O Flamengo venceu o Sampaio Corrêa por 2 a 0, pela 6ª rodada do Campeonato Carioca, na noite desta quinta-feira no Maracanã. Os gols do jogo foram anotados por Wallace Yan e Alcaraz, já na segunda etapa. Essa é a terceira vitória consecutiva da equipe comandada por Filipe Luís, que entrou no G-4 e assumiu a 4ª colocação, com dez pontos
Primeiro tempo
O primeiro tempo foi praticamente um jogo de ataque contra defesa. Bastante presente no campo de ataque, o Flamengo teve boas chances para abrir o placar. Alcaraz teve duas oportunidades, em finalizações aos 22 e aos 27 minutos. O zagueiro João Victor também quase marcou em cabeceio cara a cara, aos 28. Mas o goleiro Zé Carlos fez grande defesa para impedir o primeiro gol. O Sampaio Corrêa resistiu à pressão ofensiva dos donos da casa, mas pouco ameaçou. Matheus Cunha não precisou fazer nenhuma defesa durante toda a primeira etapa.
Segundo tempo
Na volta do intervalo, o Flamengo manteve o ritmo e a presença no campo ofensivo em busca do gol. A equipe de Filipe Luís melhorou com as entradas de Arrascaeta e Luiz Araújo e as chances se acumularam. Aos 10 minutos, Matheus Gonçalves recebeu passe na direita do meia uruguaio e finalizou de canhota. Alcaraz teve grande chance, aos 22, cara a cara para mais uma boa defesa de Zé Carlos. O goleiro vivia grande noite e segurava o empate para o Sampaio Corrêa até que Wallace Yan aproveitou cobrança de escanteio de Luiz Araújo e abriu o placar de cabeça para o Flamengo, aos 30. Após o gol, o time rubro-negro se manteve no ataque, e o camisa 7 deu nova assistência, dessa vez para Alcaraz finalizar de cabeça, já aos 42. Com o placar já garantido, os donos da casa administraram nos minutos finais para sair com a vitória no Maracanã
Artilheiro do Carioca!
O jovem Wallace Yan foi o responsável por abrir o placar do confronto e chegou a três gols no Campeonato Carioca. O atacante de apenas 19 anos, agora, é um dos artilheiros da competição, ao lado Vegetti (Vasco), Cano (Fluminense), Walber (Maricá) e Carlinhos (que acertou com o Vitória)
Apresentação de Danilo no Maracanã
Antes do jogo, o Flamengo apresentou no Maracanã seu segundo reforço nesta janela de transferências: Danilo. Contratado para atuar como zagueiro, ele assinou contrato até dezembro de 2026. O atleta acompanhou a partida das tribunas do Maracanã
Agenda
O próximo compromisso do Flamengo será neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Botafogo, pela final da Supercopa do Brasil. A partida será realizada no estádio Mangueirão, em Belém. Pelo Campeonato Carioca, a equipe volta a campo contra a Portuguesa, na próxima quarta-feira (5), pela 8ª rodada. O Sampaio Corrêa, por sua vez, enfrenta o Bangu neste domingo, às 16h, pela 7ª rodada.
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Gabigol teve a sua primeira noite mágica com a camisa do Cruzeiro. No primeiro jogo do time sem Fernando Diniz, o camisa 9 marcou três gols – os três no primeiro tempo. O atacante comandou a goleada por 4 a 1 sobre o Itabirito, em que Marquinhos fez o outro da Raposa, no Independência, pela quarta rodada do Campeonato Mineiro. A equipe foi dirigida pelo auxiliar técnico fixo do clube, Wesley Carvalho.
Hat trick após muito tempo...
Gabigol já havia atuado em três partidas pelo Cruzeiro – os dois amistosos em Orlando, Estados Unidos, e mais no empate com o Betim. Sem marcar gols. No primeiro jogo sem Fernando Diniz, o atacante desencantou e alcançou um hat-trick após quase quatro anos. O último havia acontecido em 2021, pelo Flamengo, na goleada por 4 a 0 sobre o Santos, na Vila Belmiro.
Como fica
Com a vitória – a segunda no Campeonato Mineiro -, o Cruzeiro chega aos sete pontos e lidera o Grupo C do Estadual. No próximo domingo, às 18h30 (de Brasília), recebe o Uberlândia, no Mineirão. O Itabirito é o lanterna do Grupo B, com um ponto. Também no domingo, às 16h, recebe o Aymorés, no Independência.
Mais gols sem Diniz
Em nenhum dos 20 jogos com Fernando Diniz, Cruzeiro havia marcado três gols. Agora, com pouco mais de 30 minutos, time já faz 3 a 0 no Itabirito, com dois gols de Gabigol. Última vez que havia balando três vezes tinha sido contra o Atlético-GO (3 a 1), ainda com Fernando Seabra.
