O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu na manhã desta quinta entrevista a jornalistas de diversos meios de comunicação.
Lula anunciou que vai instituir uma rotina de novas entrevistas coletivas e de diálogo com a imprensa a partir de agora. "Vamos ter mais conversas", garantiu, afirmando que o contato mais frequente é importante para fazer frente a correntes de informações falsas. "Para derrotar definitivamente a mentira", disse.
O presidente respondeu perguntas sobre o apoio de partidos da base aliada a seu governo e sobre perspectivas eleitorais em 2026. Lula disse que sua prioridade é intensificar as entregas do Governo neste ano, uma vez que a sucessão presidencial ainda está dois anos à frente. "O meu desafio agora é fazer de 2025 o ano da melhor colheita". Lula fez prognóstico sobre o final de seu atual mandato: "Estou convencido que vamos terminar o mandato em uma situação extremamente positiva."
Diesel
Lula falou também sobre a possibilidade de reajuste do preço do óleo diesel. "Eu não autorizei o aumento do diesel. Quem autoriza é a Petrobras. Mas, se houver reajuste, ainda que somando as inflações de 2023 e 2024, o preço do diesel será menor do que em dezembro de 2022", disse ele, recordando que o atual Governo Federal conseguiu reduzir o valor herdado da gestão anterior.
Déficit e economia
Lula defendeu a gestão fiscal de seu Governo e fez uma comparação com o déficit que recebeu. "Nosso déficit [em 2024] foi de 0,1%. Isso é déficit zero. Não é 2,5% como recebemos do governo anterior", disse.
O presidente recordou números da economia, como o crescimento do PIB superior a 3%, em contraste com o pessimismo que havia em setores da imprensa e de analistas no início de seu atual mandato, assim como havia ocorrido em 2002, em sua primeira gestão.
"Os especialistas diziam que o Brasil ia crescer apenas 1,5% em 2024 e vamos crescer 3,5% ou 3,7%. Isso é uma demonstração de que as coisas estão sendo plantadas e nós vamos começar a colher. Há quanto tempo vocês não viam a indústria brasileira crescer? E a indústria brasileira voltou a crescer com forte investimento público e privado sobretudo a Nova Indústria Brasileira, coordenada por Geraldo Alckmin, e a indústria chegou a crescer 3,4%", comentou.
Estabilidade fiscal
“Estabilidade fiscal é uma questão muito importante para esse governo e para mim. Queremos responsabilidade fiscal e queremos fazer o menor déficit possível porque queremos que esse País dê certo. Se tivermos que fazer uma dívida é para construir um ativo novo que vá ajudar esse país ser melhor ainda”, completou Lula, ao falar do trato do Governo com as despesas.
Sobre investimentos, disse: "Quero que as pessoas tenham certeza que nesse governo não haverá irresponsabilidade fiscal. Meu histórico é a prova disso. Não tento discutir o que meia dúzia de pessoas querem, quero discutir o que interessa à maioria das pessoas, é gerar emprego e renda, criar um país de classe média. É esse país que quero criar e vou criar”.
Sobre a hipótese de apresentação de novas medidas fiscais, Lula foi enfático: "Eu não tenho outras medidas". O presidente disse que, caso surja a necessidade, e os debates no Governo apontarem isso, medidas serão pensandas. "Mas, se depender de mim, não tem outra medida fiscal". Para ele, a principal missão é manter o "desenvolvimento sustentável" do Brasil. "Sem fazer que o povo pobre pague por alguma irresponsabilidade, um corte fiscal desnecessário", completou.
Preços dos alimentos
Questionado sobre medidas para conter a alta dos preços dos alimentos, o presidente disse que é preciso conversar com o setor produtivo para entender a razão dos valores elevados e disse que não vai fazer “bravata” para resolver a questão.
“Não tomarei nenhuma medida daquelas que são bravata. Não farei cota, não colocarei helicóptero para viajar fazenda e prender boi como foi feito no tempo do Plano Cruzado, não vou estabelecer nada que possa significar o surgimento de mercado paralelo”, afirmou Lula.
E completou “O que precisamos fazer é aumentar a produção de tudo aquilo que a gente produz. Fazer com que a chamada pequena e média agricultura, que são responsáveis pela produção de quase 100% dos alimentos, possa produzir mais. Para isso, a gente precisa fazer mais financiamento para modernização da produção dessa gente”.
