Palmeiras e Red Bull Bragantino abriram a quinta rodada do Campeonato Paulista, nesta terça-feira, com um empate sem gols no Allianz Parque. Em casa, o Verdão não mostrou criatividade e pouco produziu - nem as jogadas com Estêvão funcionaram. O Massa Bruta foi superior e criou três boas oportunidades, mas parou em boas defesas de Weverton. No último lance do jogo, Allan recebeu de Flaco López na grande área e bateu rasteiro, mas acertou a trave e não impediu as vaias da torcida palmeirense.
Visita ilustre
Jürgen Klopp, ex-técnico do Liverpool e hoje gerente global de futebol do grupo Red Bull, esteve no Allianz Parque nesta terça-feira. Antes do início da partida, ele foi presenteado por Leila Pereira com uma camisa do Verdão e se molhou no gramado por causa do sistema de irrigação. Nos camarotes, Klopp mostrou simpatia e atendeu alguns torcedores palmeirenses.
Como fica?
O Palmeiras continua na vice-liderança do Grupo D, agora com oito pontos. O Verdão pode ver a diferença para o líder da chave aumentar ou até perder a segunda posição na sequência da rodada. O Red Bull Bragantino está na terceira posição do Grupo B, com três pontos.
Agenda
Na próxima rodada, o Red Bull Bragantino recebe o Novorizontino em casa, na sexta-feira, às 19h30. O Palmeiras volta a campo no domingo, quando enfrenta o Guarani, em Campinas, às 18h30.
Primeiro tempo
Palmeiras e Bragantino fizeram um primeiro tempo moroso. Mesmo com sua melhor equipe - entre as duas que têm revezado no Paulista -, o Verdão se viu travado pela marcação. Chegou com Luighi, Estêvão, Rios e Vanderlan, mas sem ofertar um grande perigo ao rival. Foram poucas finalizações no alvo e maior parte delas vindo dos visitantes.
Melhor em campo, o Massa Bruta teve suas melhores chances com Vinicinho, que só não abriu o placar por conta das defesas de Weverton - aos 12 e 22 minutos. Jogo está empatado em 0 a 0.
Segundo tempo
A tônica seguiu a mesma. Pouca criação, mira descalibrada e bloqueios constantes na marcação. Nem mesmo o Bragantino - que vinha bem - conseguiu levar perigo no início. As mudanças vieram, mas não surtiram efeito imediato. As melhores chances começaram aos 36 e 44, com Mosquera e Vitinho - aproveitando erro de Flaco -, ambas paradas por Weverton.
E a reação do Verdão saiu quase nos acréscimos. Estêvão aos 45 mandou para fora e Allan acertou uma bola na trave aos 49. Sem balançar as redes, o jogo terminou em empate por 0 a 0.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia nesta quarta-feira (29) um empréstimo de R$ 6,38 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a concessionária EPR Litoral Pioneiro, responsável por rodovias em 27 municípios do Paraná. O evento para anunciar o investimento acontece no Palácio do Planalto.
O banco vai financiar valores para a duplicação de 350 km de vias federais e estaduais e para a triplicação de 80 km da BR-277, que liga a capital Curitiba ao litoral paranaense.
O projeto prevê, ainda a criação, de um acesso ao Porto do Paranaguá, na cidade de mesmo nome, principal via de escoamento da produção agrícola do estado, segundo o Executivo. Os investimentos integram o Novo PAC.
‘Rodovia da morte’
Na semana passada, Lula assinou contrato de concessão da BR-381, conhecida como “rodovia da morte”, em Minas Gerais. A via será administrada pela Concessionária Nova 381 e vai receber R$ 10 bilhões em investimentos durante os próximos 30 anos.
Dados da Polícia Rodoviária Federal indicam que, entre 2018 e 2023, foram registrados 3.960 acidentes na BR-381. Ao todo, 420 pessoas morreram. Conhecida como rodovia da morte, a via é sinuosa, tem pistas simples na maioria do percurso, baixa manutenção da estrutura e ausência de iluminação e sinalização.
Na tentativa de melhorar o cenário, o governo colocou a estrada, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, para leilão em novembro do ano passado. Agora, a BR será administrada pela Nova 381.
O trecho, com extensão total de 303 km, tem início na capital mineira, no entroncamento com a BR-262, até o trecho com a BR-116. O pedaço abrange 13 cidades às margens, resultando em um tráfego médio de 24,7 mil veículos por dia.
