O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta sexta-feira (28) para Montevidéu, capital do Uruguai, para a posse do presidente eleito, Yamandú Orsi. É a primeira viagem internacional dele desde as cirurgias na cabeça às quais ele foi submetido em dezembro (leia mais abaixo). A equipe médica de Lula autorizou a retomada de deslocamentos mais longos no fim de janeiro. A cerimônia de posse do novo presidente uruguaio está marcada para o sábado (1º), e Lula deve retornar ao Brasil no mesmo dia.
Orsi, da Frente Ampla, foi eleito no fim de novembro de 2024, com 49,8% dos votos, no segundo turno. Ele derrotou Álvaro Delgado, que teve 45,9%, aliado do atual presidente do país, Lacalle Pou. A vitória de Orsi marca o retorno da esquerda ao governo uruguaio — o candidato derrotado e o atual líder da nação são do Partido Nacional, de centro-direita.
O novo presidente do Uruguai é considerado herdeiro político de Pepe Mujica, que comandou país entre 2010 e 2015 e é próximo de Lula. Apesar da idade avançada e da saúde frágil, Mujica apoiou e fez campanha ativamente para Orsi.
Após os resultados que confirmaram a preferência dos uruguaios pela centro-esquerda, o presidente brasileiro parabenizou Orsi e afirmou que a vitória é “de toda a América Latina e do Caribe”. Pelas redes sociais, Lula felicitou o uruguaio e afirmou que o “Brasil e Uruguai seguirão trabalhando juntos no Mercosul e em outros fóruns pelo desenvolvimento justo e sustentável, pela paz e em prol da integração regional”.
Outras viagens internacionais
Lula deve viajar para o Japão no fim de março. Entre os dias 25 e 26, ele vai se reunir com o imperador Naruhito, a imperatriz Masako e o primeiro-ministro Shigeru Ishiba. Em 2025, Brasil e Japão celebram 130 anos de relações diplomáticas, e a comemoração tem sido chamada de “Ano do Intercâmbio e da Amizade Brasil-Japão”.
Lula foi ao país asiático em maio de 2023 para a cúpula estendida do G7. O Brasil tem a maior comunidade japonesa fora do Japão — são cerca de 2 milhões de pessoas. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, aproximadamente 211 mil brasileiros vivem na nação asiática — o quinto maior grupo nacional fora do Brasil.
O presidente avalia outras viagens internacionais e pode ir à Argentina em junho, para a reunião do Mercosul. Em setembro, a expectativa é que ele vá à Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, nos Estados Unidos.
Cirurgias na cabeça
Lula passou por uma cirurgia de emergência em 10 de dezembro do ano passado para conter uma hemorragia intracraniana decorrente de uma queda sofrida em outubro, que causou um corte na região da nuca. Dias depois, o presidente foi submetido a um procedimento complementar, para evitar novos sangramentos, e retirou o dreno que estava na cabeça.
Depois dos procedimentos, o presidente ficou internado por quase uma semana. Depois de sair do hospital, ele contou detalhes do acidente doméstico de outubro.
“Estava cortando as unhas das mãos. Eu já tinha cortado minha unha, já tinha lixado minha unha. Quando fui guardar o estojo, ao invés de levantar e abrir a gaveta, eu tentei afastar meu bumbum do banco. O banco era redondo, meu bumbum não levantou, eu caí e bati com a cabeça na hidromassagem. Foi uma batida muito forte, saiu muito sangue. Eu achei que tinha rachado o cérebro. Fui direto para o [hospital] Sírio Libanês. Eu achei que era uma coisa muito mais grave”, relatou.
Viagens do presidente
Em 2024, Lula reduziu o ritmo de viagens internacionais e passou menos da metade de dias fora do Brasil na comparação com 2023.
No ano passado, o presidente foi a 13 países e ficou 31 dias afastado — no ano anterior, foram 24 nações visitadas e 75 dias longe do Brasil.
Havia ao menos quatro viagens para outros países previstas para 2024, mas, devido à queda sofrida em outubro, Lula cancelou os deslocamentos. O presidente iria à Rússia, ao Azerbaijão, à Colômbia e ao Peru.
R7
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou novamente pedido feito pelos advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro para ter 83 dias para apresentar defesa no caso que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado. Com isso, continua valendo os 15 dias dados inicialmente. O prazo termina em 6 de março.