Primeiro tempo
Apesar de o Itabirito começar melhor, finalizando mais ao gol de Cássio, o Cruzeiro dominou a partida e não deu chance ao adversário, com um show de Gabigol. Primeiro, o atacante marcou no rebote de um pênalti. Depois, saiu na cara do gol e balançou as redes. Marquinhos marcou o terceiro, em cruzamento de Matheus Pereira. Para finalizar o atropelo na etapa inicial, Gabigol marcou o terceiro dele, também em cobrança de pênalti.
Segundo tempo
Começou com duas mudanças no Itabirito. Uma delas, logo no primeiro lance, conseguiu diminuir. Luan cobrou pênalti e descontou. Depois, o time da casa correu o risco de perder Daniel Fagundes por expulsão. Após checagem do VAR, o cartão foi anulado. A Raposa diminuiu o ritmo, teve menos volume de jogo e passou alguns sustos no fim. Mas controlou o placar e conquistou a segunda vitória no Campeonato Mineiro com uma goleada.
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A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de desemprego, no país ficou em 6,2% no último trimestre de 2024. O índice é estatisticamente estável em relação ao terceiro trimestre do ano (6,4%) e inferior ao observado no último trimestre de 2023 (7,4%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, a taxa anual de desocupação ficou em 6,6%, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012. Antes disso, o menor nível havia sido 7% em 2014.
No último trimestre de 2024, o contingente de desocupados ficou em 6,8 milhões, estável em relação ao trimestre anterior e 15,6% inferior ao último trimestre do ano anterior (menos 1,3 milhão de pessoas).
A população ocupada (103,8 milhões) cresceu em ambas as comparações: 0,8% (mais 789 mil pessoas) no trimestre e 2,8% (mais 2,8 milhões de pessoas) no ano.
O rendimento real habitual do trabalhador subiu para R$ 3.315 no último trimestre de 2024, ou seja, altas de 1,4% na comparação trimestral e de 4,3% na comparação anual. A massa de rendimento real habitual registrou o volume recorde de R$ 339,5 bilhões, 2,3% a mais (ou mais R$ 7,5 bilhões) que no trimestre anterior e 7,4% superior (ou mais R$ 23,3 bilhões) que no quatro trimestre de 2023.
Agência Brasil
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu nesta sexta-feira (31) aos colombianos que estão nos Estados Unidos sem documentos para deixarem seus empregos "imediatamente" e retornarem a seu país, e prometeu ajuda financeira aos repatriados.
"Solicito às colombianas e colombianos sem documentos nos EUA que deixem seus trabalhos imediatamente nesse país e retornem à Colômbia o mais rápido possível. A riqueza é produzida apenas pelo povo trabalhador. (...) Vamos construir riqueza social na Colômbia", afirmou Petro em publicação no X.
Petro também prometeu oferecer "créditos produtivos" aos cidadãos que retornarem ao país. Esse incentivo viria aos que se inscreverem em programas do Departamento de Prosperidade Social colombiano, segundo o comunicado.
Ainda nesta sexta-feira, o presidente colombiano afirmou que "a Estátua da Liberdade não brilha mais" ao compartilhar um vídeo de imigrantes sendo deportados e presos em operações do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos EUA (ICE, na sigla em inglês).
A fala de Petro ocorre dias após uma crise diplomática entre os governos da Colômbia e dos EUA por conta de deportações de colombianos, derivadas das políticas anti-imigratórias aplicadas por Donald Trump nos primeiros dias de seu governo.
Após as imagens de deportados brasileiros chegando a Manaus algemados nos pés e nas mãos, Petro se recusou a receber deportados colombianos sob essas mesmas condições. Após algumas horas de desentendimento e ameaças de tarifas pesadas feitas por Trump, os dois governos chegaram a um consenso, e o primeiro voo de deportados chegou a Bogotá nesta semana.
Deportados chegam à Colômbia 'dignos, sem algemas'
Após a crise diplomática entre Estados Unidos e Colômbia do fim de semana, o primeiro avião com cidadãos colombianos deportados dos EUA chegou nesta terça-feira (28) a Bogotá, capital do país.
Os cidadãos deportados desembarcaram na capital colombiana sem algemas — ao contrário do que aconteceu com brasileiros que desembarcaram na semana passada em Manaus de um voo de deportação do governo norte-americano.
No fim de semana, o presidente da Colômbia, Gustavo presidente dos EUA, Donald Trump, e o da Colômbia, Gustavo Petro, protagonizaram uma troca de ataques por conta dos deportados. Petro proibiu um avião das Forças Armadas dos EUA com os cidadãos colombianos de entrar na Colômbia. (Leia mais abaixo)
Os deportados foram transportados por duas aeronaves da Força Aérea da Colômbia, enviada aos Estados Unidos após o governo colombiano proibir a entrada de aviões militares norte-americanos.
