devido a uma dor aguda no joelho.
Desta vez, Francisco também não poderá participar nos tradicionais "exercícios espirituais", um retiro que acontece todos os anos no início da Quaresma com a Cúria, os funcionários e a administração da Santa Sé.
Papa internado desde 14 de fevereiro
Papa Francisco está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, depois que um surto de bronquite piorou e se transformou em pneumonia em ambos os pulmões.
Esta é a ausência mais longa de Francisco desde o início do seu papado, em março de 2013. Os médicos do Vaticano não disseram quanto tempo pode durar seu tratamento.
g1
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Moto Club e Sousa se enfrentam pela quinta rodada da Copa do Nordeste, partida será realizada nesta quarta-feira (05), às 19h, no estádio Castelão, em São Luís. Os dois times precisam da vitória para continuar com chances de classificação para próxima fase da competição regional, duelo será transmitido pelo Premiere para todo o país. O ge acompanha os lances da partida em tempo real a partir das 18h30.
O Moto Club chega para o duelo bastante pressionado para conseguir essa primeira vitória na Copa do Nordeste, o time maranhense perdeu dois jogos e empatou duas partidas pela competição regional. O Papão do Norte é o lanterna do grupo A com dois pontos somados, o aproveitamento do time na competição é de apenas 16%.
Vivendo sua fase mais instável na temporada, o Sousa, que começou o ano em alta, chega um tanto quanto pressionado após a eliminação para o Bragantino nos pênaltis pela Copa do Brasil. Embora reconheça a relevância da Copa do Nordeste, o foco do Dino está voltado para o Campeonato Paraibano, onde enfrentará o Serra Branca no domingo, pelo jogo de ida da semifinal, em Campina Grande.
Transmissão
Prováveis escalações
Moto Club - Técnico: Zé Augusto
O técnico Zé Augusto sabe que não vai contar com o meio-campo Danilinho, atleta deixou o clube maranhense na semana passada, jogador acertou sua transferência para o CSA. Para o lugar dele, Hadrian tem grande chance de começar jogando o duelo de hoje à noite, jogador foi contratado recentemente pelo Papão do Norte, mas ele só disputou duas partidas com o Rubro-Negro até o momento. Em relação aos outros setores, Zé Augusto pode manter o mesmo time, mas isso só será confirmado momentos antes da partida começar.
Provável escalação: Allan Thiago, Wesley, Luís Fernando, Maurício e Gustavo; Pedro Dias (Felipe Dias), Lucas Gomes e Hadrian; Luís Gustavo, Vitinho e Rick Sena (Jean).
Desfalques: ninguém.
Sousa - técnico: Paulo Foiani
Diante do Moto Club, a tendência é que o técnico Paulo Foiani adote um time misto, poupando alguns titulares. A única baixa certa até o momento é Diego Viana, que segue em recuperação de lesão.
Provável escalação: Gabriel Souza; Welisson, Marcelo Duarte, Uesles e Jackson; Hebert Cristian, Patrik Dias e Ciro; Dhonata, Elielton e Diego Ceará.
Desfalques: Diego Viana (departamento médico).
Arbitragem
ge
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O advogado Celso Villardi, que se juntou à banca de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ao blog que apresentará nesta quinta-feira (6) as alegações iniciais contra a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Villardi é um dos maiores processualistas do país e foi chamado para reforçar o time técnico do ex-presidente.
Recentemente, em entrevista ao Estúdio I, ele afirmou que a defesa sustentará a inocência de Bolsonaro e a inexistência de vínculo entre o ex-presidente e a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023.
Ele também confirmou, em mensagem ao blog, que cumprirá o prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. "Sim, [a entrega da defesa] será amanhã. Estou mergulhado no trabalho", afirmou.
g1
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O governo federal publicou na noite desta sexta-feira (28) uma medida provisória para liberar o saque de recursos retidos do Fundo de Garantia sobre o Tempo de Serviço (FGTS) para quem já realizou o saque-aniversário.
