Mai 14, 2025
Arimatea

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O líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) com um pedido de afastamento do ministro da Educação, Camilo Santana. O político justifica a solicitação por supostas irregularidades ligadas ao programa Pé-de-Meia, que teve recursos bloqueados pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

No pedido, divulgado nesta terça-feira (28), Zucco defende que teria havido crime de responsabilidade da parte do ministro. A solicitação ainda pede abertura de um inquérito que avalie outros ministros do governo - como Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento.

A solicitação vem após o plenário do TCU bloquear R$ 6 bilhões por supostas irregularidades. O governo, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), pediu o desbloqueio dos valores. A Bancada da Educação no Congresso também fez a mesma solicitação ao tribunal.

Em dezembro, quando a área técnica defendeu o bloqueio, o Ministério da Educação informou ao R7 que “todos os aportes feitos para o programa foram aprovados pelo Congresso Nacional e cumpriram as normas orçamentárias vigentes. O governo prestou os esclarecimentos preliminares que foram solicitados pelo TCU e, tempestivamente, irá complementar informações”.

Um novo pedido citando a solicitação de afastamento de Camilo Santana foi solicitado pela reportagem, mas o ministério não respondeu até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto em caso de manifestação.

Entenda
Os R$ 6 bilhões bloqueados são do FGO (Fundo Garantidor de Operações) e do Fgeduc (Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo). Os recursos abastecem um fundo privado criado para custear o Pé-de-Meia, chamado de Fipem.

O argumento para autorizar o bloqueio está no abastecimento do Fipem. Por ser feito pelo FGO e Fgeduc, ocorre sem autorização orçamentária, já que os fundos privados não constam no Orçamento da União nem passam pelo Tesouro Nacional.

A prática pode interferir em questões orçamentárias e financeiras da União, além de colocar em risco a rastreabilidade e a transparência dos valores.

O TCU alega que o aporte de R$ 6 bilhões não estava previsto no Orçamento de 2024 e, portanto, teria sido feito “à margem das regras fiscais vigentes”, como o novo arcabouço fiscal e a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

R7
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A aprovação da Emenda Constitucional nº 135, no final de dezembro de 2024, ampliou a DRU (Desvinculação de Receitas da União). Com a inclusão das Receitas Patrimoniais, os valores desvinculados passaram de R$ 21,3 bilhões para R$ 49,8 bilhões, permitindo maior flexibilidade na alocação dos recursos públicos.

Apesar da ampliação, algumas fontes continuam protegidas da desvinculação, como o Fundo Social e as receitas de petróleo e gás destinadas à Saúde e Educação, além das transferências constitucionais e legais. Além disso, a medida pode gerar uma economia extra de R$ 4,2 bilhões, uma vez que parte das receitas liberadas já estava comprometida com despesas primárias no orçamento de 2025.

Entenda
A Desvinculação de Receitas da União é um mecanismo que dá ao governo federal mais liberdade para redistribuir parte dos recursos arrecadados. Criada para reduzir a rigidez do orçamento, a DRU permite o redirecionamento de verbas antes vinculadas obrigatoriamente a setores específicos, garantindo maior eficiência na gestão fiscal.

A vinculação excessiva de receitas pode gerar distorções, resultando em áreas com excesso de recursos enquanto outras enfrentam déficits. Em muitos casos, a rigidez na destinação dos valores obriga o governo a buscar alternativas como o endividamento público, mesmo quando há dinheiro disponível no caixa do Tesouro Nacional.

Além disso, o modelo atual dificulta a avaliação e revisão de políticas públicas, já que algumas áreas recebem recursos automaticamente, sem um acompanhamento periódico sobre sua necessidade ou eficiência. Com a ampliação da DRU, o governo ganha mais margem para ajustar os gastos de acordo com as prioridades econômicas e sociais do país.

R7
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Em um encontro ecumênico na capital paulista que reuniu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e ministros do governo Lula (PT), o favorito à presidência da Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), celebrou o consenso em torno de seu nome, defendeu a importância de “tratar de eleição no momento da eleição” e definiu o centro político como a “ausência de preconceitos”.

“O centro político do país é muitas vezes criticado porque transparece que o centro é uma ausência de posição. Não. O centro é uma ausência de preconceitos. Nós não temos preconceitos por de onde a ideia vem. Se a ideia é boa para o País, nós temos a capacidade de buscar implementá-la em favor da nossa nação”, disse Motta.

