O Bragantino conquistou na noite desta quinta-feira, 20, a segunda vitória seguida no Paulista e a terceira consecutiva em casa. O triunfo desta vez foi sobre o Mirassol, por 3 a 0, no estádio Nabi Abi Chedid, pela penúltima rodada da fase de classificação. O Leão, por outro lado, sofreu a terceira derrota seguida.
OS GOLS
O Bragantino fez o primeiro gol aos 13 minutos do primeiro tempo. Vinicinho foi à linha de fundo e, após limpar a marcação de João Victor, cruzou na área. Jhon Jhon cabeceou a bola para o gol. O Massa Bruta ampliou aos 45 da etapa inicial. Eduardo Sasha carregou pela direita, entrou na área e, próximo à linha de fundo, cruzou rasteiro. Vinicinho apareceu na segunda trave para empurrar a bola para o gol.
Aos 13 minutos, o Bragantino marcou o terceiro. Vinicinho entrou na área e sofreu pênalti de Lucas Ramon. Na cobrança, Isidro Pitta marcou.
CLASSIFICAÇÃO
A vitória deixa o Bragantino na vice-liderança do Grupo B, com 14 pontos. Um ponto a menos que o líder Santos. O Mirassol continua na segunda colocação do Grupo A, com 16 pontos. São dez pontos a menos que o líder Corinthians.
PRÓXIMA RODADA
A última rodada da fase de classificação será disputada neste domingo, 23. O Bragantino visita a Ponte Preta, às 18h30, no estádio Moisés Lucarelli. No mesmo horário, o Mirassol recebe o Palmeiras no Maião.
PRIMEIRO TEMPO
O primeiro tempo foi agitado e repleto de chances de gol em Bragança Paulista. Melhor para os donos da casa, que foram mais eficientes e construíram boa vantagem. A primeira chegada, porém, foi do Mirassol, em cobrança de falta de Reinaldo que Cleiton espalmou. Eduardo Sasha e Jhon Jhon fizeram Alex Muralha trabalhar bem, mas aos 13 minutos, o goleiro aceitou cabeçada franca do camisa 10 do Massa Bruta e viu a equipe da casa inaugurar o marcador.
O Leão teve boas chances para empatar, mas Iury Castilho, à queima-roupa, e Reinaldo, de fora da área, pararam em Cleiton. Já nos acréscimos, Jhon Jhon serviu Sasha, que foi à linha de fundo e cruzou rasteiro na pequena área para Vinicinho, com o gol vazio, só tocar e ampliar para o Bragantino.
SEGUNDO TEMPO
O segundo tempo começou bem movimentado. Aos 13 minutos, o Bragantino marcou o terceiro. Vinicinho entrou na área e sofreu pênalti de Lucas Ramon. Na cobrança, Isidro Pitta marcou. Com a vantagem no placar, o Massa Bruta diminuiu o ritmo e realizou algumas trocas no time. Ainda assim, teve algumas chegadas que poderiam resultar em gol. O Mirassol até tentou esboçar uma reação, mas esbarrou na marcação do Bragantino. Foram pouquíssimas jogadas que realmente levaram perigo.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta sexta-feira (21) a privatização da quarta parte do Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Ao lado do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o presidente vai formalizar a concessão à empresa Cedro Participações, que arrematou o lote no leilão feito em dezembro, por R$ 3,58 bilhões. Com essa privatização, o porto passará a ter quatro terminais — os outros três já são concedidos à iniciativa privada.
De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, o valor da concessão é o maior já visto em leilões do setor. O quarto terminal tem quase 350 mil m² de área, e a expectativa é que o local movimente 20 milhões de toneladas por ano de sólidos minerais. Segundo a PortosRio, empresa pública federal que administra os portos do estado, a ampliação pode consolidar o Porto de Itaguaí como um dos grandes polos exportadores de minério de ferro do país.
Na cerimônia de assinatura, também serão anunciados R$ 5,49 bilhões do Fundo da Marinha Mercante para impulsionar o desenvolvimento da indústria de construção naval brasileira. O valor é o maior desde 2012 e vai incluir 15 novos contratos, com 565 obras de navegação interior, apoio portuário e cabotagem, apoio marítimo e reparação naval.
Depois do evento, Lula vai para a capital carioca, onde participa, no sábado (22), das comemorações de 45 anos do PT.