R7
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino liberou o repasse de emendas parlamentares para mais quatro entidades sem fins lucrativos após a Controladoria-Geral da União (CGU) informar que elas cumpriram os requisitos de transparência na divulgação de dados sobre o uso do dinheiro público.
No despacho publicado nesta terça, 28, Dino liberou o envio de emendas para a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da Universidade Federal Rural do Rio Janeiro (Fapur) Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec), Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape) e o Instituto Brasileiro de Cidadania e Ação Social (Ibras). Em relação à Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec) e à Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), que haviam cumprido parcialmente os requisitos de transparência, Dino observou que elas atenderam à determinação de apresentação de informações complementares, “descabendo, no atual momento, a suspensão de repasses em benefício das referidas fundações”.
Essa é a terceira decisão do ministro liberando o repasse de emendas para essas entidades. No último sábado, 25, Dino liberou os repasses para a Fundação Euclides da Cunha de Apoio Institucional à Universidade Federal Fluminense (FEC), o Instituto Besouro de Fomento Social e Pesquisa e a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba. No último dia 14, Dino aprovou os dados enviados pela União Brasileira de Educação e Assistência (Ubea).
Para todas as entidades que foram liberadas a receber recursos de emendas parlamentares, o ministro manteve a ordem para a CGU realizar auditorias sobre a aplicação dos recursos.
Dino determinou em 3 de janeiro a suspensão dos repasses de emendas a 13 entidades, entre elas oito fundações de apoio a universidades públicas. O que motivou a decisão foi a indicação pela CGU de que houve falta de transparência no uso dos recursos públicos.
No período analisado pela CGU, entre 2 e 21 de dezembro, foram empenhados R$ 133,3 milhões em benefício das entidades consideradas não transparentes. Desse montante, R$ 53,8 milhões foram destinados a fundações ligadas a universidades públicas.
Como mostrou o Broadcast Político, a CGU, o Ministério da Educação e representantes de universidades públicas e fundações de apoio à pesquisa articulam mudanças em contratos de pesquisa e nas prestações de contas para dar rastreabilidade às emendas. A força-tarefa atende a uma decisão de Dino de 12 de janeiro, que mandou o governo publicar normas para o uso desses valores em até 30 dias.
A meta discutida entre os participantes dessas conversas é estabelecer até 31 de janeiro uma cartilha com novas orientações para os repasses das emendas às universidades e às fundações, como o uso de uma espécie de “carimbo” para rastrear o caminho do dinheiro.
R7 com Estadão Conteúdo
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O governo federal estuda criar um grupo de trabalho com os Estados Unidos para discutir os voos de deportação de brasileiros ilegais em solo norte-americano. A ideia do Executivo é manter diálogo com as autoridades do país para garantir que as condições mínimas de transporte sejam oferecidas aos passageiros. O primeiro voo do governo de Donald Trump com brasileiros deportados chegou ao Brasil no sábado, após apresentar falhas mecânicas. Os cidadãos estavam com as mãos e os pés algemados, e o episódio levou à hipótese de criação do grupo de trabalho.
A ideia de instaurar uma equipe específica tem sido levada às autoridades norte-americanas. Com o mau funcionamento, o governo federal enviou um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para transportar os deportados a Belo Horizonte (MG). Algemar os passageiros contraria um acordo mantido entre Brasil e EUA.
Apesar da repercussão negativa, não foi a primeira vez que brasileiros em situação ilegal nos Estados Unidos retornaram com algemas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou ministros e autoridades para discutir o assunto nesta terça-feira (28). Participaram do encontro os ministros Geraldo Alckmin (vice-presidente e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), José Mucio (Defesa), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República).
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno; a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior; e o assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, também estiveram presentes.
Algemas não serão permitidas
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que também participou da reunião com Lula, informou que a pasta está em diálogo com os EUA para que algemas não sejam mais usadas nos deportados.
“Estamos agora trabalhando para encontrar soluções e formas adequadas para que cheguem ao Brasil os brasileiros repatriados, mas dentro de atenção absoluta e respeito aos direitos humanos, condições necessárias de viagem e atenção necessária aos passageiros do voo. Evidentemente que em solo brasileiro não pode e não deve haver [uso de algemas] e vamos trabalhar para que não haja”, destacou Vieira.