Motta participou de uma “pizzada” com a bancada paulista na noite desta segunda-feira, 27. Além do governador Tarcísio de Freitas, marcaram presença o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte), além de oito presidentes de partidos: Gilberto Kassab (PSD), Marcos Pereira (Republicanos), Baleia Rossi (MDB), Ciro Nogueira (PP), Antônio Rueda (União Brasil), Renata Abreu (Podemos), Paulinho da Força (Solidariedade) e Valdemar Costa Neto (PL).

A bancada paulista compareceu em peso, com representantes do PT ao PL. Embora em menor número, bolsonaristas também marcaram presença, entre eles os deputados federais Paulo Bilynskyj (PL) e Rosana Valle (PL). Em seu discurso, Motta fez questão de destacar a presença de políticos de diferentes espectros, mencionando os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, e do PT paulista, Kiko Celeguim, que estavam lado a lado, como um exemplo de que é possível “encontrar convergência na nossa divergência”.

“A Câmara dos Deputados demonstra maturidade política. Demonstra sim, que respeitamos os posicionamentos ideológicos, políticos, eleitorais de quem quer que seja, mas tem algo que é maior do que todos nós, algo que tem que estar acima de toda e qualquer disputa e debate político-ideológico, que é o nosso País. Nós não podemos trabalhar contra o nosso Brasil. Temos que tratar de eleição no momento da eleição”, disse Motta.

O evento foi organizado pelo presidente nacional do Republicanos deputado federal Marcos Pereira, e pelo presidente estadual do PP, deputado federal Maurício Neves. Um dos últimos a tomar a palavra, o governador Tarcísio de Freitas fez um discurso repleto de elogios ao atual presidente da Câmara, Arthur Lira, destacando que ele atendeu a “todas as expectativas” e conduziu a Câmara dos Deputados “em um momento ímpar”.

“(Arthur Lira) mostrou que é um vocacionado, fez a diferença e agora está fazendo o seu sucessor. A única palavra que cabe neste momento, Arthur, que você está se despedindo da presidência da Casa, é muito obrigado. Você não viveu em vão, não passou em branco, fez a diferença”, afirmou Tarcísio, acrescentando que Motta terá uma “grande responsabilidade porque Lira “deixou o sarrafo lá em cima”.

“(Arthur Lira) mostrou que é um vocacionado, fez a diferença e agora está fazendo o seu sucessor. A única palavra que cabe neste momento, Arthur, que você está se despedindo da presidência da Casa, é muito obrigado. Você não viveu em vão, não passou em branco, fez a diferença”, afirmou Tarcísio, acrescentando que Motta terá uma “grande responsabilidade porque Lira “deixou o sarrafo lá em cima”.

“Essa convergência diz muito sobre a sua pessoa e sobre o que o Brasil espera. O Brasil espera essa capacidade de diálogo, essa convergência”, afirmou o governador.

R7 com Estadão Conteúdo
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A arrecadação do governo federal fechou o ano de 2024 em R$ 2,709 trilhões, informou, nesta terça-feira (28), a Receita Federal. É o maior valor registrado na série histórica, iniciada em 1995, e representa crescimento real de 9,6%, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2024 contra o ano anterior. Descontada a inflação, o governo arrecadou R$ 2,653 trilhões no ano.

Segundo a Receita, o aumento decorreu principalmente da expansão da atividade econômica que afetou positivamente a arrecadação e da melhora no recolhimento do PIS/Cofins (Programa de Interação Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) em razão do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis, entre outros fatores.

Em entrevista coletiva para apresentar os dados, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, destacou o aumento na atividade econômica entre os fatores para o resultado.

“Os grandes números refletem os resultados importantes da política econômica nos últimos anos, da reativação da economia que vimos no ano passado e que resulta nesse resultado espetacular. Tivemos a reativação de setores inteiros da economia que, com esse aquecimento, voltaram a recolher valores relevantes de tributos. A mínima histórica do desemprego no Brasil, o grande aumento da massa salarial, que têm papel importantíssimo na arrecadação de 2024”, disse o secretário.

Também contribuíram para a arrecadação recorde o crescimento da arrecadação do Imposto de Renda (IRRF Capital) sobre a tributação de fundos e o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do aumento das alíquotas médias desses tributos.