As aeronaves colombianas haviam decolado rumo às cidades americanas de San Diego, na Califórnia, e Houston, no Texas, na segunda-feira (27). O primeiro voo, que chegou nesta manhã, transportou 110 cidadãos, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.
"Nossos compatriotas vêm dos EUA livres, dignos, sem algemas. Estruturamos um plano de crédito produtivo, associativo e barato para o migrante. O migrante não é um criminoso, é uma pessoa humana livre", afirmou o presidente Gustavo Petro, postando fotos do interior dos voos, após superar as tensões diplomáticas com o governo de Donald Trump.
Petro se opôs ao uso de aviões militares dos EUA para deportar colombianos , dizendo que os cidadãos de seu país estavam sendo tratados como criminosos e se recusou a permitir que aviões que haviam saído de lá pousassem na Colômbia.
Colômbia X EUA
Ao longo do fim de semana, Estados Unidos e Colômbia protagonizaram uma crise diplomática que envolveu ameaças de deportação em massa, aumento de tarifas e bloqueio de vistos e ameaçou a relação de dois aliados históricos.
A crise se desenrolou depois que o presidente colombiano, Gustavo Petro, proibiu a entrada em seu território de aviões norte-americanos transportando deportados da Colômbia. O desentendimento até desvalorizou o peso colombiano.
A crise, a primeira de Trump com um país da América Latina desde o início de seu novo mandato, pode ser uma mostra de como será relação do norte-americano com líderes latino-americanos.
Veja, abaixo, como o conflito diplomático começou, se desenrolou e pareceu se resolver em menos de 24 horas:
Por que a crise começou?
Na sexta-feira (24), os Estados Unidos enviaram à Colômbia dois aviões militares com cidadãos colombianos que viviam ilegalmente nos EUA e haviam sido deportados — o mesmo aconteceu na sexta-feira com brasileiros.
Quando os aviões já haviam decolado dos EUA, Gustavo Petro proibiu as aeronaves de entrar em espaço aéreo colombiano. O presidente da Colômbia alegou que os EUA não respeitaram os direitos dos deportados e, por isso, não aceitaria as aeronaves, que tiveram de voltar ao território norte-americano.
"Migrante não é criminoso e deve ser tratado com a dignidade que um ser humano merece. Não posso obrigar os migrantes a permanecerem num país que não os quer, mas se esse país os devolver, deverá ser com dignidade e respeito por eles e pelo nosso país. Nos aviões civis, sem sermos tratados como criminosos, receberemos os nossos compatriotas", acrescentou.
Qual foi a reação dos EUA?
A decisão de Petro enfureceu o presidente dos EUA, Donald Trump, que na semana passada, logo após tomar posse, havia assinado ordem executiva determinando a expulsão de todos os imigrantes que vivem nos EUA em situação ilegal.
Como reação ao presidente colombiano, Trump anunciou que aplicaria uma série de sanções à Colômbia, como:
Em reação, Petro comprou a briga e anunciou que aplicaria as mesmas tarifas a produtos norte-americanos na Colômbia e que enviaria avião presidencial para buscar os deportados colombianos.
Houve um desfecho?
Por enquanto, sim. As diplomacias de ambos os países entraram em ação e, no fim da noite de domingo (26), a Casa Branca anunciou, em um comunicado, que iria pausar a aplicação das tarifas extras e demais sanções anunciadas por Trump.
Como contrapartida, Bogotá concordou em aceitar o voo com os deportados, com as garantias de proteção dos direitos dos cidadãos colombianos.
"O governo da Colômbia concordou com todos os termos propostos pelo presidente Trump, incluindo a recepção irrestrita de todos os imigrantes ilegais colombianos que retornam dos Estados Unidos, até mesmo daqueles transportados em aviões militares norte-americanos, sem limitações ou atrasos".
A chancelaria colombiana também publicou um comunicado, confirmando a superação "do impasse com o governo dos Estados Unidos".
Mas é preciso aguardar outros voos de deportados para saber se a postura seguirá.
O embaixador da Colômbia em Washington, Daniel García Peña, disse, nesta segunda-feira (27), que os voos com deportados colombianos dos Estados Unidos vão chegar nesta segunda ou "no mais tardar" na terça-feira, após superar as tensões diplomáticas com o governo de Donald Trump.
"Os aviões colombianos já estão em curso para recolher nossos concidadãos nos Estados Unidos. Espero que no dia de hoje estejam aterrissando, no mais tardar amanhã cedo", assegurou o embaixador em uma entrevista com a Blu Radio, sem detalhar a hora em que os voos chegariam.
Como é a relação entre a Colômbia e os EUA?