O ministro caracterizou o episódio de sábado como “trágico”. “Há acordos de 2018 e 2021 que trataram e regulamentaram parte dessas operações. Essa operação foi trágica, justamente por uma questão de um defeito, de um problema mecânico no avião, de ar refrigerado, o que chamou atenção para esse fato e nos fez trabalhar para, com as autoridades americanas, procurar formas de que seja feito de acordo com a legislação brasileira e normas de segurança e acolhimento dentro de uma aeronave”, completou.
Para Mauro Vieira, apesar de não ser a primeira vez, o uso de algemas chamou atenção devido ao problema que o avião apresentou. “Houve mau funcionamento no avião, condições péssimas que nos levaram a buscar as autoridades americanas para, justamente, encontrar condições adequadas. Porque não podemos admitir que as pessoas venham com aquele tipo de tratamento, inclusive correndo riscos maiores, porque o avião poderia ter sofrido acidentes”, observou.
Aviões da FAB não serão usados
Mauro Vieira afirmou, ainda, que aeronaves da FAB não vão ser usadas para trazer os deportados dos EUA de volta ao Brasil. O avião que levou os passageiros de Manaus a BH foi acionado de maneira excepcional, devido às condições em que o meio oferecido pelos norte-americanos estava.
“Não foi cogitado e não será feito com aeronaves da FAB. [A deportação] é uma questão do governo americano, que tem que mandar os brasileiros”, declarou Vieira.
Mercado de trabalho
Macaé Evaristo informou que o Executivo vai atuar na inclusão dos deportados no mercado de trabalho brasileiro. “Uma das preocupações é que algumas dessas pessoas chegam precisando de inclusão no mundo do trabalho. Já recebemos inclusive sinalização de algumas empresas que têm interesse em dialogar conosco para pensar em mecanismos de inclusão produtiva”, destacou, ao afirmar que o governo pretende trabalhar em parceria com estados e municípios.
“São cidadãos nossos, que estão voltando para casa. Precisamos acolher da melhor forma possível”, completou a ministra.
Operação Acolhida
Segundo Mauro Vieira, o governo brasileiro trabalha para substituir os recursos norte-americanos para a Operação Acolhida, criada em 2018 para receber venezuelanos refugiados que chegam ao Brasil. Trump suspendeu por 90 dias os repasses para a OIM (Organização Internacional para as Migrações), da ONU (Nações Unidas). A OIM atua na Operação Acolhida.
Nessa segunda (27), o governo federal anunciou que vai realocar servidores, de forma emergencial, para manter a iniciativa em funcionamento.
“O governo está examinando e estudando alternativas para suprir recursos que vão ser subtraídos de várias organizações, como a OIM. O governo está fazendo um esforço, mas é uma coisa que acabou de acontecer [a suspensão das verbas]. Estamos vendo ainda como fazer para suprir o necessário para que continue com atendimento adequado”, informou o ministro.
R7
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O Ministério da Educação (MEC) prorrogou para o dia 3 de fevereiro o período de matrículas ou registro acadêmico nas instituições públicas de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025. A data divulgada anteriormente para término das inscrições era dia 31 de janeiro.
Nesta segunda-feira (27), com um dia de atraso, o MEC divulgou no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, na parte do Sisu o resultado dos selecionados para a primeira chamada regular do Sisu 2025. Inicialmente, conforme o edital do processo seletivo de 2025, o resultado estava previsto para ser liberado no domingo (26).
O Ministério da Educação ainda não divulgou as novas datas das próximas etapas do processo de seleção. Entre elas, o novo período de manifestação de interesse na lista de espera por uma vaga pelo candidato que não for selecionado na chamada regular; e a nova data de convocação dos selecionados pela lista de espera.
A lista de espera poderá ser usada pelas instituições de educação superior participantes, durante todo o ano, para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular.
A retificação do edital poderá ser publicada em edição extra no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (28).
Nesta primeira edição do ano, o programa gerido pelo MEC ofertou 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação, em 124 instituições públicas de ensino superior do país.
Sisu
Desde 2010, o Sisu reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, que participam do processo seletivo vigente.
A maioria das instituições participantes são da rede federal de ensino superior, com destaque para universidades e institutos federais.