“[Esse resultado reflete] uma Receita Federal menos repressiva e mais orientadora do contribuinte, atuando na desoneração do pequeno contribuinte, do empresário produtivo e focando a fiscalização e arrecadação naqueles que antes não contribuíam com a uma parcela justa, especificamente nas grandes rendas passivas no Brasil, na tributação dos super-ricos”, afirmou. “Trabalhamos para trazer para a tributação aqueles que não estavam, trazer para a tributação aqueles com patrimônio de centenas de milhões de reais em fundos fechados, em outros países, e que nunca recolheram”, acrescentou Barreirinhas.

No ano passado, os principais indicadores apontaram para um bom desempenho macroeconômico do setor produtivo. A produção industrial teve cresceu 3,22%; a venda de bens, 3,97%; e a venda de serviços, 2,9%. O valor em dólar das importações teve resultado positivo de 8,65% e o crescimento da massa salarial ficou em 11,78%.

Entre os tributos, a arrecadação da Cofins/PIS-Pasep somou R$ 541,743 bilhões, um aumento de 18,6% em relação ao ano de 2023. As contribuições previdenciárias fecharam em R$ 685,012 bilhões, crescimento de 5,34% em relação a 2023; Imposto sobre Importação e IPI-Vinculado, com arrecadação de R$ 109,608 bilhões, aumento de 33,75% na comparação com 2023.

O IRRF-Rendimentos de capital fechou o ano passado com arrecadação de R$ 146,539 bilhões, crescimento de 13,12%. Já o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) arrecadaram R$ 502,720 bilhões, alta de 2,85%.

No recorte setorial, as maiores altas nominais de arrecadação em 2024 se deram nas áreas de comércio atacadista, que recolheu R$ 171,285 bilhões; entidades financeiras, R$ 288,621 bilhões; combustíveis, R$ 105,354 bilhões; atividades auxiliares do setor financeiro, R$ 86,044 bilhões; e fabricação de automóveis, com R$ 63,907 bilhões.

O resultado da arrecadação também foi positivo em dezembro do ano passado, ficando 7,78% acima da inflação e recolhendo R$ 261,265 bilhões.

g1
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O governo pretende realizar 15 leilões de rodovias em 2025, para concessão ao setor privado. O plano inclui as BRs 364, 040 e 101.

De acordo com o Ministério dos Transportes, que apresentou o cronograma em evento nesta terça-feira (28), os leilões devem movimentar R$ 161 bilhões em investimentos ao longo dos contratos.

Ao todo, serão concedidos ao setor privado 7,2 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais.

Veja as vias que serão leiloadas:

  1. BR-364- Rota Agro Norte
  2. Ponte Binacional São Borja-São Tomé
  3. BR-040 e BR-495 – Juiz de Fora (MG) a Rio de Janeiro (RJ)
  4. BR-262 e BR-267 e rodovias estaduais MS-040-338-395
  5. BR-101 no Espírito Santo e Bahia
  6. BR-101 no Rio de Janeiro (Autopista Fluminense)
  7. BR-163 no Mato Grosso do Sul
  8. BR-060 e BR-364 em Goiás e Mato Grosso
  9. Rodovias Integradas do Paraná Lote 4
  10. Rodovias Integradas do Paraná Lote 5
  11. BR-116 na Bahia e Pernambuco
  12. BR-116 e BR-251 em Minas Gerais
  13. BRs 070, 174, 364 em Mato Grosso e Rondônia
  14. BRs 116, 158, 392 e 290 no Rio Grande do Sul
  15. BR-116 e BR-324 na Bahia

Para 2026, a pasta pretende realizar 20 leilões.

"Como temos muitas otimizações, esperamos fazer vários leilões em 2026. Estamos estruturando uma meta de fazer 20 leilões", declarou o ministro dos Transportes, Renan Filho.

A jornalistas, o ministro disse que os projetos continuam atrativos, mesmo com a taxa básica de juros da economia em trajetória de alta.

"O que a taxa de juros faz, quando é elevada no país, é que ela reduz a atratividade de investimentos em infraestrutura no longo prazo. Isso é fato. Por isso que disse que, na minha cabeça, o ideal é aumentar a taxa de juros, estabilizar expectativas, [colocar] a inflação na meta de novo, e volta a cair a taxa de juros até 2026", declarou.

Hoje, a taxa Selic está em 12,25% ao ano, após quatro aumentos seguidos. A projeção dos analistas financeiros é que a taxa avance para 13,25% ao ano já na próxima quarta-feira (29).