Investimentos no setor
No mês passado, Costa Filho divulgou o balanço anual do ministério de 2024 e as metas estratégicas da pasta para os próximos dois anos. Com foco no crescimento econômico e na modernização da infraestrutura de transporte, o ministro destacou o papel dos investimentos públicos e privados em portos, aeroportos e hidrovias para impulsionar a economia e otimizar o escoamento da produção nacional.
Segundo o ministro, o setor portuário se consolidou como prioridade para o desenvolvimento econômico do país. “Em dois anos, já investimos R$ 20,8 bilhões, mais que o dobro do governo anterior. Até o fim do governo do presidente Lula, teremos mais de R$ 50 bilhões em investimentos vindos do setor privado”, afirmou.
O setor portuário encerrou o ano passado com crescimento de 7,42% e atingiu movimentação recorde de 437,73 milhões de toneladas. Esse resultado foi impulsionado pelo agronegócio e pelo aumento significativo de produtos como trigo (+40%), açúcar (+27,68%) e fertilizantes (+9,4%). Além disso, avanços em infraestrutura, sustentabilidade e conectividade fortaleceram o setor como um pilar do desenvolvimento econômico nacional.
Costa Filho também ressaltou que, entre 2003 e 2022, foram realizados 43 leilões portuários no Brasil, o que resultou em R$ 6 bilhões de investimentos. Até 2026, sob o governo Lula, a expectativa é fazer mais 50 leilões.
R7
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O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que o presidente está “ótimo” e que os resultados de uma nova bateria de exames, realizada nesta quinta-feira, 20, estão dentro da normalidade. “Ele fez uma checagem completa, com tomografia e ressonância”, disse o médico.
Lula esteve nesta quinta no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo para exames de rotina. Segundo Kalil, o presidente costuma fazer o check-up em novembro, mas teve de adiar o procedimento no ano passado por causa do acidente doméstico que sofreu no mês anterior.
No início de dezembro, Lula passou por uma cirurgia no Sírio-Libanês para drenar uma hemorragia no cérebro, decorrente da batida na cabeça que sofreu ao cair no banheiro do Palácio da Alvorada. “Não há nenhuma sequela do acidente. Está tudo excelente”, afirmou Kalil Filho.
O médico informou que o presidente será liberado ainda nesta noite. Um boletim médico deve ser divulgado logo depois que Lula deixar o hospital.
O petista deu entrada no Sírio-Libanês por volta das 17h20. A demora para a realização dos exames se deu por conta da quantidade de procedimentos, de acordo com Kalil.
O presidente vai passar a noite em casa, na capital paulista. Na sexta-feira, 21, pela manhã, Lula embarca para o Rio de Janeiro, onde faz anúncios sobre o setor portuário e participa da festa de 45 anos do PT.
R7
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido feito pelos advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro para ter 83 dias para apresentar defesa no caso que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado.
Na quarta-feira (19), o ministro Alexandre de Moraes havia dado o prazo de 15 dias para os 34 denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República). A defesa pediu para estender o prazo e para se manifestar depois do delator, o tenente-coronel Mauro Cid.
Segundo Moraes, não assiste razão à defesa de Bolsonaro. “Uma simples consulta ao andamento processual da presente investigação demonstra que os advogados constituídos pelo investigado Jair Messias Bolsonaro sempre tiveram total acesso aos autos, inclusive retirando cópias e com ciência dos despachos proferidos nestes autos, antes do levantamento do sigilo da investigação”, disse.
Além disso, afirmou que, de acordo com a lei, somente prevê a manifestação do réu delatado após o decurso do prazo concedido ao réu que o delatou; ou seja, somente após ser instaurada ação penal.
Com as respostas, o ministro Alexandre de Moraes vai analisar a denúncia. Segundo a defesa de Bolsonaro, o ex-presidente “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”.
Jair Bolsonaro foi denunciado pelos seguintes crimes:
As regras de concurso de pessoas e concurso material também são observadas nas imputações.
A apresentação da denúncia significa que a PGR encontrou indícios suficientes para formalmente acusar uma pessoa de ter cometido um crime. Ainda não há condenação para os envolvidos.
Ao todo, 34 pessoas foram denunciadas acusadas de estimular e realizar atos contra os Três Poderes e contra o Estado democrático de direito. Os fatos foram divididos em cinco peças acusatórias.