Historicamente, a Colômbia é um dos principais aliados dos Estados Unidos na América Latina, e, por isso, a crise deste fim de semana representa um desafio diplomático para Washington, que ainda veem Bogotá como um parceiro estratégico no continente.
Mas Petro, de esquerda, vem criticando os anúncios de Trump de deportar imigrantes e fechar fronteiras e, mesmo no governo de Joe Biden, democrata, defendia que a política migratória norte-americana precisava ser reformulada.
Os dois países têm uma relação de cooperação em questões migratórias — a Colômbia sempre aceitou cidadãos seus deportados dos EUA e, em troca, Washington oferece apoio financeiro e militar, principalmente no combate ao narcotráfico e ao crime organizado.
No entanto, a chegada de Petro ao poder trouxe mudanças, com uma postura mais crítica e uma tentativa de reposicionar a Colômbia como uma potência regional independente.
Quem é o presidente da Colômbia e qual é sua posição sobre a deportação de imigrantes ilegais?
Presidente da Colômbia desde 2022, Petro, de esquerda, argumenta que os imigrantes são vítimas das desigualdades sociais e econômicas e que a solução não é a deportação, mas sim o investimento em políticas que ataquem as causas da migração.
Petro também vê a questão migratória como parte de uma crise global mais ampla por conta das mudanças climáticas.
Quantos imigrantes colombianos vivem nos EUA? O governo norte-americano se preocupa com eles?
Segundo o instituto de pesquisas Pew Research Center, há cerca de 190 mil colombianos vivendo nos Estados Unidos de maneira irregular — pouco menos que os 230 mil brasileiros na mesma condição, também de acordo com o Pew Research Center.
O governo dos EUA diz que houve um aumento expressivo de imigrantes colombianos nos últimos anos, motivados pela crise econômica e de aumento do custo de vida no país combinado com a perigosa rota da selva de Darién, que liga a Colômbia ao Panamá e começou a ser muito utilizada por traficantes de pessoas (os chamados coiotes).
No caso da Colômbia, Washington teme que a imigração descontrolada traga riscos à segurança nacional, especialmente com o aumento da criminalidade associada ao tráfico de drogas e pessoas. Além disso, há receios por parte do governo Trump de que a postura de Bogotá inspire outros países da região a desafiar as políticas migratórias americanas.
Como a crise pode afetar outras áreas da cooperação entre os dois países, como comércio e segurança?
Os EUA também são um dos principais parceiros comerciais da Colômbia, de quem importam produtos como café, petróleo e flores.
Além disso, os dois países trabalham juntos no combate ao narcotráfico. Se as tensões aumentarem, isso pode levar a uma redução da ajuda financeira e impactar negativamente a economia colombiana, além de enfraquecer os esforços conjuntos contra o crime organizado.
Como a população colombiana e a comunidade internacional estão reagindo a essa situação?
A população colombiana está dividida. Alguns apoiam a posição de Petro, enquanto outros temem que o impasse prejudique as relações com os EUA e afete a economia.
Internacionalmente, organismos como a ONU e a OEA pedem diálogo e soluções equilibradas. Outros países latino-americanos estão atentos à situação, já que o desfecho da crise pode influenciar políticas migratórias em toda a região — o Itamaraty não havia se pronunciado sobre a crise até a última atualização desta reportagem.
As ameaças de Trump à Colômbia
Trump usou a sua rede social, Truth Social, no domingo para atacar a decisão de Petro em negar a entrada de voos americanos com deportados colombianos.
Segundo o republicano, Petro teria colocado em risco a segurança nacional dos Estados Unidos. Em uma publicação na Truth Social neste domingo (26), o presidente americano afirmara que os EUA aplicariam tarifas emergenciais de 25% sobre todos os produtos colombianos que entram no país, aumentando essa taxa para 50% em uma semana.
Além das tarifas, Trump disse que imporia sanções a vistos de oficiais do governo colombiano, bem como seus aliados, apoiadores, membros de partidos e familiares. Todos os colombianos que entrarem nos EUA também, segundo Trump, passarão por inspeções mais rigorosas.
As sanções anunciadas à Colômbia incluíam:
Petro então reagiu às falas de Trump, anunciando que, em retribuição, a Colômbia taxaria em 25% todos os produtos vindos dos Estados Unidos. O governante colombiano também usou suas redes sociais para criticar a política de deportação de Trump, sugerindo que ele trata os migrantes como criminosos.
Em uma publicação no X, ele afirmou que o país sul-americano está disposto a receber os imigrantes deportados em aviões civis, ressaltando que eles devem ser "tratados com dignidade e respeito".
A recusa da Colômbia em aceitar os voos representava o segundo caso de um país latino-americano rejeitando aeronaves militares norte-americanas destinadas à deportação. A decisão seguia o México, que também recusou, na semana passada, a solicitação para permitir o pouso de uma aeronave militar norte-americana com migrantes.