Com os juros em alta, o governo estuda aumentar a taxa de retorno aos investidores que arrematarem rodovias nos leilões. De acordo com Renan Filho, a medida tem que ser analisada "permanentemente".

O pedágio vai ficar mais caro?
Questionado sobre o valor do pedágio, o ministro disse que "vai ficar bem mais barato do que cobra o estado de São Paulo, o estado de Minas [Gerais], no nosso modelo".

As rodovias privatizadas são pedagiadas. Contudo, segundo o governo, o fato de não cobrar um valor de outorga no leilão ajuda a reduzir a taxa de pedágio.

Isso porque a empresa não vai arrematar a via pelo maior valor oferecido e sim pela maior previsão de investimentos. Ou seja, não vai desembolsar uma outorga paga ao governo, o que reduz o custo do projeto.

A taxa de pedágio só começa a ser cobrada na rodovia privatizada depois do primeiro ano do projeto, quando o investidor atingir os requisitos mínimos de qualidade na via.

Metas de leilões
No ano passado, o governo queria leiloar 13 rodovias, mas só sete foram concedidas.

De acordo com Renan, a meta para esse ano é de 15 leilões, embora o governo não descarte a possibilidade de realizar menos certames que o previsto.

Os leilões também dependem de análises do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Contudo, de acordo com ele, se a pasta conseguir fazer 12 dos leilões previstos já estará batendo o recorde histórico de concessões no ano.

g1
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, avisou ao presidente Lula e a seus ministros nesta segunda-feira (27) que a empresa terá que reajustar o preço do diesel.

O reajuste pode ser aprovado já nesta quarta-feira (29), quando o Conselho de Administração da petroleira se reúne.

Os cálculos ainda estão sendo feitos, mas integrantes da Petrobras afirmaram ao blog que o impacto na bomba deve ficar entre R$ 0,18 e R$ 0,24 por litro de diesel.

Em reunião com Lula, Magda Chambriard avaliou que a gasolina e o gás de cozinha, por enquanto, não precisam de reajuste nos preços.

Uma fonte a par do encontro afirmou que o governo recebeu as notícias (incluindo a necessidade de elevar o preço do diesel) com naturalidade.

O aumento dos combustíveis, em especial o diesel, preocupa o governo porque impacta diretamente a inflação e o preço dos alimentos – justamente no momento em que o governo busca aliviar o custo desses produtos na mesa dos brasileiros.

O problema, de acordo com o setor, é que há uma defasagem no preço dos combustíveis.

Segundo a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), na semana passada a defasagem no óleo diesel chegava a 16% em relação ao preço internacional. Na prática, mais de R$ 0,50 por litro.

Na gasolina, ainda segundo a Abicom, a defasagem é menor, de 7%.

Fontes do governo afirmam que, em 2024, a Petrobras manteve preços dos combustíveis estáveis mesmo com queda do valor no mercado internacional – o que ajudou a empresa a fazer um "colchão" para amenizar as perdas de agora.

O governo tem maioria no conselho da Petrobras, que é uma empresa de capital misto – ou seja, também tem acionistas privados.

Se optar por segurar o preço dos combustíveis, o governo não prejudica apenas a própria estatal, como também outros importadores de combustível que atuam no Brasil.

ICMS mais alto a partir de sábado
A partir do próximo sábado (1º), outro fator deve encarecer ainda mais os combustíveis no país: a alta do ICMS, imposto cobrado pelos estados.

A decisão é do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Na gasolina, o imposto sobe R$ 0,10 – de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro.

No diesel, a alta é de R$ 0,06 – o ICMS vai de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro.

Taxa de juros
A má notícia em relação ao preço dos combustíveis não deve ser o único tema na economia a incomodar o governo nesta semana.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne e, na quarta, deve anunciar mais uma alta da taxa básica de juros, a Selic. A decisão, assim como as anteriores, terá o objetivo justamente de ajudar a conter a inflação – o que preocupa o governo porque também impacta o crescimento do país.

g1
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Balanço das indústrias de construção civil indicou 2024 como um ano em que a mão de obra foi fator decisivo para o aumento de custos no setor. Esses custos acumularam crescimento de 6,54% no ano passado, segundo o Sinduscon-SP, sindicato patronal das empresas paulistas. O destaque foi o aumento nos gastos com trabalhadores que, segundo a entidade, acumularam aumentos de 8,56%, enquanto materiais e equipamentos aumentaram 5,34% e serviços tiveram acréscimos de 3,66%. O Custo Unitário Básico (CUB) representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 2.039,53 por metro quadrado em dezembro. Em 2023 o aumento acumulado foi de 3,49%.

