Mai 07, 2025
Arimatea

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Um homem identificado como Joelson Prazeres da Silva, de 41 anos, foi preso na noite dessa quarta-feira (19) suspeito de feminicídio. A esposa dele, de 27 anos, tinha sido assassinada dois dias antes dentro de casa, no Centro de Cuité, município do Curimataú paraibano.

Apesar do crime ter sido cometido em Cuité, a prisão aconteceu em Campina Grande. A suspeita da Polícia Civil é que o homem, que era considerado foragido, tenha deixado a cidade do crime com o objetivo de fugir do cerco policial.

O homicídio foi registrado na segunda-feira (17). Camilla Raiane Lima foi encotnrada dentro de casa, já morta, com marcas de soco no rosto e lesões no pescoço. A causa da morte foi estrangulamento.

Suspeito e vítima tinham um filho e já estavam num relacionamento há quatro anos. Camilla tinha outros dois filhos, de um relacionamento anterior.

As diligências policiais aconteciam desde o dia do crime e desde o início Joelson era apontado como o principal suspeito.

A prisão foi realizada por policiais à paisana, de Cuité, que realizaram um cerco contra o suspeito. Ele agora ficará à disposição da Justiça.

g1 PB
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A Polícia Civil da Paraíba realizou na manhã desta quinta-feira (20) uma operação policial com o objetivo de desarticular um esquema criminoso especializado em fraudar o sistema do Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB). Ao todo, 11 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão foram cumpridos na ação.

As investigações foram iniciadas dentro do próprio Detran-PB e depois conduzida pela Polícia Civil. O alvo seria um grupo criminoso que atuava no cancelamento irregular de multas de trânsito.

De acordo com nota divulgada pelos investigadores, a investigação revelou um esquema sofisticado que envolvia ex-servidores do Detran, agentes públicos, hackers e despachantes. O grupo de utilizava de credenciais de acesso válidas para inserir dados falsos no sistema e assim justificar os cancelamentos irregulares de multas.

O esquema era dividido em quatro etapas: captação de clientes, acesso ao sistema, justificativa falsa e distribuição dos lucros.

A suspeita é de que milhares de multas foram canceladas só no ano de 2024, gerando um prejuízo na casa dos milhões de reais aos cofres do Estado.

A operação foi batizada de "Reset" e é uma alusão direta à intenção de "zerar" ou "restaurar" a ordem e a legalidade no sistema de multas de trânsito da Paraíba.

g1 PB
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Observa-se a condição de poucas nuvens em praticamente todo estado da Paraiba. No decorrer do dia o tempo deverá permanecer estável. As temperaturas máximas registradas na tarde de ontem em Bananeiras; 30,4ºC, Cabaceiras; 35,2ºC, Campina Grande; 31,3ºC, João Pessoa; 31,0ºC, Monteiro; 32,5ºC, Patos; 35,1ºC, Picuí; 34,1ºC e Sousa; 35,3ºC e, as mínimas registradas na madrugada de hoje em Bananeiras; 22,2ºC, Cabaceiras; 21,4ºC, Campina Grande; 22,2ºC, João Pessoa; 26,7ºC, Monteiro; 19,5ºC, Patos; 23,4ºC, Picuí; 22,5ºC e Sousa; 23,1ºC.


Fonte: AESA.
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Senado aprova projeto para revalidar recursos orçamentários não pagos
Câmara aprova punição para quem divulgar imagem de nudez gerada por inteligência artificial com fim de constranger
Líderes decidem votar na próxima semana projetos para facilitar exportação de pequenas empresas

Em reunião nesta quinta-feira (20), os líderes partidários decidiram votar na semana que vem dois projetos para facilitar a exportação produtos de pequenas empresas: o PL 4043/24, que reduz tributos para o pequeno exportador, e o PLP 167/24, que facilita, para o pequeno empresário, a devolução de crédito de impostos já pagos de produtos exportados.

O regime de urgência para votar essas propostas diretamente no Plenário foi aprovado pelos deputados hoje.

"São dois projetos que foram encaminhados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio", explica o líder do governo, José Guimarães (PT-CE).

A líder da Minoria, deputada Caroline de Toni (PL-SC), avalia que a votação desses projetos será por consenso. "Tudo o que tem a ver com valorizar o pequeno e micro empreendedor é importante porque representa a maior parte do empreendedorismo no país", observou.