O programa do governo federal tem o objetivo de democratizar o acesso às instituições públicas de ensino superior no país.
A seleção dos estudantes é feita com base na média das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano anterior, respeitando o limite de vagas disponíveis para cada curso e modalidade de concorrência.
Para saber mais a respeito do sistema, o estudante pode entrar em contato com a instituição. Para outras dúvidas, o telefone de atendimento do MEC: 0800 61 61 61.
Agência Brasil
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O governo dos Estados Unidos pediu que todas as secretarias e agências federais congelem parte dos gastos com "assistência" para revisá-los. A medida visa garantir que os recursos estejam em conformidade com as "prioridades do Presidente", segundo um documento ao qual a AFP teve acesso.
Trata-se de gastos relacionados a programas de assistência e atividades de apoio do Estado, para os quais cada agência deve realizar uma "análise completa".
"Esta pausa temporária dará tempo à administração para revisar os programas e determinar o melhor uso dos fundos para as iniciativas que sejam consistentes com a lei e as prioridades do Presidente", afirma o documento.
A ordem do gabinete de orçamento da Casa Branca, uma semana após a posse de Trump, ameaça interromper o desembolso de centenas de bilhões de dólares em fundos para governos locais, áreas da educação ou pequenos empréstimos para empresas.
Estão incluídos os programas relacionados à transição energética e aqueles previstos para áreas afetadas por desastres naturais.
A decisão segue uma outra ordem similar, que também congelou recursos de ajuda externa.
A medida não afeta os valores que chegam aos americanos através do sistema de seguro médico para aposentados, como o Medicare.
Congresso reage
Trump venceu as eleições com promessas de enxugar vários setores do governo para reduzir os gastos públicos. O republicano deixou claro que pretende revisar todos os programas federais com base em seus objetivos políticos.
O memorando publicado na noite de segunda-feira (27) aponta a intenção do governo de "eliminar o peso financeiro da inflação sobre os cidadãos, acabar com as políticas 'woke' [progressistas] e a instrumentalização do Estado".
"O povo americano elegeu Donald Trump e deu a ele um mandato para aumentar o impacto de cada dólar gasto pelo governo federal. Em 2024, de um total de quase US$ 10 trilhões [R$ 59 trilhões na cotação atual] em gastos federais, 3 trilhões estavam ligados a assistência financeira, empréstimos e doações", insiste no documento o diretor interino do Escritório de Orçamento (OMB), Matthew Vaeth.
Mas o Escritório de Orçamento do Congresso americano (CBO), um órgão não partidário, estimou que o orçamento do Estado federal foi, na verdade, de US$ 6,75 trilhões (R$ 39,8 trilhões na cotação atual) no ano passado.
Não está claro se o presidente tem autoridade para interromper gastos aprovados pelo Congresso, que, segundo a Constituição, tem poder sobre o orçamento.
Os democratas acusaram imediatamente Trump de "desobedecer abertamente à lei" ao reter fundos que sustentam programas de assistência em todo o país.
O líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, disse que o Congresso votou estes gastos e que eles "não são uma opção", sendo sua execução uma obrigação legal.
Schumer declarou aos repórteres que a decisão de Trump é uma "facada no coração das famílias americanas" e que além disso é "ilegal" e "inconstitucional".
"O presidente não tem autoridade para ignorar a lei e vamos lutar contra isso de todas as formas possíveis", concluiu.
France Presse
Portal Santo André em Foco
Um incêndio que começou na cauda de um avião no Aeroporto Internacional de Gimhae, na Coreia do Sul, forçou a evacuação dos 169 passageiros e sete tripulantes, nesta terça-feira (28).
Segundo a agência de notícias Yonhap, não houve vítimas fatais e três pessoas tiveram ferimentos leves. Os Bombeiros conseguiram controlar as chamas.
A aeronave Airbus AIR.PA, da companhia aérea low cost Air Busan, tinha Hong Kong como destino.
Imagens exibidas pela emissora local YTN mostram toboáguas de evacuação instalados em ambos os lados do avião de corredor único, com equipes de emergência lidando com a fumaça e as chamas do jato.
Acidente no final de dezembro deixou mortos
Em dezembro do ano passado, a explosão de um avião no país deixou 179 mortos. Nesta segunda-feira (27), um relatório preliminar das investigações do incidente revelou que restos de pássaro foram encontradas em uma das turbinas do Boeing 737-800 da Jeju Air.
