Para 14 estados, o ano de 2024 terminou com o menor nível de desemprego já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que começou em 2012. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (14) pelo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O comportamento desses estados se assemelha ao do Brasil como um todo, que registrou a taxa média de 6,6% de desemprego, em 2024, conforme já havia sido divulgado pelo IBGE.
O recorde de baixa no nível de ocupação foi atingido nas seguintes localidades:
A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
As maiores taxas médias de 2024 foram apontadas na Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%).
Regiões
Por regiões, o Norte (7%), Sudeste (6,4%), Sul (4,2%) e Centro-Oeste (5,4%) alcançaram os menores níveis de desocupação desde o início da série histórica.
Já no Nordeste, a taxa ficou em 9%, a menor desde 2015, porém acima do recorde mínimo de 8,6%, atingido em 2014.
Informalidade
O IBGE revelou que ao longo do ano passado, a taxa de informalidade no país foi de 39% da população ocupada, sendo as maiores médias no Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%). As menores ficaram localizadas em Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
Agência Brasil
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O papa Francisco, de 88 anos, foi hospitalizado na manhã desta sexta-feira (14) para fazer exames e continuar o tratamento de sua bronquite em andamento, informou o Vaticano em um comunicado.
"Na manhã de hoje, ao término de suas audiências, o papa Francisco foi internado no Policlinico Agostino Gemelli para a realização de exames diagnósticos necessários e para dar continuidade ao tratamento da bronquite, que ainda persiste, em ambiente hospitalar", diz a nota.
O pontífice está com bronquite desde o início de fevereiro, e apresentou dificuldades para discursar durante audiências religiosas nos últimos dias. Em três ocasiões, Francisco teve que pedir para um assessor fazer a leitura do sermão por conta de "dificuldades respiratórias", como ele mesmo descreveu. Em uma cerimônia nesta semana, o papa estava ofegante.
Até o momento, não há previsão de alta de Francisco. O hospital Agostino Gemelli, que fica em Roma dispõe de um andar especial para receber o chefe da Igreja Católica. O local possui até uma capela.
Apesar dos vários problemas de saúde, Francisco mantém uma agenda repleta de audiências e tarefas, com até 10 compromissos em uma manhã.
Após a internação, o Vaticano anunciou o cancelamento de compromissos do papa nos próximos três dias, como uma audiência prevista para sábado e um encontro com artistas na próxima segunda-feira. Um cardeal substituirá o pontífice em uma missa no domingo.
Francisco, que teve uma parte de um dos pulmões removida quando era jovem, foi hospitalizado durante três dias em dezembro de 2023 devido a uma bronquite, tratada com antibióticos.
Francisco é papa desde 2013 e sofreu com gripe e outros problemas de saúde várias vezes nos últimos dois anos. Entre os problemas estão dores nos joelhos e quadris, inflamação do cólon e uma operação de hérnia. O papa também sofreu acidentes domésticos recentemente, como uma queda em janeiro e quando apareceu com o queixo roxo, em dezembro de 2024.
No final de março de 2024, o jesuíta argentino cancelou na última hora sua participação na Via Crúcis do Coliseu de Roma. Poucos dias depois, no entanto, conseguiu celebrar a missa da Páscoa.
Bronquite do papa Francisco
No início deste mês, Francisco disse a fiéis durante uma audiência semanal que estava com um "forte resfriado", que mais tarde foi descrito pelo Vaticano como bronquite. Ele chegou a celebrar audiências em sua casa por conta da doença.
Na primeira vez que teve que pedir para o assessor ler seu discurso, Francisco pediu desculpas, mas não perdeu o bom humor. "Ele [assessor] lerá o discurso melhor do que eu", brincou o pontífice durante celebração na última quarta (5).
“E agora peço um pouco de desculpas e peço que outro sacerdote continue lendo por causa das minhas dificuldades respiratórias”, disse Francisco em outra ocasião.
Após passar o discurso a um assessor pela segunda vez durante homilia no domingo (9), o Papa retomou a leitura para a oração mais curta do Angelus, onde rezou pela paz em diversas zonas de conflito ao redor do mundo.
A terceira vez que o papa Francisco pediu para seu assessor ler o discurso foi na quarta-feira (12). Ainda não se sabe se Francisco fez a leitura completa da homília desta sexta (14).