Pauta
O líder do governo informou que a pauta da semana que vem também deve incluir projetos remanescentes desta semana. "Nós vamos ter uma pauta razoavelmente leve até o Carnaval, com sessões terça, quarta e quinta-feira. Depois, só após o feriado. É uma pauta leve, sem estresse", comentou.

José Guimarães ponderou que serão retirados da pauta dois projetos considerados mais polêmicos: o PL 6980/17, que permite o saque do FGTS por ocasião do nascimento ou adoção de filho, e o PL 3035/20, que institui a educação especial para pessoas com transtorno mental, transtorno do espectro autista, deficiência intelectual e deficiências múltiplas.

Comissões
Os líderes devem se reunir em 13 de março para discutir a distribuição das comissões permanentes e os procedimentos de funcionamento do Plenário. Entre as discussões sobre as comissões, há a possibilidade de os presidentes serem indicados pelos líderes e não mais eleitos.

No entanto, a deputada Caroline de Toni rejeita a sugestão. "Entendo que o presidente de comissão deve ser eleito e ter mandato de um ano. Se o presidente desagradar o líder ou a bancada e for retirado do colegiado, isso vai prejudicar o mandato parlamentar, gera uma insegurança muito grande", alertou a líder da Minoria.

"No ano passado, na Comissão de Constituição e Justiça, pautei muitas propostas polêmicas", lembrou Caroline de Toni. "Tive essa segurança porque tive um mandato como presidente da CCJ. Foi um ritmo diferente adotado na comissão. Isso respeita o trabalho parlamentar."

Agência Câmara
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (19) projeto de lei que inclui no Código Penal o crime de manipular, produzir ou divulgar conteúdo de nudez ou ato sexual falso gerado por tecnologia de inteligência artificial e outros meios tecnológicos. O texto será enviado ao Senado.

De autoria da deputada Amanda Gentil (PP-MA), o Projeto de Lei 3821/24 foi aprovado com substitutivo da relatora, deputada Yandra Moura (União-SE), no qual tal prática também é tipificada no Código Eleitoral.

Se virar lei, o crime incluído no Código Penal pode ser punido com reclusão de 2 a 6 anos e multa se o fato não constituir crime mais grave. A pena será aumentada de 1/3 até a metade se a vítima for mulher, criança, adolescente, pessoa idosa ou com deficiência.

Quando o crime for cometido com a disseminação em massa por meio de redes sociais ou plataformas digitais, a pena será aumentada de 1/3 ao dobro.

Campanha eleitoral
Para coibir essa prática em campanhas eleitorais, a relatora incluiu no Código Eleitoral a tipificação semelhante, mas a pena de reclusão tem intervalo maior, de 2 a 8 anos e multa. A única diferença em relação ao Código Penal é que as imagens envolvem candidatos ou candidatas.

Haverá o mesmo aumento de pena quando a ofendida for mulher, pessoa com deficiência ou idosa (1/3 até a metade).

Quando a conduta for praticada por candidato, além das penas previstas será imposta a cassação do registro de candidatura ou do diploma.

Manipulação de imagens
Yandra Moura afirmou que o projeto não busca censurar a liberdade de expressão, mas punir o uso abusivo de material para macular a imagem das pessoas. "A inviolabilidade da imagem não se limita aos meios físicos de violação. Não podemos nos esquivar de regulamentar o uso das tecnologias referentes a inteligência artificial e aos limites de seu uso", disse.

A relatora destacou que a proposta não coíbe o uso da inteligência artificial. "A gente pune quem abusa da inteligência artificial para cometer crimes que transformem e distribuem imagens de qualquer cidadão de forma sexual."

Segundo a autora, deputada Amanda Gentil, a manipulação de imagens sexuais com inteligência artificial, os chamados "deepnudes", afasta mulheres da política e perpetua um cenário de sub-representação nos espaços de poder. "A legislação atual não é suficiente para punir o crime com o rigor necessário", disse.

Durante o debate do texto no Plenário, a deputada Gisela Simona (União-MT) disse que a proposta é específica e protege a dignidade sexual de qualquer pessoa. "No momento da eleição, são as mulheres que são atacadas na sua dignidade pessoal."

O deputado Jorge Solla (PT-BA) afirmou que precisa ficar claro que é crime distorcer imagens com inteligência artificial. "Vamos colocar no Código Penal. Todos que usarem imagens e distorcerem serão condenados", disse.

Crime de opinião
Porém, o deputado Mario Frias (PL-SP) afirmou que o projeto abre mais um precedente para mais pessoas serem perseguidas por crime de opinião. "Este projeto, que tem a intenção de proteger, está dando poderes a mais um burocrata não eleito para perseguir", afirmou.