No novo pedido, os advogados alegaram que “a defesa não pode ser entendida como obstáculo e nem tratada como mero jogo de cena, mas precisa ser efetiva e ampla – o que, contudo, demanda tempo e prazo”. Os advogados dizem que não tiveram acesso à íntegra do processo.
Segundo Moraes, no entanto, “todos os documentos mencionados pela defesa estão juntados nos autos, assim como nos procedimentos relacionados, no qual foi garantido amplo acesso aos elementos de prova, inclusive a mesma prova analisada pela Procuradoria-Geral da República”.
O ministro afirmou ainda que “não há dúvida de que a defesa teve integral acesso aos autos e ao sistema, por meio da mídia disponibilizada pela Secretaria Judiciária, sendo possível analisar todos os elementos colhidos”.
O primeiro pedido da defesa para estender o prazo foi negado por Moraes na quinta-feira (20) passada. “Uma simples consulta ao andamento processual da presente investigação demonstra que os advogados constituídos pelo investigado Jair Messias Bolsonaro sempre tiveram total acesso aos autos, inclusive retirando cópias e com ciência dos despachos proferidos nestes autos, antes do levantamento do sigilo da investigação”, disse Moraes na ocosião.
Denúncia de Gonet
Em 18 de fevereiro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao STF denúncia contra o ex-presidente e outras 33 pessoas.
Segundo a defesa, Bolsonaro “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”.
Bolsonaro foi denunciado pelos seguintes crimes:
O ministro Alexandre de Moraes tem afirmado a outros ministros nos bastidores da Corte que vai manter na Primeira Turma o julgamento do recebimento da denúncia.
R7
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Um carro atropelou vários pedestres que estavam em um ponto de ônibus e deixou 14 pessoas feridas, nesta quinta-feira (27), em um cruzamento ao sul de Haifa, cidade no norte de Israel.
Segundo a imprensa israelense, uma das vítimas está em estado crítico, uma jovem de 17 anos, e duas ficaram gravemente feridas. O jornal "Haaretz" afirma que uma pessoa teve ferimentos moderados, e outras cinco tiveram ferimentos leves — as outras cinco pessoas receberam tratamento para ansiedade.
O porta-voz da polícia relatou ao site de notícias Ynet que, após atingir pedestres, o motorista fugiu. Ao avistar policiais cerca de 4 km depois do local do ataque, ele atingiu uma viatura e um dos agentes, antes de ser baleado e morto.
"Ele foi baleado e neutralizado pela polícia, e isso encerrou o ataque. Ainda estamos realizando buscas para ver se ele agiu sozinho ou se havia outros cúmplices", afirmou.
O vice-comissário da polícia israelense afirmou que o ataque foi terrorista.
De acordo com o Ynet, o motorista foi identificado como Jamil Ziud, um homem de 53 anos, natural de uma aldeia perto de Jenin, na Cisjordânia, casado com uma mulher árabe-israelense, que entrou no território israelense "ilegalmente".
Em Israel, palestinos da Cisjordânia ou da Faixa de Gaza que se casam com muçulmanos que moram no Estado de Israel não têm direito à cidadania israelense.
A área de Jenin, na Cisjordânia, tem sido alvo de ataques frequentes do Exército de Israel. No fim de semana, Israel fez uma incursão com tanques de guerra no território palestino pela primeira vez em mais de 20 anos. Estima-se que 40 mil pessoas na Cisjordânia tenham sido deslocadas pelos israelenses desde o início do cessar-fogo em Gaza, em 19 de janeiro.
'Estadia prolongada' na Cisjordânia
Israel ordenou que seus militares se preparem para uma "estadia prolongada" em partes da Cisjordânia, enquanto intensifica operações contra grupos terroristas e extremistas, disse o ministro da Defesa, Israel Katz, no domingo (23).
Em um comunicado, Katz afirmou ter ordenado a ampliação das operações nos campos de refugiados palestinos de Jenin, Tulkarem e Nur al-Shams, no norte da Cisjordânia, com o objetivo de desmantelar a infraestrutura desses grupos. Ele disse que 40 mil palestinos deixaram esses campos.