O principal investigador do caso, Lee Seung-yeol, afirmou que as penas foram encontradas em um dos motores da aeranove, recuperado no local do acidente. Ainda segundo Lee, imagens de vídeo também mostraram que houve uma colisão com pássaros.
Em janeiro do ano passado, um incidente similar ao ocorrido nesta terça ocorreu no Japão. Após uma colisão, levou 18 minutos para a tripulação retirar todos os 367 passageiros do avião e garantir a segurança de todos.
g1
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Após a crise diplomática entre Estados Unidos e Colômbia do fim de semana, o primeiro avião com cidadãos colombianos deportados dos EUA chegou nesta terça-feira (28) a Bogotá.
Os cidadãos deportados desembarcaram na capital colombiana sem algemas — ao contrário do que aconteceu com brasileiros que desembarcaram na semana passada em Manaus de um voo de deportação do governo norte-americano.
No fim de semana, o presidente da Colômbia, Gustavo presidente dos EUA, Donald Trump, e o da Colômbia, Gustavo Petro, protagonizaram uma troca de ataques por conta dos deportados. Petro proibiu um avião das Forças Armadas dos EUA com os cidadãos colombianos de entrar na Colômbia (leia mais abaixo).
Os deportados foram transportados por duas aeronaves da Força Aérea da Colômbia, enviada aos Estados Unidos após o governo colombiano proibir a entrada de aviões militares norte-americanos.
As aeronaves colombianas haviam decolado rumo às cidades americanas de San Diego, na Califórnia, e Houston, no Texas, na segunda-feira (27). O primeiro voo, que chegou nesta manhã, transportou 110 cidadãos, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.
"Nossos compatriotas vêm dos EUA livres, dignos, sem algemas. Estruturamos um plano de crédito produtivo, associativo e barato para o migrante. O migrante não é um criminoso, é uma pessoa humana livre", afirmou o presidente Gustavo Petro, postando fotos do interior dos voos, após superar as tensões diplomáticas com o governo de Donald Trump.
Petro se opôs ao uso de aviões militares dos EUA para deportar colombianos , dizendo que os cidadãos de seu país estavam sendo tratados como criminosos e se recusou a permitir que aviões que haviam saído de lá pousassem na Colômbia.
Colômbia X EUA
Ao longo do fim de semana, Estados Unidos e Colômbia protagonizaram uma crise diplomática que envolveu ameaças de deportação em massa, aumento de tarifas e bloqueio de vistos e ameaçou a relação de dois aliados históricos.
A crise se desenrolou depois que o presidente colombiano, Gustavo Petro, proibiu a entrada em seu território de aviões norte-americanos transportando deportados da Colômbia. O desentendimento até desvalorizou o peso colombiano.
A crise, a primeira de Trump com um país da América Latina desde o início de seu novo mandato, pode ser uma mostra de como será relação do norte-americano com líderes latino-americanos.
Veja, abaixo, como o conflito diplomático começou, se desenrolou e pareceu se resolver em menos de 24 horas:
Por que a crise começou?
Na sexta-feira (24), os Estados Unidos enviaram à Colômbia dois aviões militares com cidadãos colombianos que viviam ilegalmente nos EUA e haviam sido deportados — o mesmo aconteceu na sexta-feira com brasileiros.
Quando os aviões já haviam decolado dos EUA, Gustavo Petro proibiu as aeronaves de entrar em espaço aéreo colombiano. O presidente da Colômbia alegou que os EUA não respeitaram os direitos dos deportados e, por isso, não aceitaria as aeronaves, que tiveram de voltar ao território norte-americano.
"Migrante não é criminoso e deve ser tratado com a dignidade que um ser humano merece. Não posso obrigar os migrantes a permanecerem num país que não os quer, mas se esse país os devolver, deverá ser com dignidade e respeito por eles e pelo nosso país. Nos aviões civis, sem sermos tratados como criminosos, receberemos os nossos compatriotas", acrescentou.
Qual foi a reação dos EUA?
A decisão de Petro enfureceu o presidente dos EUA, Donald Trump, que na semana passada, logo após tomar posse, havia assinado ordem executiva determinando a expulsão de todos os imigrantes que vivem nos EUA em situação ilegal.