Ele ressaltou que todos que participam do ambiente digital correm algum tipo de risco.

Para a deputada Bia Kicis (PL-DF), vice-líder da Minoria, qualquer adulteração de imagem já é crime de fraude, previsto no Código Eleitoral. "Esse projeto me parece como o lobo em pele de cordeiro. Paira uma grande desconfiança na atuação da corte eleitoral", disse.

Apesar das críticas, os partidos de oposição alteraram sua posição e votaram pela aprovação do texto.

Agência Câmara
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O Senado aprovou nesta quarta-feira (19), por 65 votos a 1, o  projeto que autoriza a quitação de restos a pagar acumulados desde 2019 (PLP 22/2025). O projeto, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), estende o prazo para liquidação desses compromissos até o final do exercício de 2026. A regra revalida valores que haviam sido cancelados em 31 de dezembro de 2024. O texto foi aprovado com mudanças feitas pelo relator, senador Carlos Portinho (PL-RJ), e segue para a Câmara dos Deputados.

Os chamados restos a pagar são recursos de anos anteriores, despesas empenhadas mas que não foram pagas até o dia 31 de dezembro de cada ano. Para proteger as contas públicas dessa “dívida” ao longo dos anos, a lei prevê que os recursos serão bloqueados caso não haja avanços na execução da ação prevista. O prazo para o pagamento dos compromissos citados no projeto já havia sido prorrogado por decreto em 2023 e valeria até dezembro de 2024.

— Nós não estamos fazendo nenhuma novidade. (...) Restos a pagar todo ano são revalidados através de decreto. Nós estamos aqui introduzindo, inclusive, uma norma de maior transparência, fazendo com o que é feito por decreto seja feito por projeto de lei complementar — explicou Randolfe ao defender a aprovação do texto.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024 (Lei 14.791, de 2023) determinou que que os restos a pagar não processados inscritos a partir de 2019 fossem  cancelados em 31 de dezembro de 2024. Na LDO para o ano de 2025 (Lei 15.080, de 2024), os parlamentares tentaram incluir uma nova prorrogação, até dezembro de 2025, mas o trecho foi vetado pelo governo. Agora, a intenção é prorrogar o prazo para dezembro de 2026 e permitir o pagamento de rubricas que já foram canceladas.

Randolfe afirmou que a liquidação desses valores envolve várias etapas burocráticas e financeiras, que se tornaram mais complicadas durante a pandemia de covid-19. Com isso houve impacto na capacidade de arrecadação e execução orçamentária dos entes públicos, o que gerou atrasos no cumprimento de obrigações financeiras. Para ele, a prorrogação do prazo pode evitar a paralisação de obras em todo o país.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse ter tentado, junto ao Executivo, buscar a prorrogação dos restos a pagar por meio de decreto, sem sucesso. Para ele, com a aprovação do projeto, o Senado cumpre seu papel de legislar e salvar milhares de obras em andamento para evitar sua paralisação por razões burocráticas.

— Relatório do Tribunal de Contas da União diz que tem 7 mil obras paralisadas no Brasil, são bilhões de reais investidos. O que nós estamos fazendo hoje? Apenas desenvolvendo o Brasil e fazendo com que o municípios brasileiros possam  entregar escolas que já iniciaram, creches que já iniciaram, praças que já iniciaram, hospitais que já iniciaram — argumentou o presidente da Casa.

Para Portinho, o projeto tem o potencial de aprimorar a gestão dos recursos públicos, assegurando a continuidade de obras e investimentos essenciais para a população, e evitando o “cemitério de obras paradas” que existe hoje no Brasil. Para ele, o texto permite que os entes públicos regularizem seus compromissos financeiros sem comprometer a estabilidade fiscal, sem gerar impactos negativos nos serviços prestados à população.

Substitutivo
O texto foi aprovado na forma de um substitutivo (texto alernativo) feito por Portinho. Ele manteve a prorrogação prevista inicialmente, mas acrescentou parágrafos para detalhar melhor as regras. De acordo com o substitutivo, a prorrogação vale para restos a pagar não processados relativos às despesas cujo procedimento licitatório tenha sido iniciado ou relativos a convênios que estejam em fase de resolução de cláusula de suspensão.

Para garantir a transparência e a rastreabilidade do dinheiro, os restos a pagar não processados e revalidados pelo projeto deverão observar o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, e na Lei Complementar 210 de 2024, que trata da proposição e da execução de emendas parlamentares.