A expectativa para 2025 é de novas elevações, pois tanto o custo de mão de obra quanto a pressão com o aumento de preços são considerados como certos pelo empresariado. Para materiais e equipamentos a pressão inflacionária virá da manutenção de taxas de juros elevadas, que também dificulta a tomada de crédito para a compra de imóveis, e no aumento de custos de materiais tabelados internacionalmente, como o aço, que tem seu preço fixado em dólar e demanda crescente em todo o mundo.

A questão trabalhista, por sua vez, tem dois fatores maiores de pressão: a carreira não consegue atrair jovens e há dificuldade para garantir a formação técnica adequada. O piso da categoria, para a função de servente, varia entre o salário mínimo e um salário mínimo e meio, sendo alta a incidência de contratos por produtividade no setor, medida criticada pelo sindicato dos trabalhadores.

“Tais pagamentos não são formalizados no holerite (contracheque) e, mais grave, não têm o devido recolhimento de FGTS e INSS, o que configura prática ilegal. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sintracon-SP) reconhece que a falta de mão de obra qualificada contribui para que os empregadores recorram a esses pagamentos extras. Contudo, é importante ressaltar que esses valores não têm respaldo legal, o que dificulta a fiscalização e prejudica os direitos dos trabalhadores”, informou o sindicato por meio de nota à Agência Brasil. Segundo os representantes, o aumento do custo de mão de obra não tem se traduzido em valorização dos trabalhadores, e “a valorização real da categoria deve ocorrer com a garantia de direitos e cumprimento da legislação trabalhista”.

Para David Fratel, coordenador do grupo de trabalho de Recursos Humanos do Sinduscon-SP, o segmento enfrenta falta de mão de obra e um problema de envelhecimento crônico, com a idade média dos trabalhadores em 42 anos, quando a produtividade começa a cair, justamente em um momento de demanda elevada.

Isso se agrava com a dificuldade de atrair trabalhadores que estão ingressando no mercado e não querem investir em formação para tentar posições como pedreiro e carpinteiro, que podem oferecer ganhos acima de R$ 10 mil, ainda que nas modalidades de contrato criticadas pelo sindicato dos trabalhadores.

Uma alternativa, informou Fratel, virá por meio do fórum permanente de negociações das entidades, do qual se espera um plano de carreira e salários padronizado ainda neste ano. “A construção civil está mudando para se adaptar a esse jovem, inovando e dando estabilidade aos trabalhadores, para se adaptar e atraí-lo", explicou o gestor. Entre as iniciativas estão cursos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), já realizados pelas construtoras, e uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação, que levará cursos profissionalizantes para o ensino médio da rede pública e tem previsão de formalização este ano, completou.

Agência Brasil
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Um homem matou a tiros o atual namorado de sua ex-namorada, na cidade de Solânea, no Brejo paraibano. O caso aconteceu nesta segunda-feira (27), e a vítima foi identificada como Geraldo Flávio Pereira da Silva, de 36 anos.

De acordo com o delegado Diógenes Fernandes, responsável pelo caso, a vítima estava na frente da casa da ex-namorada,por volta das 18h, quando o suspeito, identificado como André dos Anjos Pereira, conhecido como Bodinho, de 31 anos, chegou no local e iniciou uma discussão.

Geraldo Flávio sacou uma arma para impedir que André Pereira se aproximasse. Até que um amigo de André, identificado como Stéfano Bruno, se aproximou e segurou a vítima pelas costas, conseguindo pegar a arma e entregar ao suspeito que efetuou vários tiros.

A vítima morreu ainda no local, e os dois homens suspeitos do crime fugiram.

O delegado acredita que o crime tenha sido motivado por ciúmes, uma vez que a namorada da vítima, ex do suspeito, teria postado uma foto dos dois nesta segunda-feira (27). Eles estavam se relacionando há cerca de três semanas.

André dos Anjos e Stefano Bruno são ex-presidiários. O suspeito que efetuou os tiros tem passagens pela polícia por roubo e violência doméstica.