Neste domingo , o governo brasileiro disse que um voo com imigrantes deportados dos Estados Unidos que chegou ao Brasil na sexta-feira (24) "viola os termos de acordo com os EUA, que prevê o tratamento digno, respeitoso e humano dos repatriados". Segundo o comunicado, os deportados tiveram "tratamento degradante" pois foram algemados nos pés e nas mãos no voo de repatriação.
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Treze e Esporte de Patos ficaram frente a frente na noite desta quinta-feira, no Estádio Amigão, em Campina Grande. Em partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Paraibano, o Galo se impôs contra o Patinho Terror do Sertão, venceu por 3 a 0 e entrou pela primeira vez no G-4 do estadual.
PRIMEIRO TEMPO
Precisando da vitória para retornar ao G-4 do Campeonato Paraibano, o Galo da Borborema se lançou ao ataque para tentar abrir o placar logo no primeiro tempo. E assim foi feito quando Rafael Ibiapino, aos 13 minutos, aproveitou belíssima assistência de Lincoln para abrir o placar. Após o gol alvinegro, o Treze seguiu pressionando e criou pelo menos três grandes chances, mas não conseguiu ampliar a contagem. O Esporte de Patos por sua vez também incomodou, chegando com perigo através no contra-ataque, mas esbarrando no bom posicionamento da defesa trezeana.
SEGUNDO TEMPO
O bom volume de jogo e o placar magro certamente geraram receio no torcedor trezeano, haja vista tropeços recentes do time na temporada em cenários parecidos. Porém, com a entrada de Dione, o Treze passou a ter tranquilidade e pressionar de forma ordenada. Inclusive coube ao camisa 10 marcar mais um golaço para ampliar o marcador contra o Esporte e dar tranquilidade ao torcedor. Apesar das tentativas do time sertanejo, coube ao Galo, com Daniel Mazerochi, fazer o terceiro gol nos minutos finais da partida e dar números finais ao confronto.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Treze volta a campo só no próximo domingo, quando às 16h, no Estádio Amigão, vai medir forças com o Botafogo-PB, em mais uma edição do Clássico Tradição. Já o Esporte de Patos joga no mesmo dia e horário, mas no Almeidão, contra a Auto Esporte-PB. As duas partidas são válidas pela 6ª rodada do Paraibano.
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Passada a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, marcada para este sábado (1º), o presidente Lula quer chamar presidentes e líderes de partidos para tratar da reforma ministerial.
Lula vem sendo aconselhado a montar um novo mapa da Esplanada dos Ministérios com base na nova correlação de forças dentro do Congresso Nacional.
A avaliação entregue ao Palácio do Planalto por aliados é de que a atual composição de ministros não garante a aprovação das principais matérias de interesse do governo no Legislativo – porque não contempla, na mesma proporção, os partidos que mais votam com o governo.
Segundo líderes ouvidos pelo blog, partidos com um único ministério, como PP e Republicanos, têm votado mais alinhados ao governo que o União Brasil, por exemplo, que tem três ministros.
A dúvida, agora, é se Lula vai acabar o principal desejo dos partidos do centro: a escolha de um de seus membros para os ministérios do chamado "núcleo duro", que atuam diretamente no Palácio do Planalto e lidam com a articulação política.
A ideia é defendida por amigos de Lula como forma de garantir o apoio desse grupo político ao longo de 2025.
Em relação a 2026 e à eleição presidencial, não dá para amarrar nada. Tudo vai depender de como o governo vai chegar a esse período: fortalecido ou enfraquecido.
Troca de ministros do PT
Enquanto não destrava os temas do Centrão, Lula deve começar a reforma pelos quadros do próprio PT.
Está praticamente acertada a entrada da atual presidente do partido, Gleisi Hoffmann, na equipe ministerial. Provavelmente, em substituição ao atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT).
Lula deve ainda deslocar a atual ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), para o Ministério das Mulheres. Com isso, abre-se uma vaga para colocar o PSD na pasta de ciência.
Há também a expectativa de que Lula convide os atuais presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para comandar ministérios.
Eles deixam os postos neste sábado, quando devem ser eleitos Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara e Davi Alcolumbre (União-AP) no Senado.
A entrada de Lira na equipe ministerial seria uma forma de garantir o apoio do PP nas votações de interesse do Palácio do Planalto.
Em relação a Pacheco, Lula tem a intenção de dar a ele visibilidade nos próximos dois anos, para que ele seja candidato ao governo de Minas em 2026.
Nesta quinta-feira (30), durante entrevista no Palácio do Planalto, o presidente disse que defende a candidatura do senador ao governo mineiro. Seria uma forma de Lula ter um palanque forte no estado, considerado vital para uma eleição presidencial.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou 10 ministros com mandatos parlamentares para que eles participem, neste sábado (1º), das eleições das cúpulas da Câmara dos Deputados e do Senado.
Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) são os favoritos para assumirem pelos próximos dois anos as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente.
Assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as exonerações dos ministros foram publicadas na edição desta sexta-feira (31) do "Diário Oficial da União", válidas a partir do sábado.
Nos atos, consta que os ministros foram exonerados "a pedido", quando a autoridade solicita a saída. O acordo com Lula é que os ministros retornem aos cargos na próxima semana.
Senado:
Câmara dos Deputados
Três ministros não vão votar
Lula não exonerou as ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), que são deputadas, e o ministro Renan Filho (Transportes), que é senador.
Segundo sua assessoria, Renan Filho optou por não deixar o cargo porque já tinha compromisso familiar agendado.
No caso de Marina e Guajajara, a GloboNews apurou que a decisão de não exonerar as duas ministras foi acordada com Lula. O presidente queria evitar as manchetes dizendo que algum ministro seu votou contra a orientação do governo – o Planalto fechou apoio a Motta e Alcolumbre.
Sônia é filiada ao PSOL, e Marina, à Rede. O PSOL tem um candidato próprio, o deputado Pastor Henrique Vieira (RJ). Já a Rede, que tem um único deputado na Casa — Tulio Gadelha (PE) — apoia Motta.
O problema é que PSOL e Rede formam uma federação. Caso Marina votasse em Motta, isso poderia gerar um constrangimento entre as duas siglas que estão federadas.
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O acidente entre um jato da American Airlines e um helicóptero do Exército dos Estados Unidos, na noite de quarta-feira (29), é um dos mais letais do país desde novembro de 2001. As autoridades afirmam que não há sobreviventes entre as 67 pessoas que estavam nas duas aeronaves.
Um jato da American Airlines com 64 pessoas a bordo colidiu com um helicóptero militar enquanto se preparava para pousar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, perto de Washington, D.C. Três soldados americanos estavam no helicóptero.
Acidentes fatais com aeronaves comerciais nos EUA se tornaram raros nos últimos anos. Até então, o acidente mais mortal recente ocorreu em 2009, perto de Buffalo, no estado de Nova York.
À época, todos os 45 passageiros e os quatro tripulantes morreram quando o avião turboélice Bombardier DHC-8 caiu sobre uma casa. Uma pessoa em solo também morreu.
O acidente de quarta-feira, entre o avião bimotor Bombardier CRJ-701 e o UH-60 Blackhawk, ocorreu sobre o Rio Potomac. As aeronaves caíram na água. Em 1982, um voo da Air Florida caiu no Potomac e matou 78 pessoas.
Veja a seguir alguns dos acidentes mais mortais com aviões comerciais nos EUA desde o desastre da Air Florida, segundo relatórios do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB). A exceção é o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, que matou mais de 3 mil pessoas.
g1, com AP
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira (30) que não há sobreviventes na colisão entre um avião comercial e um helicóptero militar perto de Washington, nos EUA.
Em pronunciamento sobre o caso, Trump também partiu para o ataque político e acusou as gestões democratas anteriores de terem deteriorado o setor da aviação com contratações abaixo da qualificação exigida e com políticas de diversidade.
“Meu governo terá os padrões mais altos na aviação. Temos que ter as pessoas mais espertas. Não importa quem são, de qual cor são ou no que acreditam, é preciso ter talento, talento natural e ser gênios”, disse o presidente no pronunciamento, feito na Casa Branca.
Perguntado por jornalistas sobre como sabe que políticas de diversidade e inclusão tiveram a ver com o caso, Trump respondeu "porque tenho senso comum, e infelizmente muitas pessoas não têm."
Ele criticou o governo do ex-presidente Barack Obama, a quem Trump sucedeu em seu primeiro mandato, em 2017. Disse, falsamente, que Obama apostou em políticas de diversidade e, por isso, contratou "pessoas com deficiências intelectuais" para postos decisivos no setor.
Depois, disse também que a gestão Biden repetiu a política de Obama e "a piorou ainda mais". Chamou ainda Pete Buttigieg, secretário dos Transportes do governo de seu antecessor, Joe Biden, de “um desastre”.
Trump falou ainda que o governo vai anunciar nacionalidades dos mortos nas próximas horas.
Ele lamentou as mortes e disse que ainda não sabe as causas da colisão, mas disse ter "algumas opiniões fortes" sobre isso.
O presidente elogiou ainda o trabalho das equipes de resgate. Mais cedo, em uma publicação nas redes sociais, Trump criticou o piloto do helicóptero militar e questionou a atuação da torre de controle. Ele disse ainda que tragédia poderia ter sido evitada.