Antes de começar a delegar as leituras de discursos, o papa já pareceu um pouco sem fôlego durante sua oração do Angelus no domingo (2).
g1
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O Serra Branca recebeu o Nacional de Patos na tarde desta quarta-feira no Estádio Amigão. Jogando em casa, o Carcará novamente fez uma partida ruim, ficou atrás do placar na maior parte da partida e só conseguiu o empate nos acréscimos. Ramon, contra, abriu o placar para o Canário. Vidmar empatou ainda no primeiro tempo. Ítalo desempatou o jogo também na primeira etapa. No segundo tempo, o Serra Branca não voltou bem e só deu trabalho na reta final do jogo na base do abafa. O empate veio aos 53 com o lateral Everton, um dos poucos destaques do Serra na partida e no estadual deste ano.
PRIMEIRO TEMPO
A primeira etapa foi bem movimentada no Amigão. Os dois times não criaram muito, mas foram bem matéria de marcar gols. O Canário abriu o placar se aproveitando de um erro do time da casa. Após bola cruzada na área, aos nove minutos, Ramon acabou cabeceando para seu gol, abrindo o placar para o Nacional de Patos. O empate veio aos 17 minutos, quando Vidmar recebeu belo lançamento de Feijão, invadiu a área e marcou o primeiro do Serra. O Serra Branca até teve mais a bola na primeira etapa, mas não criou tanto. Em uma boa investida, aos 35, o Nacional de Patos marcou o segundo. Vitor Alagoano achou bem Ítalo, que invadiu a área e marcou o segundo.
SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo, os times seguiram com pouca criatividade e produção ofensiva. O Nacional de Patos até criou boas chances na volta para o segundo tempo, mas não aproveitou. O Serra Branca só foi melhor mesmo na reta final do jogo, em busca do empate. O que acabou ocorrendo nos acréscimos. Everton aproveitou escanteio, cabeceou para o gol e empatou o duelo aos 53 minutos.
TABELA
Com o empate, o Serra Branca chega a 14 pontos e está em segundo lugar no estadual. Já o Nacional de Patos chegou a seis pontos e está na vice-lanterna.
AGENDA
Agora, o Serra Branca tem apenas mais um jogo pela primeira fase. O clube encara o Auto Esporte no dia 22 da fevereiro às 16h30. Já o Nacional de Patos faz uma partida atrasada neste domingo diante do Auto Esporte.
ge
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Pombal e Auto Esporte-PB ficaram frente a frente no Estádio José Cavalcanti, em partida válida pela 8ª rodada do Campeonato Paraibano. O jogo foi um confronto direto na luta contra o rebaixamento e acabou empatado pelo placar de 1 a 1, deixando tudo em aberto para a última rodada da competição.
PRIMEIRO TEMPO
Foi um primeiro tempo pra lá de movimentado no Estádio José Cavalcanti, em Patos. Na briga direta contra o rebaixamento, o Auto Esporte-PB começou melhor a partida e abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo, com Guará. Apesar das boas investidas do Pombal na busca pelo empate, o Autinho inegavelmente teve as melhores oportunidades de ampliar o marcador, parando, ora na trave, ora nas boas defesas de Lucas Menino. Ao fim do primeiro tempo, o placar favorável ao Alvirrubro foi justo.
SEGUNDO TEMPO
O segundo tempo foi tão movimentado quanto o primeiro. É que entendendo que necessitava do resultado, o Pombal foi pro ataque e começou a empilhar chances. Uma delas o ex-técnico e agora atacante do Carcará, Manu, chegou a estufar as redes alvirrubras, mas o gol acabou sendo anulado. Minutos depois Weber viria a empatar a partida, enquanto que o Auto criou boas oportunidades com Anderson e Jovani. Porém ao fim do jogo o empate por 1 a 1 permaneceu no placar.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Pombal volta a campo só no próximo dia 22 de fevereiro, quando às 16h30, no Estádio Amigão, encerra a sua participação no Campeonato Paraibano contra o Campinense. Já o Auto Esporte-PB volta a campo no próximo domingo, quando vai enfrentar o Nacional de Patos em duelo atrasado pela 5ª rodada do estadual.
ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou nesta sexta-feira (14) que haverá reciprocidade diante das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o aço brasileiro.