A medida valerá por tempo limitado e a expectativa é que beneficie 12,1 milhões de pessoas, que receberão R$ 12 bilhões. Os valores serão creditados automaticamente na conta cadastrada no FGTS, em duas etapas:
Nos nos dias 6, 7 e 10 de março, o saldo será liberado até o limite de R$ 3 mil;
Se o saldo for superior, será paga a partir de 17, 18 e 20 de junho.
O benefício permite ao trabalhador retirar uma parte do FGTS uma vez por ano. O percentual varia de 5% a 40% do saldo no fundo, além de uma parcela adicional.
Atualmente, quem opta pelo saque-aniversário é obrigado a cumprir uma quarentena de dois anos para fazer o saque-rescisão, no caso de uma demissão sem justa causa.
O tema é discutido desde 2024 pelo Palácio do Planalto, equipe econômica e Ministério do Trabalho e Emprego.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendia o fim do saque-aniversário para que o trabalhador pudesse sacar a rescisão novamente. Isso poderia criar um problema para o governo em função da popularidade que o saque-aniversário adquiriu.
A solução, portanto, foi acabar com a quarentena para sacar a rescisão, mantendo o saque-aniversário.
Além da popularidade, há uma preocupação com o governo com o desaquecimento da economia nos próximos meses.
Após participar de um evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi perguntado se a proposta tem o aval da equipe econômica. Ele disse que sim e afirmou que o trabalhador que pediu saque-aniversário foi levado a se confundir com as regras.
"Algumas pessoas ficaram prejudicadas porque foram induzidas a erro. Quando você faz a opção pelo saque-aniversário, você no momento da rescisão, você tem direito a um saque por conta da rescisão", disse.
"Só que se você fizer o consignado, você perde esse direito que só pode ser exercido anos depois. Isso deixou muito, criou muito desconforto entre os trabalhadores que não foram alertados disso", completou o ministro.
Histórico
Em 2017, quando o então presidente Michel Temer (MDB) autorizou o saque das contas inativas do FGTS, foram injetados R$ 44 bilhões na economia, beneficiando 26 milhões de trabalhadores.
Já o atual modelo saque-aniversário foi criado em 2020, na gestão de Jair Bolsonaro (PL).
O que é o saque-aniversário
O saque-aniversário, instituído em 2020, é uma das alternativas de saque do FGTS. A modalidade permite que o trabalhador retire parte do saldo de sua conta no fundo anualmente, no mês do seu aniversário. Veja aqui o calendário de 2025.
A adesão a essa modalidade é opcional e pode ser feita por meio do aplicativo e do site do FGTS. Segundo a Caixa Econômica Federal, o trabalhador que não optar pela adesão ao saque-aniversário permanece na sistemática padrão, que é o saque-rescisão.
? Saque-rescisão: essa modalidade permite que o trabalhador, quando demitido sem justa causa, tenha direito ao saque integral do saldo da conta do FGTS, incluindo a multa rescisória, quando devida. Essa é a modalidade padrão em que o trabalhador ingressa no FGTS.
? Saque-aniversário: essa modalidade é opcional e permite que o trabalhador saque parte do saldo de sua conta do FGTS uma vez por ano, no mês de aniversário. Caso opte por essa modalidade e seja demitido, o trabalhador poderá sacar apenas o valor referente à multa rescisória (a multa de 40% paga pela empresa) e não poderá sacar o valor integral da conta.
O que muda com a nova medida?
A nova medida anunciada permite que os trabalhadores que optam pelo saque-aniversário possam sacar o valor total disponível no fundo de garantia, desde que tenham sido demitidos de janeiro de 2020 para cá.
? Como era?
Pela regra anterior, o trabalhador que optava pelo saque-aniversário só podia sacar o valor referente à multa rescisória de 40% sobre o saldo do fundo. O valor restante ficava retido na conta para ser retirado nos saques-aniversários futuros. O trabalhador pode até solicitar a volta para a modalidade do saque-rescisão, mas a mudança só é efetivada depois de dois anos.
? E como fica?
Com as mudanças anunciadas pelo governo, o trabalhador receberá o valor retido caso tenha sido demitido depois de janeiro de 2020, assim como aconteceria se estivesse inscrito no saque-rescisão.