“A organização tinha como líderes o então presidente da República e o seu candidato a vice-presidente. Aliados a outras pessoas, dentre civis e militares, eles tentaram impedir, de forma coordenada, que o resultado das eleições presidenciais de 2022 fosse cumprido”, disse a PGR.
O que acontece agora?
Depois, Moraes libera o caso para o plenário julgar de forma colegiada o recebimento da denúncia. A Primeira Turma será responsável por analisar o documento e dar uma decisão. Cabe recurso.
Caso a denúncia seja aceita pelo STF, os denunciados se tornam réus e passam a responder penalmente pelas ações na Corte. Então, os processos seguem para a instrução processual, composta por diversos procedimentos para investigar tudo o que aconteceu e a participação de cada um dos envolvidos no caso. Depoimentos, dados e interrogatórios serão coletados neste momento.
Segundo a PGR, as peças acusatórias baseiam-se em manuscritos, arquivos digitais, planilhas e trocas de mensagens que revelam o esquema de ruptura da ordem democrática. E descrevem, de forma pormenorizada, a trama conspiratória armada e executada contra as instituições democráticas.
A Procuradoria sustenta que a existência desse documento comprova o domínio que Bolsonaro exercia sobre as ações do grupo e a intenção de manter-se no cargo de maneira autoritária, utilizando a força para consolidar o golpe.
O que diz a defesa de Bolsonaro
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que recebeu com “estarrecimento e indignação” a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) por uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Os advogados do ex-presidente chamaram a denúncia de uma “narrativa fantasiosa” baseada em um “delator que questiona a sua própria voluntariedade”, em referência a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
“A inepta denúncia chega ao cúmulo de lhe atribuir participação em planos contraditórios entre si e baseada numa única delação premiada, diversas vezes alteradas, por um delator que questiona a sua própria voluntariedade. Não por acaso ele mudou sua versão por inúmeras vezes para construir uma narrativa fantasiosa”, diz a defesa.
A nota diz que Bolsonaro “jamais” planejou um golpe de Estado. “O Presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”, afirma.
R7
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou nesta quinta-feira (20) como "narrativa" o conteúdo da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado.
Em sua primeira declaração pública após a manifestação da PGR, Bolsonaro também afirmou que está com a "consciência tranquila".
"Não tenho obsessão pelo poder. Tenho paixão pelo nosso Brasil. Ao contrário de alguns poucos aqui, em Brasília, que no momento mandam muito, eu estou com a consciência tranquila. [Eles] nada mais têm contra nós do que narrativas. Todas foram por água abaixo. Investiram pesadamente agora nessa última: golpe", declarou o ex-presidente em um evento para filiados do PL.
As declarações foram feitas dois dias após a PGR ter apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra 34 pessoas por participação em uma trama golpista, em 2022, para manter Bolsonaro no poder.
A PGR apontou Bolsonaro como líder de uma organização criminosa que praticou atos contra a democracia e que tinha um "projeto autoritário de poder".
No documento, a procuradoria pediu que o ex-presidente seja condenado por cinco crimes:
O ex-presidente zombou, no evento partidário, das conclusões da Procuradoria-Geral da República.
Jair Bolsonaro disse que todo o processo se resume a um "golpe da Disney", uma referência à sua viagem aos Estados Unidos depois de deixar o Planalto.
"Eu estava lá [nos Estados Unidos] com o Pato Donald e o Mickey e tentei dar o golpe no dia 8 de janeiro aqui", afirmou.
Caberá ao Supremo avaliar e decidir se acolhe ou rejeita a denúncia. Se for aceita, Bolsonaro se tornará réu e responderá a um processo penal no STF, podendo ser condenado pelos crimes descritos na acusação e preso.
Somadas, as penas máximas previstas para os crimes imputados pela PGR a Bolsonaro podem chegar a quase 40 anos.
A uma plateia cheia de aliados e apoiadores, Jair Bolsonaro ironizou, ainda, sua eventual prisão.
"O tempo todo [falam]: 'Vamos prender o Bolsonaro'. Caguei para prisão!", disse.
Inelegibilidade
Ao longo de todo o discurso, Bolsonaro se apresentou como pré-candidato à Presidência da República em 2026.
Pelas regras da Justiça Eleitoral, o ex-presidente não poderá, porém, disputar o pleito. Bolsonaro está inelegível até 2030, por condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Jair Bolsonaro disse que podem existir pessoas "mais preparadas" do que ele, mas que somente ele tem o "couro mais grosso".