"Eu ouvi dizer que vai taxar o aço brasileiro. Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente, ou vamos denunciar na Organização do Comércio [OMC] ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles", afirmou Lula.
Donald Trump assinou nesta segunda (10) um decreto que impõe tarifas de 25% para todas as importações de aço e alumínio para o país a partir de 12 de março.
? Em 2024, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, em volume, segundo dados do Departamento de Comércio americano, atrás apenas do Canadá.
O presidente brasileiro mencionou também que os Estados Unidos vem se comportando, depois da Segunda Guerra Mundial, como "patrono da democracia", como o "xerife do do planeta terra" e frisou que isso o preocupa.
Para justificar a fala, Lula ponderou que o discurso do país mudou após a eleição de Trump e que, por isso, a democracia parece não estar "valendo tanto".
"Nós queremos paz, não queremos guerra. Queremos paz e tranquilidade. Agora, se tiver alguma atitude com o Brasil, haverá reciprocidade. Não tem dúvida", prosseguiu.
As declarações foram dadas durante entrevista à rádio do Pará. No início da entrevista, Lula ainda argumentou que não há relacionamento entre ele e o presidente americano e, sim, entre os estados brasileiro e americano.
"Eu ainda não conversei com ele, ele ainda não conversou comigo", afirmou. "Eu espero que os Estados Unidos reconheçam o Brasil como um país muito importante", completou.
Lula destacou a relevância da relação diplomática de mais de 200 anos entre os dois países.
"Se o Donald Trump cuidar dos Estados Unidos, e eu cuidar do Brasil, se ele melhorar a vida do povo americano e eu melhorar a vida do Brasil, tudo estará maravilhosamente bem", disse.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou, nesta quinta-feira (13), que irá realizar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em Belém (PA), apesar das críticas à lentidão das obras de infraestrutura na capital paraense.
Durante visita à cidade, o petista defendeu que não pretende "enfeitar" o município, porque o mundo precisa conhecer a realidade da região Amazônica.
"Nós vamos fazer a COP aqui. Não tem problema que Belém seja do jeito que for, que o povo seja do jeito que for. É aqui. Eles têm que saber quanto dói uma picada de carapanã [...] Nós temos pobres, mas temos orgulho. E eles vão ver como é que a gente vive. Eu não vou enfeitar, eu não vou tirar pobre da rua, eu não vou fazer o que não é possível fazer. Eu quero que eles vejam a nossa Belém do jeito que ela é", descreveu o petista.
O presidente chegou a citar que cogitou realizar o evento em cidades maiores, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, mas reiterou a importância de Belém para o tema da Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas.
"Seria mais fácil fazer em São Paulo. São Paulo tem hotel, muito hotel, São Paulo tem não sei das quantas. Então, poderia fazer em São Paulo. Poderia fazer no Rio de Janeiro. O Rui Costa queria levar para a Bahia. A Bahia já tem muito. [...] Vamos levar para um estado do Norte. Eu confesso, Helder [Barbalho], que tinha muita dúvida mesmo. Eu confesso que tinha muita dúvida", disse.
O presidente então lembrou as críticas à infraestrutura da capital. "Tinha muita gente que falava assim 'Lula, a gente vai levar para o Pará, lá não tem hotel , lá tem um problema de muitas casas em lugar que não tem tratamento de esgoto. Mas você vai levar para lá?'".
De acordo com ele, o mundo precisa conhecer a realidade amazônica para entendê-la. "Como é que alguém, um francês, um inglês, um alemão, um japonês podem dar palpite na nossa floresta? Ela é nossa".
"O que eu posso dizer para vocês é que, com todos os defeitos, com todas as deficiências, nós vamos fazer o melhor Brics no Brasil e vamos fazer a COP que ninguém nunca mais vai esquecer que é a COP30 em Belém.
Na sexta-feira (14), pela manhã, Lula visitará as obras da COP 30 que estão sendo financiadas com recursos federais. Em seguida, ele deve anunciar um investimento de R$ 250 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para projetos relacionados à COP.
'COP da Amazônia'
A COP 30, marcada para novembro deste ano, terá grandes desafios. A Conferência do Azerbaijão, no ano passado, não resolveu totalmente a questão do financiamento climático. E o governo brasileiro tem visto com preocupação a carga de demandas que a cúpula terá de resolver.