O texto também determina que não poderão ser pagos valores relativos a obras e serviços que estejam sob investigação ou apresentem indícios de irregularidade. A exceção é para quando houver conclusão favorável das apurações que autorize a continuidade ou quando as irregularidades forem sanadas dentro do prazo da lei.

Impacto financeiro
Ao apresentar o substitutivo, Carlos Portinho afirmou que não é possível  determinar com precisão o valor do impacto orçamentário e financeiro do projeto. De acordo com o relator, informações obtidas a partir do Relatório de Avaliação dos Restos a Pagar da Secretaria do Tesouro Nacional revelam que esse impacto seria no máximo de R$ 4,67 bilhões, se forem considerados todos os restos a pagar não processados vigentes em dezembro de 2024 e cancelados.

 — Vale ressaltar — atenção — que esse valor representa o teto estimado, ou seja, um limite máximo teórico. Na prática, o impacto real deve ser significativamente menor, uma vez que as restrições que imponho no substitutivo limitam a abrangência da medida, reduzindo a quantidade de despesas passíveis de prorrogação e, consequentemente, o montante efetivamente afetado.

Mérito
Durante a sessão, senadores do governo e de oposição se manifestaram a favor do texto. Os líderes do PDT, senador Weverton (PDT-MA), e do Podemos, senador Carlos Viana (Podemos-MG), destacaram o fato de o projeto ser apresentado pelo líder do governo e relatado por um senador oposicionista e líder do PL. Para Carlos Viana, o governo precisa ter responsabilidade com a “arma” que está recebendo do Congresso.

— Aqui digo aos membros do governo, a toda a equipe econômica: usem bem essa arma que nós estamos dando, e que o disparo seja uma pontaria muito certeira, para aquilo que o presidente Alcolumbre falou: para as obras que precisam ser continuadas e que, por um determinado momento ou não, ficaram paradas — alertou.

O líder do MDB, senador Eduardo Braga, afirmou que a paralisação de obras prejudica a população. Ele lembrou que existem instâncias de fiscalização da aplicação desses recursos, como a Controladoria Geral da União (CGU) e os tribunas de contas, tanto dos estados quanto da União, além do Poder Judiciário.

— Nós não estamos defendendo fraude, nós estamos defendendo a representatividade popular. O que eu digo ao povo do Amazonas sobre as obras inacabadas, paralisadas, porque houve um cancelamento dos restos a pagar? — questionou.

O líder do União, senador Efraim Filho (União-PB), disse que o projeto corrige um “grande equívoco”, que foi o fato de o governo não ter prorrogado o prazo no fim de 2024.  O senador afirmou que é preciso dar celeridade aos processo para que os municípios não demorem a receber os recursos de emendas parlamentares.

— Essa medida que o Senado está tomando hoje evita, talvez, o maior desperdício de recurso público que poderia existir, que são obras em andamento, que não estão sendo canceladas. O que estaria sendo cancelado era a continuidade do pagamento de uma obra em andamento. Veja só, é uma ponte que está pela metade, e pelo decurso de prazo, ela seria cancelada — explicou.

Agência Senado
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A definição dos comandos das comissões temáticas do Senado nesta quarta-feira (19) levou em consideração recentes mudanças na composição dos blocos partidários. O rearranjo inclui a decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de deixar o bloco Resistência Democrática, do qual fazia parte junto ao PSD e ao PSB. O PT se uniu ao PDT para formar o recém-criado Bloco Parlamentar pelo Brasil.

De acordo com a regra da proporcionalidade, os maiores partidos e blocos têm direito a mais assentos nas comissões, além de indicarem mais presidentes e vice-presidentes para os colegiados. Líder do novo bloco, Weverton (PDT-MA) apontou que as siglas têm pautas convergentes.

— Estarei liderando este bloco, aqui no Senado Federal, para nós, juntos, ajudarmos o presidente Lula a fazer com que o trabalho que a gente tem construído no Brasil chegue na ponta, cuidando de quem precisa, das pessoas mais humildes — afirmou o parlamentar.

Com a saída do PT, o Bloco Resistência Democrática, que antes era o maior, passou de 28 para 19 senadores, ficando atrás do Bloco Democracia. Além de MDB e União Brasil, o agora grupo mais numeroso da Casa reúne mais duas legendas: Podemos e PSDB, somando 25 integrantes no total. A nova configuração de forças também resultou na extinção do Bloco Independência, que contava com senadores do Podemos, PSDB e PDT.