O ex-presidente fez, ainda, apelos aos correligionários para que deem a ele "50% [dos deputados eleitos] para a Câmara e 50% [dos senadores eleitos] para o Senado" em 2026.
"[Eu] mudo o destino do Brasil [com essa bancada]", afirmou.
Anistia a condenados
Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta quinta-feira que sua "prioridade" é a aprovação de um projeto, no Congresso, que perdoa condenações de vândalos condenados pelas depredações às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
O evento no qual Bolsonaro se pronunciou, em Brasília, estava repleto de participantes que afirmaram terem sido presas nos atos.
Nos últimos dias, o ex-presidente fez o apelo pessoalmente a parlamentares aliados na Câmara e no Senado.
As duas Casas têm projetos para perdoar condenações criminais de vândalos que depredaram as sedes dos Três Poderes em 2023. O texto mais avançado está na Câmara dos Deputados e aguarda análise de uma comissão especial, que ainda não foi instalada.
Pelo projeto, todos que participaram de "manifestações" com motivação política e eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas, entre 8 de janeiro de 2023 e o dia de entrada em vigor da lei.
A última versão do relatório da proposta apresentada pelo deputado Rodrigo Valadares (União-SE) não anistia, porém, crimes como depredação a patrimônios públicos e históricos.
g1
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A condição física do Papa Francisco está melhorando "ligeiramente", anunciou o Vaticano em boletim médico na tarde desta quinta-feira (20). O pontífice está há quase uma semana internado em um hospital de Roma e está tratando uma pneumonia bilateral.
"As condições clínicas do Santo Padre melhoraram ligeiramente. Ele está afebril, e os parâmetros hemodinâmicos continuam estáveis. Esta manhã, recebeu a Eucaristia e posteriormente dedicou-se às atividades laborais", detalha o comunicado.
No boletim divulgado no começo da manhã, o gabinete de imprensa da Santa Sé disse que o pontífice estava alerta e se alimentando. Ainda segundo o Vaticano, Francisco passou uma noite tranquila e se levantou da cama para tomar café da manhã.
"A noite foi tranquila, o papa se levantou e tomou café da manhã em uma poltrona", afirmou a Santa Sé em um breve comunicado.
Francisco foi internado no hospital Gemelli, em Roma, devido a uma bronquite na sexta-feira (14). Na terça-feira (18), a Santa Sé anunciou que foi diagnosticado com pneumonia bilateral.
Na quarta-feira, o Vaticano explicou que os exames de sangue "mostram uma leve melhora" em seu quadro de saúde, que está estável, "em particular os indicadores" de inflamação. No mesmo dia, o pontífice recebeu uma visita da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que o chamou de alerta, responsivo e de bom humor.
Francisco está trabalhando e se mantendo informado através da leitura de jornais. O papa consegue se movimentar dentro de seu quarto no hospital, atende algumas ligações telefônicas e continua com alguns afazeres administrativos, segundo a agência Reuters.
Nos últimos anos, o papa tem enfrentado problemas de saúde, incluindo episódios regulares de gripe, dor ciática e uma hérnia abdominal que exigiu cirurgia em 2023. Quando jovem, ele desenvolveu pleurisia, que causa dor no peito e dificuldade de respirar, e teve parte de um pulmão removido.
Conforme o Vaticano, todos os compromissos públicos do papa foram cancelados.
g1
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As críticas da Ucrânia aos Estados Unidos são "inaceitáveis", afirmou, nesta quinta-feira (20), o principal conselheiro de segurança de Donald Trump.
Em uma entrevista à emissora de TV americana Fox News, Mike Waltz aconselhou Kiev a "baixar o tom" e assinar rapidamente o acordo proposto pela Casa Branca sobre minerais raros, que descreveu como "a melhor garantia de segurança que eles poderiam almejar".
"Eles precisam baixar o tom e analisar a situação em profundidade", afirmou.
A proposta de acordo citada por Waltz daria aos Estados Unidos acesso a grandes quantidades de recursos naturais ucranianos como contrapartida pela ajuda americana enviada a Kiev para combater a Rússia. O conselheiro de Trump argumentou que a assinatura do tratado levaria os Estados Unidos a investiriam no país.