Segundo especialistas, o Brasil terá a responsabilidade de retomar o debate e avançar em acordos para a preservação ambiental e climática.
Para o Itamaraty, a COP 30 poderá deixar como "grande legado" a renovação de compromissos com a redução das emissões de gases poluentes e o término de debates que o Azerbaijão não concluiu.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (13), no Amapá, que o governo não fará "nenhuma loucura ambiental", porém "ninguém pode proibir" a pesquisa para verificar se há petróleo na região da Foz do Amazonas.
"Ninguém pode proibir a gente de pesquisar para saber o tamanho da riqueza que a gente tem, ninguém pode. Vamos trabalhar muito. Quero que o governador saiba, que os senadores saibam, que a gente não vai fazer nenhuma loucura ambiental, mas a gente tem que estudar, a gente tem que assumir compromisso de que a gente vai ser muito responsável", disse Lula.
O presidente afirmou também que o governo vai ser "muito responsável" nesse processo.
"A gente não quer poluir um milímetro de água, mas também ninguém pode proibir que a gente deixe o Amapá pobre se tive petróleo aqui no Amapá. É apenas uma questão de bom senso", frisou Lula.
"Aí, tem gente que fala: 'mas presidente vai ter a COP aqui, vai ser muito ruim'. Vê se os Estados Unidos estão preocupados, vê se a França, a Alemanha, a Inglaterra estão preocupados. Não, eles exploram o quanto puder. É a Inglaterra que está na Guiana, a França que está aqui no Suriname. Então, só a gente vai ter que comer pão e água? Não, a gente também gosta de pão com mortadela, a gente também gosta de coisa boa", completou.
A declaração foi dada durante um evento do governo em Macapá, capital do Amapá. Lula já tinha dito algo semelhante nesta quarta, em entrevista a uma rádio do estado.
Na ocasião, Lula criticou o que chamou de "lenga-lenga" do Ibama para liberação da pesquisa na região da Margem Equatorial, criticada por ambientalistas. O Amapá fica na área a ser explorada.
"Eu acho que um dia a gente não vai precisar de combustível fóssil, mas esse dia está longe ainda. A humanidade vai precisar muito tempo. Tem gente que fala que não pode pesquisar a Margem Equatorial para saber se a gente tem petróleo", argumentou Lula na ocasião.
"Eu quero preservar, mas eu não posso deixar uma riqueza que a gente não sabe se tem e quanto é, a 2 mil metros de profundidade, enquanto Suriname e Guiana estão ficando ricos as custas do que tem a 50 quilômetros de nós", acrescentou o presidente durante a entrevista.
Margem Equatorial
A Petrobras solicitou ao Ibama a autorização para pesquisar se há petróleo na Foz do Amazonas e se é viável do ponto de vista econômico a exploração comercial.
A estatal incluiu a operação ao norte da costa brasileira no planejamento estratégico. A Margem Equatorial se estende pela costa do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
Um dos focos é na região da Foz do Amazonas, onde a estatal possui projeto para perfuração de poço a cerca de 170 km da costa do Amapá e a 2.880 metros de profundidade.
Ambientalistas são contrários à exploração de petróleo na região, alegando que pode trazer prejuízos à fauna e à flora locais, além de gerar riscos à população.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), eleito pelo Amapá, defende a exploração de petróleo na região e tratou do assunto em audiência recente com Lula.
Nesta quarta, o Ibama informou que o pedido da Petrobras ainda está em análise pela equipe técnica do órgão e que não há prazo para uma resposta.
g1
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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (13), oito projetos de decreto legislativo que tratam de acordos internacionais. Todas as propostas seguirão agora para análise do Senado.
Foram aprovados:
A Ordem do Dia já foi encerrada.
Agência Câmara
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a comissão especial para discutir a implementação do voto distrital misto nas eleições para deputados federais, distritais, estaduais e vereadores vai ser criada após as definições das comissões permanentes da Casa.
A comissão vai analisar o Projeto de Lei 9212/17, aprovado no Senado e enviado à Câmara. Projetos que envolvam matéria de competência de mais de quatro comissões são analisados em comissão especial, e não pelas comissões separadamente.