O presidente citou como exemplo o preço do óleo de soja que tinha caído para R$ 4 quando ele assumiu a Presidência e agora está por volta de R$ 9. “Qual a explicação pro preço do óleo de soja ter subido?. Não tenho outra coisa senão chamar os produtores de soja para saber”, disse. “Se eu souber, podemos tomar alguma medida junto com os empresários para fazer com que o mercado volte à normalidade”.
Lula lembrou que o encarecimento dos alimentos prejudica sobretudo a parcela mais humilde da população. “O aumento dos preços de comida que vai na cesta básica é sempre ruim porque afligem exatamente as pessoas mais pobres, os trabalhadores mais humildes que a gente quer proteger. Então, não tem sentido fazer um sacrifício enorme de fazer políticas públicas para que o dinheiro chegue na ponta e depois esse dinheiro será comido pela inflação”.
Presidências da Câmara e do Senado
"Eu não me meto em eleição da Câmara e do Senado. Isso é uma questão dos partidos e dos deputados e senadores. Quem ganhar, eu vou respeitar e vou estabelecer uma nova relação. Acho que nós já demos uma demonstração de que não tem dificuldade de governar, se você tiver muita disposição para conversar. Se o Hugo Motta for eleito presidente da Câmara e o Davi Alcolumbre for eleito presidente do Senado, é com eles que vamos fazer as tratativas".
Ao responder a pergunta sobre esse tema, Lula elogiou a Coordenação Política do Governo, sob comando do ministro Alexandre Padilha, e também as lideranças do Governo nas duas casas legislativas.
Emendas parlamentares
"O Governo não tem nada a ver com as emendas parlamentares. Esta é uma conquista deles [parlamentares] num governo irresponsável que não governava o País. Então, as emendas existem, nós estamos agora com decisões da Suprema Corte, do ministro Flávio Dino, e nós vamos buscar um acorde definitivo entre o Congresso e o Poder Executivo. Se tiver que dar emenda, que seja orientada e subordinada aos interesses do Estado brasileiro, sobretudo nas áreas da Saúde, da Educação e do Transporte".
COP 30
O presidente Lula afirmou que Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, que será realizada no Brasil em novembro deste ano, vai ser um balizamento do que os países vão querer daqui para frente em relação ao meio ambiente. “Temos que fazer uma luta muito grande nessa questão do clima. Não é uma coisa pequena. Se não fizermos uma coisa forte essas COP's vão ficar desmoralizadas porque se aprovam as medidas, fica tudo muito bonito no papel e depois nenhum País cumpre”, disse Lula.
“É preciso fazer uma discussão se nós queremos discutir a questão do clima com seriedade, se nós queremos fazer que haja uma transição energética de verdade, se nós queremos mudar o nosso planeta para a gente poder sobreviver nele e chegarmos a ter no máximo um grau e meio de caloria, ou nós vamos brincar de falar na questão do clima”, afirmou.
Pesquisas e 2026
Para Lula, ainda é cedo para avaliar definitivamente o Governo. "Eu não me preocupo com pesquisa", afirmou. O presidente disse que os dois primeiros anos de seu atual mandato foram mais promissores do que os oito anos de suas duas primeiras gestões, porque o que foi feito pavimenta as realizações que serão vistas e sentidas pela população a partir deste e do próximo ano. "O meu papel é trabalhar para entregar o que eu plantei agora".
Donald Trump
Sobre as ameaças do recém-eleito presidente estadunidense de sobretaxar os produtos brasileiros, Lula disse: "É muito simples. Se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil. Simples, não tem nenhuma dificuldade".
Lembrando que já governou em períodos em que os Estados Unidos tiveram dois presidentes diferentes - George W. Bush, republicano, e Barack Obama, democrata - Lula afirmou que manterá a mesma postura: "Uma relação de um Estado soberano com outro Estado soberano". O presidente brasileiro garantiu que fará de tudo a seu alcance para manter e melhorar as relações com os Estados Unidos, lembrando que Trump foi eleito para governar aquele país, e os demais presidentes, os outros.
Sobre a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Acordo de Paris, Lula disse que é um "retrocesso para a sociedade humana".