Como reação ao presidente colombiano, Trump anunciou que aplicaria uma série de sanções à Colômbia, como:
Em reação, Petro comprou a briga e anunciou que aplicaria as mesmas tarifas a produtos norte-americanos na Colômbia e que enviaria avião presidencial para buscar os deportados colombianos.
Houve um desfecho?
Por enquanto, sim. As diplomacias de ambos os países entraram em ação e, no fim da noite de domingo (26), a Casa Branca anunciou, em um comunicado, que iria pausar a aplicação das tarifas extras e demais sanções anunciadas por Trump.
Como contrapartida, Bogotá concordou em aceitar o voo com os deportados, com as garantias de proteção dos direitos dos cidadãos colombianos.
"O governo da Colômbia concordou com todos os termos propostos pelo presidente Trump, incluindo a recepção irrestrita de todos os imigrantes ilegais colombianos que retornam dos Estados Unidos, até mesmo daqueles transportados em aviões militares norte-americanos, sem limitações ou atrasos".
A chancelaria colombiana também publicou um comunicado, confirmando a superação "do impasse com o governo dos Estados Unidos".
Mas é preciso aguardar outros voos de deportados para saber se a postura seguirá.
O embaixador da Colômbia em Washington, Daniel García Peña, disse, nesta segunda-feira (27), que os voos com deportados colombianos dos Estados Unidos vão chegar nesta segunda ou "no mais tardar" na terça-feira, após superar as tensões diplomáticas com o governo de Donald Trump.
"Os aviões colombianos já estão em curso para recolher nossos concidadãos nos Estados Unidos. Espero que no dia de hoje estejam aterrissando, no mais tardar amanhã cedo", assegurou o embaixador em uma entrevista com a Blu Radio, sem detalhar a hora em que os voos chegariam.
Como é a relação entre a Colômbia e os EUA?
Historicamente, a Colômbia é um dos principais aliados dos Estados Unidos na América Latina, e, por isso, a crise deste fim de semana representa um desafio diplomático para Washington, que ainda veem Bogotá como um parceiro estratégico no continente.
Mas Petro, de esquerda, vem criticando os anúncios de Trump de deportar imigrantes e fechar fronteiras e, mesmo no governo de Joe Biden, democrata, defendia que a política migratória norte-americana precisava ser reformulada.
Os dois países têm uma relação de cooperação em questões migratórias — a Colômbia sempre aceitou cidadãos seus deportados dos EUA e, em troca, Washington oferece apoio financeiro e militar, principalmente no combate ao narcotráfico e ao crime organizado.
No entanto, a chegada de Petro ao poder trouxe mudanças, com uma postura mais crítica e uma tentativa de reposicionar a Colômbia como uma potência regional independente.
Quem é o presidente da Colômbia e qual é sua posição sobre a deportação de imigrantes ilegais?
Presidente da Colômbia desde 2022, Petro, de esquerda, argumenta que os imigrantes são vítimas das desigualdades sociais e econômicas e que a solução não é a deportação, mas sim o investimento em políticas que ataquem as causas da migração.
Petro também vê a questão migratória como parte de uma crise global mais ampla por conta das mudanças climáticas.
Quantos imigrantes colombianos vivem nos EUA? O governo norte-americano se preocupa com eles?
Segundo o instituto de pesquisas Pew Research Center, há cerca de 190 mil colombianos vivendo nos Estados Unidos de maneira irregular — pouco menos que os 230 mil brasileiros na mesma condição, também de acordo com o Pew Research Center.
O governo dos EUA diz que houve um aumento expressivo de imigrantes colombianos nos últimos anos, motivados pela crise econômica e de aumento do custo de vida no país combinado com a perigosa rota da selva de Darién, que liga a Colômbia ao Panamá e começou a ser muito utilizada por traficantes de pessoas (os chamados coiotes).
No caso da Colômbia, Washington teme que a imigração descontrolada traga riscos à segurança nacional, especialmente com o aumento da criminalidade associada ao tráfico de drogas e pessoas. Além disso, há receios por parte do governo Trump de que a postura de Bogotá inspire outros países da região a desafiar as políticas migratórias americanas.
Como a crise pode afetar outras áreas da cooperação entre os dois países, como comércio e segurança?
Os EUA também são um dos principais parceiros comerciais da Colômbia, de quem importam produtos como café, petróleo e flores.