Zelensky rejeitou esse acordo no fim de semana, argumentando que ele não oferece garantias de segurança para seu país, três anos após o início do conflito.
Nesta quinta, depois de se encontrar com Keith Kellogg, enviado de Donald Trump para o conflito na Ucrânia, em Kiev, Zelensky disse estar aberto à ideia e afirmou que a reunião entre eles foi produtiva.
"A Ucrânia está pronta para um acordo forte e eficaz de investimento e segurança com o Presidente dos Estados Unidos. Propusemos a maneira mais rápida e construtiva de alcançar resultados. Nossa equipe está pronta para trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana", escreveu ele no X.
Ao se encontrarem, segundo a agência de notícias Reuters, Zelensky e Kellogg apertaram as mãos e deram tapinhas nas costas um do outro. Zelenskiy sorriu e disse: "É bom ver você. Como vai? Obrigado por vir".
Recusa inicial de Zelensky gerou declarações polêmicas
Após o presidente ucraniano dizer, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19) que não pode "vender a Ucrânia" e que o presidente americano vive em uma bolha de "desinformação" russa, Trump o chamou de "ditador" e fez ameaças.
Na entrevista desta quinta, Waltz comentou a reação do republicano:
"Obviamente, há muita frustração".
O conselheiro também negou que a Ucrânia tenha sido excluída das negociações de Trump com a Rússia sobre o fim da guerra e insistiu que há "muito compromisso e diálogo" com Kiev e com os aliados europeus.
Quando perguntado se acreditava que a disputa era "reconciliável", Waltz respondeu:
"Acho que sim. (...) Dizer que vamos mudar a natureza da nossa ajuda no futuro não acho que deva ofender ninguém. Este é um plano de bom senso. Pode ser que eles não gostem, mas vamos impulsioná-lo e todo mundo vai parar de reclamar quando os combates terminarem. Vamos avançar a toda velocidade para pôr fim a essa guerra e então poderemos falar sobre relações geoestratégicas mais amplas".
France Presse
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A União Europeia se pronunciou nesta quinta-feira (20) sobre as duas críticas feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em um post nesta quarta-feira (19).
Trump, que disse estar perto de fechar um acordo de paz com a Rússia para acabar com a guerra, acusou Zelensky de ser um "ditador sem eleições".
Questionado sobre a fala pela imprensa, o porta-voz da Comissão Europeia, Stefan de Keersmaecker, afirmou:
"Zelensky foi eleito de maneira legítima em eleições livres, justas e democráticas. A Ucrânia é uma democracia, a Rússia de Putin não".
O ataque de Trump ao presidente ucraniano ocorreu horas após Zelensky falar sobre a proposta feita pelo governo dos EUA em troca de apoio. Segundo ele, US$ 500 bilhões em riqueza mineral da Ucrânia para reembolsar Washington pela ajuda durante a guerra.
"Eu defendo a Ucrânia, não posso vender nosso país", afirmou em coletiva nesta quarta.
No começo do mês, antes de começar negociações com o presidente russo, Vladimir Putin, para tentar dar fim à guerra, Donald Trump condicionou sua ajuda ao governo ucraniano a uma troca: o direito a terras raras e ricas em minerais no país.
Dias depois, em entrevista, Zelensky disse que estava aberto a negociar uma parceria com os EUA para "deter Putin", mas agora, depois que a Ucrânia foi excluída das conversas sobre um possível acordo de paz, ele voltou atrás.
France Presse
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Cerca de 7,2 mil toneladas de trigo foram adquiridas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de produtores e produtoras do Rio Grande do Sul. A compra foi realizada por meio do mecanismo de Aquisição do Governo Federal (AGF), previsto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), lançado ainda no ano passado como forma de assegurar o preço mínimo aos agricultores gaúchos, quando o preço do cereal se encontrava abaixo do preço mínimo estabelecido pelo Governo Federal. Estão sendo investidos no total R$ 11,78 milhões, sendo R$ 9,97 milhões nas aquisições, incluindo ICMS, e R$ 1,8 milhão em remoção.
A aquisição do grão é realizada no pólo de compra aberto pela Companhia na Cotripal Agropecuária Cooperativa, localizada no município gaúcho de Pejuçara. Logo após adquirido, o cereal é removido pela estatal para a unidade armazenadora da Companhia em Ponta Grossa, no Paraná. Por dia, uma média de 15 caminhões saem do município gaúcho. Técnicos das superintendências da Companhia de Logística Operacional, de Fiscalização, do Rio Grande do Sul e do Paraná acompanham diretamente os trabalhos. A expectativa é que a operação seja finalizada no final deste mês.