Até a última atualização desta notícia, os dois não haviam sido encontrados.

g1 PB
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Um policial militar foi preso na manhã desta terça-feira (28) durante uma operação da Polícia Civil contra uma facção criminosa na Região Metropolitana de João Pessoa.

De acordo com informações da TV Cabo Branco, foram expedidos 49 mandados de prisão, sendo que 24 pessoas já estavam detidas e cumprem pena no sistema penitenciário.

A Polícia Civil confirmou a prisão de três pessoas, entre elas um policial militar. O suspeito foi detido na residência de um advogado, que também é investigado, mas não estava no local no momento da prisão.

Inicialmente, a polícia informou que o advogado havia sido preso, mas, posteriormente, a informação foi corrigida. O advogado segue sendo investigado e, até o momento, encontra-se foragido.

Até a última atualização desta reportagem, não foram divulgados outros detalhes sobre a participação deles nas supostas atividades ilícitas.

Ainda segundo a polícia, as prisões ocorreram em Santa Rita, João Pessoa e Cabedelo. Eles foram levados para a Central de Polícia, no bairro do Geisel, na capital.

Em nota, a Corregedoria Auxiliar da Polícia Militar afirmou que a própria PM participou do cumprimento do mandado contra o suspeito. Segundo a corporação, ele permanecerá preso no 1º Batalhão. A PM também informou que abrirá um procedimento para apurar a conduta do acusado e definir as medidas que serão adotadas.

g1 PB
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou dois alertas amarelo de perigo potencial de chuvas intensas para 116 cidades da Paraíba, entre elas João Pessoa. O aviso foi publicado nesta terça-feira (28) e, agora é válido até a quarta-feira (29).

Fortes chuvas atingiram a capital paraibana entre a madrugada e a manhã desta terça-feira. Vários transtornos foram registrados na cidade. O grande volume de água deixou o trânsito lento, provocou alagamentos em diversos pontos e invadiu residências. Uma rua foi totalmente bloqueada por risco de deslizamentos, entre os bairros Portal do Sol e Bancários.

Nos municípios sob alerta, há previsão de chuva entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia, acompanhada de ventos de 40 a 60 quilômetros por hora.

Além disso, há a possibilidade de baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Segundo o Inmet, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Nesses casos o Inmet recomenda que:

  • Não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas
  • Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
  • Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193)

Cidades em alerta amarelo de perigo de chuvas intensas
Alhandra
Araçagi
Baía da Traição
Bayeux
Caaporã
Cabedelo
Caiçara
Caldas Brandão
Capim
Conde
Cruz do Espírito Santo
Cuité de Mamanguape
Curral de Cima
Duas Estradas
Guarabira
Gurinhém
Itabaiana
Itapororoca
Jacaraú
João Pessoa
Juripiranga
Lagoa de Dentro
Lucena
Mamanguape
Marcação
Mari
Mataraca
Mogeiro
Mulungu
Natuba
Pedras de Fogo
Pedro Régis
Pilar
Pitimbu
Riachão do Poço
Rio Tinto
Salgado de São Félix
Santa Rita
São José dos Ramos
São Miguel de Taipu
Sapé
Sertãozinho
Sobrado
Água Branca
Aguiar
Aparecida
Belém do Brejo do Cruz
Bernardino Batista
Boa Ventura
Bom Jesus
Bom Sucesso
Bonito de Santa Fé
Brejo do Cruz
Brejo dos Santos
Cachoeira dos Índios
Cajazeiras
Cajazeirinhas
Carrapateira
Catingueira
Catolé do Rocha
Conceição
Condado
Coremas
Curral Velho
Diamante
Emas
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jericó
Joca Claudino
Juru
Lagoa
Lastro
Malta
Manaíra
Marizópolis
Mato Grosso
Monte Horebe
Nazarezinho
Nova Olinda
Olho d'Água
Patos
Paulista
Pedra Branca
Piancó
Poço Dantas
Poço de José de Moura
Pombal
Princesa Isabel
Riacho dos Cavalos
Santa Cruz
Santa Helena
Santa Inês
Santana de Mangueira
Santana dos Garrotes
Santa Teresinha
São Bentinho
São Bento
São Domingos
São Francisco
São João do Rio do Peixe
São José da Lagoa Tapada
São José de Caiana
São José de Espinharas
São José de Piranhas
São José de Princesa
São José do Brejo do Cruz
Serra Grande
Sousa
Tavares
Triunfo
Uiraúna
Vieirópolis
Vista Serrana

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