Além disso, os dois países trabalham juntos no combate ao narcotráfico. Se as tensões aumentarem, isso pode levar a uma redução da ajuda financeira e impactar negativamente a economia colombiana, além de enfraquecer os esforços conjuntos contra o crime organizado.
Como a população colombiana e a comunidade internacional estão reagindo a essa situação?
A população colombiana está dividida. Alguns apoiam a posição de Petro, enquanto outros temem que o impasse prejudique as relações com os EUA e afete a economia.
Internacionalmente, organismos como a ONU e a OEA pedem diálogo e soluções equilibradas. Outros países latino-americanos estão atentos à situação, já que o desfecho da crise pode influenciar políticas migratórias em toda a região — o Itamaraty não havia se pronunciado sobre a crise até a última atualização desta reportagem.
As ameaças de Trump à Colômbia
Trump usou a sua rede social, Truth Social, no domingo para atacar a decisão de Petro em negar a entrada de voos americanos com deportados colombianos.
Segundo o republicano, Petro teria colocado em risco a segurança nacional dos Estados Unidos. Em uma publicação na Truth Social neste domingo (26), o presidente americano afirmara que os EUA aplicariam tarifas emergenciais de 25% sobre todos os produtos colombianos que entram no país, aumentando essa taxa para 50% em uma semana.
Além das tarifas, Trump disse que imporia sanções a vistos de oficiais do governo colombiano, bem como seus aliados, apoiadores, membros de partidos e familiares. Todos os colombianos que entrarem nos EUA também, segundo Trump, passarão por inspeções mais rigorosas.
As sanções anunciadas à Colômbia incluíam:
Petro então reagiu às falas de Trump, anunciando que, em retribuição, a Colômbia taxaria em 25% todos os produtos vindos dos Estados Unidos. O governante colombiano também usou suas redes sociais para criticar a política de deportação de Trump, sugerindo que ele trata os migrantes como criminosos.
Em uma publicação no X, ele afirmou que o país sul-americano está disposto a receber os imigrantes deportados em aviões civis, ressaltando que eles devem ser "tratados com dignidade e respeito".
A recusa da Colômbia em aceitar os voos representava o segundo caso de um país latino-americano rejeitando aeronaves militares norte-americanas destinadas à deportação. A decisão seguia o México, que também recusou, na semana passada, a solicitação para permitir o pouso de uma aeronave militar norte-americana com migrantes.
Neste domingo , o governo brasileiro disse que um voo com imigrantes deportados dos Estados Unidos que chegou ao Brasil na sexta-feira (24) "viola os termos de acordo com os EUA, que prevê o tratamento digno, respeitoso e humano dos repatriados". Segundo o comunicado, os deportados tiveram "tratamento degradante" pois foram algemados nos pés e nas mãos no voo de repatriação.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na segunda-feira (27) que abre portas para o banimento de soldados abertamente transgênero no Exército do país.
A ordem divulgada no site da Casa Branca afirma que existe uma "discriminação com base em raça e sexo" nas Forças Armadas, o que "mina a liderança, a meritocracia e a coesão das unidades, e enfraquece a letalidade e a prontidão das tropas".
Horas antes de assinar o decreto a bordo do avião presidencial, Air Force One, Trump disse a congressistas republicanos em Miami que eliminará a "ideologia transgênero" do Exército.
"Para garantir que vamos ter a força de combate mais letal do mundo, eliminaremos a ideologia transgênero de nossas Forças Armadas", afirmou Trump aos congressistas.
"Ideologia transgênero", ou "ideologia de gênero", descrita por Trump em ordem executiva assinada pelo presidente no dia da posse, correspondem ao modo como conservadores se referem a políticas de diversidade e inclusão de minorias, praticadas pelo governo Biden em diversos departamentos durante o mandato do democrata, por exemplo.
Desde que assumiu, Trump prometeu eliminar todas as políticas de diversidade e inclusão do governo dos EUA. Na semana passada, seu governo ordenou o fechamento desses programas pelas agências governamentais e colocou seus funcionários em licença remunerada.
No decreto desta segunda (27), Trump também afirma que as Forças Armadas "têm sido afligidas com uma ideologia de gênero radical para apaziguar ativistas" e que "muitas condições de saúde mental e física são incompatíveis com o serviço ativo".