A medida, porém, tem prazo de validade a ser detalhado na próxima sexta-feira. Depois do prazo, os optantes pelo saque-aniversário que forem demitidos não poderão acessar o saldo, que ficará retido.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez questão de avisar, em primeira mão, aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, de sua escolha por Gleisi Hoffmann como nova ministra das Relações Institucionais.
Os dois desejaram pleno êxito e muito sucesso a ela em notas oficiais, mas reservadamente têm dúvidas sobre como funcionará a articulação política do governo Lula.
Aliados de Alcolumbre e Hugo Motta ficaram surpresos com a escolha da presidente do PT para comandar uma pasta em que a principal virtude deve ser o diálogo, enquanto a hoje deputada federal sempre teve uma carreira política pautada pelo embate político com a oposição e até em relação a aliados.
Um aliado de Alcolumbre disse ao blog que Gleisi Hoffmann terá de mudar muito o seu estilo para garantir a aprovação das principais propostas do governo dentro do Congresso neste ano.
Outro aliado do presidente do Senado alertou que a escolha de Lula pode enfraquecer o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já que a presidente do PT já fez críticas públicas ao chefe da equipe econômica.
Entre os deputados próximos de Hugo Motta, foi destacado o ponto da nota do presidente da Câmara de que ele sempre teve boa relação com Gleisi Hoffmann. O que é fato. Ele foi um das principais responsáveis pelo apoio do PT à candidatura de Hugo Motta, o que pode facilitar seu diálogo com o comando da Casa.
Esses aliados de Hugo Motta destacam, porém, que o presidente da Câmara dos Deputados preferia a escolha do líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL). E teme também um enfraquecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Tanto Alcolumbre como Hugo Motta vinham defendendo um empoderamento de Fernando Haddad como forma de recuperar a credibilidade do governo Lula junto a investidores internacionais.
Agora, seus aliados temem de que esteja acontecendo exatamente o oposto. A entrada de uma opositora de Haddad no Palácio do Planalto, onde o ministro da Casa, Rui Costa, já teve embates com o chefe da Fazenda.
Na equipe ministerial, um ministro avaliou que o presidente, ao convidar Gleisi Hoffmann, decidiu "dobrar a aposta" na linha do enfrentamento e de cobrança de cumprimento de acordo e de apoios de sua base aliada. Ou seja, ela estaria sendo escalada para garantir que os partidos que estejam no governo votem com o Palácio do Planalto.
Um aliado de Hugo Motta lembra, porém, que o ministro das Relações Institucionais hoje não tem mais o poder do passado, depois que a maior parte das emendas parlamentares se tornou de pagamento obrigatório.
Segundo ele, muito possivelmente, Lula ouviu a recusa de alguns políticos para comandar a pasta e decidiu optar pela presidente do PT por saber que ela é do embate e defensora total do seu governo.
g1
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Parlamentares ouvidos pelo g1 nesta sexta-feira (28) avaliam que a proximidade de Gleisi Hofmann com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi um dos pontos que pesou na escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência.
A pasta é responsável pela articulação do governo com o Congresso e tem entre as atribuições coordenar a interlocução do Poder Executivo com as organizações da sociedade civil.
Segundo os parlamentares, a nomeação passou por um arranjo que envolveu a indicação de Lindbergh Farias (PT-RJ) para a liderança do PT, a nomeação de Alexandre Padilha para o Ministério da Saúde e a escolha de Isnaldo Bulhões (MDB-AL) para a liderança do governo na Câmara, esta última ainda não concretizada.
A presidente do PT foi peça fundamental no apoio do PT a Motta na eleição para a Casa, e atuou junto com Lindbergh e Isnaldo na escolha.
Juntos, eles são apontados como “mentores intelectuais” da candidatura de Motta, ao lado do ex-presidente Arthur Lira (PP-AL). Isnaldo chegou colocar seu nome para a disputa da presidência, mas retirou em apoio a Motta.
Esse arranjo, segundo os parlamentares, mostra que a relação com o Legislativo não será tocada apenas por Gleisi.
A deputada é criticada por colegas por ter pouco trânsito entre os “deputados da planície” e, na palavra de um parlamentar, carregar um estigma de ser petista demais”.