"Por que o helicóptero não subiu ou desceu, ou virou? Por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer em vez de perguntar se eles viram o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada. NÃO É BOM!!!", disse o presidente dos EUA em uma publicação nas redes sociais.
No pronunciamento, o presidente anunciou ainda que Chris Rocheleau vai comandar a agência de aviação civil dos EUA (FAA, na sigla em inglês).
Ao todo, 64 pessoas estavam a bordo do avião da American Airlines, que fazia um voo de Wichita, capital do Kansas, com destino a Washington. Três soldados estavam no helicóptero militar. Segundo as autoridades, ninguém sobreviveu.
Em uma publicação no Truth Social, Trump citou que o avião estava em uma trajetória reta e com as luzes acesas. Ele também afirmou que o tempo estava bom no momento da batida, sem problemas para visibilidade — autoridades confirmaram isso.
Mais cedo, em um comunicado publicado pela Casa Branca, Trump disse que recebeu as primeiras informações sobre a colisão e pediu orações às vítimas.
"Fui completamente informado sobre o terrível acidente que acabou de ocorrer no aeroporto Nacional Reagan", afirmou. "Estou monitorando a situação e fornecerei detalhes à medida que surgirem."
Trump também agradeceu o trabalho dos socorristas que estão fazendo buscas na região.
Em uma rede social, o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, também pediu por orações para todos os envolvidos no acidente.
"Estamos monitorando a situação, mas por enquanto vamos esperar pelo melhor", escreveu.
O acidente
O avião comercial envolvido na colisão é Bombardier CRJ700, com capacidade para 65 pessoas e utilizado para voos regionais. De acordo com as autoridades, era um voo da American Airlines que partiu de Wichita, no Kansas, com destino a Washington.
A batida aconteceu quando o avião estava a poucos metros da pista do aeroporto Ronald Reagan, momentos antes de pousar.
A queda aconteceu nas proximidades do rio Potomac, que fica perto do aeroporto. Equipes de emergência foram enviadas para fazer buscas com helicópteros e botes.
Já o helicóptero é um de modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Segundo o Exército americano, nenhum militar sênior estava a bordo.
Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto, que fica a apenas 6 km do centro de Washington, D.C., onde está a Casa Branca.
g1
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As facções sírias que derrubaram o presidente Bashar al-Assad em dezembro de 2024 mês passado nomearam o líder do grupo rebelde HTS como presidente interino nesta quarta-feira (30) para chefiar o país nos esforços de reconstrução dia Síria após quase 14 anos de guerra civil.
A nomeação de Abu Mohammed al-Golani, que agora quer ser chamado de Ahmad al-Sharaa, para ser presidente da Síria "na fase de transição" ocorreu após uma reunião dos grupos rebeldes do país em Damasco, capital síria. As Forças Democráticas Sírias, lideradas pelos curdos, não participaram da reunião.
Os rebeldes também descartaram a Constituição da Síria, adotada sob o regime Assad, e afirmaram que uma nova carta será elaborada em breve.
O anúncio foi feito pelo porta-voz do setor de operações militares do novo governo interino da Síria, coronel Hassan Abdul Ghani, segundo a agência de notícias estatal Sana. Ainda não se sabe exatamente qual mecanismo foi adotado pelas facções para escolher al-Sharaa como presidente interino.
Conhecido anteriormente como Abu Mohammed al-Golani, al-Sharaa é o chefe do Hayat Tahrir al-Sham, que liderou a ofensiva-relâmpago que derrubou Assad no início de dezembro. Anteriormente, o grupo foi afiliado à Al-Qaeda, mas há anos renunciou a esses laços. Quando o HTS tomou Damasco, al-Sharaa afirmou que a fuga de Assad do país representou uma "vitória para a nação islâmica".
Nos últimos anos, al-Sharaa tem se apresentado como um defensor do pluralismo e da tolerância e prometeu proteger os direitos das mulheres e das minorias religiosas. Em entrevista à "BBC" em dezembro, al-Shaara afirmou que "não somos ameaça ao mundo e concordamos com direito à educação para mulheres".
Os Estados Unidos haviam anteriormente colocado uma recompensa de US$ 10 milhões (cerca de R$ 59,1 milhões) sobre al-Sharaa, mas a revogaram no mês passado após uma delegação norte-americana visitar Damasco e se reunir com ele. A principal diplomata dos EUA para o Oriente Médio, Barbara Leaf, disse após o encontro que al-Sharaa se mostrou "pragmático". Veja mais abaixo quem é al-Sharaa.
Ahmad al-Sharaa compareceu à reunião desta quarta-feira vestido com uniforme militar e enfatizou a “tarefa pesada e grande responsabilidade” que os novos governantes da Síria enfrentam.