Agência Gov
Portal Santo André em Foco
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, avançou 0,27% em janeiro, mas desacelerou em relação a dezembro, quando registrou alta de 0,94%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 6,75% nos últimos 12 meses. Em janeiro de 2024, o IGP-M subiu 0,07%, porém ainda registrava queda acumulada de 3,32% em 12 meses. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
“Em janeiro de 2025, a inflação ao produtor desacelerou devido à queda nos preços da soja, do gado bovino e suíno. No varejo, a inflação permaneceu contida, já que a alta dos alimentos foi compensada pela redução no preço da energia. Na construção civil, no entanto, os reajustes salariais sustentaram a aceleração da inflação interanual do setor”, explica André Braz, economista do Ibre/FGV.
Em janeiro, a taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou para 0,24%, registrando recuo significativo em relação ao avanço de 1,21% observado em dezembro. O grupo de Bens Finais retrocedeu para 0,79% em janeiro, após registrar alta de 0,83% em dezembro. Seguindo esse comportamento, o índice correspondente a Bens Finais, que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, passou de 1,20% em dezembro para 0,71% em janeiro.
A taxa do grupo Bens Intermediários subiu 1,26% em janeiro, superior à do mês anterior, quando registrou taxa de 0,47%. O índice de Bens Intermediários (excluindo o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção) subiu 1,20% em janeiro, alta superior à apurada em dezembro, de 0,46%. O grupo das Matérias-Primas Brutas caiu 0,75% em janeiro, registrando uma inversão em sua taxa após subir 2,35% em dezembro.
Segundo a FGV, em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de 0,14%, apresentando ligeira aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice subiu 0,12%. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, cinco apresentaram avanços nas suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (0,20% para 0,57%), Alimentação (1,09% para 1,31%), Vestuário (-0,11% para 0,63%), Transportes (0,30% para 0,44%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para 0,15%). Em contrapartida, os grupos Habitação (-1,08% para -1,65%), Despesas Diversas (0,85% para 0,29%) e Comunicação (0,06% para -0,03%) exibiram recuo em suas taxas de variação.
Em janeiro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,71%, taxa superior à observada em dezembro, de 0,51%. O grupo Materiais e Equipamentos recuou de 0,57% para 0,43%; o grupo Serviços variou de -0,25% para 0,41%; e o grupo Mão de Obra avançou de 0,53% para 1,13%.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Um avião comercial e um helicóptero militar colidiram no ar em Washington D.C., capital dos Estados Unidos, na noite desta quarta-feira (29). A colisão aconteceu por volta das 21h, pelo horário local — 23h pelo horário de Brasília.
As autoridades disseram achar que não há sobreviventes.
O avião, da American Airlines, transportava 60 passageiros e quatro tripulantes. Já no helicóptero militar estavam três soldados. A batida aconteceu quando o avião comercial se aproximava do aeroporto Ronald Reagan, que opera voos nacionais, e sobrevoava o rio Potomac.
Já o helicóptero fazia um voo de treinamento na hora em que colidiu com o avião.
As duas aeronaves caíram no rio Potomac, que fica nas proximidades do aeroporto, o que dificultou os trabalhos de buscas. Até a última atualização desta reportagem, 28 corpos haviam sido resgatados — 27 estavam no avião e um, no helicóptero.
Os bombeiros disseram que as condições no local são "extremamente difíceis", devido ao frio e ventos intensos. A temperatura em Washington na madrugada desta quinta-feira estava na casa dos 4°C — havia placas de gelo no rio.
No início da manhã, uma das caixas-pretas foram recuperadas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em comunicado que está monitorando a situação e pediu orações. "Fui informado sobre o terrível acidente que acabou de ocorrer no aeroporto Nacional Reagan", afirmou. "Estou monitorando a situação e fornecerei detalhes à medida que surgirem."
Colisão pouco antes do pouso
O avião envolvido na colisão é um Bombardier CRJ700, com capacidade para 65 pessoas e utilizado para voos regionais. De acordo com as autoridades, era um voo da American Airlines que partiu de Wichita, no Kansas, com destino a Washington.
A batida aconteceu quando o avião estava a poucos metros da pista, momentos antes de pousar. A American Airlines confirmou que se trata de uma aeronave da companhia.
"Estamos cooperando com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes em sua investigação e continuaremos a fornecer todas as informações que pudermos", disse o CEO da companhia aérea, Robert Isom.