— Fizemos o maior bloco da Casa na criação das comissões, o Bloco Democracia. São 25 senadores. Será com certeza um bloco com capacidade de estar na dianteira dos debates — apontou Efraim Filho (União-PB), líder do grupo.

O partido ou bloco com maioria absoluta de integrantes da Casa define a liderança da Maioria. Já a maior bancada de oposição indica o líder da Minoria. Ao todo, cinco blocos partidários estão em funcionamento no Senado. Confira o antes e depois: 

 

Agência Senado
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse nesta quarta-feira (19) que não haverá espaço na Casa para polêmicas em relação à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Davi destacou que, do ponto de vista institucional, é fundamental separar as questões políticas das questões jurídicas, levando em conta “o papel político de um chefe de Poder, na condição outorgada pelos demais senadores”.

— O que tivemos pela PGR é uma denúncia que está sendo tratada no âmbito do Judiciário. Com relação ao processamento do imbróglio, podemos muito bem separar a questão política da questão institucional e jurídica — afirmou durante a coletiva.

O presidente do Senado disse que “não tem conhecimento de toda a investigação, até porque grande parte dela estava em segredo de Justiça, sendo apurada pelos órgãos competentes.

— Do ponto de vista político e legal, o meu entendimento é que todo cidadão tem direito a ampla defesa e contraditório. Estamos em fase inicial do processo de denúncia e, agora, teremos, do ponto de vista jurídico, a defesa dos muitos atores envolvidos — disse.

Davi reiterou que não vai “polemizar” sobre a decisão da PGR e defendeu o exercício, na política, “do papel que nos cabe”.

— Acho que, no correr desses depoimentos [durante o] processo, nós vamos acompanhar o que acontece no Brasil. Temos episódios concretos em que pessoas foram execradas e, depois, tiveram inocência comprovada pelo Judiciário — afirmou.

O presidente do Senado disse ainda que não lhe cabe avaliar uma questão jurídica e defendeu que o processo decorrente da denúncia da PGR seja conduzido com imparcialidade.

— O país não precisa de radicalismos. Isso se tratará dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Judiciário, com cautela. A esperança é que esse processo se dê com a maior imparcialidade possível, dentro do devido processo legal, e eu tenho muita confiança na Justiça brasileira que assim será. Não é adequado se transformar em procedimento político, e não vou dar cabimento a isso.

O presidente do Senado deixou claro à imprensa que o projeto de anistia aos participantes dos atos de 8 de janeiro de 2023 não está sendo debatido no Senado.

Agência Senado
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O governador João Azevêdo recebeu, na manhã desta quinta-feira (20), na Granja Santana, em João Pessoa, a placa do Centro de Liderança Pública (CLP) que reconhece a Paraíba como o estado mais competitivo do Nordeste. A entrega foi feita pelo diretor presidente do CLP, Tadeu Barros.

O ranking de competitividade dos Estados, realizado pelo CLP, avalia vários pilares administrativos, a exemplo de segurança pública, gestão fiscal, infraestrutura, educação e eficiência da máquina pública.

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual celebrou mais uma importante conquista que coloca a Paraíba em destaque nacional. “Essa é uma demonstração de que nossa missão está sendo cumprida e o nosso compromisso é de seguir trabalhando para que possamos avançar cada vez mais nas ações de governo que tem atraído novos investimentos e melhorado a vida das pessoas”, frisou.

O diretor presidente do CLP, Tadeu Barros, parabenizou o governador João Azevêdo pela eficiência da gestão, que tem se destacado no país pelos avanços nas políticas públicas e no equilíbrio fiscal e financeiro. “É um orgulho para o CLP ver o trabalho do Governo da Paraíba, o quanto a gestão olha para os dados, para a tomada de decisões em políticas públicas, que tem colocado a Paraíba como referência para o Brasil”, disse.

Além de ser o estado mais competitivo do Nordeste, a Paraíba foi reconhecida como a melhor Segurança Pública do Norte/Nordeste e com a melhor infraestrutura da região pelo CLP.

O Ranking da Competitividade dos Estados apresenta a análise e capacidade competitiva de todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal, agrupados em 10 pilares. É uma das principais ferramentas de avaliação da gestão pública do Brasil, e busca pautar a atuação de líderes públicos em dez áreas-chave (Sustentabilidade Ambiental, Capital Humano, Educação, Eficiência da Máquina Pública, Infraestrutura, Inovação, Potencial de Mercado, Solidez Fiscal, Segurança Pública e Sustentabilidade Social).

Governo da Paraíba
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