A oferta do cereal no mercado internacional tem refletido em uma pressão de baixa nas cotações do produto nas últimas safras. Para o produto colhido na temporada 2023/2024, o governo federal lançou instrumentos de apoio à comercialização por meio de leilões públicos do Pepro e PEP, como forma de auxiliar os produtores. Com estas operações, o governo apoiou o escoamento de cerca de 479,28 mil toneladas do cereal. Já para o ciclo 2024/25, a medida adotada foi a AGF atendendo a produtores do Rio Grande do Sul, local em que as cotações permaneceram abaixo do preço mínimo vigente.
Novas aquisições
Atento aos cenários de mercado, o Governo Federal não descarta fazer novas aquisições de produtos alimentares de forma a reforçar os estoques públicos do país. A Conab segue monitorando os preços dos principais produtos contemplados na PGPM, bem como o panorama de mercado tanto nacional como internacional de forma a assegurar uma remuneração mínima aos produtores, atuando como balizadora da oferta de alimentos, incentivando ou desestimulando a produção e garantindo a regularidade do abastecimento nacional.
Instrumento da PGPM, a AGF tem o objetivo de apoiar produtores rurais, agricultores familiares e suas cooperativas por meio da aquisição de produtos quando o preço de mercado se apresenta inferior ao preço mínimo estabelecido para a safra vigente. A aquisição depende do repasse, pelo Tesouro Nacional, dos recursos necessários à operacionalização das aquisições.
Agência Gov
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, destacou o acordo Mercosul-União Europeia como oportunidade para ampliar as relações Brasil-Portugal, durante o encerramento do Fórum Econômico Brasil-Portugal, nesta quinta-feira (20/2), realizado na sede da Fiesp, com a presença do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro.
Alckmin disse também que Portugal foi decisivo para a conclusão das negociações entre os blocos. “Portugal foi decisivo junto à Europa para que nós pudéssemos, depois de um quarto de século, celebrar este acordo que reúne quase 720 milhões de pessoas no mundo, US$ 22 trilhões de dólares, para a gente poder ter uma sinergia, uma complementariedade econômica ainda maior”.
O ministro previu que Brasil e Portugal vão colher benefícios importantes, com a implantação do acordo, previsto para o segundo semestre deste ano, após a ratificação pelos países dos dois blocos. Alckmin ressaltou que o Brasil aprovou recentemente a Reforma Tributária que desonera investimentos e as exportações e citou estudo do IPEA, mostrando que em 15 anos pode gerar um crescimento do PIB em 12%, dos investimentos em 14% e das exportações em 17%.
O evento, que contou com a participação do presidente da Fiesp, Josué Gomes, autoridades e empresários dos dois países, está inserido no âmbito da XIV Cimeira Bilateral, conferência oficial entre os governos do Brasil e Portugal que visa estreitar os laços entre as duas nações e busca promover a interação entre empresas brasileiras e portuguesas, abordando novas áreas de cooperação econômica e comercial.
Alckmin celebrou ainda a aprovação, nesta quinta-feira, do regime de urgência, na Câmara dos Deputados, para a tramitação do projeto de Lei do Acredita Exportação (PLP 167/2024), que permite a apuração de créditos tributários sobre receitas com exportação pelos optantes do Simples Nacional. “É devolução rápida do crédito a 13% do valor exportado para as pequenas empresas, o que é um grande estímulo para as pequenas empresas também poderem exportar mais e terem maior presença no mercado internacional”, afirmou.
Em seu discurso, o ministro convidou empresários portugueses a investirem no Brasil e os empresários brasileiros a fazerem o mesmo em Portugal, especialmente na área de infraestrutura, citando oportunidades como portos, um novo aeroporto e o trem de alta velocidade, que serão construídos em Portugal. Pelo lado brasileiro, Alckmin ressaltou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos significativos também na área de infraestrutura. Evidenciou ainda a parceria da Embraer e a empresa portuguesa Ogman, na área de aviação, que traz avanço da tecnologia, da ciência, da engenharia, com desenvolvimento, geração de emprego e benefícios para as duas nações.
Agência Gov
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