Outra ponto no arranjo é manter o controle da Saúde com o PT no momento em que as emendas parlamentares foram liberadas, ao mesmo tempo em que o partido continua à frente da pasta (SRI) que cuida do relacionamento e articulação com os movimentos sociais.
Empoderada
Apesar das críticas à defesa enfática das pautas do partido, deputados acreditam que Gleisi será uma ministra mais forte do que o ex-chefe da pasta.
Padilha era considerado um ministro “fraco” pelos parlamentares, por não ter autoridade e força frente aos ministérios para cumprir as promessas feitas a deputados e senadores.
Os parlamentares avaliam que Gleisi tem uma melhor relação com Lula e chega mais empoderada ao cargo.
g1
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Integrantes da oposição e da base mais afeita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão soltando fogos com a escolha de Gleisi Hoffmann para a articulação política do governo Lula 3. Ela assumirá o posto de Alexandre Padilha, que foi para o Ministério da Saúde, na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência.
“Todos os líderes estão me ligando estarrecidos com a alienação do presidente Lula. Nem se tivesse entregado ao Bolsonaro a definição de um roteiro de autoimplosão do governo seria tão efetivo”, avalia o presidente de um partido da oposição, ao ser questionado sobre a nomeação de Gleisi.
A presidente do PT foi escolhida por Lula para liderar a reintegração do governo com uma base rachada e fortemente contaminada pelas baixas de popularidade indicadas por pesquisas, como a última Quaest. De perfil combativo, a deputada volta ao Planalto depois de alguns anos.
Ela foi ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff e é conhecida por fazer, inclusive, muitas críticas ao próprio governo, em especial à Fazenda, de Fernando Haddad.
Lula tenta resolver dois problemas: a sucessão no PT — ele tem um favorito para a presidência da sigla, o ex-prefeito Edinho Silva — e ainda acertar as pontas com a própria base e o centrão.
Gleisi assumiu papel central na costura do acordo do PT para eleger o atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ainda assim, a base do governo sabe que ela é vista como uma pessoa divisiva, combativa e que "vem para o governo para fazer luta política".
A simples especulação do nome de Gleisi, na quinta-feira (27), agitou o mercado financeiro. A ver a reação com a escolha.
g1
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O Palácio do Planalto informou nesta sexta-feira (28) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) para assumir a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, pasta responsável pela articulação política do governo.
Atual presidente do PT, Gleisi vai substituir Alexandre Padilha, que assumirá o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade. A posse de Gleisi está marcada para 10 de março.
Gleisi chegou a ser cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, porém Lula optou por escalar a aliada na Secretaria de Relações Institucionais.
O presidente foi aconselhado por aliados a escolher um nome de partidos do Centrão para fazer a relação com o Congresso, porém não acatou a sugestão e manteve a pasta com o PT.
Em uma rede social, Lula comentou a escolha de Gleisi para a Secretaria de Relações Institucionais, afirmando que a parlamentar "vem para somar".
"A companheira e deputada federal Gleisi Hoffmann vai integrar o governo federal. Vem para somar na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, na interlocução do Executivo com o Legislativo e demais entes federados. O Alexandre Padilha assumirá o Ministério da Saúde. Bem-vinda e bom trabalho", declarou o petista.
Também em uma rede social, Gleisi disse que recebe o convite com "imensa responsabilidade" e que seguirá "dialogando" com partidos e lideranças.
"É com este sentido que seguirei dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas, como fiz nas posições que ocupei no Senado Federal, na Câmara dos Deputados, na Casa Civil, na Diretoria de Itaipu e, atualmente, na presidência do PT", afirmou.
Alexandre Padilha, que dirigiu a SRI desde o começo do governo, em janeiro de 2023, parabenizou Gleisi em uma rede social disse ter certeza de que ela "terá muito sucesso na articulação política" do governo.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que "sempre teve boa relação" com Gleisi. Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado, desejou "muito sucesso" à nova ministra da articulação política.
Ambos foram comunicados por Lula da escolha da deputada para a Secretaria de Relações Institucionais.