“Se o vencedor for arrogante após sua vitória e esquecer o favor de Allah sobre ele, isso o levará à tirania”, disse ele, de acordo com um vídeo divulgado horas depois.
Entre as prioridades para reconstruir a Síria, ele disse, estará "preencher o vácuo de poder legitimamente e legalmente" e "manter a paz civil buscando justiça transitória e prevenindo ataques de vingança" após a ditadura Assad.
Sírios saíram às ruas em Damasco e em outros lugares para celebrar o anúncio, buzinando e, em alguns casos, atirando para o alto. Muitos expressaram apoio a al-Sharaa. Outros —até mesmo aqueles que haviam se alegrado com a queda de Assad— pareceram críticos sobre a forma como a nomeação foi feita e a falta de clareza sobre os próximos passos.
"O problema não está nas decisões. O problema está no timing, nas promessas anteriores e na confusão", disse Mohammad Salim Alkhateb, um oficial da Coalizão Nacional das Forças de Revolução e Oposição Sírias —um grupo formado por membros da oposição a Assad no exílio.
O Catar foi o primeiro a reagir à nomeação de al-Sharaa, que já era esperada, dizendo que saudava decisões voltadas para "fortalecer o consenso e a unidade entre todas as partes sírias". A declaração acrescentou que isso deveria ajudar a abrir o caminho para uma "transferência pacífica de poder por meio de um processo político abrangente".
Embora tenham começado uma tentativa de retomar laços com a Síria após a queda de Assad, países do Ocidente, como da União Europeia e os EUA, ainda demonstram certo ceticismo em relação aos novos governantes do país.
Abdul Ghani, o porta-voz, também anunciou na quarta-feira que a constituição da Síria — adotada em 2012, sob o regime de Assad — foi anulada. Ele disse que al-Sharaa estaria autorizado a formar um conselho legislativo temporário até que uma nova constituição seja elaborada.
Todas as facções armadas do país seriam desmanteladas, disse Abdul Ghani, e seriam absorvidas pelas instituições estatais.
Desde a queda de Assad, o HTS se tornou o partido de fato no poder e montou um governo interino composto em grande parte por oficiais do governo local que anteriormente liderava na província de Idlib, controlada pelos rebeldes.
As autoridades interinas prometeram iniciar um processo inclusivo para formar um novo governo e constituição, incluindo a convocação de uma conferência de diálogo nacional e o convite às diferentes comunidades da Síria, embora nenhuma data tenha sido definida.
Com o colapso do exército sírio após a queda de Assad, al-Sharaa pediu a criação de um novo exército nacional unificado e forças de segurança, mas questões têm surgido sobre como a administração interina pode reunir um mosaico de antigos grupos rebeldes, cada um com seus próprios líderes e ideologias.
Ainda mais complicado é a questão dos grupos curdos apoiados pelos EUA que formaram um enclave autônomo no início da guerra civil síria, nunca se alinhando totalmente com o governo de Assad nem com os rebeldes que buscavam derrubá-lo. Desde a queda de Assad, tem havido uma escalada de confrontos entre as forças curdas e grupos armados apoiados pela Turquia, aliados do HTS no norte da Síria.
No encontro anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, neste mês, Asaad al-Shibani, novo ministro das Relações Exteriores da Síria e oficial do HTS, disse que o país precisa da ajuda da comunidade internacional à medida que começa a reconstruir após a brutal guerra civil.
Quem é Ahmed al-Sharaa?
Ahmed al-Sharaa, chamado de Abu Mohammed al-Golani quando era comandante do HTS, tem 42 anos. Ele nasceu em Riade, na Arábia Saudita, mas sua família é originalmente de Golã, uma região do sudoeste da Síria, anexada unilateralmente por Israel na década de 1970.
Nos últimos anos, al-Sharaa trabalhou para reformular sua imagem pública, afastando-se de seu parceiro de longa data, o grupo terrorista al-Qaeda.
Agora, aos 42 anos, o líder dirigiu seus combatentes em uma ofensiva impressionante que colocou sob seu controle a maior cidade da Síria. Com isso, ele reavivou a longa guerra civil do país e provocou a fuga do ditador Bashar al-Assad, cujo paradeiro é desconhecido.
A ofensiva e o papel de al-Sharaa nesta liderança são evidências de uma transformação notável. O sucesso dele no campo de batalha é resultado de anos de manobras entre organizações extremistas, enquanto eliminava concorrentes e antigos aliados.
Ao longo do caminho, ele se distanciou da al-Qaeda, aprimorando sua imagem e a do grupo extremista que lidera, o "governo de salvação", em uma tentativa de conquistar governos internacionais e as minorias religiosas e étnicas do país.
Com um discurso de pluralismo e de tolerância, os esforços de reformulação da marca de al-Sharaa buscaram ampliar o apoio público e a legitimidade de seu grupo.
Associated Press
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