A ordem afirma que "a adoção de uma identidade de gênero inconsistente com o sexo de um indivíduo entra em conflito com o comprometimento de um soldado com um estilo de vida honrado, verdadeiro e disciplinado, inclusive em sua vida pessoal".
"A afirmação de um homem de que é uma mulher e sua exigência de que outros honrem essa falsidade não são consistentes com a humildade e a abnegação exigidas de um militar", afirma o texto.
Com isso, a ordem executiva abre portas para o início de um processo de expulsão de soldados abertamente transgênero do Exército dos EUA. Quase 15 mil militares da ativa são trans —um número considerado relativamente baixo perto dos dois milhões de integrantes das Forças Armadas norte-americanas.
As Forças Armadas americanas suspenderam a proibição do recrutamento de pessoas transgênero em 2016, durante o governo do democrata Barack Obama.
Grupos de defesa dos direitos das pessoas transgênero informaram à agência de notícias Reuters que estão se preparando para entrar com um processo judicial, ainda nesta terça-feira, contra a ordem executiva de Trump sobre os soldados transgênero do Exército.
O decreto referente aos soldados transgênero seguiu uma série de ordens executivas relacionadas com o Exército que Trump anunciou ter assinado na segunda-feira. Entre elas, o republicano também pediu a construção de uma versão americana do sistema antimísseis "Domo de Ferro" de Israel e determinou o retorno de militares dispensados por se recusarem a receber a vacina contra a Covid.
Na segunda-feira, o presidente também assegurou que "evitará a doutrinação" dos soldados americanos "por ideologias de extrema esquerda como a teoria crítica da raça". Os conservadores usam esse conceito de forma pejorativa para denunciar o ensino da sensibilização contra o racismo.
O nome de Pete Hegseth foi aprovado para o cargo de secretário da Defesa pelo Senado dos EUA na última sexta-feira. A aprovação ocorreu por margem mínima, a menor da história desde que votações para o chefe do Pentágono começaram a ser feitas, e teve o voto do vice-presidente J.D. Vance como desempate.
Ao assumir formalmente o cargo na segunda-feira, o ex-apresentador da "Fox News" disse aos jornalistas que seu departamento implementará as decisões presidenciais "sem demora e sem exceção".
Combate a políticas de inclusão e de gênero
Durante a campanha presidencial, o republicano prometeu restringir os direitos das pessoas transgênero nos Estados Unidos. Afirmou, em particular, que encerraria "a partir do primeiro dia" o que chamou de "delírio transgênero".
Segundo o Instituto Williams da Universidade da Califórnia, aproximadamente 1,6 milhão de pessoas maiores de 13 anos, incluindo 300 mil adolescentes, se identificam como transgênero nos EUA.
Quase metade dos estados, em sua maioria liderados por conservadores, proíbe a participação de mulheres transgênero nas competições de esportes escolares femininos, outra proibição que Trump também quer ampliar a nível federal.
Em 20 de janeiro, data de sua posse, Trump prometeu varrer as políticas em favor das pessoas transgênero e afirmou que os Estados Unidos apenas reconheceriam "dois sexos, masculino e feminino", definidos ao nascer. Um decreto publicado pela Casa Branca no mesmo dia diz que "esses sexos não são modificáveis e estão ancorados em uma realidade fundamental e incontestável".
Os tratamentos médicos para que menores mudem de gênero ou o acesso de mulheres transgênero às competições esportivas femininas são temas quentes nos Estados Unidos, um país bastante polarizado.
France Presse
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O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta terça-feira (28) que os Estados Unidos devem ficar cada vez mais isolados no cenário internacional por políticas adotadas pelo presidente Donald Trump.
Em rede social, o político classificou algumas decisões do republicano como políticas negacionistas e afirmou que as decisões não afetarão em posições do governo Lula ligadas às políticas externas.
“A Aliança Global Contra a Fome, a taxação dos super-ricos, a realização da COP30, o financiamento das políticas governamentais para redução dos danos das mudanças climáticas, a desdolarização das transações comerciais e a regulação das redes sociais para combater as “fake news” continuarão pautadas nos maiores fóruns internacionais", afirmou.
Guimarães ainda disse que o país utilizará o momento para incentivos ligados à energia limpa. “O Brasil deve aproveitar esse momento para atrair mais investimentos em energia renovável e outros investimentos na economia sustentável”.
R7
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