O Exército israelense anunciou que enviará tanques para Jenin como parte da ofensiva, no primeiro deslocamento desse tipo para a região norte da Cisjordânia em mais de 20 anos.
g1
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O presidente da Argentina, Javier Milei, nomeou por decreto dois juízes para a Suprema Corte do país na terça-feira (25), o que abre uma nova crise para seu governo, já abalado pelo escândalo da criptomoeda $Libra.
A nomeação ocorreu durante o recesso do Congresso. A medida é polêmica porque a Constituição argentina estabelece que novos juízes da Suprema Corte devem ser aprovados pelo Senado, assim como ocorre no Brasil.
Os nomeados para a mais poderosa corte do país são o juiz federal Ariel Lijo e o advogado Manuel García-Mansilla. Até aliados de Milei, como o ex-presidente Mauricio Macri, criticaram o decreto de Milei.
A Corte Suprema conta atualmente com três dos cinco juízes necessários, após a saída de dois integrantes em 2021 e 2024. Milei propôs os nomes de Lijo e García-Mansilla inicialmente em 2024, mas seus nomes ainda não foram discutidos pelo Senado.
O governo nomeou Lijo e García-Mansilla "em comissão", ou seja, interinamente, até o fim do ano, e justificou a decisão sob o argumento de que o Senado "optou pelo silêncio" diante das indicações feitas por Milei.
A vice-presidente argentina, Victoria Villarruel, preside o Senado. Ambos têm divergências: em 2024, o presidente chegou a dizer que Villaruel era de esquerda, e que não participa do governo.
No decreto, o governo ainda criticou o Senado e acusou o órgão de motivações políticas e descumprimento do processo legal: "A Câmara Alta deveria ter dado seu acordo aos candidatos propostos pelo Poder Executivo. De maneira nenhuma o Senado tem a condição de rejeitar o acordo dos candidatos propostos pelo presidente com base em preferências pessoais ou políticas dos senadores."
O decreto de Milei ocorre em meio a um recesso do Congresso argentino, que volta apenas no sábado (1º). De acordo com a Constituição, nesse intervalo, o Poder Executivo pode nomear juízes da Corte em comissão, até "o fim da próxima Legislatura".
O nome de Ariel Lijo é considerado amplamente controverso na Argentina. Parlamentares e autoridades questionaram a idoneidade do juiz federal Lijo, que foi acusado de conspiração, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito,.
Lijo é criticado por não levar adiante 13 processos de corrupção, muitos envolvendo políticos de alto escalão. Segundo levantamento da ONG Associação Civil pela Igualdade e a Justiça (ACIJ), alguns deles estão abertos há mais de dez anos.
O caso chegou na própria Suprema Corte argentina, que analisará o mérito do decreto presidencial, assim como o pedido de licença de Lijo de seu cargo como juiz federal para assumir o novo cargo. O governo argentino pressiona para que a confirmação dos nomes aconteça ainda nesta semana para que possam assumir até sábado, quando Milei discursará na Assembleia Legislativa argentina.
A Human Rights Watch criticou a ação de Milei como "um dos ataques mais graves contra a independência da Suprema Corte na Argentina desde o retorno da democracia."
“O presidente Milei não pode fingir que pode escapar dos mecanismos institucionais simplesmente porque não obteve os votos necessários no Senado para nomear seus candidatos”, disse Juanita Goebertus, diretora para as Américas da organização com sede em Nova York.
As nomeações, feitas dias antes do Congresso retomar suas atividades após o recesso de verão, são temporárias – os mandatos dos juízes expiram no final da próxima sessão do Congresso, em 30 de novembro. Depois disso, Lijo e García-Mansilla precisarão obter aprovação do Senado para permanecer no cargo.
No entanto, os críticos questionaram o que consideraram uma estratégia para lotar a mais alta corte com aliados leais, dizendo que um presidente tem poder limitado para fazer nomeações judiciais durante um recesso do Congresso.
“Os decretos são para uso restrito e não podem ser usados como uma simples alternativa aos procedimentos regulares previstos pela constituição”, disse o advogado constitucionalista Andrés Gil Domínguez.
Quando são usados para outros fins, ele acrescentou, “a ordem constitucional e os direitos do povo estão em sério perigo.”
g1
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As ações da Petrobras despencavam nesta quinta-feira (27), após a companhia registrar uma queda de mais de 70% em seu lucro no resultado consolidado do ano passado (entenda mais abaixo). Os papéis da companhia podem ser encontrados pelos códigos de negociação PETR3 e PETR4 na bolsa de valores brasileira.