Perfil da nova ministra
Presidente do PT desde 2017, Gleisi Hoffmann dirigiu o partido em um dos momentos mais delicados dos seus 45 anos de história, durante o avanço da Operação Lava Jato, o impeachment de Dilma Rousseff, a vitória de Jair Bolsonaro e os 580 dias de prisão de Lula.
Deputada federal pelo Paraná, Gleisi teve papel importante na campanha de 2022, porém o presidente optou por deixá-la no comando do PT. Nos últimos dois anos, a parlamentar foi ouvida com frequência por Lula antes de decisões importantes.
O presidente costurou a nomeação de Gleisi como ministra junto com a sucessão do PT, que neste ano escolhe um novo comando.
Com Gleisi, Lula coloca no governo um nome com posições mais à esquerda e crítico da agenda do mercado financeiro.
A gestão no PT e a trajetória de Gleisi fazem com que ela seja um dos nomes mais respeitados pelos filiados do partido.
Antes de presidir a legenda, ela foi senadora entre 2011 e 2018. A parlamentar se licenciou do mandato de 2011 a 2014 para exercer o cargo de ministra da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma.
Gleisi iniciou a trajetória política no movimento estudantil no Paraná, formou-se em Direito, atuou como secretária estadual em Mato Grosso do Sul e foi secretária de Gestão Pública em Londrina. Também foi diretora financeira da Itaipu Binacional.
g1
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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria sexta-feira (28) para validar o plano de trabalho apresentado pelo Congresso e pelo governo com objetivo de garantir o pagamento das emendas parlamentares.
O plano, que prevê mais transparência e rastreabilidade nos repasses do dinheiro, recebeu o aval do relator, ministro Flávio Dino. Ele foi seguido pela maior parte dos ministros, que confirmaram a decisão de validar o acordo fechado entre o Legislativo e Executivo.
Votaram a favor os ministros: Flávio Dino, Roberto Barroso, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Edson Fachin.
O julgamento ocorre no plenário virtual e os votos podem ser apresentados no sistema até o dia 5 de março.
Com a homologação pelo plenário, não restam impedimentos para a execução das emendas parlamentares ao Orçamento de 2025, bem como as relativas a exercícios anteriores, de acordo com o ministro Dino.
Uma das principais medidas previstas no plano é a identificação nominal dos parlamentares que solicitaram e apoiaram as emendas.
No voto, o ministro Alexandre de Moraes destacou que “a modelagem de ferramentas de controle indica uma aprendizagem institucional que concilia a realidade política e administrativa do orçamento público com a necessidade imperiosa de cumprimento da Constituição”.
Segundo o ministro, "chama a atenção, de modo positivo, a preocupação do Plano de Trabalho com a estruturação de dados para compartilhamento entre órgãos e para acessibilidade a toda a sociedade civil, associado a soluções tecnológicas adequadas e compromisso público de órgãos e autoridades dos dois Poderes com o cumprimento transparente de rotinas, prazos e cronogramas na execução de emendas parlamentares”.
Porém, não serão liberadas emendas que tiverem:
? impedimentos técnicos identificados, caso a caso, pelo Poder Executivo ou em decisões do Plenário do STF;
? suspensão específica, anteriormente determinada pelo STF, em face de auditorias realizadas pela CGU em ONGs e demais entidades do terceiro setor;
? transferências especiais (emendas PIX) sem plano de trabalho apresentado e aprovado;
? emendas de comissão e de bancada em relação às quais não haja aprovação ou convalidação registrada em atas de reunião das comissões e das bancadas, respectivamente, com a identificação do parlamentar solicitante ou apoiador e de sua destinação; e
? impedimento previsto em ordem judicial específica vinda de outra instância do Poder Judiciário ou dos sistemas de controle interno e externo.
O plano promete garantir maior controle sobre a destinação das emendas, especialmente as de relator, conhecidas como “orçamento secreto”, declaradas inconstitucionais pelo Supremo em 2022.
Para Dino, o plano apresentou "avanços institucionais" e a "demonstração do comprometimento dos Poderes Executivo e Legislativo com o cumprimento, em etapas, conforme cronograma apresentado" das determinações do Supremo.
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