O helicóptero é um modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Segundo o Exército americano, nenhum militar sênior estava a bordo.
Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto, que fica a apenas 6 km do centro de Washington, D.C., onde está a Casa Branca.
g1
Portal Santo André em Foco
Botafogo-PB e Serra Branca ficaram frente a frente na noite desta quarta-feira, no Estádio Almeidão. Em partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Paraibano Unipê 2025, Belo e Carcará fizeram um jogo franco, movimentado, e que terminou com o placar empatado em 1 a 1. O resultado foi comemorado pelo Serra, mas não foi bem digerido pela torcida Alvinegra.
PRIMEIRO TEMPO
O Botafogo-PB começou o primeiro tempo em alta rotação. Precisando vencer após a derrota para o Pombal, o Alvinegro pressionou logo a partir dos primeiros instantes e conseguiu abrir o placar logo no primeiro minuto, após saída errada do goleiro Prezzi. Nos instantes que se seguiram, o Belo criou boas jogadas, chegou com perigo, mas não conseguiu ampliar a vantagem. O Serra, por sua vez, tomou gosto do jogo e em pelo menos três oportunidades teve nos pés a chance do empate, o que não aconteceu até o fim dos 45 minutos iniciais.
SEGUNDO TEMPO
Se no primeiro tempo o Botafogo-PB começou em ritmo frenético, na etapa final quem assumiu essa postura foi o Serra Branca. Pressionando a saída de bola do Belo, o Carcará passou a chegar com perigo com mais frequência e logo aos seis minutos, em chute de fora da área, Cal encheu o pé e venceu Saulo para fazer o gol de empate. Na sequência, a equipe do Cariri ainda teve boas oportunidades de conseguir a virada, enquanto que o Alvinegro, ansioso, pecava na concretização das jogadas. Ao fim do jogo, o empate foi sacramentado, resultado que não agradou nada os poucos torcedores que estiveram presentes nas arquibancadas do Almeidão.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Botafogo-PB volta a campo só no próximo domingo, quando às 16h, no Estádio Amigão, vai medir forças com o Treze, em mais uma edição do Clássico Tradição. Já o Serra Branca joga na segunda-feira, também no Amigão, contra a Picuiense. As duas partidas são válidas pela 6ª rodada do Paraibano.
ge
Portal Santo André em Foco
Na noite sertaneja, deu Sousa para cima do Campinense, no Marizão. O Dinossauro fez o dever de casa e venceu por 2 a 0, com Felipe Jacaré abrindo o placar no primeiro tempo, e já na reta final da partida contando com a ajuda de Raphinha, que marcou contra. Com a vitória o Alviverde segue líder isolado do estadual, enquanto o Rubro-Negro é o 3º colocado.
PRIMEIRO TEMPO
Um primeiro tempo de basicamente um time. O Sousa dominou do começo ao fim e o Campinense se defendeu como pode. Foram várias finalizações e chances perdidas pelo Dinossauro, enquanto a Raposa teve uma única finalização. O único gol veio pelos pés de Felipe Jacaré, que chutou rasteiro entre as pernas de João Guilherme.
SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo o Campinense melhorou com as mudanças promovidas por Rodrigo Fonseca. A Raposa passou a aparecer mais e arriscar as finalizações, porém, por mais que o Sousa tenha pisado o pé no freio, ainda seguia bem em campo. Na reta final, Diego Viana cruzou na área e Raphinha acabou marcando contra sua própria meta, sendo o segundo do Dinossauro, dando números finais ao duelo.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
01.02 sáb | 16h30 | Campinense x Nacional de Patos (Amigão)
01.02 | 17h | Sousa x Pombal (Marizão)
ge
Portal Santo André em Foco
O Pombal venceu a Picuiense por 1 a 0 pela 5ª rodada do Campeonato Paraibano Unipê 2025. Willian Sorriso, contra, marcou o único gol da partida. Com o resultado, o Carcará conquista a sua segunda vitória no estadual. Por outro lado, o Papagaio segue sem vencer na competição.
PRIMEIRO TEMPO
O Pombal começou a partida com mais intensidade. Isso fez com que o Carcará empilhasse chances ofensivas, mas sem sucesso. A Picuiense tentava igualar o confronto, mas eram os visitantes quem se sobressaíam. Após um início enérgico, o foi morno no Estádio Amigão. As equipes até tiveram finalizações, mas nenhuma balançou as redes.