No início da tarde, os papéis ordinários da companhia estatal (ou seja, que permitem que os acionistas votem nas assembleias da empresa) marcavam uma queda de mais de 8%. Já as ações preferenciais (que são maioria e não permitem voto por parte dos acionistas) recuavam 5,56%.
A queda nas ações da Petrobras vem após a companhia informar que registrou um lucro líquido de R$ 36,6 bilhões em 2024, um recuo de 70,6% em comparação ao ano anterior. O resultado veio após a estatal ter reportado, em 2023, o segundo maior lucro líquido da sua história, de R$ 124,6 bilhões.
De acordo com a petroleira, o recuo nos lucros ocorreu por conta da desvalorização do real em relação ao dólar e "por eventos exclusivos, em maior parte sem efeito no caixa da companhia".
Segundo o diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo, esses eventos respondem por operações financeiras entre empresas do mesmo grupo, que geram efeitos opostos no balanço corporativo.
Ou seja, a companhia registra essas operações de despesas e receitas feitas em real e em dólar e, na avaliação contábil, há um descompasso em momentos de desvalorização cambial. De acordo com o executivo, no entanto, esse desequilíbrio contábil é momentâneo e, ao final, há um equilíbrio econômico no resultado.
Segundo a Petrobras, se não fossem essas transações, o lucro líquido teria sido de R$ 103 bilhões.
Petrobras anunciou R$ 9,1 bilhões em dividendos
Na quarta-feira (26), o conselho de administração da companhia autorizou que seja encaminhada para assembleia-geral a proposta de distribuição de R$ 9,1 bilhões em dividendos aos acionistas. A reunião ocorrerá em 16 de abril.
Caso seja aprovada, a remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2024 chegará ao total de R$ 75,8 bilhões, sendo R$ 73,9 bilhões em distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio e R$ 1,9 bilhão em recompras de ações.
Segundo o comunicado divulgado pela petroleira, os pagamentos serão feitos em duas parcelas nos meses de maio e junho de 2025, com o valor de R$ 0,70954522 por ação ordinária e preferencial em circulação, sendo:
g1
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Dos 12 milhões de trabalhadores que receberão recursos do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), 9,5 milhões de pessoas, ou seja, 80% deles, não vão poder sacar o valor integral a que teriam direito pelas novas regras, informou o ministro do Trabalho e do Emprego, Luiz Marinho.
A medida provisória com a mudança deve ser publicada nesta sexta-feira (28). Veja perguntas e respostas.
"O senhor pega seu aplicativo na Caixa. Ele tem R$ 75 mil [em sua conta do FGTS]. Desse valor, ele antecipou R$ 35 mil. Então, ele tem R$ 40 mil líquido. Esse trabalhador, que eu vou explicar agora, ele terá o direto de sacar os R$ 40 mil. Os R$ 35 mil vão ficar lá para honrar o que ele antecipou da instituição financeira, que receberá em parcelas, tal qual o contrato honrado", disse o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
O valor total dessa liberação inicial será de cerca de R$ 6 bilhões, metade do total informado pelo governo, de R$ 12 bilhões. Ou seja, R$ 6 bilhões serão injetados de imediato na economia.
Para quem tem direito, os recursos serão liberados imediatamente em 6 de março. Segundo dados do Ministério do Trabalho, 11,4 milhões de trabalhadores, o equivalente a 93,5% do total de pessoas que terão os valores do saque-aniversário liberados pelo governo federal, receberão até R$ 3 mil.
O restante dos recursos será liberado 110 dias após a publicação da medida provisória (MP). Os valores a serem liberados posteriormente se referem aos valores acima de R$ 3 mil, o equivalente aos outros R$ 6 bilhões.
g1
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Um homem foi preso suspeito de ameaçar e destruir o apartamento da ex-esposa, na manhã desta quinta-feira (27), em João Pessoa. De acordo com a Polícia Militar, o homem ameaçou a mulher com uma faca, mas não foi confirmado se ele chegou a agredi-la com o objeto.
De acordo com a Polícia Militar, o homem foi até a casa da ex-esposa por volta das 9h para pedir que a mulher o deixasse passar o dia com a filha, para que ele comemorasse o aniversário ao lado dela.
A mulher, que já tinha uma medida protetiva contra o ex-marido, que também não era autorizado para ficar com a criança, negou o pedido. Por conta disso, o homem invadiu o apartamento dela.