Conforme o projeto, o eleitor passa a votar diretamente em um candidato para representar seu distrito (sistema distrital) e também em um partido de sua preferência (sistema proporcional). O texto foi aprovado no Senado e está em tramitação na Câmara dos Deputados.
Comissões após o carnaval
Em relação às comissões permanentes da Câmara, Hugo Motta afirmou que os líderes estão conversando para instalar os colegiados após o Carnaval.
“Os líderes estão começando a discutir internamente, porque sempre tem um conflito. Mais de um partido sempre prioriza as comissões mais importantes. Espero poder resolver isso nos próximos dias e no início de março fazer a instalação”, destacou.
As comissões são distribuídas entre os partidos conforme o princípio da proporcionalidade partidária.
Encontro com Lula
Motta deu a declaração antes da reunião de líderes desta quinta-feira (13). Ele também falou sobre o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrido ontem. “Combinamos de estar em diálogo constante. Foi um encontro amistoso e não focamos em nenhum assunto. Pactuamos de estar sempre conversando”, disse.
Dívidas dos municípios
Já a comissão especial para analisar a proposta de emenda constitucional que permite o parcelamento de dívidas dos municípios com a Previdência Social (PEC 66/23) deve ser instalada nos próximos dias.
Segundo Motta, os líderes partidários já fizeram as indicações dos integrantes do colegiado.
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que não deve haver divergências no texto da PEC. “A ideia é ter o máximo de consenso, foi um compromisso dos dois presidentes (Lula e Hugo Motta)”, afirmou.
Pauta
Hugo Motta pediu aos líderes que indicassem projetos de interesse de suas bancadas. O líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou que o partido quer votar a proposta que concede incentivos à indústria brasileira de equipamentos, insumos e materiais médico-hospitalares (PL 2583/20). Segundo o parlamentar, a medida fortalece a indústria nacional.
Farias também disse que a proposta que cria funções comissionadas nos gabinetes de ministros do STF (PL 769/24) deve entrar na agenda de votações na próxima semana. O texto cria 160 funções comissionadas no quadro de pessoal do Supremo Tribunal Federal (STF), divididas entre os gabinetes dos ministros e pagas com recursos da Corte.
“É um projeto que veio do STF, porque o Poder Judiciário tem o poder de disciplinar sobre seus cargos e seu funcionamento interno. Não vai ter polêmica, porque todos os partidos sabem que é o Poder Judiciário que disciplina seus cargos internos.”, disse.
Agência Câmara
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O ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, entregou nesta quarta-feira (12) ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), as prioridades do governo para os próximos dois anos no Parlamento. São seis eixos principais, totalizando 48 propostas que já tramitam no Congresso ou que ainda serão enviadas.
Entre estas, por exemplo, está a proposta de emenda constitucional (PEC) da Segurança Pública, que reorganiza o setor a partir da integração das forças de segurança dos entes federados e, também, confere status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia apresentado a Motta os 25 projetos da área econômica de interesse do Planalto.
Entre os projetos apontados por Padilha como prioritários para o governo estão a chamada reforma da renda, como a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e o fim dos chamados supersalários do serviço público.
Outro eixo do documento apresentado por Padilha tem como foco a busca pelo protagonismo do Brasil no combate às mudanças climáticas. “Devemos ter leis brasileiras que enfrentem os crimes ambientais, como os incêndios criminosos do ano passado, que acometeram nossos biomas e impactam a vida da população brasileira”, afirmou.
O ministro também afirmou que o governo quer debater regras para o ambiente digital. Segundo Padilha, além do projeto que combate às chamadas fake news e regulamenta o papel das big techs (PL 2630/20), o Planalto afirmou que o texto do PL 4691/24, que garante a livre manifestação e pensamento na internet, mas acaba com o anonimato, protege crianças e adolescentes e responsabiliza as plataformas por danos causados pela manifestação do pensamento de terceiros na internet. “Queremos garantir a proteção às pessoas, às famílias e aos negócios no ambiente digital”, disse o ministro.
O documento apresentado por Padilha apresenta outros eixos de interesse do governo, como o estímulo ao empreendedorismo, a aprovação do novo plano nacional de educação e a chamada PEC dos Militares, que exige, entre outros pontos, que militares se transferiram para a reserva, caso se candidatem a cargos eletivos.
Agência Câmara
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