SEGUNDO TEMPO
O segundo tempo da partida começou assim como o primeiro: o Pombal criou as melhores chances. E não atoa abriu o placar, mas em um gol contra. Willian Sorriso mandou para o próprio gol aos 10 minutos. Logo depois, o Carcará ainda ficou com um a mais em campo. Pedrinho, último homem da marcação, foi expulso após parar o contra-ataque com falta. Mesmo superior ao adversário, os visitantes não conseguiram chegar ao segundo gol. Por outro lado, foi a Picuiense quem chegou melhor ao ataque nos minutos finais, mas não traduziu em bola na rede.
COMO FICA A TABELA?
Com o resultado, o Pombal chega aos seis pontos. A equipe, agora, figura na 5ª posição do Campeonato Paraibano. O Carcará acumula duas vitórias e três derrotas.
A Picuiense, por sua vez, segue na lanterna do estadual. O Papagaio ainda não sabe o que é vencer no certame. O clube soma um empate e três derrotas.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Pombal volta a campo no próximo sábado (1º), quando enfrenta o Sousa no Estádio Marizão, às 17h.
A Picuiense enfrenta o Serra Branca pela 6ª rodada do Paraibano, na próxima segunda-feira (3), às 16h, no Estádio Amigão.
ge
Portal Santo André em Foco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (30) que se sente "100% recuperado" e "100% pronto para todas as lutas" do próximo ano, após quase dois meses de reabilitação e restrição médica após uma cirurgia na cabeça.
"Hoje, estou aqui 100% recuperado. 100% preparado para todas as lutas que vierem a partir de agora. Já voltei a fazer ginástica, a andar, a fazer musculação. Já posso fazer a viagem que eu quiser para o país que eu quiser, a quantidade de quilômetros que eu quiser", disse Lula.
Na segunda-feira (27), Lula passou por uma nova tomografia nesta segunda-feira (27) no hospital Sírio-Libanês, em Brasília.
Segundo o boletim médico divulgado, Lula está "liberado plenamente para exercer sua rotina habitual de vida, como viagens e atividade física". Apesar da liberação, os médicos também dizem que o presidente "segue sob acompanhamento".
"Pode ter certeza de que eu estou 100% para começar a viajar o Brasil. Para começar a percorrer os estados brasileiros, visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito verdadeira. Para que a hora da verdade possa dizer para o país como nós estamos", disse Lula.
"Vamos terminar o mandato em uma situação extremamente positiva. Vocês sabem o pessimismo que era nesse país quando eu assumi a presidência", seguiu. Segundo Lula, a mesma situação aconteceu em 2003, quando assumiu o primeiro mandato.
Alta médica
Há mais de três meses, em 19 de outubro, Lula sofreu uma queda no banheiro do Palácio do Alvorada, em Brasília.
O acidente doméstico levou o presidente a cancelar uma viagem à Rússia para a Cúpula do Brics, naquele fim de semana. Mas, aos poucos, Lula foi retomado a agenda regular de viagens e compromissos.
Em 9 de dezembro, no entanto, Lula foi transferido para São Paulo e internado às pressas para uma cirurgia, após sofrer dores de cabeça motivadas por um novo sangramento interno na cabeça.
Três dias depois, em 12 de dezembro, Lula passou por um segundo procedimento, em caráter preventivo, para evitar novos sangramentos. No dia seguinte, deixou a UTI e postou em rede social vídeos caminhando pelo hospital.
Em 19 de dezembro, Lula retornou a Brasília – mas ainda sob restrições e impedido, por exemplo, de fazer viagens a trabalho.
g1
Portal Santo André em Foco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou, em entrevista nesta quinta-feira (30), o fato de a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) presidida por Gabriel Galípolo ter mantido o ritmo de alta dos juros da economia.
Nesta quarta (29), por decisão unânime, o Copom elevou a taxa Selic em um ponto percentual. Foi a quarta alta seguida, e a segunda nesse ritmo intenso. Com ela, a Selic chegou a 13,25%.