Durante a invasão, o homem pegou uma faca e ameaçou matar a mulher. Além disso, destruiu móveis e objetos do local. A mulher conseguiu chamar a polícia, que cercou o apartamento para controlar a situação.
Ao perceber a chegada dos policiais, o homem se trancou em um dos quartos da residência e se recusou a sair.
Depois que a polícia convenceu o homem a destrancar a porta, ele resolveu se entregar, foi preso e encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
g1 PB
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Um motorista perdeu o controle do carro em que dirigia, capotou e parou com o veículo dentro do canal de Campina Grande. O acidente aconteceu no início da manhã desta quinta-feira (27), no cruzamento das avenidas Giló Guedes (mais conhecida como Avenida Canal) e Quebra Quilos, no sentido entre o viaduto e o Açude Velho.
Segundo testemunhas, duas pessoas estavam dentro do carro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campina Grande chegou a ser acionado, mas não houve atendimentos.
Isso porque, segundo a Polícia Militar, a dupla deixou o local pouco depois do acidente, aparentemente fugindo.
Não se sabe ainda o motivo da possível fuga. Por exemplo, não há nenhum registro de que o carro seja roubado, ou de que algum crime tenha sido cometido na cidade que desse a entender que eles estivessem fugindo.
Uma investigação foi aberta para entender o que aconteceu.
g1 PB
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Um acidente grave em Santa Rita, na Grande João Pessoa, deixou dois adolescentes e uma criança de quatro anos feridos. O acidente aconteceu nessa quarta-feira (26), na rua Milton Cabral, em frente a um posto de gasolina, quando um carro atingiu a lateral de uma moto.
Imagens de uma câmera de segurança mostram todo o acidente. A moto sai de repente do posto, não vê a aproximação do carro e é atingida. Os passageiros da moto são jogados e ficam feridos.
O veículo menor, inclusive, era pilotado pela adolescente de 16 anos e tinha na garupa os outros dois jovens.
O caso mais grave é o do adolescente de 12 anos, que sofreu uma fratura no fêmur. Ele segue internado sob observação pelas equipes de ortopedia e neurocirurgia do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
A adolescente de 16 anos já recebeu alta, depois de passar por um período de observação. E a criança de quatro anos, em situação estável, segue na ala de pediatria da unidade hospitalar.
g1 PB
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), proibiu a manifestação por meio de cartazes, banners e panfletos nos plenários da Casa. A medida vale para o Plenário Ulysses Guimarães e para os plenários das comissões.
De acordo com o ato publicado nesta quarta-feira (26), as manifestações parlamentares em sessões e reuniões da Câmara dos Deputados devem se limitar à utilização da palavra.
A decisão estabelece ainda que a polícia legislativa será acionada quando necessária para garantir que a determinação da presidência seja cumprida.
“Observa-se que a utilização de cartazes e afins nos recintos dos plenários prejudicam o bom andamento dos trabalhos legislativos, transformando o debate de ideias relevantes ao país, que se espera que aconteça nas tribunas, em discussões muitas vezes infrutíferas e ofensivas”, afirmou o presidente.
Para Motta, a Câmara é uma instituição fundamental para a democracia brasileira como espaço de debate. Ele afirmou que o funcionamento deve refletir a solenidade e a importância dos trabalhos nela conduzidos.
O presidente afirmou ainda que a decisão é para evitar que episódios que ocorreram na semana passada se repitam. Discursos sobre a denúncia que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro em tentativa golpe de Estado, entre outros crimes, geraram tumulto e provocaram a suspensão da sessão por alguns minutos.
Trajes
Em outra decisão, Motta também determinou o uso de trajes adequados na Câmara dos Deputados. Segundo o ato publicado, tanto no Plenário Ulysses Guimarães quanto nos plenários das comissões, será exigido o traje de passeio completo, respeitados aspectos sociais, culturais e econômicos.
O documento exige que os presidentes das comissões também assegurem o cumprimento rigoroso da norma. Quem infringir a decisão poderá responder por quebra de decoro parlamentar.
“A presente determinação busca reafirmar os valores institucionais da Casa, garantindo que o ambiente legislativo permaneça compatível com o comprometimento e seriedade do trabalho aqui exercido”, justificou Motta.
Agência Câmara
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