"O presidente do Banco Central não pode dar um cavalo de pau num mar revolto de uma hora para outra. Já estava praticamente demarcado a necessidade da subida de juros, pelo outro presidente [Roberto Campos Neto]. E o Galípolo fez aquilo que ele entendeu que deveria fazer", diz Lula.
"Nós temos consciência de que é preciso ter paciência, eu tenho 100% de confiança no trabalho do presidente do Banco Central. Tenho certeza de que ele vai criar condições para entregar ao povo brasileiro uma taxa de juros menor", continuou.
? Uma taxa de juros mais alta costuma ser eficiente para controlar a inflação, porque "esfria" a economia. O efeito colateral, no entanto, é reduzir o ritmo de crescimento do país.
? Nos últimos dois anos, quando o Banco Central era presidido por Roberto Campos Neto, Lula fez uma série de ataques à política monetária – que, segundo ele, era feita contra os interesses do país.
A entrevista sem tema previamente anunciado marca uma mudança na estratégia de comunicação de Lula.
Na primeira metade do mandato, o presidente chegou a se reunir com jornalistas do Brasil e de outros países em "cafés" no Planalto, com outro tipo de organização e, em geral, uma pergunta por veículo de imprensa.
Há duas semanas, o publicitário Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação Social do Planalto, substituindo o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
Nova alta dos juros
O Banco Central elevou nesta quarta-feira (30) em um ponto percentual a taxa básica de juros da economia, aumentando a Selic de 12,25% para 13,25% ao ano.
A decisão foi unânime, ou seja, os nove diretores votaram nesse sentido.
Com a decisão, se mantém a série de altas da taxa de juros na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) chefiada pelo novo presidente do BC, Gabriel Galípolo – que foi indicado por Lula para a função.
A elevação da Selic para 13,25% ao ano já era esperada por grande parte do mercado financeiro, depois de uma indicação do próprio Banco Central — feita em dezembro do ano passado.
Como a inflação está crescendo no país, o Copom prevê na próxima reunião uma nova alta na Selic.
"Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião", escreveu o Copom.
g1
Portal Santo André em Foco
O Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca recuou de uma ordem que suspendia empréstimos federais, subsídios e outras assistências financeiras, disse um funcionário do órgão nesta quarta-feira (29).
A medida já estava temporariamente suspensa por uma liminar da Justiça na terça, e questionada pela oposição por ter afetado alguns serviços públicos e os pagamentos do Medicaid — programa de reembolso de serviços de saúde para quem não consegue pagar um plano nos EUA, que não tem um sistema público de saúde.
Após a notícia vir à tona, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que a ordem executiva permanecia em vigor. Segundo ela, a suspensão afeta apenas a diretiva do Escritório de Gestão e Orçamento, que pôs o congelamento em prática.
O objetivo do congelamento, segundo a Casa Branca, seria revisar todos os gastos do governo em programas de assistência, garantindo que os recursos sigam as prioridades do presidente. Programas para áreas afetadas por desastres naturais e empréstimos para pequenas empresas estariam entre os afetados.
A ordem do presidente Donald Trump semeou o caos por todo o governo na terça-feira e chegou a interromper os pagamentos para provedores de serviços médicos e de assistência infantil. A medida foi um dos vários esforços de Trump para cortar gastos do governo federal desde que ele assumiu o cargo em 20 de janeiro.
A Casa Branca afirmou que programas essenciais não seriam afetados. O senador democrata Ron Wyden, porém, disse que médicos não estavam conseguindo receber pagamentos do Medicaid, que oferece cobertura de saúde para 70 milhões de americanos de baixa renda.
Leavitt havia dito na terça que o governo federal estava ciente da falha no portal do Medicaid, mas que nenhum pagamento havia sido afetado.
Grupos que representam organizações sem fins lucrativos, profissionais de saúde pública e pequenas empresas moveram a ação judicial, alegando que a política de Trump seria devastadora.
Os democratas criticaram o congelamento de recursos como um ataque ilegal à autoridade do Congresso sobre os gastos federais e afirmaram que a medida estava prejudicando pagamentos a médicos e professores de pré-escola.
A oposição argumentou ainda que os gastos foram aprovados pelo Congresso e precisam ser feitos obrigatoriamente, de acordo com a lei.
Já os republicanos defenderam amplamente a ordem como um cumprimento da promessa de campanha de Trump de conter um orçamento inchado.
Programas afetados
Os subsídios e empréstimos federais alcançam praticamente todos os cantos da vida dos americanos, com trilhões de dólares fluindo para programas de educação, saúde, combate à pobreza, assistência habitacional, ajuda a desastres, infraestrutura e uma série de outras iniciativas.
A Casa Branca afirmou que a pausa não impactaria os pagamentos do Seguro Social ou do Medicare para os idosos ou "assistência fornecida diretamente a indivíduos", como alguns tipos de auxílio alimentar e programas de bem-estar para os pobres.
Em um segundo memorando divulgado nesta terça-feira, a Casa Branca afirmou que os fundos para Medicaid, agricultores, pequenas empresas, assistência para aluguel e o programa de pré-escola "Head Start" continuariam sem interrupções
No entanto, o senador democrata Chris Murphy, de Connecticut, disse que o sistema de reembolso para o Head Start havia sido interrompido em seu estado, impedindo que as pré-escolas pagassem os funcionários.
O status de outros programas que poderiam ser afetados, como pesquisa científica, construção de rodovias e recuperação de dependentes, era incerto.
Na semana passada, uma outra ordem do governo suspendeu o envio de ajuda financeira para outros países, A medida cortou o financiamento de remédios e prejudicou outros programas, como o de acolhimento para imigrantes que chegavam ao Brasil vindos da Venezuela.
Reuters
Portal Santo André em Foco
O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Administração, informa que o pacote de reajustes salariais para os servidores das administrações direta e indireta do Estado, anunciado no dia 20 de janeiro, começará a ser implementado na folha de pagamento de janeiro 2025. O reajuste salarial linear de 5% para servidores ativos e inativos será pago na folha de fevereiro com o adicional retroativo de janeiro.
O pagamento do funcionalismo público estadual referente a janeiro será iniciado na próxima quinta-feira (30) e concluído na sexta-feira (31). No primeiro dia, recebem os aposentados e pensionistas e, no segundo dia, os servidores da ativa das administrações direta e indireta.
A partir deste mês serão incluídos na folha de pagamento o reajuste de 7,73% do salário mínimo, que subirá para R$ 1.518,00 e irá contemplar 18.125 servidores do Estado; o pagamento do piso nacional de 6,27% do Magistério, além do reajuste previsto no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), contemplando 25.693 profissionais; implantação do auxílio-alimentação para mais 40.596 servidores no valor de R$ 600,00; incorporação de mais 20% da bolsa desempenho para as Polícias Militar, Civil e Penal e Corpo de Bombeiros; incorporação de 5% da bolsa do Fisco; e equiparação salarial dos procuradores do Estado ao da Assembleia Legislativa.
Importante ressaltar que o Governador do Estado autorizou que as mudanças sejam implementadas na folha de fevereiro de 2025 com efeitos retroativos a 1º de janeiro, ou seja, os servidores receberão seus salários atualizados em fevereiro, com o adicional da diferença relativa ao mês de janeiro, considerando as seguintes alterações:
1. Reajuste linear de 5% para servidores públicos estaduais: ativos, inativos, reformados, e pensionistas, como também para o soldo do Servidor Militar Estadual, percentual maior que a inflação que foi de 4,83% no ano passado;
2. O mesmo percentual de reajuste para os cargos comissionados e funções gratificadas da Administração Direta e Indireta;
3. Correção de vantagens de categorias em decorrência do Reajuste Linear de 5%:
a. Correção de 5% para o Adicional de Representação do Grupo Saúde;
b. Correção das Gratificações do Grupo de Apoio Artístico e do Grupo de Atividade Artística da Orquestra Sinfônica do Estado da Paraíba;
c. Aplicação 5% na Gratificação de Órgão Fazendário (parcelas).
Por fim, foram autorizados e devem constar na Medida Provisória a ser assinada pelo Governador do Estado, outras ações que ocorrerão durante o ano de 2025, sendo elas:
1. Para os prestadores de serviços na função de Professor, Coordenador Pedagógico e Assessor Pedagógico foi dado um reajuste de 15% mais o Piso Nacional (6,27%), a partir de março de 2025;
2. Implantação da Incorporação da Bolsa dos profissionais da Educação está prevista para o mês de junho/2025.
Governo da Paraíba
Portal Santo André em Foco